27 setembro 2017

001-A importância de conhecermos a vida e obra de Jesus Cristo - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 01[Pr Clédson Carvalho]26set2017


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LIÇÃO 1: 
A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS A VIDA E OBRA DE JESUS CRISTO

TEXTO ÁUREO: 
“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 20.19-31 

INTRODUÇÃO 
Neste trimestre, estudaremos a vida e obra de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor, tendo em vista os seguintes propósitos: fortalecermos nossa fé n’Ele, estreitarmos nosso relacionamento com Ele e aprimorarmos o nosso testemunho acerca do Seu Evangelho. Embora toda a Bíblia contenha a revelação de Jesus Cristo, é nos quatro Evangelhos que encontramos os relatos fidedignos da vida e obra de nosso Salvador. Portanto, vamos nos deter a estudar os relatos evangélicos a fim de conhecermos melhor como viveu, o que fez e o que ensinou o Salvador do mundo. 

I – A AUTENTICIDADE DOS RELATOS EVANGÉLICOS (2 PE 1.16-17) 
Os inimigos da cruz de Cristo atacam a legitimidade da fé cristã ao rejeitarem a autenticidade dos relatos evangélicos sobre a vida e obra de Jesus Cristo. Contudo, nós, os que cremos, segundo o testemunho do Espírito Santo que nos foi dado, temos plena convicção da autenticidade dos fatos descritos nos Evangelhos. Jesus Cristo não é um personagem fruto da imaginação humana, mas sim, o Filho de Deus enviado ao mundo para salvar o Seu povo dos seus pecados (Mt 1.21).
Nossa convicção sobre a autenticidade dos relatos evangélicos está alicerçada em quatro testemunhos bastante consistentes: a) o testemunho da Lei; b) o testemunho dos profetas; c) o testemunho dos apóstolos; e d) o testemunho do Espírito Santo. Sabemos que toda Lei, seja por suas demandas ou por suas figuras, aponta para a vinda de Jesus Cristo.
Os profetas do Senhor, centenas de anos antes da encarnação de Cristo, profetizaram sobre Sua vinda ao mundo para libertar e salvar o povo de Deus dos seus pecados. Os prenúncios dos profetas serviram tanto para dar esperança para o povo de Deus como eram referenciais para que pudéssemos nos certificar acerca de quem realmente era o Messias prometido.
A disposição dos apóstolos em sofrer e até morrer por causa de Cristo nos fornece um argumento sólido sobre a autenticidade da Sua vida e obra, visto que ninguém sofreria como eles sofreram se Cristo fosse um mero personagem fictício.
E, por último, mas não menos importante, temos o testemunho do Espírito Santo. Podemos afirmar que o testemunho mais forte sobre a encarnação, ministério, morte, ressurreição e ascensão de Cristo é a presença do Espírito Santo nos corações dos salvos (1 Jo 3.24; 4.13-14).
A nossa fé será firme, constante e sempre abundante somente se estiver alicerçada sobre o fundamento sólido da verdade acerca de Jesus Cristo. As Boas Novas do Salvador nos asseguram o ingresso no Reino de Deus e uma vida plena na presença de Deus ao longo de toda nossa peregrinação (Cl 3.16-17). 

II – OS MARCOS PRINCIPAIS DA VIDA DO SALVADOR (JO 7.38-41) 
Nos quatro Evangelhos encontramos os cinco principais marcos da vida do Salvador: a) encarnação; b) ministério; c) morte; d) ressurreição; e e) ascensão. Cada um destes marcos precisa ser bem compreendido, porque constituem a essência da obra salvífica do Filho de Deus.
Não apenas são os episódios mais marcantes da vida e obra do nosso Salvador, mas também compõem todo o arcabouço doutrinário da expiação, justificação, remissão e redenção conquistadas por Ele na cruz. Há uma tendência de se fazer uma leitura superficial dos Evangelhos e considerar os fatos que antecederam a crucificação do Filho de Deus como isolados da consumação do sacrifício no Calvário.
No entanto, todos os fatos que antecederam a cruz convergiram na cruz a fim de assegurarem a legitimidade da morte de Cristo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Na encarnação de Cristo, temos a união da divindade e da humanidade a fim de manifestar ao mundo a glória de Deus, bem como para punir na Sua carne os pecados dos homens.
Os sinais, prodígios e maravilhas operados por Ele ao longo do Seu ministério serviram não somente para beneficiar as pessoas que eram oprimidas pelo maligno, mas também para testificar que Deus era com Ele em tudo o que fazia. Na Sua morte, temos um episódio premeditado por Deus, e não uma tragédia, como alguns equivocadamente pensam. Em Sua morte, o Salvador leva sobre Si o castigo dos nossos pecados para que fôssemos livres da condenação.
A ressurreição de Jesus Cristo ao 2 terceiro dia é a prova cabal da aceitação do Seu sacrifício vicário por parte do Pai. Em Sua ascensão, Ele garante enviar o Espírito Santo aos que n’Ele creram e em breve voltar para buscar a Sua igreja.
Tendo em vista a grande relevância destes fatos marcantes da vida de Jesus Cristo, vamos nos deter ao longo deste trimestre a examinar as Sagradas Escrituras com o propósito de compreendermos mais profundamente cada implicação prática destas verdades para nossa vida. 

III – COM OS OLHOS NO PASSADO, PARA TER ESPERANÇA NO FUTURO (1 CO 15.19) 
A vida e obra de Jesus Cristo é a fonte da esperança do futuro glorioso para todos aqueles que creram no Evangelho. O mundo tenta nos distrair com várias falsas promessas de um futuro mais promissor por meio das inovações políticas e científicas.
Contudo, o que temos visto é um mundo em acelerada deterioração no âmbito moral e ecológico. Todo contexto caótico da nossa geração aponta para a proximidade do Juízo Final e a consumação dos séculos.
Não podemos nos distrair com as falsas promessas mundanas de riquezas, conforto e segurança; antes, como crentes no Senhor Jesus Cristo, devemos atentar diligentemente para essa tão grande e maravilhosa salvação que Ele conquistou para nós por meio dos Seus sofrimentos (Hb 2.1-18).
Com os olhos fixos no Calvário e na glorificação futura, a igreja de Cristo caminhará com passos firmes e resolutos rumo ao seu triunfo. Nossa fé não está apoiada em fábulas artificialmente compostas, mas sim, na promessa d’Aquele que é fiel e justo para cumprir cada promessa dita a nosso respeito (Jr 1.11-12; Hb 6.13-20; 2 Tm 2.11-13). 

CONCLUSÃO 
O Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é o único fundamento sólido suficiente para assegurar uma vida cristã plena para cada crente, bem como o triunfo final da igreja como um todo. Portanto, vamos nos aplicar diligentemente ao longo deste trimestre para aprendermos mais sobre A Vida e Obra de Jesus Cristo. 

QUESTIONÁRIO
1. Qual a importância de estudarmos a vida e obra de Jesus Cristo? 
2. Quais são os fundamentos da autenticidade dos relatos evangélicos? 
3. Quais são os principais marcos da vida de Jesus Cristo? 
4. Por que o Evangelho é uma fonte de esperança para o crente? 

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21 setembro 2017

012-A armadura de Deus - Carta de Paulo aos Efésios [Pr Afonso Chaves]19set2017


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Lição 12: 
A Armadura de Deus

Texto Áureo: 
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11)

Leitura Bíblica: Efésios 6.10-20

Introdução
A caminhada cristã não é tão simples como muitos pensam, apesar de ser gloriosa. Após várias instruções importantes, sem as quais o evangelho é maculado, Paulo apresenta em acréscimo o revestimento da armadura de Deus. Há preocupação no âmbito social, todavia o espiritual não deve
jamais ser desprezado.

I – A Guerra é Espiritual (6.10-13)
O cristão tem que ter em mente que está “em Cristo”, portanto sua posição na batalha é uma posição privilegiada. Não é uma posição carnal, como o caso de Saul que apesar de bem equipado era inseguro, mas espiritual como Davi cuja força estava “no Senhor”. (1 Sm 17.45-47; 2 Tm 2.4,5; Cl 1.13,14)
Apesar de estarmos no físico, as nossas armas não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas (2 Cor 10.3,4). Existem muitos cristãos guerreando com armas terrenas, elas são insignificantes no mundo espiritual. Afinal a nossa luta não é contra carne e o sangue (Dn 10.12,13).
A luta é contra o deus do presente século (2 Cor 4.4) que quer causar resistência ao avanço do evangelho. Precisamos saber contra quem batalhamos e onde se encontra o inimigo para traçarmos as
estratégias da guerra espiritual. O inimigo nunca deve ser subestimado na batalha. 
Para tanto tomemos toda a armadura de Deus para resistência no dia mau. De nada vale um soldado na guerra com couraça, capacete, espada, mas descalço. A armadura tem que estar completa  toda a armadura - de outra forma o inimigo atingirá justamente a parte desprotegida. E é para tomar a armadura de Deus, não é para criar uma. (Cl 2.14,15; At 19.13)

II – As peças da Armadura (6.14-20)
Paulo ao escrever sobre a armadura para a batalha espiritual se inspira na vestimenta de um soldado de sua época. Desde o capacete até o calçado; lista seis peças principais das vestimentas de um soldado – o cinto, a couraça, as botas, o escudo, o capacete e a espada. Tudo tomado como uma ilustração para a guerra espiritual.
A primeira peça é o cinto da verdade: cingidos os vossos lombos com a verdade (14) usualmente feito de couro, o cinto do soldado pertencia mais à roupa de baixo do que à armadura, porém era essencial,
era nele que estava presa a túnica e a espada embainhada e dava habilidade para o soldado ao andar (Is 11.5). A couraça (justiça) era uma espécie de colete de couro ou metal para proteger a parte superior do corpo (Jó 29.14; Is. 59.17).
O soldado usava botas adequadas que ajudavam o soldado a não deslizar e dando-lhe segurança.
Tem a ver com a segurança no evangelho que pregamos, o fato de estarmos calçados nos dá firmeza na longa caminhada da pregação. Quanto ao escudo (fé) era coberto de couro ou de uma placa de metal, capaz de deter os dardos inflamados que o inimigo arremessava (Pv 4.11,12).
Paulo utiliza, ainda, a figura do capacete para representar “a esperança da salvação” (I Ts 5.8). A cabeça é protegida pelo melhor capacete que existe, quando o cristão olha para o céu, para aquela salvação que nos é prometida. Portanto, a salvação só é um capacete quando se torna objeto da esperança. Por fim a espada que é uma arma de ataque é a palavra de Deus, ou seja, como soldado não devemos pregar ou ensinar qualquer coisa humana, mas a poderosa palavra de Deus (Hb 4.12).
Após tudo isso devemos levar uma vida de oração e súplica, é a vida de um soldado que apesar de equipado tem que estar ligado ao seu comandante esperando as ordens; e ainda sem deixar a vigilância, não pode se descuidar também dos demais companheiros na mesma guerra (Mt 26.41).

III – Considerações finais (3.1-22)
Em suas considerações finais como em todas as cartas, Paulo faz questão de lembrar de seus cooperadores, de nomes e fatos ocorridos. Uma das razões que o levaram a escrever essa carta e todas as outras que ficaram conhecidas como as “cartas da prisão”, era consolar as igrejas dispersas e informá-las do seu estado de saúde, anotando o fato de estar preso e impedido de visitá-las pessoalmente
Suas atividades ministeriais eram transmitidas por um fiel cooperador – Tíquico. Não era judeu, mas era envolvido com obra, estava sempre pronto para servir; seu nome aparece várias vezes no Novo Testamento (At. 20.4; Cl 4.7; 2 Tm 4.12). Paulo o trata como irmão amado, fiel ministro.
Por fim, diz Paulo: “Paz seja com os irmãos” – não é qualquer paz, mas sim aquela trazida pela presença do Espírito Santo e que une os irmãos em Cristo. E ainda “Amor com fé” virtudes de natureza
espiritual, não produzidas pela vontade do homem. E despede-se com a expressão costumeira: “A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade”. Amém!

Conclusão
Assim encerramos mais um trimestre, segundo a graça maravilhosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Estamos em uma grande batalha espiritual, no entanto não tem faltado da parte do Senhor graça e poder para o avanço da obra. Trago à lembrança dos irmãos a primeira lição do trimestre que nos mostrou a grande batalha de Paulo em Éfeso, não obstante a obra foi realizada em proporção ainda maior. Tudo por conta do revestimento do poder de Deus, de sua armadura e uma vida constante de oração.

QUESTIONÁRIO
1 – Qual a diferença da visão de guerra entre Saul e Davi na presente lição?
2 – Contra quem é a nossa luta?
3 – Enumere os equipamentos de guerra de um soldado.
4 – Quem era Tíquico?

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14 setembro 2017

011-Deveres no lar e no trabalho - Carta de Paulo aos Efésios Lição 11[Pr Afonso Chaves]12set2017


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LIÇÃO 11: 
DEVERES NO LAR E NO TRABALHO 

TEXTO ÁUREO: 
“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa”. (Ef 6.2) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 5.22-33 

INTRODUÇÃO 
Nesta seção de Efésios, passamos das relações mais gerais da vida para as ligações mais cotidianas e especiais do lar. Quando Paulo trata deste assunto, o casamento, tanto no império grego como romano, e até mesmo entre os judeus, já não tinha o mesmo valor do princípio criado por Deus; o divórcio estava em crescimento. 
As responsabilidades do lar estavam todas desorganizadas – pai, mãe e filhos sem se respeitarem, e assim Paulo apresenta a regra de sujeição mútua para que o lar seja um verdadeiro reflexo da família de Deus. 

I – A SUBMISSÃO DAS ESPOSAS (5.22-24) 
A mulher tem sua identificação com o marido na sua origem e na sua natureza. A história está em Gn 2.21-23; esta é a base divina e imutável do casamento e suas obrigações mútuas originam-se aqui. A esposa é “corpo” do marido – posição de submissão. 
Mas, ela é também “sua própria carne” (Pv 18.22). A palavra mais importante nesses versículos sem dúvida é a sujeição ou submissão, mas cada vez que é mencionada causa estranheza nas mulheres, isto porque o seu real sentido foi deturpado, afinal esse é o papel do sistema – mudar o sentido daquilo que Deus propõe para o homem. 
Submissão não quer dizer inferioridade ou obediência cega: tudo o que o marido mandar tem que obedecer ou ser como uma escrava; a mulher é uma auxiliadora idônea. O sentido verdadeiro da palavra submissão é pôrse debaixo da missão de outro (1 Co 11.11 e 12). A mulher deve sujeição ou submissão ao marido por causa de Cristo (v. 22); deve enxergar no marido o próprio Senhor que lhe deu a autoridade que ele tem. 
Assim, ao submeter-se ao marido, está se submetendo a Cristo, pois é a autoridade de Cristo que ele exerce. Também porque o marido é a cabeça e, portanto, aquele que salva o corpo, e essa obediência traz liberdade para a mulher. Esta não está se sujeitando a um estranho, mas ao seu esposo; a maior alegria da igreja é a sua sujeição a Cristo; o contrário traz vergonha a ela e faz com que perca sua identidade de igreja (Pv 31.30). 

II – A MISSÃO DOS MARIDOS (5.25-33) 
Se a palavra mais importante no primeiro tópico foi submissão, neste é o amor. O marido que deseja que sua mulher lhe seja submissa como a igreja o é em relação a Cristo, deve amá-la como Cristo amou e ama a igreja. Paulo trabalha com a mesma relação entre Cristo e a Igreja (Gn 24.64-67; Ec 4.9-12). 
O amor do marido pela esposa deve ser perseverante, santificador, protetor e provedor. Deve amá- la como a si mesmo. O modelo de amor dado por Deus, como estudado na lição anterior, é sacrificial, e deve ser seguido pelo marido em relação a sua esposa. Sua liderança no lar não é para oprimir a esposa, aborrecê-la, entristecê-la; o destaque de Paulo não está na autoridade do marido, mas em seu amor pela esposa. 
Se submissão é entregar-se a alguém, amar é entregar-se por alguém (Sl 128.1-3). O marido deve cuidar da vida espiritual da esposa, pois é responsável pela vida espiritual da esposa e dos filhos. Ele é sacerdote do lar. Deve ser a pessoa que mais exerce influência espiritual sobre eles. 
O homem não deve maltratar e nem descuidar do seu próprio corpo. O lar não é o lugar para o esposo aparecer vez ou outra, mas sim permanecer a fim de conhecer o que está ocorrendo, estar presente na necessidade (1 Pe 3.7). 
Em todas as relações humanas, o cuidado com a esposa deve se sobrepor. Se a esposa deve respeitar o marido, este deve merecer o seu respeito. O homem deve amar sua mulher e a mulher deve reverenciar o marido. 

III – INSTRUÇÕES PARA OS FILHOS, SERVOS E SENHORES (6.1-9) 
É através da família que temos a maior oportunidade de evangelizar esta sociedade. Eles devem observar em nós o exemplo de como é uma família de Deus. Para tanto os filhos devem obedecer aos pais, pois isso é agradável ao Senhor, devem também honrá-los, já que isso é um mandamento e o único com promessa (Pv 3.11, 12; 15.5; 20.20; 23.22-25; Hb 12.9-11). 22 
Os pais por sua vez não devem irritar seus filhos para que não percam o ânimo. A obediência dos filhos aos pais deve se equilibrar com a consideração destes por aqueles. Os pais criam os filhos também seguindo o exemplo de Deus, que é o Pai de todos (Sl 127.3-5; Pv 22.6; 3.11, 12; 29.15). 
A sociedade está em uma decadência desenfreada, e o pior é que a causa está na família que é a menor parte da mesma. Um fator preponderante é a desobediência dos filhos aos pais (Rm 1.30; 2 Tm 3.2). Se o nosso cristianismo não funcionar dentro do lar, como ganharemos esta sociedade para Cristo? 
Em tudo devemos seguir o modelo de Deus. Paulo também ensina a respeito dos servos e senhores. Em uma época em que a escravatura estava em alta e que os escravos eram simplesmente ferramentas, onde Cristo habita precisa haver também mudança, tanto espiritual como também moral. 
Os servos obedecem aos senhores como a Cristo e os senhores deviam fazer o mesmo, lembrando que tanto senhores como servos tinham um Senhor supremo nos céus (Tt 2.9-10; 1 Pe 2.18-20; 1 Tm 6.1-2; Pv 6.6- 11). 

CONCLUSÃO 
Em uma época em que a família está tão desvalorizada e os deveres de cada membro, tão desorganizados, urge a necessidade de que um lar cristão seja autêntico. Quando esposo e esposa compreendem suas responsabilidades pessoais e comuns diante de Deus, eles se tornam uma lâmpada em meio a tanta escuridão, um testemunho vivo em meio a tanta corrupção. 

QUESTIONÁRIO 
1 – O que é sujeição ou submissão? 
2 – Por que a mulher deve se sujeitar ao marido? 
3 – Qual é a origem da mulher? 
4 – Qual a obrigação do homem em relação à mulher? 
5 – Fale sobre o comportamento dos filhos em relação aos pais. 
6 – Qual é a referência para servos e senhores? 

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07 setembro 2017

010-Uma vida consagrada a Deus - Carta de Paulo aos Efésios Lição 10[Pr Afonso Chaves]05set2017


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LIÇÃO 10: 
UMA VIDA CONSAGRADA A DEUS

TEXTO ÁUREO
 “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. (Ef 5.18) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 5.1-21


INTRODUÇÃO 
Para esta lição cabe fazer citação da existência em Éfeso de ritos pagãos, como as festas dedicadas a Baco (deus do vinho), que eram tão imorais que o senado romano os baniu da Itália. É desse contexto que grande parte dos irmãos saíra e, portanto, havia muitas coisas para serem mudadas a fim de se apresentarem agora ao Deus verdadeiro. 

I – O VERDADEIRO AMOR É UM SACRIFÍCIO A DEUS EM CHEIRO SUAVE (5.1, 2)



O primeiro destaque dessa lição é sermos imitadores de Deus, afinal, somos Seus filhos. Deus é amor e provou Seu amor entregando Seu único Filho por cada um de nós, sendo nós ainda pecadores. Jesus Cristo, por sua vez, agradou ao Pai entregando-Se a Si mesmo, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave a Deus. A expressão “cheiro suave” é muito usual no A.T. para indicar que Deus estava aceitando as ofertas e sacrifícios (Gn 8.21; Ex 29.18). 
Andar em amor, portanto, é imitar a Deus e a Cristo em uma entrega total pelos nossos irmãos. Fazendo assim, seremos reconhecidos como Seus seguidores (Jo 13.34, 35). Se tudo o que fizermos for impulsionado pelo amor, o sacrifício passa a ser adoração e por isso é agradável a Deus (Rm 12.1). Este é o momento de colocar em prática os ensinamentos de Jesus e demonstrarmos que amamos nossos irmãos assim como Ele nos amou (1 Jo 2.6; 3.3 e 7). 

II – UMA VIDA CARNAL CHEIRA MAL DIANTE DE DEUS (5.3-12) 
Agora observe o oposto com o qual Paulo argumenta a partir do verso 3. Ele considera o avarento ou ambicioso como idólatra, porque presta às coisas um culto que se deve prestar unicamente a Deus. 
Tal coisa não deve nem mesmo ser mencionada entre nós. E também entre os cristãos não deve haver palavras sujas, indecentes e tolas; a linguagem e o vocabulário do cristão deve ser totalmente santo. 
Quantas expressões usadas hoje foram trazidas daquela vida pagã de antes, e de muitas não se sabe o sentido, mas mesmo assim são faladas; por isso precisamos saber o verdadeiro sentido para não as mencionar entre nós e às vezes até mesmo em púlpitos. Não deve haver brincadeiras e piadas imorais ou maliciosas. Ao contrário, devemos estar diante de Deus com ações de graças (Ec 5.1, 2; Tt 2.7, 8). 
Devemos ter a certeza de que nenhum de nós esteja vendido ao pecado ou dominado pelo amor ao pecado, cheio de desejo corrupto ou ansioso por sempre ter mais, especialmente aquilo que pertence aos outros, pois tudo isso está na contramão da imitação a Deus. 
E não nos deixemos enganar por palavras vazias, destituídas de verdade. Palavras sem nenhum conteúdo espiritual, sem nenhum propósito. Porque todas essas coisas atraem a ira de Deus. 
Homens com tais comportamentos não devem ser nossos companheiros porque agora somos luz e não trevas. (2 Tm 2.24-26). E, como estamos na luz, devemos produzir frutos do Espírito, que aprovam o que é agradável ao Senhor e evidentemente reprovam o que é contrário. 
Não devemos ser coniventes com atitudes que desonram e muitas vezes até blasfemam do Santo Nome do Senhor. Devemos cuidar para não colocarmos diante de nossos olhos coisas que são contrárias à vontade de Deus (Mt 6.22,23; Cl 3.1-3). 
Existe tanta sujeira nas trevas, ou no oculto, que até o simples fato de mencioná-la é também sujo, baixo, imoral; isso é o que Paulo quer dizer com “até dizê-lo é torpe”. 

III – VIVENDO CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO (5.13-21) 
Mas tudo o que está em oculto é revelado pela luz e, portanto, deve ser condenado, reprovado. Então Paulo faz um apelo aos irmãos, para aqueles que estão ainda dormindo, como que desejando participar da luz e das trevas, que despertem! Porque estas duas situações não são mais possíveis na vida cristã. 
A expressão “desperta” é uma referência, provavelmente, aos textos de Isaías 52.1 e 60.1. Por isso vamos ser sábios, e não sem entendimento no nosso andar diante de Deus. Sabemos perfeitamente o que neste mundo é abominação diante dos olhos de Deus, portanto, vamos fazer um uso sábio do nosso tempo e procurar entender qual a vontade do Senhor, a fim de agradá-lo (Pv 9.6; Tt 3.3). 20 
Mas como viver uma vida santa em meio a tanta corrupção? Paulo instrui os irmãos, afinal, tudo o que o Senhor espera de cada um de nós Ele próprio já nos deu condições para fazermos. 
E o ensino é: saia de uma vida carnal para andar em uma dimensão espiritual (Pv 23.31). A presença abundante do Espírito Santo em nós nos levará a uma vida consagrada a Deus. Ele é o perfume de cheiro suave dos nossos cânticos e de nossas conversas, da nossa ação de graças. Ele nos leva a agradecer a Deus, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, por tudo o que Deus fez. 
E ainda nos dá graça para sermos sujeitos uns aos outros no temor de Deus. Precisamos ser cheios do Espírito Santo (Cl 3.16, 17). 

CONCLUSÃO 
Assim como os irmãos efésios saíram de uma vida imoral, idolátrica, sensual, etc., hoje não é diferente com a formação da igreja; saímos de uma vida semelhante e passamos a servir a um Deus vivo. 
A vida deve ser consagrada totalmente a Ele; para tanto, é necessário que toda aquela bagagem seja deixada para trás. Devemos ser santos assim como Ele é Santo. 

QUESTIONÁRIO 
1 – Defina com suas palavras o amor de Deus. 
2 – Com essa definição é possível imitá-lo? Como? 
3 – Sobre qual contexto Paulo usa as expressões: prostituição, impureza e avareza? 
4 – Quais os sinônimos das palavras usadas pela Bíblia: torpeza, parvoíces e chocarrices? 
5 – Escreva o que entendeu sobre Ef 5.18. 

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