27 janeiro 2017

005-A justiça de Deus e o sétimo mandamento - O Sermão do Monte Lição 05[Pr Afonso Chaves 24jan2017



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LIÇÃO 5: 
A JUSTIÇA DE DEUS E O SÉTIMO MANDAMENTO

TEXTO ÁUREO: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mt 5.28)

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 5.27-32

INTRODUÇÃO


Passando à demonstração prática de como a justiça perfeita do reino dos céus se cumpre na obediência sincera à Lei de Deus, em seu sentido verdadeiro e espiritual, e não apenas na aparência e compreensão carnal dos escribas e fariseus, o Senhor Jesus considera agora o sétimo mandamento (“não adulterarás”) e suas reais e graves implicações sobre a vida de Seus seguidores. O intuito do Mestre ainda é contrastar a falsa interpretação e aplicação dada aos mandamentos pelos líderes do povo de Israel com aquilo que Deus realmente queria dizer e demandava, e ensinar que somente aqueles que são feitos participantes da verdade no íntimo do seu coração (Sl 51.6) são aptos para entender e anelar pelo cumprimento da vontade de Deus.

I – O SIGNIFICADO DO MANDAMENTO (Mt 5.27)


Mais uma vez devemos atentar para o fato de que Jesus, quando apresenta o mandamento em sua literalidade, não o faz para lembrar aos Seus ouvintes apenas o que estava escrito, mas também o que era ensinado pelos escribas e fariseus sob a autoridade dos antigos. Assim, o contraste é entre como eles (os
mestres de Israel) limitavam os dizeres: “não adulterarás” ao mero ato exterior e consumado do adultério, preocupando-se apenas em condenar os que fossem apanhados no próprio ato (Jo 8.3, 4), e como Cristo resgatava o verdadeiro e profundo sentido desta lei, e revelava o seu poder perscrutador sobre os corações dos homens, tratando com o pecado na sua própria origem (Mt 15.19).
O Senhor explica que o pecado de adultério se dá primeiramente no coração através da cobiça; esta, por sua vez, alimentada por em que os olhos se detêm (2 Pe 2.14). A cobiça (ou concupiscência) é tão condenável quanto o próprio ato do adultério, porque envolve o desejo e o deleite no pecado, como se este já existisse (Tg 1.14, 15), diferenciando-se apenas por serem as circunstâncias tais que o indivíduo ainda não pode consumar o próprio ato. Com isto, Jesus está reafirmando o caráter espiritual do mandamento, porquanto procede de Deus, que vê e julga tanto o exterior, como também o interior. E, neste caso particular, é a própria Lei que testificava ser insuficiente obedecê-la apenas no exterior, pois ali encontramos o mandamento: “não cobiçarás” (Ex 20.17), que diz respeito totalmente ao homem interior (cf. Rm 7.7-11).
Mas, assim como o sexto mandamento (“não matarás”) implica em muito mais do que o ato físico de ferir e tirar a vida do próximo, do mesmo modo o mandamento ora em estudo envolve mais que o adultério: nesta categoria se incluem todas as formas de lascívia e luxúria, tanto em pensamentos como em atos, as quais se originam e são nutridas no coração humano do mesmo modo que o adultério, e que atentam contra o próprio corpo (1 Co 6.18-20), e que não são menos graves e condenáveis aos olhos do Senhor (Ef 5.3-5; Hb 13.4).

II – O DEVER IMPLÍCITO NO MANDAMENTO (Mt 5.28-30)


Os pecados de lascívia e luxúria, mais do que quaisquer outros, exigem medidas drásticas, radicais, para serem vencidos – cortar e atirar para longe o membro que tem levado ao tropeço, ao pecado, seja no coração (os olhos), seja no corpo (as mãos). Essa medida, contudo, não deve ser entendida literalmente, pois o Senhor Jesus tem em vista o pecado na sua fonte: o coração. Os membros do corpo são apenas instrumentos e uma figura para os sentidos, que alimentam os pensamentos e que devem ser, estes sim, mortificados ou despojados pelo poder do Espírito de Deus (Rm 8.13; Cl 3.5, 8), dando lugar a um novo senso das coisas orientado pela palavra de Deus (Rm 12.1-3; Cl 3.1-2). Por aqui vemos que o pecado não é tratado por Cristo como coisa simples, fácil de ser evitado, e de pouca gravidade quando apenas no interior; mas é apresentado como um verdadeiro inimigo, uma força insinuadora e escravizadora, que compromete todo o ser através do coração, e condena o homem à perdição, mesmo quando não chega a se manifestar em atos consumados. E, para subjugar esse adversário, é preciso renunciar a pensamentos, sentimentos e mesmo situações concretas que enganosamente se nos afiguram como tendo grande valor e com que criamos vínculos afetivos (Mt 16.24-26). Não é sem razão que somos constantemente orientados a vigiar, pois o perigo é real (Mt 26.41), e só podemos resistir às investidas desse inimigo pela graça de Deus (1 Co 10.12, 13; Ef 6.10-13; Jd 24, 25).10
Logo, a obra de mortificação da carne não consiste em mutilação nem sacrifícios carnais que pouco aproveitam (Cl 2.16-17, 20-23; 1 Tm 4.8), mas só é possível àqueles que são discípulos de Cristo, que já tiveram o corpo do pecado legalmente declarado morto pelo Seu sacrifício na cruz (Gl 2.19, 20), e foram gerados para uma nova vida, espiritual, pela Sua ressurreição (Rm 8.9, 10). Na verdade, todo aquele que é filho de Deus deve se aplicar à renúncia e santificação (Rm 6.11-14; 8.12).

III – A JUSTIÇA DE DEUS E O DIVÓRCIO (MT 5.31-32)

Embora nestes versos Jesus faça nova menção ao que fora dito aos antigos, com o propósito de contrastar o ensino dos escribas e fariseus com a Sua fiel interpretação da Lei, não resta dúvida de que o assunto principal continua o mesmo: trata-se agora de como a união matrimonial havia sido banalizada por uma aplicação distorcida da lei do divórcio, generalizando a prática do adultério sob a cobertura de aparente obediência à Lei de Deus. Tomando a permissão que Moisés havia dado ao povo para se divorciarem em um caso específico (Dt 24.1-4), justamente com o intuito de limitar a prática, pois aquele povo duro de coração não se conformaria a uma proibição absoluta, como no princípio (Mt 19.8); os escribas e fariseus interpretavam como uma ordem, aceitável sob qualquer situação (Mt 19.3, 7), desde que cumprida a exigência de se despedir a mulher com uma carta de divórcio.
Mais uma vez, o Senhor se contrapõe à malícia dos líderes do povo, lembrando-os, em primeiro lugar, de que o divórcio por qualquer motivo é odioso aos olhos de Deus, pois contraria a lei divina da união indissolúvel do casal, estabelecida na criação, antes da queda (cf. Mt 19.4-6), e faz violência à mulher do concerto matrimonial (Ml 2.13-16). Não somente isto, mas o divórcio conduz ambos os cônjuges a se enganarem com a ideia de que estão livres um do outro – o que não se dá enquanto ambos vivem (Rm 7.2, 3); além de os expor a contraírem uma nova “união” com terceiros, que não é nada menos que adultério (Mc 10.11, 12; Lc 16.18).
Na verdade, não há motivo justificável para o divórcio aos olhos de Deus. O que ocorre é que, em caso de fornicação (ou adultério), o cônjuge infiel já cometeu a transgressão contra o concerto do matrimônio, sob a qual poderia incorrer, caso fosse repudiado por qualquer motivo. A questão ainda é a da transgressão ao sétimo mandamento, e Jesus está afirmando que isto ocorre em todo o caso, seja antes ou depois do divórcio. Considerando assim a seriedade e santidade dos vínculos matrimoniais, o cidadão do reino dos céus compreende que é responsável também pela condição espiritual de seu cônjuge e que, dentro do que estiver ao seu alcance, tudo fará pelo seu bem, seja mantendo-se só, se for abandonado; seja recebendo-o de volta em reconciliação (1 Co 7.10-15).

CONCLUSÃO

A violação ao sétimo mandamento é um atentado contra um dos bens mais preciosos concedidos por Deus ao homem nesta terra, depois da própria vida: o matrimônio. Por isso o cuidado de Deus em cercar esta união sagrada por um mandamento tão solene, que requer toda a veneração do coração pela sua pureza, e o aborrecimento sincero contra tudo aquilo que o possa contaminar e profanar.

QUESTIONÁRIO

1. Explique a relação entre a “cobiça” e o ato consumado do adultério.
2. O sétimo mandamento proíbe apenas o adultério, ou abrange outras formas de pecado?
3. O que significa a expressão “arranca-o e atira-o para longe de ti”?
4. O divórcio é permitido por qualquer motivo? Explique sua resposta.
5. Por que o cristão tudo fará pelo bem do seu cônjuge, jamais lançando mão do divórcio?

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19 janeiro 2017

004-A justiça de Deus e o sexto mandamento - O Sermão do Monte Lição 04[Pr Afonso Chaves 17jan2017


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LIÇÃO 4: 
A JUSTIÇA DE DEUS E O SEXTO MANDAMENTO

TEXTO ÁUREO: “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.” (Tg 1.19, 20)

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 5.21-26

INTRODUÇÃO
Depois de esclarecer que Ele veio, não para substituir ou cancelar, mas para cumprir a Lei em toda a sua extensão, e que por isso os Seus discípulos também deveriam estar igualmente comprometidos em obedecer até ao menor dos seus mandamentos, o Senhor Jesus passa a exemplificar como a justiça superior, perfeita, resultante dessa obediência, contrasta com a dos escribas e fariseus. A porção bíblica proposta para a presente lição faz parte de uma seção maior, que se estende até ao final do capítulo 5, na qual Jesus explica o sentido e faz a aplicação de alguns mandamentos da Lei de Deus. Por isso, o que vamos considerar aqui com respeito ao sexto mandamento, em particular, será importante também para compreendermos, de um modo geral, o restante do capítulo, a ser estudado nas próximas lições.

I – O MANDAMENTO EM SEU ASPECTO EXTERIOR (MT 5.21)

O mandamento aqui em destaque é: “Não matarás” (Ex 20.13), mas é importante notar que Jesus não faz alusão direta ao que diz a Escritura, e sim ao que “foi dito aos antigos” – não ao que eles leram como está escrito (Lc 10.26), mas sim ao que eles ouviram. A referência aqui é àquilo que os escribas e fariseus atribuíam aos “antigos”, sob o nome de “tradição” (Mc 7.3), e a pretexto de serem os únicos intérpretes e fiéis praticantes da Lei (Mt 23.2-4).
No passado, o povo de Israel contava com homens como Esdras, que faziam jus ao ofício de ensinar e interpretar as Escrituras (Ed 7.10; Ne 8.7, 8); mas agora, privando o povo da palavra de Deus, através de suas interpretações elaboradas e tradições, os escribas e fariseus tornaram-se condutores cegos (Mt 15.14; 23.16-22), conduzindo a si mesmos e ao povo para o abismo. Limitando o escopo da Lei ao seu aspecto meramente exterior e literal, os escribas e fariseus tratavam a transgressão ao sexto mandamento como qualquer outro crime cometido contra a lei dos homens, julgando-o apenas pelo ato consumado do homicídio, e negando a punibilidade de qualquer intenção, tampouco de qualquer pensamento em apoio ao mesmo ato. Assim podiam descansar confortavelmente na falsa segurança de que estavam cumprindo a Lei, pela aparente obediência à sua forma exterior, ao mesmo tempo em que fomentavam toda sorte de maldade em seu coração (Mt 23.25-27). E, qual o sacerdote, assim era o povo: os mandamentos citados por Cristo ao longo desse capítulo não são nada mais que uma amostra dos pecados mais corriqueiros daquela nação (Jr 7.9-11).

II – O MANDAMENTO EM SEU ASPECTO INTERIOR (MT 5.22)

Contudo, à interpretação dos escribas e fariseus, amparada na suposta antiguidade e autoridade dos “pais”, o Senhor contrapõe a Sua interpretação do mandamento de Deus – não dando um novo significado à Lei, mas expondo o sentido correto e fazendo a aplicação apropriada que ela sempre teve. Enquanto os escribas e fariseus negavam qualquer outro sentido ao sexto mandamento, além do próprio ato de homicídio, Jesus lembra que a Lei é espiritual (Rm 7.14), e o mandamento, amplíssimo (Sl 119.96). O contraste, portanto, não é entre Cristo e Moisés, mas entre Cristo, o verdadeiro Mestre do povo de Deus (Mt 23.8), e os falsos mestres que então enganavam ao povo. Como no caso de qualquer outro pecado, a raiz do homicídio está no coração (Mt 15.19, 20), pois é aí que surgem os pensamentos e intenções para todos os tipos de males, contaminando o homem, isto é, tornando-o tão culpado e sujeito a juízo diante de Deus como se tivesse consumado o ato literalmente. A ira está intimamente associada à transgressão do sexto mandamento, na medida em que é um ressentimento ou ódio pelo próximo, sem motivo, e que pode tanto se exteriorizar em palavras indiretas (“raca” é uma interjeição que expressa desprezo e ódio), como ofensas diretas contra o indivíduo que é alvo da ira, antes de chegar ao próprio ato do homicídio (Gn
4.5-8). E a própria Lei já condenava tais reações para com o próximo (Lv 19.16-18). De qualquer modo, toda indisposição dessa natureza é considerada carnal e pecaminosa, sendo passível de condenação (Gl 5.19-21; 1 Jo 3.15).
Há uma ira que é santa e justa, que nada tem a ver com ressentimento pessoal, mas que é uma expressão de zelo pela santidade e glória de Deus, quando ofendida pelos homens. Essa ira foi manifestada em Moisés, e no próprio Jesus. Não sendo por essa razão, a ira é uma obra da carne que o cristão deve mortificar (Cl 3.8), submetendo suas disposições interiores a Deus (Hb 4.12, 13) e atendo-se à prudência e mansidão em seu relacionamento com o próximo (Tg 1.19, 20). Se ele é um verdadeiro cidadão dos céus, diante dos primeiros sinais de ira sem motivo, ele saberá sujeitar seu coração à mansidão e a um espírito pacificador (Ef 4.26-27; Sl 4.4)

III – O DEVER IMPLÍCITO NO MANDAMENTO (MT 5.23-26)

Tendo declarado o verdadeiro sentido do sexto mandamento, e o alcance de tudo aquilo que proíbe, o Senhor Jesus passa a explicar o aspecto positivo da Lei de Deus, isto é, o dever implícito na proibição. Deus não apenas requer a abstenção de certas atitudes ou pensamentos que conduzem à transgressão do mandamento, mas também exige o cultivo de pensamentos e a prática de obras justas, em contraposição ao que é proibido. Mais ainda, no caso do mandamento em questão, é necessário buscar ativamente a reconciliação, a fim de que o próximo não incorra no pecado da ira. Para inculcar a necessidade e urgência desse dever, o Senhor usa de duas situações: Na primeira, Cristo ilustra a necessidade da reconciliação e sua prioridade inclusive sobre o culto a Deus, que naquele tempo consistia de sacrifícios e ofertas voluntárias, que o israelita trazia ao altar. De acordo com os ensinos dos escribas e fariseus, tudo aquilo que fosse trazido ao altar no templo certamente seria aceito por Deus, não importando qual fosse a condição do coração (Mt 23.23). Mas o Senhor Jesus ensina que é impossível prestar culto a Deus, esperando ser aceito e perdoado (Mt 6.14), sem antes buscar a paz com o próximo. No segundo caso, o Senhor Jesus ressalta a urgência da reconciliação através de uma comparação, onde o próximo ofendido e irado é como aquele que tem uma demanda em juízo contra nós. Chegará o tempo de ambos, ofendido e ofensor, serem trazidos à presença do Juiz (Tg 4.12) para que a causa seja julgada e o ofensor, condenado. Aqui vemos que não apenas aquele que fomenta a ira em seu próprio coração, mas o que suscita a ira no próximo, ambos são réus de juízo, e não há o que se alegar em defesa nem de um, nem de outro. A negligência em buscar reconciliação, ou rejeitá-la, quando esta é proposta, levará à eventual exclusão do reino dos céus (Mt 18.15-17).

CONCLUSÃO

Ao explicar o verdadeiro sentido do mandamento, Jesus demonstra como a graça proclamada pelo Evangelho e a obediência exigida pela Lei se complementam, na medida em que esta só pode ser legitimamente cumprida se compreendida à luz e no espírito daquela. O espírito da Lei perscruta os pensamentos mais profundos e sonda as intenções mais íntimas do coração. Não se pode considerar alguém cumpridor da vontade de Deus, se negligencia as Suas demandas de um comprometimento sincero e integral com a Sua santidade; tal atitude é claramente condenada nas Escrituras como hipocrisia.

QUESTIONÁRIO

1. Em que consiste a diferença entre o que está escrito na Lei e o que foi dito aos antigos?
2. Como os fariseus interpretavam e aplicavam o sexto mandamento?
3. O que é realmente proibido e condenado por esse mandamento?
4. Por que aquele que ofende ao próximo deve buscar o perdão?
5. Por que a reconciliação é uma questão a ser tratada com urgência?

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12 janeiro 2017

003-A justiça perfeita do reino dos céus - O Sermão do Monte Lição 03 [Pr Afonso Chaves] 10jan2017


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LIÇÃO 3: 
A JUSTIÇA PERFEITA DO REINO DOS CÉUS 

TEXTO ÁUREO: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt 5.20) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 5.17-20 

INTRODUÇÃO Após declarar qual é o caráter e a felicidade daqueles que hão de herdar o reino dos céus, o Senhor Jesus notificou aos Seus discípulos que eles mesmos são esses indivíduos mui felizes e abençoados. Em razão disso, eles são como sal e luz para a humanidade, e as virtudes dessa nova natureza, divina e espiritual, devem ser expressas através de boas obras que glorifiquem a Deus diante dos homens. Seguindo esta linha de raciocínio, o Senhor agora vai explicar que o Seu ensinamento não está em desacordo com a Lei de Deus, como alguns poderiam pensar; tampouco acrescenta a ela inovações; mas antes confirma os seus santos e justos preceitos, e conduz o homem à rejeição de toda justiça própria e falsa, e à prática da verdadeira justiça – a justiça perfeita do reino dos céus. 

I – CRISTO CUMPRIU A JUSTIÇA DO REINO (MT 5.17-18)
Jesus conhecia os pensamentos tanto dos Seus discípulos como da multidão (Lc 9.47), e por isso não é sem motivo que ele inicia Suas próximas palavras deste sermão advertindo-os para que não considerassem Seus ensinamentos contrários às Escrituras, de um modo geral, nem os valores do reino por Ele anunciado em desacordo com os preceitos divinos exarados na Lei, em particular. Sabemos que o ministério de Cristo era impiedosamente questionado e criticado pelos escribas e fariseus, que procuravam razões para acusa-lO, especialmente de transgredir ou de ser contrário à Lei de Moisés (Lc 6.7). Mais tarde, esse tipo de acusação também seria falsamente imputado aos Seus discípulos (At 6.13, 14). A fim de remover qualquer suspeita e esclarecer a identidade perfeita entre as boas novas do reino e a Lei de Deus, o próprio Jesus se identifica como aquele que veio para cumprir tudo o que Deus havia dito no passado, seja na lei ou nos profetas. Cristo cumpriu a Lei em todas as suas demandas, não apenas ao nascer e viver como um israelita (Gl 4.4, 5), prestando Ele mesmo perfeita obediência a essa Lei; mas também ao sofrer e morrer pelos pecados de Seu povo (2 Co 5.21; Gl 3.13), satisfazendo plenamente à justiça divina. Considerando que a Lei consiste ainda de preceitos e ordenanças cerimoniais (como ofertas e sacrifícios, dias solenes e festivos, etc.), Cristo também a cumpriu perfeitamente, sendo Ele a realidade e imagem exata das coisas prefiguradas nessas cerimônias (cf. Jo 1.29; 1 Co 5.7). E, por fim, quando Jesus diz que veio cumprir também os profetas, só podemos entender isto como uma clara confissão de que Ele era o Messias prometido (Lc 24.27, 44). Ao declarar por que veio para cumprir a lei ou os profetas, o Senhor Jesus ratifica e presta Sua solene homenagem às Escrituras, afirmando sua imutabilidade e autoridade. Esta maravilhosa reverência que nosso Senhor demonstra pela Palavra de Deus pode ser verificada ao longo de Seu ministério, sempre argumentando respaldado pelos oráculos divinos, e encontrando Seu sustento e conforto em toda a palavra de Deus (Mt 4.3-10). Além disso, ao afirmar que Ele vem cumprir todas as coisas, não isenta a ninguém dessa responsabilidade para com a lei e os profetas, pois estes continuam em vigor enquanto existirem esses céus e terra. 

II – OS DISCÍPULOS DE CRISTO CUMPREM A JUSTIÇA DO REINO (MT 5.19) 
Uma vez declarado o compromisso de Cristo com a lei e os profetas, para deixar ainda mais claro que as boas novas do reino não isentavam Seus súditos das reivindicações da lei divina, Ele apresenta, como consequência lógica do que disse antes, que, na sua relação com a Lei de Deus, os discípulos não podem ser diferentes do Mestre. O verdadeiro súdito do reino dos céus tem o mesmo nível de compromisso com todos os mandamentos da Lei; enquanto aqueles que não demonstram a mesma inclinação, e amor, e zelo por essa lei não fazem parte do reino, ainda que sejam até mesmo chamados ou se considerem mestres da lei. Não é difícil perceber nas palavras: “qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens”, uma alusão aos escribas e fariseus, que eram considerados doutores e piedosos praticantes da Lei. Mas, apesar da aparência de zelosos por Deus, eram especialistas em criar interpretações elaboradas, e meios sutis para se evadirem às proibições ou ordenanças da lei divina; também faziam distinção entre mandamentos, como se houvesse maiores e menores, uns mais dignos de ser obedecidos do que outros (Mt 15.1-6; Mt 23.23). Mas nenhuma ordem ou preceito divino é pequeno, nem insignificante; todos são igualmente importantes e complementam-se como uma revelação perfeita da justiça divina. Por isso não se pode quebrantar um sem comprometer todos os demais (Tg 2.10). Com tal atitude, os escribas e fariseus desprezavam a Lei de Deus, e por isso seriam igualmente tratados – como desprezíveis e insignificantes – ante a revelação da verdadeira justiça no reino dos céus. Ou seja, ficariam de fora do reino, assim como aqueles que eram ensinados por eles (Mt 23.13, 15). 6 O discípulo de Cristo, assim como seu Mestre, mostra toda a reverência, zelo e comprometimento com todos e cada um dos mandamentos da Lei de Deus. Não há mandamentos menos importantes para ele, mas todos são grandes, pois procedem da mesma Fonte, e todos são igualmente imutáveis e obrigatórios (Tg 2.11). Alguns se cumprem na realidade do próprio reino de Deus, e o cristão os obedece pelo simples fato de ser participante desse reino (Cl 2.16, 17); outros impõem a necessidade de se obedecê-los ativamente (Mt 19.17). De qualquer modo, somente fazem parte do reino dos céus – somente são considerados grandes – aqueles que tanto cumprem como ensinam todos os mandamentos da Lei. 

III – A JUSTIÇA DO REINO É UMA JUSTIÇA PERFEITA (MT 5.20) 
A declaração deste verso confirma que Jesus vem contrastando a prática dos escribas e fariseus, considerada impropriamente pelos homens como “justiça”, e aquela que se requer dos que hão de herdar o reino dos céus. Os líderes da nação israelita não tinham justiça nenhuma, uma vez que ao homem natural é impossível ser justo diante de Deus (Rm 3.10): suas obras são manchadas e inutilizadas pela parcialidade, motivações impróprias e pecaminosas, pela aparência e exterioridade vazia (Pv 21.2, 27). Ao que a religiosidade apenas acrescenta o pretexto para se enganarem em sua justiça própria (Mt 15.7-9; Lc 16.15). Por outro lado, a justiça do reino de Deus, que excede a dos escribas e fariseus, porque é a única justiça verdadeira e perfeita, só pode ser alcançada por obra da graça de Deus, e isto é chamado nas Escrituras de “justificação pela fé” (Rm 3.21-24). Trata-se da imputação da justiça perfeita de Cristo na vida do pecador arrependido, que passa a ser contado como justo e inocente diante de Deus. Esta é uma das razões pelas quais Jesus veio para cumprir a lei e os profetas: por causa da nossa necessidade de uma justiça inalcançável pelos nossos próprios esforços (1 Co 1.30; 2 Co 5.21). Mas também é preciso salientar que essa justiça perfeita, embora não seja alcançada por obras, mas concedida graciosamente através da fé (tudo isto sendo dom de Deus, cf. Gl 2.16; Ef 2.8, 9), não significa que aquele que foi justificado, por nada mais dever perante a justiça divina, está livre da justiça. Pelo contrário, agora ele é feito servo da justiça, não no exterior, mas no interior (Rm 6.15-22); mais ainda, ele anela e deseja sinceramente a Lei de Deus (Sl 119.20, 40, 48, etc.), e suas ações são pautadas pelo zelo e temor de não quebrar seus mandamentos (Jo 14.15, 21). Ele não vê nas boas novas do reino uma licença para pecar, para viver sem lei, tampouco usa de evasivas e desculpas para os seus fracassos e transgressões (Rm 7.18, 22-23), mas sabe que a própria obediência é obra do Espírito de Deus, e que começa pela obra interior da justificação (Jr 31.31-33; Rm 8.3, 4). 

CONCLUSÃO 
A justiça do reino dos céus não é genérica, superficial, nem subjetiva. Tampouco é dada aos cristãos liberdade para pecar. Em Cristo Jesus, não apenas nossa condição é declarada justa, mas somos feitos anelantes e praticantes da justiça, e as qualidades espirituais excelentes que Deus implantou em nossos corações necessariamente se manifestam através de obras concretas de obediência sincera à Lei de Deus. Não há outra forma de demonstrarmos nosso amor e zelo por Deus, e de nos fazermos como que dignos da Sua consideração e estima. 

QUESTIONÁRIO 

1. O que significa “a lei” e “os profetas”, no contexto desta lição? 
2. Em que sentidos Cristo cumpriu a Lei? 
3. Como Cristo cumpriu o que diziam os profetas? 
4. O que é ser “menor” e “maior” no reino dos céus? 
5. Por que o cristão é justo e pratica a justiça perfeita do reino?

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04 janeiro 2017

002-Os discípulos de Jesus são sal e luz - O Sermão do Monte Lição 02[Pr Afonso Chaves]03jan2017


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LIÇÃO 2: 
OS DISCÍPULOS DE CRISTO SÃO O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO 

TEXTO ÁUREO: 
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5.16) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 5.13-16 

INTRODUÇÃO 
O Sermão do Monte se inicia com a declaração das bem-aventuranças, nas quais o Senhor Jesus aponta as qualidades espirituais que constituem o caráter do verdadeiro súdito e herdeiro do reino dos céus. Em seguida, Ele pronuncia os próprios discípulos como participantes desta sorte (“bem-aventurados sois vós...”, v. 11), particularmente no que respeita a como seriam perseguidos pelos homens por causa da justiça (v. 12). E agora, através das comparações estabelecidas no texto da presente lição, Cristo ressalta o outro lado dessa relação dos fieis com o mundo: se, por um lado, seriam odiados e perseguidos, por outro, seu exemplo em obras e suas palavras seriam alvo de grande atenção e interesse dos homens, como o foram as obras e palavras do próprio Mestre (cf. Jo 15.20). Assim veremos o que o Senhor espera de cada um de nós como representantes do Seu reino celestial perante o mundo. 

I – O DISCÍPULO DE CRISTO É EXCELENTE COMO O SAL DA TERRA (MT 5.13) 
As declarações “vós sois” são enfáticas e categóricas, como o são as bem-aventuranças, e determinam não o que todo o cristão pode, mas o que deve ser. Mas, tratando da comparação em si, quando Jesus diz que os discípulos são o sal da terra, dentre as muitas qualidades e utilidades deste mineral nos tempos de Cristo, e em nossos dias, pelo menos duas delas estão em vista neste contexto: o sal como tempero e como agente de preservação ou conservação. No primeiro caso, o Senhor Jesus quer dizer que o caráter de um verdadeiro cidadão do reino dos céus (tal como expresso nas bem-aventuranças) não apenas se distingue radicalmente dos demais homens, em seus pensamentos, motivações, propósito e obras; mas também é incomparavelmente melhor, excelente e o único que agrada a Deus e alcança a Sua aprovação (Rm 8.5-8) – assim como um prato temperado é distinto, mais saboroso e preferível a um prato insípido. Em segundo lugar, a excelência de um caráter renovado não apenas é frutífera e benéfica para o que a possui, mas também para aqueles que não fazem parte do reino de Deus (cf. Mc 9.50; Cl 4.6). O mundo é corrupto e mau, mas os súditos do reino dos céus, que, apesar de não pertencerem ao mundo, estão nele como enviados da parte de Cristo (Jo 17.15-18), exercem poderosa influência santificadora, cada um em sua própria esfera de atuação e convivência com os homens, pondo freio à corrupção geral e ao desregramento do pecado na sociedade humana – assim como o sal preserva da corrupção natural e inerente aos alimentos em que é aplicado, retardando a sua degradação. Contudo, resta uma temível exortação: se o cristão não possui ou perde essa excelência, deixando-se corromper e conformar pelos padrões do mundo (cf. Rm 12.1-3), em nada mais se distinguindo do comum da humanidade, sua condição é pior que a do incrédulo, e deve esperar por uma severa reprovação da parte de Deus (Hb 6.7, 8), assim como o sal que se tornou-se insípido, para nada mais presta. 

II – O DISCÍPULO DE CRISTO É RELEVANTE COMO A LUZ DO MUNDO (MT 5.14-15) 
A comparação seguinte, em que Cristo afirma que os discípulos são a luz do mundo, não é mais difícil de entender. O cristão não apenas participa de uma natureza espiritual excelente – obra da graça e poder de Deus entre os homens; mas também é importante e indispensável para o mundo, pois sem ele os homens estão completamente perdidos e sem esperança. É da natureza da luz ser comunicativa, propagando-se e iluminando a todo o ambiente e aos que estão nele. A luz dispersa as trevas, mostrando as coisas tais como são. Por isso é tão útil, mesmo indispensável, ao homem, se este quiser saber para onde vai e o que está fazendo. O mundo jaz em trevas, pois está do lado de fora do reino, nas “trevas exteriores” da ignorância acerca de Deus e da prática de obras infrutíferas e condenáveis (cf. Ef 4.18 e 5.11). Não sabem para onde estão indo, nem para onde devam ir (1 Jo 2.11), mesmo com todo o avanço do conhecimento técnico, cultural, filosófico e moral (1 Co 1.21). Cristo, por sua vez, é a verdadeira luz do mundo, comunicando graça e verdade no conhecimento de Deus; logo, aqueles que o seguem recebem a mesma luz (Jo 8.12), tornando-se eles mesmos luz para os que ainda estão de fora (Ef 5.8). O discípulo de Cristo é uma referência para o mundo quanto a vontade de Deus e o caminho que leva à salvação (Fp 2.15) – como uma cidade iluminada em um alto monte, ou uma candeia acesa no alto de um velador. O caráter santo de um cristão simplesmente não pode passar despercebido pelo mundo. É da natureza das coisas de Deus se contrastarem com as coisas terrenas e, com isto, ficarem em relevo. Nas palavras de Jesus: “não se 4 pode esconder uma cidade edificada sobre um monte...” e “nem se acenda a candeia e se coloca debaixo do alqueire...”, percebemos uma exortação a que não negligenciemos essa luz que foi acesa em nós, abafando ou fazendo pouco caso de nosso testemunho diante dos homens, mas entendamos que para isto o Senhor nos gerou de novo, e que uma luz oculta de nada serve. 

III – O PROPÓSITO DA EXCELÊNCIA E RELEVÂNCIA CRISTÃ (MT 5.16) 
O Senhor conclui esta breve seção do Seu discurso com uma prescrição muito prática àqueles que ele chamara de sal da terra e, agora, de luz do mundo: “assim resplandeça a vossa luz”. Entenda-se: sejamos aquilo que devemos ser, agindo em conformidade com a nova natureza espiritual que Deus nos deu (Gl 5.25), cultivando e desenvolvendo aquelas qualidades implantadas em nosso caráter pela boa palavra de Deus, não nos conformando nem descendo aos padrões deste mundo, e isto em toda a nossa maneira de viver. Somente seremos excelentes e relevantes para o mundo se o nosso testemunho for conhecido do mundo. Por isso a luz deve resplandecer diante dos homens e eles devem ver as nossas boas obras. Não se trata de exibicionismo, nem de ostentação de uma religiosidade exterior, mas é uma verdade clara nas Escrituras que o cristão deve dar testemunho ao mundo, tanto em palavras como por obras (Jo 13.34, 35; At 2.47; Fp 4.5). A mesma sociedade que nos persegue e nos odeia é a que deve ver as nossas obras e ser impactada pelo nosso testemunho, ora para ser confundida naquilo em que falam mal de nós, ora para reconhecer que Deus está conosco (1 Pe 2.11-12). E assim chegamos à declaração do supremo propósito pelo qual o Senhor nos compara ao sal da terra e à luz do mundo – porque Ele nos fez participantes dessas bem-aventuranças que nos tornam excelentes e relevantes para o mundo – por causa da Sua própria glória. Se são as nossas obras que os homens devem ver, por outro lado são obras que nenhum homem jamais poderia fazer sem a graça de Deus (Jo 3.20, 21; Ef 2.8-10). Logo, são mais propriamente obras de Deus realizadas em nós ou através de nós, e é por isso mesmo que O glorificam (Jo 15.4, 8). O propósito de Deus é dar glória, não a nós, mas ao Seu próprio nome diante dos homens. E esse deve ser também o nosso propósito. 

CONCLUSÃO 
A exortação ilustrada nos versos que ora estudamos está em estreita ligação com as bem-aventuranças. Se somos daqueles que, pelo arrependimento e perdão dos pecados, fomos trazidos para fazer parte do reino de Deus, e agora declarados felizes, benditos, pois destinados a um grande galardão nos céus, então repousa sobre nós uma grande responsabilidade para com aqueles que estão de fora: como embaixadores do reino de céus, cabe a nós anunciar, tanto pela palavra como pela virtude da nova vida em Cristo, as boas novas de Deus a todos os homens. 

QUESTIONÁRIO 

1. Qual é a relação entre as bem-aventuranças e a declaração de Cristo de que somos o “sal da terra” e a “luz do mundo”? 
2. Cite as duas características do sal que podemos ter em vista no contexto da presente lição. 
3. Em que sentido o cristão influencia o mundo para “preservá-lo”? 
4. O que a comparação com a luz ressalta em nosso relacionamento com o mundo? 
5. Qual o propósito supremo de Deus ao fazer de nós, Seus servos, excelentes como o sal e relevantes como a luz?



PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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