13 fevereiro 2016

007-A sétima trombeta 1ª parte - Apocalipse Lição 07 [Pr Afonso Chaves]09fev2016

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LIÇÃO 7:
A SÉTIMA TROMBETA (1ª PARTE):
A MULHER E O DRAGÃO

TEXTO ÁUREO:

"Alegrai-vos ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo" (Ap 12.120

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 12.1-12

INTRODUÇÃO 

Conforme explicado na lição anterior, o toque da sétima trombeta (Ap 11.15-19) introduz um novo ciclo de visões, nas quais grandes sinais serão revelados no céu: a mulher e o dragão (Ap 12); duas bestas (Ap 13); o exército celestial (Ap 14); e a própria visão dos sete anjos com as últimas sete pragas (Ap 15 e 16). Na presente lição, estudaremos os sinais de que fala o capítulo 12: a mulher e o dragão.

I - A MULHER E O DRAGÃO (Ap 12.1-6)
O primeiro sinal no céu visto por João é o de uma mulher ricamente adornada ("vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça"), que estava grávida. Nas Escrituras, essa é a figura usada com mais frequência para se referir ao povo de Deus, seja no passado, representado pela nação de Israel (Is 54.4-8; Ez 16.8; Os 2.19-20), seja no presente, na plenitude do Israel de Deus, formado tanto por judeus como gentios (Ef 5.31-32).
Desde o princípio, o povo de Deus aguardava ansiosamente pelo cumprimento da promessa sobre a vinda do Messias, o Salvador (Gn 3.15; Is 7.14-16; 9.6-7) - a promessa estava em gestação e prestes a vir à luz.
O segundo sinal no céu é o de um terrível dragão, cuja identidade é apresentada no próprio texto ("o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo" v.9), e em cuja pretensão de formar para si um reino, em oposição ao Criador, levou muitos outros anjos à queda ("a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu", cf Is 14.12-15; 2Pe 2.4; Jd 6)
Ainda é revelada a tentativa de Satanás em destruir o Menino Cristo Jesus ("parou diante da mulher... para que lhe tragasse o filho", cf Mt 2.13-18; 4.5-7; Jo 8.40,44; etc. ). 
Contudo, os desígnios de Deus em relação a Cristo cumpriram-se rapidamente no Seu nascimento, morte e ressurreição (ele "foi arrebatado para Deus e para o seu trono"), sem que Satanás pudesse fazer coisa alguma para impedi-los.

II - A BATALHA NO CÉU (Ap 12.7-12)
O arrebatamento do Filho de Deus para o céu resulta numa batalha espiritual ("Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão"), ou seja, numa grande mudança na ordem das coisas e dos seres celestiais.
Antes da morte e ressurreição do Senhor Jesus, Satanás é visto estar presente em mais de uma ocasião entre as hostes celestiais, seja para acusar os servos de Deus ("o acusador de nossos irmãos", cf. Jó 1.6-12; 2.4-6; Zc 3.1-2), seja para propor ou sugerir estratagemas em que a sua malícia e engano pudessem ser empregados ("que engana todo o mundo", cf. 1Rs 22.19-22).
Porém, quando Cristo morreu na cruz, provando e cumprindo em Si mesmo a justiça de Deus, resgatando nossas almas pela oferta de Sua própria vida, e ressuscitando para comparecer por nós diante do Pai, as acusações do diabo foram caladas, e ele foi vencido ("eles o venceram pelo sangue do Cordeiro", cf. Lc 10.18; Rm 8.1; 31-34; Cl 2.13-15; Hb 9.23), precipitado na terra ("nem mais o seu lugar se achou nos céus")
e colocado sob um juízo que em breve se cumprirá ("tem pouco tempo", cf. Jo 16.8-11; Rm 16.20; Ez 28.15 e 19; Ap 20.10).

III - A FÚRIA DO DRAGÃO (Ap 12.13-17)
Frustado em seu intento de destruir o Filho de Deus, e agora privado de acesso ao céu, Satanás logo se volta contra a mulher, a Igreja, na tentativa de destruí-la ("o dragão... perseguiu à mulher", cf. At 7.54-60; 8.1; 12.1-3) e fazê-la desaparecer entre a multidão de povos, nações e línguas ("a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar") - do que a história fornece amplo testemunho, tanto nas perseguições como nas tentativas de suprimir ou corromper o testemunho característico do povo de Deus.
Contudo, a mulher é socorrida, sendo levada para o deserto (vv. 6,14, cf. Ex 19.1-4), lugar onde não pode ser alcançada por Satanás e onde também é sustentada milagrosamente por Deus (cf. Ex 16.13-18); ao mesmo tempo em que seus perseguidores perecem pela brevidade e males da vida terrena ("a terra ajudou a mulher... abriu a sua boca, e tragou o rio", cf. Mt 2.20; At 12.21-23).
Mais uma vez frustado, Satanás agora se volta contra aqueles que, nesse tempo presente, tornam-se também filhos da mulher ("o resta da sua semente", Is 66.7-9; Rm 8.29), na tentativa de destruí-los (1Pe 5.8-10).
È importante notar a menção do tempo em que a mulher está obrigada no deserto: 1260 dias (v.6), ou ainda um tempo, e tempos, e metade de um tempo (v.14) - o mesmo período em que, conforme vimos no capítulo anterior, a cidade e o átrio estão entregues às nações e as duas testemunhas estão profetizando (Ap 11.2,3).

CONCLUSÃO
A manifestação de Cristo e Sua vitória sobre Satanás é o segredo de Deus, que haveria de se cumprir ao toque da sétima trombeta (Ap 10.7).
A salvação dos servos do Senhor está agora assegurada pela justiça de Deus manisfestada em Cristo na cruz e apresentada diante de Deus através da Sua ressurreição e exaltação ao céu.

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04 fevereiro 2016

006-O toque das trombetas 2ª parte - Apocalipse Lição 06[Pastor Afonso Chaves]02fev2016

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LIÇÃO 6:
O TOQUE DAS TROMBETAS (2ª PARTE):
O TESTEMUNHO DE DEUS

TEXTO ÁUREO:

"E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis" (Ap 10.11)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 10.1-7


INTRODUÇÃO 
Dentro da visão sobre o toque das sete trombetas abre-se agora, nos capítulos 10 e 11, um novo parêntese - tal como ja vimos na abertura dos selos (Ap 7) - onde Deus revela a João coisas importantes que devem se realizar antes do toque da sétima trombeta, e da consumação das ordens desencadeadas pelo toque das trombetas anteriores.

I - O ANJO COM O LIVRINHO ABERTO (10.1.11)
Após a descrição dos terríveis castigos que se abatem sobre o mundo, João vê um anjo com grande poder e autoridade, tanto na terra e no mar ("E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra"), como no céu, proclamando algo de grande repercussão no mundo espiritual ("E, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes").
Contudo, João é proibido de escrever essas palavras e revelá-las. Lembremos de que algo semelhante ocorreu a Paulo (2Co 12.1-4), a quem também foram reveladas coisas sobre as quais não lhe era lícito falar (cf. Hb Dt 29.29)
Ainda neste primeiro momento da visão, é dito que, ao toque da sétima trombeta, será revelado e cumprido algo que, desde tempos passados, Deus já havia dito pelos seus profetas ("nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus").
A certeza desse fato é reforçada por juramento, estando o anjo certíssimo do que Deus em breve faria (cf. Hb 6.16,17)
A atenção de João agora se volta para o livrinho que o anjo forte trazia na mão, e para as ordens recebidas ("Vai, e toma o livrinho aberto da mão do anjo... Toma-o, e come-o").
Ao fazer isto, ele experimenta a alegria de receber a Palavra de Deus ("se fará doce como o mel") e, ao mesmo tempo, a grande responsabilidade e comprometimento de cumpri-la e anunciá-la a outros ("teu ventre se fará amargo...Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis"). Está foi a experiência comum de outros homens de Deus do passado (Jr 15.16,17; Ez 2.5; 3.3,4;1Co 9.16), como também é a todos os salvos, em todo o tempo (Jo 15.7,8,16; Ap 22.17).

II - AS DUAS TESTEMUNHAS (11.1-14)
Na sequência da visão, João recebe ordens quanto ao templo e a cidade santa: o primeiro devia ser medido ("mede o templo de Deus"), enquanto o átrio e a cidade deviam ser entregues a uma profanação ("deixa o átrio... foi dado às nações... pisarão a cidade santa").
Ou seja, o reino de Deus está presente entre os homens, Sua presença tornou-se acessível por meio de Cristo; de modo que muitos têm ingressado no lugar santo, participando da verdadeira adoração a Deus ("o altar, e os que nele adoram", cf Hb 10.19). Mas, por outro lado, outros muitos se têm feito ouvintes indiferentes, e não participantes sinceros das coisas de Deus (Mt 7.22,23; 22.11-14; Lc 13.25-27).
O próximo destaque na visão são duas testemunhas, identificadas como "as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra" (cf. Zc 4.1-6,14). O fato é que todo aquele que "come do livrinho", como João, é comissionado por Deus a dar testemunho, logo, é uma testemunha (Is 43.10,12; 44.8). As testemunhas são duas não apenas pela representatividade do testemunho (Jo 8.17;Mc 6.7), mas também porque a eficácia do seu testemunho depende da obra e virtude do Espírito de Deus, que testifica juntamente com elas (Jo 15.26,27;At 1.8; 5.32;Ap 22.17)
As testemunhas estão em humilhação ("vestidos de sacos"), pois não desfrutam do mundo, antes sua missão é profetizar ao mundo. Não podem ser impedidas na sua obra, pois têm autoridade e proteção de Deus para cumprirem o mandato divino ("se alguém lhes quiser fazer mal..."). Porém, terminado o seu testemunho, serão combatidas e vencidas por uma "besta que sobe do abismo" - sobre a qual teremos muito a dizer em lições posteriores.
Assim aqueles que são testemunhas de Deus não podem ser impedidos em sua obra, enquanto não a completarem - a exemplo do próprio Senhor Jesus ("onde o seu Senhor também foi crucificado", cf Jo 19.11,16; 10.18). Mas, depois de mortas, elas ressuscitarão, e serão levadas para junto do Senhor, enquanto o mundo sofrerá o juízo de Deus ("no terremoto foram mortos sete mil homens").
Quanto às diversas referências de tempo em que transcorrem esses acontecimentos, há uma notória correspondência entre 42 meses (Ap 11.2), 1260 dias, e 3 dias (anos?) e meio (v. 3,9) e um tempo e tempos e metade de um tempo (Dn 9.27; 12.7; Ap 12.14), de modo que tudo ocorre durante o mesmo período, de modo paralelo (cf Lc 24.47-49)

III - O TOQUE DA SÉTIMA TROMBETA (11.15-19)
De modo semelhante ao que ocorreu na abertura do sétimo selo, o toque da sétima trombeta tanto completa o quadro das repreensões de Deus sobre o mundo, como também prepara o cenário de uma nova visão ("abriu-se no céu o templo de Deus"), ou melhor, novas visões, que se estenderão até a apresentação das sete taças da ira de Deus (Ap 15 e 16).

CONCLUSÃO
Deus tem falado ao mundo de muitas maneiras, trazido repreensões aos homens, mas estes não se arrependem (Ap 9.20.21). Contudo, ainda há uma ordem da parte de Deus: pregar o Evangelho a todos.

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28 janeiro 2016

005-O toque das trombetas 1ª parte - Apocalipse Lição 05[Pastor Afonso Chaves]26jan2016

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LIÇÃO 5:
O TOQUE DAS TROMBETAS (1ª PARTE):
REPREENSÕES DE DEUS

TEXTO ÁUREO:

"E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dados sete trombetas" (Ap 8.2)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 8.6-13


INTRODUÇÃO 

Na lição passada, consideramos que, na abertura dos sete selos, o sétimo em particular (Ap 8.1) não apresenta um novo desígnio de Deus, mas apenas introduz, de modo solene ("fez-se silêncio no céu quase por meia hora"), a visão do toque de sete trombetas.
Esta seção se estende até ao capítulo 15, e nela temos revelada uma série de outros acontecimentos determinados por Deus, além daqueles nos selos, os quais sobrevirão à terra e aos seus habitantes.
Contudo, não se deve entender os selos e as trombetas como se estivessem em sequência cronológica, mas sim em uma apresentação paralela: por um lado, as decisões ou decretos firmemente por Deus ("sete selos"); e, por outro, as ordens para eventos ou acontecimentos que se desenvolverão até ao fim ("sete trombetas").

I - AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS (8.7-13)
De um modo geral, no toque das quatro primeiras trombetas, são revelados acontecimentos que se abaterão sobre a criação material, causando grandes perdas, ainda que parciais ("a terça parte"), e, consequentemente, podemos afirmar que, na medida em que nos aproximamos do fim, notamos mais claramente a sua presença e seus efeitos no mundo.
De modo particular, o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) dá inicio à destruição parcial da vegetação - a flora terrestre - da qual dependem tanto os homens como os animais para sua subsistência.
A segunda trombeta (Ap 8.8,9) revela a crescente contaminação dos mares, com morte de vidas marinhas e prejuízo para a economia humana.
A terceira trombeta (Ap 8.10.11) atinge as fontes das águas - a água potável - afetando diretamente os homens.
E ainda a quarta trombeta (Ap 8.12) afeta as fontes de claridade para o homem - o sol, a lua, as estrelas (cf. Mt 24.29)
Mas, apesar dos eventos desencadeados até aqui, veremos que ainda há outros males determinados sobre os que habitam na terra ("Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra!").

II - A QUINTA E A SEXTA TROMBETAS (9.1-19)
O toque da quinta trombeta (Ap 9.1-6) desencadeia um mal que afeta diretamente os homens que não temem a Deus ("os homens que não tem nas suas testas o selo de Deus"), portanto, são de ordem espiritual.
Embora não se possa afirmar exatamente do que se trata, o propósito não é matá-los, e sim impedir que desfrutem daquilo que mais buscam - deleitar-se desenfreadamente na vida terrena.
O aspecto dos gafanhotos que causam tanta aflição aos homens é extraordinário (Ap 9.7-10), não sendo criaturas naturais, terrenas, mas espirituais, diabólicas, e comandadas pelo mal ("tinham sobre si rei, o anjo do abismo", cf Pv 30.27).
A sexta trombeta (Ap 9.13-19) finalmente revela que, após todos esses males, parte dos homens ainda perderão suas vidas devido a grandes matanças. Deus sempre teve exércitos à Sua disposição, para com eles castigar e destruir aqueles que são contrários à Sua vontade (Joel 2.1-11; Dn 9.26; Mt 24.6,7)
O rio Eufrates é conhecido nas Escrituras como o limite de separação entre a terra em que o povo de Deus habitava e a terra do norte, de onde Deus trazia povos e exércitos para executar os Seus castigos (Gn 15.18; Is 7.20; 8.7; Jr 46.10).

III - O PROPÓSITO DAS REPREENSÕES DAS TROMBETAS (9.20-21)
Agora vemos que todos esses males da parte de Deus, sendo parciais, têm um só propósito - que os homens venham a se arrepender - e representam a forma como Deus contende com o homem ao longo da sua breve existência, de geração em geração (Gn 6.3, 5-7).
Assim Deus vem tratando a rebelião do homem desde o princípio: quando da transgressão de Adão e Eva, a terra foi amaldiçoada (Gn 3.17-19); o mesmo aconteceu em consequência do pecado de Caim (Gn 4.10-12); para quebrar a dureza de coração do Faraó e do seu povo, a terra do Egito foi visitada com toda sorte de males (Ex 3.20; 7.3-5; 9.13-17; 10.7); o próprio povo de Israel estava sujeito a essa forma de castigo, se fosse desobediente à lei de Deus (Dt 28.15,etc.).
Contudo, a visão revela que não haverá arrependimento ante os castigos de Deus, mas indiferença dos homens que escaparem. As transgressões enumeradas aqui continuarão a se multiplicar sobre a face da terra (Mt 24.12; Jo 3.19-21)
Nisto também há uma semelhança com o propósito revelado na abertura dos sete selos: aqueles que não se submetem ao senhorio de Cristo Jesus são atingidos pela falta de paz, pela carestia de alimentos, por doenças e, por fim, pela morte (cf. Sl 2.12; 1Co 15.25).

CONCLUSÃO
Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas quer que o ímpio se converta. Para isto, Ele envia castigos que afetam os homens na sua frágil e limitada existência, para que, na angústia e na dor, eles percebam quem os fere (Is 9.13) e se voltem em arrependimento.
Mas ainda que não se arrependam, Deus será glorificado, seja na salvação ou na destruição deles.

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20 janeiro 2016

004-Abertura dos sete selos - Apocalipse Lição 04[Pastor Afonso Chaves]19jan2016




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LIÇÃO 4:
A ABERTURA DOS SETE SELOS

TEXTO ÁUREO:

"E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!" (Ap 6.1)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 6.1-11


INTRODUÇÃO 

Tendo o Cordeiro tomado o livro selado da destra daquele que estava assentado sobre o trono, conforme estudado na lição anterior, veremos agora a abertura dos selos e a revelação dos desígnios de Deus neles contidos.
No estudo desta seção de Apocalipse (6.1-1,8), observamos um destaque inicial para a abertura dos seis primeiros selos, seguida por um evento em parêntese, que impõe uma ressalva ou condição a se realizar antes que as determinações de Deus reveladas nos selos se cumpram, só depois se apresentando a abertura do sétimo e último selo.

I - OS QUATRO PRIMEIROS SELOS (6.1-8)

Na medida em que o Cordeiro abre os selos do livro, João é chamado a ver o que se revela, mas, ao invés de letras ou figuras estáticas, o que ele contempla é uma visão dinâmica que se abre diante de seus olhos.
O conteúdo dos quatro primeiros selos se apresenta na forma simbólica de quatro cavalos e seus cavaleiros. O primeiro e mais importante (Ap 6.1-2) é guerreiro, rei e vitorioso, e representa o grandioso desígnio de Deus em Cristo Jesus, de dar a Ele a primazia sobre todas as coisas, como Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores (Sl 45.3-6; Ap 19.11-16).
A sorte de todos os homens, em todo o tempo, é decidida de acordo com a sua atitude em relação a este decreto. Vencerão os que estão com o Cordeiro (Ap 17.14; Sl 2).
Do contrário, os que rejeitam ao Seu senhorio e reinado, são alertados por Deus, através de castigos ou repreensões, quanto ao fim que os aguarda, e isto é representado pelos demais cavaleiros. Assim, o segundo cavaleiro (Ap 6-3,4) fala de desentendimentos mútuos e guerras a que os homens são entregues por não se sujeitarem àquEle que é o Príncipe da Paz (1Ts 5.1-3).
O terceiro cavaleiro (Ap 6.5,6) revela limitações de ordem material sobre a face da terra - particularmente fomes - embora a graça de Deus para com o Seu povo não seja afetada nem diminuída ("não danifiques o azeite e o vinho"). 
O quarto cavaleiro (Ap 6.7,8) finaliza o quadro dos males que sobrevêm aos povos rebeldes, trazendo pestes e mortandade, ainda que parcial ("para matar a quarta parte da terra", Cf. Mt 24.6-8).

II - O QUINTO E O SEXTO SELOS (6.9-17)
O quinto selo (Ap 6.9-11) apresenta a situação particular dos servos de Deus ("os que foram mortos por amor da palavra de Deus"). Embora João os veja debaixo do altar, clamando a Deus por justiça, a verdade é que nenhum dos santos que já morreram está atualmente consciente na presença de Deus, mas todos descansam no pó da terra aguardando a vinda do Senhor e a ressurreição (1Ts 4.13-17).
Contudo, para Deus todos vivem em Sua memória (Lc 20.38), e Ele tem como que anseio por revê-los, e fazer-lhe logo justiça - e isto soa como um clamor aos Seus ouvidos (Cf. Gn 4.10,11; Mt 23.34,35).
A representação dos santos debaixo do altar lembre que aqueles que morrem pela causa do Senhor são como holocaustos (ofertas totalmente queimadas) no altar de Deus (Rm 8.36) e, mesmo reduzidos a cinzas, ainda são reservados em lugar próprio (Lv 6.10,11) na memória do seu Senhor, onde aguardam a ressurreição.
O sexto selo apresenta a consumação no fim do mundo, com os céus sendo removidos, e todos os sólidos fundamentos da terra sendo abalados (2Pe 3.7, 10; Hb 1.10-12). è um quadro da vinda de Cristo e do Juízo final (Ap 20.11)

III - UM EVENTO EM PARÊNTESE E O SÉTIMO SELO (7.1-8)
O evento narrado aqui é um parêntese para explicar que o fim de tudo, já revelado na abertura do sexto selo, não vai acontecer sem que se realize uma condição, que também faz parte dos desígnios divinos: o assinalamento daqueles que pertencem a Deus.
O número dos assinalados e sua distribuição nas tribos de Israel  é preciso e perfeito, correspondendo à visão ideal que Deus tem de Seu povo.
Mas também é importante notar a diferença entre o que João ouviu quanto ao número e à identidade do povo de Deus e aquilo que ele viu ("uma multidão, a qual ninguém podia contar", e "de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas") - em outras palavras, ele viu o verdadeiro Israel de Deus (Rm 2.28,29; 9.8; Gl 6.16; Fp 3.3)
Observe que as vestes brancas identificam o povo de Deus como redimido, purificado e justificado pelo Cordeiro (Ap 1.5; 3.4; 19.8), e como vitorioso sobre grande tribulação (Mt 24.9, 29; Dn 12.1,2).
A abertura do sétimo selo (Ap 8.1-5) expressa a solenidade do que estava prestes a ser revelado e dos eventos desencadeados pelo toque das trombetas, conforme estudaremos na próxima lição.

CONCLUSÃO
Jesus Cristo é o Senhor. Todo aquele que se rebela contra Ele é castigado de várias formas. Nesse ínterim, os que Lhe ofertam a vida são reservados para o dia da ressurreição.
Finalmente, o Senhor virá, não mais para castigo, mas para a destruição final da humanidade rebelde.

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13 janeiro 2016

003-A corte celestial e o cordeiro que venceu - Apocalipse Lição 03 [Pastor Afonso Chaves]12jan2016

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LIÇÃO 3:
A CORTE CELESTIAL E O CORDEIRO QUE VENCEU.

TEXTO ÁUREO:
"E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e todas as coisas que neles há, dizer; Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre" (Ap 5.13)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 5.1-10

INTRODUÇÃO (4.1-2)
Na presente lição, estudaremos os capítulos 4 e 5 de Apocalipse. Após a visão inicial do Senhor Jesus glorificado, e das coisas ditas por Ele a respeito das igrejas, João tem uma nova visão ("Depois destas coisas, olhei"), na qual é convidado a subir ao céu para ver o que ali se passa ("Sobe aqui").
A partir desta posição mais excelente e elevada a que ele é chamado, começarão a ser revelados os desígnios estabelecidos por Deus. Antes, porém, João descreve a visão que teve da glória de Deus, apresentado como o Todo-Poderoso Criador de todas as coisas, e da exaltação de Cristo Jesus, como o Cordeiro de Deus vitorioso.

I - DEUS NO SEU TRONO E A CORTE CELESTIAL (4.3-11)
A visão que João tem de Deus assentado no Seu trono é rica em detalhes, mas não difere, em essência, daquilo que viram outros profetas do passado (Ez 1.26-28; Dn 7.9-10).
Em tudo só lhe é possível fazer comparações com o que há de mais excelente e precioso na criação material ("semelhante à pedra jaspe e sardônica", "semelhante à esmeralda"). 
Junto ao trono de Deus pode-se notar o arco celeste sempre presente, como sinal da Sua fidelidade à Sua aliança com os homens (Gn 9.11-16); além de espantosos sinais da Sua justiça ("E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes", Cf. Ex 19.16-19; Dt 5.22-26
Imediatamente junto ao trono de Deus é visto também um séquito, ou corte celestial, composta de seres os quais, como uma hierarquia, ocupam posições distintas e assistem ao Criador: vinte e quatro anciãos assentados também em tronos, cuja identidade não é claramente revelada na Bíblia; e quatro seres viventes de aspecto extraordinário, já dantes vistos por Ezequiel e dele conhecidos como querubins (Ez 10.20), ou por Isaías, por ele chamados de serafins (Is 6.1-3). Mais adiante, será revelado que esse séquito é muito mais amplo, composto por miríades de seres celestiais (Ap 5.11).
Mas por maior e mai magnífica que seja a sua glória e exaltação junto a Deus, não se vê nenhuma pretensão ou vanglória por parte desses seres celestiais; antes, todos unanimemente atribuem ao único que é Eterno e Todo-Poderoso ("O Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir") tudo aquilo que são ("por tua vontade são e foram criadas").

II - O LIVRO SELADO E O CORDEIRO QUE VENCEU (5.1-6)
Ainda na visão do trono de Deus, João tem sua atenção voltada para um livro, plenamente fechado ("selado com sete selos"). Este livro simboliza os desígnios de Deus,, Seu projeto estabelecido na criação de todas as coisas, oculto na eternidade, e que nenhuma criatura (nem mesmo da Sua corte celestial) tem poder ou dignidade para abri-lo, exceto Cristo Jesus, o único que conhece os segredos do Pai (Jo 1.18; Mt 11.27), e a quem todas as coisas foram dadas (Jo 15.15; 16.15; 17.5,10; Cl 2.2,3), e que as pode revelar a quem Ele quiser.
O Senhor Jesus é descrito como o Leão da tribo de Judá (em função da Sua majestade, realeza e bravura), mas, ao mesmo tempo, é contemplado como um Cordeiro que foi morto, em alusão à Sua obra redentora na cruz (Jo 1.29; 1Pe 1.19); e por essa característica Ele é e será conhecido por toda a eternidade. Outros aspectos da Sua descrição é de que Ele tem pleno poder ("sete pontas"), plena visão ("sete olhos"), plenitude do Espírito - enfim, todos os atributos e qualidades divinas (Jo 3.34; Cl 1.19; 2.9).

III - A GLÓRIA DO CORDEIRO (5.7-14)
Após uma descrição do Cordeiro que venceu, João tem um vislumbre da Sua glória e exaltação no céu, e da sujeição de todos os seres celestiais a Ele, como resultado da Sua obediência a Deus até a morte (Mt 28.18; Mc 16.19; At 2.32-36; Rm 1.4; Ef 1.20-23; Fp 2.5-11). Agora se ouve a voz de muitos anjos, além dos querubins e dos anciãos, e todos em adoração a Deus e ao Cordeiro (Ap 5.9, 12,13).
Notemos ainda que Deus é glorificado na obra redentora de Cristo, pois nela o propósito de Deus em consagrar para Si um povo como reino e sacerdócio se cumpre plenamente ("e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes", Cf. Ex 19.6; 1Pe 2.9; Ap 1.6).

CONCLUSÃO
Deus é o Senhor e Dominador de toda a criação. Todos os seres, nos céus e na terra, devem dar-Lhe honra, glória e louvor, reconhecendo-O como o seu Criador, e a Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, como aquEle que morreu e venceu para que todas as coisas, nos céus e na terra, pudessem ser reconciliadas e trazidas novamente à paz com Deus (Cl 1.20).

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07 janeiro 2016

002-As cartas às sete igrejas - Apocalipse Lição 02 [Pastor Afonso Chaves]05jan2016


 MP3 PARA DOWNLOADS.

       LIÇÃO 2:
       AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS

       Leitura Bíblica: Apocalipse 3.14-22
           
           Introdução
         Já vimos que o Livro de Apocalipse foi originalmente escrito às sete igrejas da província romana da Ásia, a saber: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia (Ap 1.4, 11).
Na sua primeira visão, João viu o Senhor Jesus tanto estando entre os sete castiçais de ouro (Ap 1.12,13) - que são as igrejas - como tendo na sua destra as sete estrelas (Ap 1.16), que são os anjos das igrejas (Ap 1.20). Isto quer dizer que Ele está presente no meio das igrejas, e também tem o controle e o domínio total sobre aqueles que Ele  mesmo constitui como mensageiros das Suas igrejas.
Na sequência dos capítulos 2 e 3, veremos que, antes de desvendar os desígnios gerais de Deus, o Senhor Jesus dirige, através de João, uma mensagem particular a cada igreja, seus membros e líderes.

           I - A Estrutura comum das Cartas
          A mensagem das cartas é primeiramente direcionada aos anjos, isto é, aos mensageiros das igrejas ("Escreve ao anjo da igreja..."), que perante Deus são os primeiros responsáveis pela situação espiritual em que suas respectivas igrejas se encontram (Mt 24.45-51; 1Pe 5.1-4; Hb 13.17).
Mas como estas sete igrejas representam a totalidade das igrejas, ou ainda, a Igreja de Deus em todos os tempos, até a volta de Cristo (Ap 22.16), assim cada uma destas cartas, e todas elas ao mesmo tempo, servem para a instrução de todos nós ("Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas").
Apesar das características particulares de cada carta, todas elas apresentam uma estrutura comum, na qual podemos destacar basicamente quatro elementos: 1) o Senhor Jesus se identifica, por uma descrição simbólica, como o autor da carta; 2) apreenta a situação da igreja, apontando o que é aprovado por Ele, e ou o que Ele reprova; 3) exorta ou corrige a igreja, de acordo com a necessidade do caso; e 4) anuncia uma promessa de recompensa aos que vencerem.
Como esta seção de Apocalipse já foi objeto de um estudo mais minucioso em ocasião anterior e recente, nesta oportunidade faremos apenas alguns destaques importantes em cada uma das sete Cartas.

            II - Alguns destaques nas Cartas a Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira (2.1-29)
               À igreja de Éfeso (AP 2.1-7), o Senhor chama a atenção para o esfriamento do amor para com Deus (Mt 24.12). Por outro lado, estavam em harmonia com Cristo aborrecendo as obras dos nicolaítas ("as quais eu também aborreço") - estes identificados pelo nome de algum homem, e não de Cristo Jesus (Mt 15.8,9; At 20.29,30; 1Tm 1.3,4; 2Tm 4.3,4).
              À igreja de Esmirna (Ap 2.8-17), o Senhor não fa nenhuma correção em particular, mas lembra-os de que não deixariam de passar por tribulação (At 14.22; 2Tm 3.10-12), a qual poderia se estender por tempo indeterminado ("dez dias" aqui simbolizando multiplicidade - muitos dias), e que poderia inclusive levar à morte de alguns ("Sê fiel até a morte"). Mas a promessa deixada é a de vitória total sobre a morte ("dar-te-ei a coroa da vida" e "não receberá o dano da segunda morte", a morte eterna - Cf. Ap 20.14,15;21.8).
               À igreja de Pérgamo (Ap 2.12-17), o Senhor recomenda a sua perseverança e fidelidade, mesmo estando num mundo onde Satanás domina ("o trono de Satanás", Cf. Jo 16.11; 2Co 4.4; 1Jo 5.19). Cita o caso particular de Antipas, uma testemunha que, como muitas outras, foi fiel até a morte (Mt 24.9; At 7.55-60; 21.13).
         À igreja de Tiatira (Ap 2.18-29), o Senhor reprova a tolerância para com certa Jezabel que, à semelhança de sua homônima na história bíblica (1Rs 16.31-33; 18,17-18), desviava o povo da adoração a Jeová para se prostitui com Baal. Os filhos espirituais gerados a partir do falso ensinamento desta mulher não são reconhecidos por Deus e, por isso, morreriam.

         III - Alguns destaques nas cartas a Sardes, Filadélfia e Laodicéia (3.1-22)
           À igreja de Sardes (Ap 3.1-6), o Senhor apenas chama a atenção para o seu grave estado espiritual ("estás morto"), exortando ao arrependimento e à vigilância (Rm 13.11-14; Ef 5.14-17; 1Ts 5.4-8). Contudo, ainda havia alguns fiéis, e a esses o Senhor conhecia, e os preservaria para a vida eterna ("comigo andarão de branco").
            À igreja de Filadélfia (Ap 3.7-13), o Senhor não faz nenhuma repreensão; é provado no mundo, inclusive por aqueles que se diziam ser povo de Deus ("os que se dizem judeus e não são, mas mentem", Cf. Jo 8.42-44, 16.2,3; Ap 2.9), tendo grande paciência e perseverança ("guardaste a minha palavra" e não negaste o meu nome"); e a promessa correspondente é a de uma posição inabalável ("coluna no templo do meu Deus") e de reconhecimento diante de Deus (Mt 10.32,33).
              À igreja de Laodicéia (Ap 3.14-22), o Senhor reprova o seu amor pelo mundo que a divide na lealdade para com Deus ("não és frio ou quente"), mas ainda assim é amada por Cristo e exortada ao arrependimento (Cf Hb 12.6-8; Tg 4.4-10).

               Conclusão
               O Senhor nos repreende porque nos ama, e nos trata de acordo com nossas verdadeiras necessidades espirituais, ora nos exortando à perseverança, ora nos corrigindo para o arrependimento, ora nos incentivando e consolando por meio de Suas gloriosas promessas.

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31 dezembro 2015

001-O livro das revelações - Apocalipse Lição 1ª [Pastor Afonso Chaves]29dez2015


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LIÇÃO 1:

APOCALIPSE – O LIVRO DAS REVELAÇÕES
                

TEXTO ÁUREO: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Ap 1-3)
                
Leitura Bíblica: Apocalipse 1.9-20
                
Introdução (1.1-3)
Apocalipse significa “revelação”, e por isso o livro também se chama “revelação de Jesus Cristo” (Ap 1.1). Foi escrito por João, apóstolo e testemunha de Cristo (Ap 1.2; 1Jo 1.1-2),  enviado às sete igrejas da província romana da Ásia (Ap 1.4, 11) – aqui tomadas em representação de todas as igrejas, ou ainda da Igreja em todos os tempos (Ap 22.16).
                O objetivo do livro é mostrar aos cristãos tudo o que diz respeito aos desígnios de Deus (Ap 1.1; 22.6), conclamando-os à fidelidade e perseverança, até a volta do Senhor Jesus (Ap 22.10-12). Por isso, sua mensagem é sempre atual para o povo de Deus (Ap 1-3).
                Apocalipse difere dos outros livros do Novo Testamento por ser um livro de profecias, mostradas através de visões simbólicas; mas a familiaridade com certos livros do Antigo Testamento, especialmente Ezequiel e Daniel, ajudará no entendimento da mensagem desses símbolos. Além disso, o livro caracteriza-se pela abundante citação de números, em particular o 7(sete), que simboliza plenitude total ou plena realização.
                
I – Prefácio do Livro (1.4-8)
                À semelhança de uma epístola, o livro contém uma saudação, não apena da parte de João, mas também do verdadeiro autor da revelação nele contida: Deus (“aquele que é, e que era, e que há de vir”). A menção aos sete Espíritos refere-se à plenitude total do Espírito de Deus (Ap 4.5).
                O Senhor Jesus aqui é especialmente caracterizado em diversos aspectos da Sua obra: Sua morte pelos nossos pecados (“em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”, cf. 1 Co 15.3; Cl 1.14; 1 Pe 2.24), Seu amor por nós (“aquele que nos ama”, Cf 1 Jo 4.10), Sua ressurreição (“ o primogênito dos mortos”, Cf. Cl 1.18; 1Co 15.20-23), Sua vinda (“eis que vem com as nuvens”, Cf. Mt 24.30,31) e Seu poder e autoridade supremos (“Eu sou o Alfa e o Ômega”, Cf. Mt 28.18.
                
II – O arrebatamento de João (1.9-16)
                Passando à narrativa do seu arrebatamento e das visões que teve, João primeiramente se identifica com os seus irmãos – não apenas como participante das suas aflições e paciência, mas também do reino de Deus (Ap 1.8), pois nele os fiéis já foram introduzidos por Cristo (Ap 1.6; Cl 1.12,13; Hb 12.28).
                A seguir, o apóstolo descreve o local e a ocasião das visões: ele se encontrava numa ilha no Mar Egeu chamada Patmos (Ap 1.9) – não em exílio, mas “por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”. O dia do Senhor a que se refere certamente é o Sábado, pois João era de origem judaica (Ap 1.10; Mt 12.8). Aí João foi arrebatado em espírito, de modo que tudo o que viu foi fora de seu corpo – e por isso veremos o cenário freqüentemente mudar da terra para o céu e daí para a terra (Ap1.10; 4.1;etc.).
                A visão inicial de João é uma apresentação do Senhor Jesus glorificado. Dentre as diversas coisas ressaltadas pelo apóstolo nesta visão, através de comparações em linguagem humana (note as expressões “semelhante”, “como”), é importante observar que, sendo o Todo-poderoso (Ap1.11), Cristo ainda é semelhante ao Filho do Homem (Ap 1.13; Cl 2.9; 1 Tm 2.5). Ele se apresenta como estando no meio dos sete castiçais – que são as sete igrejas – ou seja, o Senhor Jesus conhece as Suas igrejas e está presente nelas (Ap 1.12, 13; Mt 28.20; Ef 1.22,23).
                
III – O Senhor Jesus fala a João (1.17-20)
                Cristo se identifica a João através daquilo que padeceu enquanto esteve entre nós (“o que foi morto”) e da Sua vitória sobre a morte na ressurreição (“eis aqui estou vivo para todo o sempre”, Cf. Jo 10.17,18; Rm 6.9); e, além disto, como aquele que tem poder sobre a morte e o inferno – a sepultura (Jo 10.27,28; 17.1,2; 1Co 15.20-22).
                O verso 19 é importante para entendermos que Apocalipse não trata apenas de coisas futuras, pois a João foram mostradas coisas passadas (”as que tens visto”), presentes (“as que são”) e, finalmente, futuras (“as que depois destas hão de acontecer”); e muito do que era futuro para João já aconteceu nesses quase dois mil anos transcorridos, tornando-se passado ou presente para nós.
                Esta seção termina com o verso 20, onde Cristo explica o mistério dos sete castiçais e das sete estrelas: o Senhor conhece os que são Seus (2 Tm 2.19), e sobre estes – as Suas igrejas – Ele constitui líderes ou pastores para orientar e guiar o Seu povo segundo a Sua vontade e Palavra (Ef 4.10, 11; At 20.28)
                
Conclusão
      Apesar de o modo simbólico e visionário de Apocalipse criar uma ambiguidade para muitos, este livro de fato mostra uma descrição da realidade nunca vista antes. É um livro que revela claramente o senhorio e a soberania de Jesus Cristo, e mediante esse fato contém tanto avisos de julgamento para os rebeldes como promessas de bênçãos para os fiéis.

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