25 junho 2021

013-Pela obra do Templo, haverá bênçãos e prodígios - Ageu Lição 03[Pr Afonso Chaves]22jun2021


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LIÇÃO 13 

PELA OBRA DO TEMPLO, HAVERÁ BENÇÃOS E PRODÍGIOS 

TEXTO ÁUREO: “Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, te tomarei, ó Zorobabel, filho de Sealtiel, servo meu, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos”. (Ageu 2.23) 

LEITURA BÍBLICA: AGEU 2.10-23 

INTRODUÇÃO Um terceiro problema apontado pelo profeta era o da insatisfação do povo. E isso acontecia pela sua falta de entendimento da verdadeira vontade de Deus. Assim, eles faziam a obra de Deus, mas pelas motivações erradas e, por isso, não tinham os resultados esperados. Mas aqui veremos Ageu exortando o povo a respeito da verdadeira motivação que devem ter para servir a Deus. E, mais do que isso, veremos também que o coração do povo necessitava de uma mudança de natureza. 

I – O POVO E TODA SUA OBRA ERAM IMUNDOS (VV. 10-14) De acordo com a Lei Mosaica, a impureza podia ser facilmente transmitida, enquanto o mesmo não acontecia com a santidade. Assim Ageu inicia essa proclamação ao povo, de que durante muitos anos eles foram negligentes em relação à obra de Deus, e agora não consideravam que a gravidade dessa negligência havia feito Deus dizer sobre eles: “diante do meu rosto, imunda é esta nação e toda a obra de suas mãos”. Por isso, tudo aquilo que o povo tocava aos olhos de Deus tornava-se impuro, até as ofertas no altar. E, como tudo o que ofereciam ali era imundo, não era com os rituais que eles cativariam a atenção de Deus. 

II – A PARTIR DAQUELE DIA, DEUS OS ABENÇOARIA (VV. 15-19) Então o povo é levado a considerar os resultados da sua negligência em suas próprias vidas cotidianas, após terem abandonado a obra da Casa de Deus. Este abandono deve ser considerado literalmente, ou seja, deixaram de trabalhar; mas ocorre também quando alguém trabalha sem considerar o real sentido do trabalho. É preciso fazer a obra com entendimento, ou seja, o culto racional cuja principal importância não esteja na aparência, e sim no real significado do que se está fazendo. Preocupados apenas com a obrigação de fazer, Ageu os exorta a considerarem o que haviam colhido com todo o trabalho de suas mãos. As colheitas não foram abundantes como se esperava, e isto porque as mãos de Deus não estavam sobre eles; e mesmo assim eles ainda não perceberam. Não houve quem se voltasse para Deus com verdadeira confiança e dedicação (Am 4.9). O povo é levado a refletir sobre o que estava acontecendo e a reconsiderar o seu conceito de como agradar a Deus. Com certeza não é fazendo a obra por simples obrigação. Mas, mesmo assim, Deus promete abençoar o povo, dizendo: “desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas. Há ainda semente no celeiro? ... mas desde este dia vos abençoarei”. O Senhor promete uma mudança radical para que a Sua palavra se cumpra. 

III – AS FUTURAS BÊNÇÃOS REPRESENTADAS EM ZOROBABEL (VV. 20-23) O Senhor promete fazer algo sobrenatural e espantoso no meio do povo. Deus abalaria, derribaria, tudo aquilo em que o povo depositava sua confiança – de fato, faria tremer céus e terra. A partir desse ponto, a profecia de Ageu aponta para o futuro do povo de Deus e das nações. O juízo de Deus estava determinado sobre todos que não entendessem a sua mensagem. Embora precisassem ainda das figuras físicas, a atenção do povo devia se voltar para o espiritual; aquele que entendesse a mensagem estaria salvo e escaparia desse terrível juízo. O Senhor mostra como faria a sua obra – não mais por meio de um povo duro de coração que por si mesmo não mudaria. O Senhor agiria por uma única Pessoa, o seu Ungido, representado então por Zorobabel. É através d’Ele que o Senhor realizaria uma obra perfeita. Zorobabel é o tipo de Cristo, pois é através d’Ele somente que o coração do homem é mudado para ter entendimento e obedecer aos mandamentos do Senhor (Zc 4.5-10; Mt 1.12-16; Hb 12.22-28).

CONCLUSÃO As insatisfações do povo em relação às bênçãos de Deus sempre são descabidas. Um povo que ainda está apegado ao que é material não pode esperar alcançar bênçãos espirituais. O principal objetivo do trabalho é procurar agradar e agradecer a Deus pelo que Ele já fez, e não pelo que ainda vai fazer. Agindo dessa maneira, atrairemos a atenção de Deus e o Seu favor.

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18 junho 2021

012-Uma grande glória é anunciada - Ageu Lição 02[Pr Afonso Chaves]15jun2021

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LIÇÃO 12 

UMA GRANDE GLÓRIA É ANUNCIADA 

TEXTO ÁUREO: “Ora, pois, esforça-te Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo do povo da terra, diz do Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2.4) 

LEITURA BÍBLICA: AGEU 2.1-9 

INTRODUÇÃO Continuando a considerar os problemas que assolavam o povo de Deus nos tempos de Ageu, veremos que a segunda causa para o abandono da obra de Deus é o desencorajamento do povo. Este se manifestava por conta da pobreza do povo e das lembranças de tempos melhores do que aqueles que estavam vivendo. No entanto, a exortação de Deus era para que olhassem adiante, porque nenhum trabalho para Deus é em vão, mas terá excelentes resultados. 

I – A PRESENTE CASA ERA COMO NADA EM COMPARAÇÃO À PRIMEIRA (VV. 1-3) Havendo sido lançado os alicerces do templo, os sacerdotes se posicionaram para os trabalhos pertinentes ao culto, assim como os levitas para louvarem a Majestade Santa do Senhor. Então, todo o povo começa a chorar de alegria pela oportunidade que o Senhor lhes havia concedido de voltarem a Jerusalém para O adorarem na Sua casa. Contudo, os mais velhos começam a chorar de tristeza, na comparação do que estavam vendo agora com o que haviam contemplado nos dias passados – a riqueza do templo construído por Salomão e a simplicidade daquele templo (cf. Ed 3.10-13). Aqui vale a pena lembrar a exortação do Pregador: “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque nunca com sabedoria isso perguntarias” (Ec 7.10). Não há possibilidade de mudar o passado, por isso devemos sempre aproveitar as novas oportunidades que o Senhor nos dá a fim de evitarmos os mesmos erros já cometidos. Dessa forma é sempre bom lembrar-se das misericórdias do Senhor (Lm 3.22-24). 

II – EXORTAÇÃO A TRABALHAR EM VISTA DA PROMESSA (VV. 4-7) Um dos principais erros cometidos pelo povo antes do cativeiro havia sido a confiança depositada no templo, pois o edifício era motivo de orgulho para a nação; mas, ao mesmo tempo em que amavam e juravam por aquela casa, eles se esqueceram de Deus. Agora o Senhor estabelece um enorme contraste entre a aparência deste e do primeiro templo para que em sua adoração eles pudessem se voltar apenas para Ele, e não para os ornamentos materiais daquela casa (cf. Je 7.1-4). Com isso também se mostrava ao povo a sua incapacidade e limitações para a realização daquela obra; eles deveriam confiar mais em Deus, que os havia libertado da escravidão e do cativeiro, e que agora forneceria todo o poder e recursos de que precisassem para finalizar aquela grande obra. Ademais, desde que saíram do Egito o Senhor já habitava entre o povo sem a necessidade de qualquer templo, o santuário servindo apenas como um símbolo da Sua presença entre os israelitas (cf. Ex 25.8). O Senhor se fazia presente pelo Seu Espírito, dando-lhes segurança, livramento, providências, de modo que não tivessem falta de nada. Eles deveriam saber que, mais importante do que um templo suntuoso, era a promessa de que Deus habitaria entre eles – promessa da qual haviam se esquecido. 

III – HAVERÁ MAIOR GLÓRIA PARA ESTA CASA (VV. 8-9) O Senhor diz para o povo que a simplicidade daquela casa não era por falta de recursos, afinal os recursos de Deus não se esgotam: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos”. Com esta afirmativa, o profeta quer dizer que, se fosse da Sua vontade, Deus proveria os recursos necessários para uma construção mais luxuosa até que o primeiro templo, porém, o projeto de Deus era tirar a atenção do povo do aspecto físico das coisas e conduzi-lo ao mais excelente, que é o espiritual. Esta é a mensagem central do livro, daí a importância do contraste entre a primeira e a última casa. É importante notar que o texto não diz: “primeira e segunda casa”, e sim primeira e última. E esta não é uma colocação óbvia e desnecessária. Por “primeira casa”, o texto se refere não apenas ao templo construído por Salomão, mas todas as demais construções físicas designadas como “casa de Deus”, como o tabernáculo e, naquela ocasião, o templo que estava sendo construído por Zorobabel; e depois o de Herodes, que na verdade foi uma ampliação do mesmo. E, por “última casa”, entendemos tratar-se do que seria edificado por Jesus Cristo através da Sua morte e ressurreição – o verdadeiro santuário, não edificado por mãos humanas, e que é a igreja, o Corpo espiritual de Cristo, onde está a verdadeira presença de Deus em Espírito. Tudo o que se identificava, ou que vier a se identificar depois disso, com essa “primeira casa” já foi destruído e não mais existe; a “última casa”, contudo, uma vez levantada, permanecerá de pé para sempre, e não poderá jamais ser destruída, assim como nenhum imundo nela não pisará (cf. Jo 2.19-22; Ap 21.1-3,10). 

CONCLUSÃO O povo de Deus deve sempre andar por fé e não por vista. Nunca deve julgar o agir de Deus por aquilo que observa, pois Ele prometeu que estará presente todos os dias, mesmo havendo dificuldades. E há a promessa ainda maior de que um dia haverá apenas um povo diante do Senhor para sempre. Portanto, não perca a coragem e o ânimo e trabalhe na obra enquanto é dia.

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10 junho 2021

011-O desinteresse do povo pela obra de Deus - Ageu Lição 01[Pr Afonso Chaves]08jun2021

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LIÇÃO 11 

O DESINTERESSE DO POVO PELA OBRA DE DEUS 

TEXTO ÁUREO: “E o Senhor levantou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo, e vieram e trabalharam na Casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus”. (Ag 1.14) 

LEITURA BÍBLICA: AGEU 1.1-15 

INTRODUÇÃO Tendo encerrado uma série de lições sobre a epístola aos Gálatas, reservamos o final deste trimestre para estudar ainda o livro do profeta Ageu. Através deste profeta, Deus apontou três principais problemas que estavam acontecendo entre o povo e que também acontecem em todo o tempo no meio do povo de Deus, quais sejam: o desinteresse, o desencorajamento e a insatisfação do povo com as coisas de Deus. Estes temas serão o assunto desta e das próximas lições baseadas em Ageu, assim como veremos as soluções apresentadas por Deus para tais problemas. 

I – PROJETOS PESSOAIS EM DETRIMENTO DOS ESPIRITUAIS (VV. 1-4) O Senhor libertou o povo de Israel do cativeiro com objetivo claro de que a cidade de Jerusalém e o templo fossem reconstruídos. Isso no início ocorre com muito fervor, porém, com a oposição dos inimigos do povo de Deus e as dificuldades próprias da obra, o povo logo se desanima. Conforme as datas apresentadas por Esdras (1.1, 3.1, 2) e Ageu (1.1), a obra fica parada por mais ou menos 17 anos. Os maiores opositores da reconstrução do templo haviam sido os samaritanos, os quais impediram os judeus de terem acesso à madeira necessária para a obra (Ed 4.1-5). Dessa forma, o povo se volta às suas tarefas e projetos pessoais, edificando e adornando suas próprias casas, enquanto os interesses espirituais, representados então pelo templo, ficam para um tempo oportuno no futuro. Observa-se que, por outro lado, não havia a mesma resistência por parte dos samaritanos aos projetos pessoais dos judeus, já que estes conseguem facilmente madeira para as suas casas; o problema dos inimigos do povo de Deus era com a reconstrução do templo. Porém, enquanto os inimigos estão contentes e não oferecem resistência aos projetos pessoais dos judeus, o Senhor não está satisfeito com o Seu povo. A desculpa deles era que ainda não era tempo de edificar o templo. Não havia boas colheitas, bons salários e não havia satisfação no povo. Contudo, o Senhor levanta o profeta para exortá-los quanto ao seu equívoco e a razão das suas misérias. 

II – EXORTAÇÃO PARA O RETORNO À CONSTRUÇÃO (VV. 5-11) Aquele que aguarda um momento ideal para trabalhar para o Senhor nunca prosperará e nunca verá esse tempo chegar. O Senhor exorta o povo a considerar os seus próprios caminhos. Aquilo que faziam estava saindo conforme planejado, ou estava sendo em vão? Conforme a palavra do Senhor, tudo o que faziam era uma ilusão; os resultados não eram os esperados, e isso porque o Senhor havia fechado as janelas do céu e não permitiria que o povo prosperasse. A razão desse castigo estava no abandono da obra de Deus; enquanto o povo construía belas casas, a casa de Deus estava abandonada. Haviam perdido totalmente o objetivo principal de terem sido libertados do cativeiro. O Senhor atrelava a prosperidade do Seu povo ao envolvimento com a Sua obra. Nisto se vê a diferença em homens do passado, como Davi, que ficava incomodado de habitar em um palácio enquanto a arca estava em uma tenda (2 Sm 7.1, 2). Mas o sentimento daqueles judeus era o contrário. O apego do homem a este mundo cega totalmente sua visão. Tanto esforço e trabalho material que não resulta em nada, e o homem não consegue perceber a desgraça espiritual em que se encontra; porém, o Senhor é misericordioso e mostra ao povo onde está o seu erro, concedendo-lhe uma nova oportunidade de trabalhar em Sua seara. 

III – DEUS DESPERTA O POVO PARA O TRABALHO (VV. 12-15) A partir do verso 12, nota-se que é o próprio Deus que reanima, primeiramente os líderes, e depois todo o povo, para o trabalho. Assim como em Esdras lemos que nem todos voltaram do cativeiro, senão aqueles cujo espírito Deus despertou, para este trabalho vale o mesmo princípio. A palavra de Deus surtiu um efeito poderoso na vida dos líderes e do povo – o temor. E, como diz o texto sagrado, eis aqui o princípio da sabedoria. Isso ocorreu após o povo dar ouvidos à voz de Deus e, em consequência, veio o despertamento de Deus sobre todos, que então deixaram os seus próprios interesses e se apegaram aos de Deus. Deus deixa o povo entregue à sua própria sorte por um momento, mostra onde está a sua desgraça e depois revela que Ele próprio é a solução para as ansiedades e aflições humanas – sem Ele tudo é inútil e perdido. É Ele mesmo que envia os profetas e as mensagens de despertamento. Dessa forma vê-se também a importância da pregação da Palavra de Deus no meio do povo, porque é através dela que se inicia todo despertamento e avivamento. 

CONCLUSÃO A principal causa do desinteresse pela obra de Deus se inicia quando os projetos humanos são colocados em primeiro lugar. E esta é uma estratégia do maligno no presente século, ocupar o homem com projetos terrenos para que este não tenha tempo para Deus. Porém, o chamado de Deus para o trabalho é urgente e todo tipo de bênção está reservada para aqueles que se envolvem com a obra de Deus.

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02 junho 2021

010-Últimas exortações e despedida - Gálatas Lição 10[Pr Afonso Chaves]01jun2021

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LIÇÃO 10 

ÚLTIMAS EXORTAÇÕES E DESPEDIDA 

TEXTO ÁUREO: “Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus”. (Gl 6.17) 

LEITURA BÍBLICA: GÁLATAS 6.1-18 

INTRODUÇÃO Paulo em suas últimas palavras dessa carta exorta os irmãos a viverem a verdadeira lei de Deus que é o amor. Por esta lei o novo homem deve se apresentar sempre para servir ao seu próximo, e se afastar do seu mundo de aparência que somente leva ao egocentrismo. E por fim destaca que o evangelho da cruz traz marcas de renúncia. 

I – O EVANGELHO É PRATICADO NO SERVIR AO PRÓXIMO (VV. 1-10) Os cristãos têm, sim, uma lei a cumprir – a lei de Cristo, que só podem cumprir sendo guiados pelo Espírito. Essa direção espiritual leva a um serviço mútuo dentro da comunidade em que estão inseridos. Cristo cumpriu a lei morrendo na cruz e deu aos cristãos um novo mandamento: amar ao próximo como a si mesmos, assim como Ele os amou. Dessa maneira, enquanto a antiga lei colocava um fardo de preceitos e regras sobre os irmãos, que os mais fracos não conseguiam cumprir, e assim constantemente acusados pelos mais fortes; a lei de Cristo é diferente – ela alivia o homem deste fardo e recomenda que os espirituais tratem com amor aqueles que porventura forem surpreendidos em alguma falha, considerando-se a si mesmos como também sujeitos às mesmas fraquezas. Cada um deve se examinar para ver se suas obras são boas e então se alegrar em si mesmo, contudo, não deve exigir as mesmas coisas dos outros irmãos; ao contrário, deve ajudá-los. Afinal, aquele que semeia na carne colhe apenas uma coisa: a corrupção; ao passo que o que semeia no espírito ceifará a vida eterna. Portanto, deve-se sempre buscar fazer o bem e principalmente aos domésticos da fé e da família (1 Tm 5.8). 

II – O EVANGELHO NOS SEPARA DO MUNDO DAS APARÊNCIAS (VV. 11-15) Era terrível a estratégia dos judaizantes contra aqueles novos convertidos – convencê-los a se circuncidarem para que evitassem a perseguição da cruz; e com isto ainda poderiam se vangloriar de terem conseguido trazer estes para o judaísmo. Contudo, o evangelho da cruz não compactua com essas dissimulações; não há meio termo para aquele que conhece a Cristo; não há o que esconder. Paulo é enfático em dizer que o mundo está crucificado para o cristão assim como o cristão para o mundo, desta maneira as marcas aparentes na carne não têm sentido algum. O que importa mesmo é ter a vida transformada e livre desses fardos pesados que a religião impõe sobre os seus adeptos. Cristo se manifestou para aliviar o homem e dar descanso para sua alma (Mt 11.28-30). A ideia de mundo para Paulo é de que todo homem tem um propósito para viver. Tanto os judeus – a circuncisão – como os gentios – a incircuncisão – têm no seu mundo um significado; contudo, diz Paulo que em Cristo tanto uma coisa como outra não têm nenhum valor, mas sim ser uma nova criatura (cf. Cl 3.9-11). 

II – O EVANGELHO NOS SEPARA DO MUNDO DAS APARÊNCIAS (VV. 11-15) Era terrível a estratégia dos judaizantes contra aqueles novos convertidos – convencê-los a se circuncidarem para que evitassem a perseguição da cruz; e com isto ainda poderiam se vangloriar de terem conseguido trazer estes para o judaísmo. Contudo, o evangelho da cruz não compactua com essas dissimulações; não há meio termo para aquele que conhece a Cristo; não há o que esconder. Paulo é enfático em dizer que o mundo está crucificado para o cristão assim como o cristão para o mundo, desta maneira as marcas aparentes na carne não têm sentido algum. O que importa mesmo é ter a vida transformada e livre desses fardos pesados que a religião impõe sobre os seus adeptos. Cristo se manifestou para aliviar o homem e dar descanso para sua alma (Mt 11.28-30). A ideia de mundo para Paulo é de que todo homem tem um propósito para viver. Tanto os judeus – a circuncisão – como os gentios – a incircuncisão – têm no seu mundo um significado; contudo, diz Paulo que em Cristo tanto uma coisa como outra não têm nenhum valor, mas sim ser uma nova criatura (cf. Cl 3.9-11). 

III – O EVANGELHO TRAZ A MARCA DA RENÚNCIA (VV. 16-18) A mensagem principal de Paulo é de que o novo homem deve se preocupar em viver e andar de acordo com a vontade de Deus. Com isso repousará sobre ele a paz de Deus conquistada por Cristo na cruz, assim como a misericórdia. É de acordo com essa forma de viver que se pode identificar o verdadeiro Israel de Deus. Uma das figuras preferidas de Paulo para se referir à sua própria comunhão com o Senhor Jesus Cristo é a do escravo. Por isso diz para ninguém mais inquietá-lo, pois trazia no corpo a marca de Cristo, assim como os escravos eram marcados com a identificação de seus donos – Paulo usa a mesma linguagem para expressar sua relação com seu Senhor – Cristo (Ez 9.4; Ap 7.2, 3). Por certo, tais marcas não eram de aplausos e tão pouco de aprovação humana, mas de renúncia e de sofrimento por amor ao evangelho. E isto também servia para demonstrar que o ministério e apostolado de Paulo eram incontestáveis (Mt 5.10; 16.24, 25). E assim ele termina sua carta com uma bênção sobre os irmãos. 

CONCLUSÃO O verdadeiro evangelho sempre será exercido sobre a base do amor ao próximo, não importando as diferenças, e a única forma de viver esse amor é pelo Espírito Santo habitando no novo homem e tendo pleno controle de sua vontade. É seguir os passos do nosso Senhor, que renunciou a Si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Que cada um nós verdadeiramente possamos renunciar ao nosso próprio ego e viver mais por aqueles por quem Cristo morreu. Assim cumpriremos a verdadeira lei de Cristo.

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