29 outubro 2016

005-Isaque e Rebeca - Os patriarcas Lição 05 [Pr Afonso Chaves]25out2016



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Lição 5: 
Isaque e Rebeca


Texto Áureo: "Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque; e que eu conheça nisso que fizeste beneficência a meu senhor. " (Gn 24.14)

Leitura Bíblica: Gn 24.1-14

Introdução:
O Senhor continua a revelar seus propósitos aos homens e isso através daqueles que escolheu para fazer parte deles. Nesta lição será tratado a respeito dos planos de Deus para a vida de Isaque e como o Senhor agiu para que tudo ficasse conforme a sua vontade. A tipologia bíblica continua a mostrar: Abraão como figura de Deus que providencia a esposa para seu Filho, Isaque como a figura de Cristo e Rebeca como a da Igreja. Neste tempo Sara tinha já morrido aos 127 anos. (Gn 23.1)

I – A vontade de Deus sempre prevalece. (Gn 24. 1-9)
Com Abraão já velho e adiantado em idade chega, então, o momento do casamento de seu filho Isaque. Surge, portanto a preocupação de que Isaque não poderia tomar mulher do meio dos cananeus onde Abraão estava habitando. Ele então chama seu servo, o mais velho da casa, e o faz jurar que este iria tomar mulher para seu filho da sua terra e da sua família. Era o zelo de Abraão com as promessas de Deus em sua vida, tais promessas não poderiam se misturar com a impiedade dos cananeus.

O servo de Abrão tem preocupações com tal juramento. Mas, e se a mulher não quisesse segui-lo? Isaque poderia tornar para lá? E Abraão diz que jamais. Ora, o Senhor já houvera tirado Abraão daquela terra, portanto seu filho não deveria retornar para lá. Reafirma-se as duas recomendações importantes de Abraão para o servo: a de Isaque não se casar com mulher cananeia e também de não retornar para a terra de onde Deus já o tinha tirado.

II – A providência opera através das circunstâncias. (Gn 24.10-32)
Deus está no controle de tudo o que está ocorrendo com Abraão e seu servo, nada se sucede por acaso. Nota-se claramente que não há operação de maravilhas e grandes milagres neste texto, como Deus enviando um anjo ou manifestando um grande sinal, etc. Porém, há de se ressaltar que ser conduzido por Deus na vida diária, ter os passos guiados por ele e ser bem sucedido, isso tudo se constitui em um grande milagre; é uma forma de Deus agir que infelizmente muitos não percebem.

Quando o servo chega à terra a solução encontrada por ele foi orar e fazer uma prova com o Senhor de Abraão. Como é importante a oração de acordo com a vontade de Deus. (I Jo 5.14) A resposta de Deus surge de acordo com o pedido do servo, ficando claro que sua oração definitivamente estava nos moldes dos planos de Deus. A família de Abraão estava ligada mediante casamentos entre seus membros, assim Abraão queria que Isaque o fizesse. É o padrão de Deus para a família cristã, nada de julgo desigual. A escolha da esposa para Isaque foi feita por Deus e a maneira como tudo aconteceu confirma isso.

III- Rebeca é dada em casamento a Isaque (Gn 24.33-67)
Ouvindo o testemunho do servo de Abraão, Labão e Betuel, reconhecem o fato. Rebeca é dada como esposa de Isaque. Quão importante é que o povo de Deus viva a vontade e o querer de Deus na sua plenitude. Agindo dessa forma, as providências de Deus na vida do povo sempre serão constantes.

A sanidade da vida espiritual e a estabilidade do casamento, assim como do lar dependem daquilo que tiver sido dado por Deus. Rebeca não conhece o moço com quem vai se casar, todavia ouvindo todo o relato do servo de Abraão está convicta de que Deus está no negócio. Quando perguntada se iria com aquele varão, sem titubear respondeu: "sim, eu irei".

Rebeca partiu com o servo ao encontro de Isaque. O v. 63 narra que Isaque saíra para o campo para orar. Ou seja, enquanto Isaque está orando Deus está agindo, enquanto Deus está agindo Isaque está orando. Isso mostra que dentro dos projetos de Deus todos estão unidos no mesmo propósito. O homem busca a face do Senhor com o intuito de glorifica-lo e Deus responde. Com isso a alegria do homem é perfeita e completa e desfruta das eternas bênçãos de Deus.

Conclusão
Os planos de Deus não podem ser impedidos (Jó 42.2). Abraão projetou o casamento para seu filho, Isaque. E tudo ocorreu conforme o desejo de Abraão, pois não estava fazendo de acordo com o seu querer, mas de acordo com o de Deus. E todos que estavam envolvidos no plano foram bem sucedidos. Hoje o mesmo ocorre com a união entre Cristo e a Igreja. Todos os Envolvidos nesse projeto também prosperarão.

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19 outubro 2016

004-Abraão Gera a Isaque, o Filho da Promessa - Os patriarcas Lição 04[Pr Afonso Chaves] 18out2016

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Lição 4:
Abraão Gera a Isaque, o Filho da Promessa

Texto Áureo: “E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos” (Gn 22.8).

Leitura Bíblica: Gn 22.1-13

Introdução
O Senhor havia feito uma promessa a Abraão (Gn 17.19) de que lhe daria um filho, e até anunciou o seu nome – Isaque. Com ele estabeleceria um concerto, e tal concerto seria perpétuo para a sua semente após ele. Assim, a partir deste capítulo estudaremos o cumprimento dessa promessa – como o Senhor foi fiel à Sua palavra – e também veremos a tipologia bíblica de tudo isso.

I – O momento oportuno de Deus (21.1-21)
Quando o tempo do Senhor se cumpre, não há impedimento para os Seus propósitos (Gn 18.14; Jr 32.17,27; Is 43.13b). Abraão já estava com cem anos e Sara com noventa; além das suas idades avançadas, e de ter cessado a Sara o costume das mulheres, o Senhor ainda havia impedido Sara de gerar. Não obstante, havia uma promessa do Senhor feita a Abraão, por isso, no tempo determinado por Deus, Sara é visitada e dá a Abraão um filho na sua velhice. Quem agiu sobre Sara, tanto no fechar como no abrir da sua madre, foi o Senhor – o Deus Todo-Poderoso.
A cada período de tempo vai se revelando o propósito de Deus na vida de Abraão. Isaque cresceu e foi
desmamado, então disse Sara a Abraão com respeito a Ismael: “Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque”. Esta foi uma palavra mui má aos olhos de Abraão, no entanto, confortou Deus o seu coração dizendo-lhe que abençoaria também a Ismael por ser sua semente, mas que, na realidade, Sua grande promessa estava em Isaque – o filho de Sara.
Neste momento, Abraão tem dois filhos – Ismael e Isaque. O que nasce segundo o propósito de Deus é Isaque. Dentro da tipologia bíblica, é o que Paulo chama de alegoria. Estão aqui representados os dois concertos: um gerando filhos para a escravidão, e o outro, para a vida eterna (Gl 4.21-31).

II – Ainda que em momentos difíceis, a promessa permanece firme (22.1-6)
Deus chama a Abraão, e este responde; Deus dá uma ordem, e ele sem questionar obedece. A fé de Abraão em Deus é demonstrada através de sua obediência incondicional. O que Deus o manda fazer não é algo comum, nem tampouco fácil de executar, contudo, a confiança de Abraão é inabalável. E o que o faz ter um comportamento desses é ser possuidor de uma promessa e ter a firme confiança naquEle que a fez.
Isaque é a promessa, e é exatamente a ela que o Senhor está mandando Abraão sacrificar – tudo o que o Senhor já lhe falara até este momento dizia respeito a Isaque. Como a palavra do Senhor se cumpriria sem aquele moço? Mas Abraão está firme na palavra do Senhor e, sem coxear em nenhum momento, se dirige para o lugar que o Senhor lhe mostraria. A sua fé é proclamada diante dos seus moços quando diz: “Ficai-vos aqui, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós”.
Esta é a uma verdadeira demonstração de fé. O seu bem mais precioso o Senhor está mandando sacrificar e ele diz: “Iremos, adoraremos e tornaremos para vós”. Em nenhum momento perdeu de vista a promessa. “Irei com ela e voltarei com ela”. A fé lhe dá a convicção de que a promessa não se perderia; como Deus faria não era o importante no momento (Hb 11.17, 18).

III – Abraão recebe um cordeiro, Isaque é substituído (22.7-24)
Deus sempre deixou claro os Seus planos, e como isso seria feito. Abraão é a figura de Deus oferecendo Seu Filho Unigênito em sacrifício. Assim como Isaque o é de Cristo. A figura de um substituto também aparece aqui, pois Isaque é substituído por um cordeiro. Não seria Isaque o sacrificado, e Abraão já enxergava isso pela fé
– “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”.
Quando Abraão estava pronto a imolar seu filho, o anjo do Senhor o chamou e disse: “Não estendas a tua mão sobre o moço”. Abraão levanta os olhos, e eis um carneiro, que é sacrificado por ele. O filho de Abraão foi substituído por um cordeiro; o Filho de Deus anos à frente não seria, pois Ele é o próprio Cordeiro de Deus (Jo1.29). Após este acontecimento, o Senhor renova as Suas promessas a Abraão, e elas estão ainda mais firmes.

Conclusão
Através de Isaque, o filho da promessa, se entende todo o propósito de Deus para a humanidade caída no pecado. Há um Pai pronto a entregar Seu Filho em sacrifício, assim como há um Filho pronto a obedecer a ordem do Pai (Jo 5.30; Lc 22.42). Louvado seja o Senhor, cujas promessas permanecem firmes!

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12 outubro 2016

003-Abraão, o amigo de Deus - Os Patriarcas Lição 03[Pr Afonso Chaves] 11out2016


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Lição 3: 
Abraão, o amigo de Deus

Texto Áureo:
 "E disse o Senhor: Ocultaria eu a Abraão o que faço, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?" (Gn 18.17-18)

Leitura Bíblica: Gn 18.9-21

Introdução
De fé em fé, Abraão está sendo agraciado por Deus com sucessivas manifestações, com o fim de proporcionar ao grande patriarca um sólido conhecimento de Deus e dos Seus propósitos. Na lição de hoje veremos mais progressos da comunhão de Abraão com Deus, e aprenderemos segredos espirituais poderosos para crescermos na graça e no conhecimento de Jesus Cristo.

I – Deus visita a Abraão (18.1-15)
Estando Abraão sentado à porta de sua tenda, junto aos carvalhais de Manre, apareceu-lhe o Senhor, acompanhado por dois varões. Assim que Abraão os avistou, correu da porta da tenda ao seu encontro, e inclinouse à terra em humilde reverência. Abraão mobilizou sua casa para exercer a típica hospitalidade oriental e servir uma refeição requintada para recepcionar seus ilustres visitantes. Enquanto o banquete estava sendo preparado, o Senhor se dirigiu a Abraão e reiterou que visitaria Sara para cumprir em seu ventre a grande promessa. Sara, por levar em conta sua condição física, riu-se. Entretanto, o Senhor assegurou o cumprimento da promessa; porque, afinal, não há nada difícil para Deus.

II – Abraão intercede por Sodoma e Gomorra (18.16-32)
Em seguida, os varões se levantaram dali e se dirigiram a Sodoma para verem de perto a abundante maldade que havia naquele lugar. O Senhor, ao considerar a demonstração de fé e obediência de Abraão até aquele presente momento, quis compartilhar com ele um pouco mais dos Seus objetivos (Tg 2.23). Como Abraão já conhecia a justiça de Deus e que, por isso, não pouparia os pecadores daquelas terras, procurou interceder junto ao Senhor pela salvação de possíveis justos – incluindo, naturalmente, a família de Ló.

III – Abraão nega que Sara é sua mulher (20.1-18)
Novamente, Abraão mente acerca da verdadeira identidade de Sara a fim de preservar a sua própria vida. É difícil compreender como um homem que andava com Deus como Abraão procedesse assim. Porém, podemos perceber que ele não está sozinho nesta controvérsia. Consideremos que nós, crentes em Cristo, que temos muito mais motivos que Abraão para crer, confiar e andar com precisão de atitudes e decisões, também vacilamos. Infelizmente, mesmo com todo o histórico dos grandiosos feitos de Deus desde os patriarcas até a obra de Cristo no Calvário, passando pela miraculosa era apostólica, falhamos em crer no poder de Deus para nos auxiliar nos momentos de adversidade. Contudo, não podemos perder a esperança, pois assim como Deus reverteu em benção a fraqueza de Abraão, Ele também pode fazer o mesmo por nós.

Conclusão
A jornada de fé do patriarca Abraão é marcada pela misericordiosa intervenção divina, visto que o Soberano Criador vela para cumprir Suas promessas. Portanto, precisamos conservar nossa fé na Palavra de Deus, independente do nível de adversidade em que nos encontramos, porque nosso Deus é fiel e poderoso para cumprir Suas promessas.

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05 outubro 2016

002-Abraão, pai de uma grande descendência - Os Patriarcas Lição 02[Pr Afonso Chaves] 04out2016



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Lição 2: 
Abraão, pai de uma grande descendência

Texto Áureo: "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça" (Gn 15.6).

Leitura Bíblica: Gn 15.1-6

Introdução
Na lição de hoje vamos aprender como Deus continuou tratando com Abrão com o objetivo de fortalecer sua fé e seu ânimo até que o cumprimento das promessas se tornasse realidade. As experiências de Abrão com Deus servem como estimulo para que confiemos mais em Deus e esperemos por Sua providência sobrenatural no tempo adequado.

I – Deus confirma a promessa (15.1-21)
Logo após os primeiros passos de fé do patriarca Abrão, Deus torna a falar com ele a fim de encorajá-lo e confirmar a promessa divina proferida ainda em Ur dos caldeus. Cada palavra e sinal da parte do Senhor serviam para alimentar a fé de Abrão e sustentar seu ânimo ao longo de sua peregrinação. A palavra de encorajamento proferida pelo Senhor a Abrão recebeu como resposta uma indagação: "Senhor Jeová, que me hás de dar? Pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o amasceno Eliezer". A indagação de Abrão tinha por base a promessa divina de torná-lo uma grande nação. Ora, como isto seria possível, se ele já era avançado em idade e não possuía filhos? Em resposta, o Senhor lhe assegurou dar um herdeiro gerado por ele mesmo, que seria o primeiro de uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu. Abrão creu no que o Senhor disse, e isto foilhe imputado como justiça. Em equência, houve o ritual representativo deste concerto (Rm 4.9-25; Hb 11.8-12).

II – Abrão ouve à voz de Sarai e gera a Ismael (16.1-16)
Ao fim de dez anos em que Abrão habitara na terra de Canaã, Sarai, sua esposa, por não conseguir gerar filhos, propôs a Abrão gerar filhos por sua serva Agar. Sarai pensou que o Senhor estava lhe impedindo de gerar filhos, por isso agiu precipitadamente, sem antes consultar ao Senhor. Na verdade, Deus não estava impedindo Sarai de gerar, mas havia propósitos que no seu tempo aconteceriam e trariam ensinamentos. Por fim, Abrão ouviu à voz de Sarai e Agar, grávida de Abrão, se achou superior à sua senhora e passou a desprezá-la. Sarai oprime a Agar, que sai de sua casa e busca refúgio no deserto, junto a uma fonte d'água. Neste local, Agar é encontrada por um Anjo do Senhor que a instrui acerca do futuro de seu filho e sobre a necessidade de que ela se humilhasse e regressasse à casa de Abrão. Agar teve o filho, cujo nome foi Ismael. O conselho de Sarai para Abrão surtiu efeitos danosos ao longo de todo história, visto que Ismael deu origem ao povo ismaelita, que afligiu os israelitas por muitas vezes, mas isto era para ensinar a diferença entre os filhos da carne e os filhos da promessa. Mais tarde, o apóstolo Paulo utilizará este episódio com a escrava Agar como alegoria para explicar a distinção entre os dois concertos feitos pelo Senhor com o Seu povo (Gl 4.21-31).

III – Deus muda o nome de Abrão e Sarai, e institui a circuncisão (17.1-27)
Os nomes pessoais no mundo antigo eram carregados de significados geralmente ligados à origem ou ao caráter dos indivíduos, ou aos propósitos de Deus. O fato de Deus ter mudado o nome de Abrão ("pai exaltado") para Abraão ("pai de multidões") e o de Sarai ("minha princesa") para Sara ("princesa"), representou tanto uma reiteração da promessa da aliança, como a designação de ambos como servos escolhidos de Deus para grandes realizações. Em seguida, veio a instituição da circuncisão – também outra representação do concerto com Abraão, e com todos os seus futuros descendentes. A circuncisão era um sinal físico e exterior aplicado a todo homem, significando a participação de cada homem numa aliança de sangue que envolvia a sua descendência. Lamentavelmente, os judeus não entenderam o significado da circuncisão, por tratá-la como um meio de justificação por si só, ignorando a necessidade de fé (Rm 2.28, 29).

Conclusão
Vemos neste maravilhoso relato bíblico como a voz de Deus gerou e conduziu a fé de Abraão para fazê-lo herdeiro da promessa divina, bem como modelo de fé para todos nós que ouvimos e cremos no chamado do Evangelho de Cristo. Confiar no que Deus diz é a melhor forma de honrarmos Sua glória e desfrutarmos de profunda comunhão com Ele. Assim como Abraão foi justificado pela fé diante de Deus, nós também receberemos a perfeita justificação pela fé em Jesus Cristo (Hb 11.6).

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