29 agosto 2023

010-Calebe pela fé alcança grandes conquistas - Josué Lição 10[Pr Denilson Lemes]29ago2023

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LIÇÃO 10

CALEBE PELA FÉ ALCANÇA GRANDES CONQUISTAS

TEXTO ÁUREO: “E, ainda hoje, estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual a minha força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sair, e para entrar.” (Josué 14.11)

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 14.6-10 

INTRODUÇÃO Josué, como líder do povo de Deus, teve a incumbência de repartir entre as tribos a terra conquistada. Essa divisão se daria através da sorte lançada por cada uma das tribos, conforme a determinação de Deus. Contudo, Calebe se antecipa e faz o requerimento da sua parte, cuja posse já havia tomado 45 anos antes, mostrando assim que as dificuldades e o tempo que se passara não haviam diminuído sua força e espírito. 

I – CALEBE, FILHO DE JEFONÉ, O QUENEZEU Entre as conquistas do povo de Israel, o Senhor deixou bem destacado que algumas pessoas, mesmo não sendo descendente de Israel, alcançaram o favor de Deus, seja na forma de livramento, seja através da sua inclusão no meio dos israelitas, como ocorreu com os gibeonitas e Raabe. Mas é sempre bom lembrar que tudo o que estes alcançaram foi pela fé no Deus de Israel. E com Calebe não foi diferente. Muito se fala a respeito dos seus feitos, mas nem todos estudam as origens de Calebe – que significa “arrojado”. Conforme indicam alguns textos bíblicos, ele era descendente dos quenezeus do tempo de Abrão (Nm 32.12; Gn 15.19; Js 14.6, 14), e veio a fazer parte da tribo de Judá – o que não implica em problema algum, visto que ele não foi o primeiro, nem seria o último a ser acolhido entre alguma tribo em Israel. Os estrangeiros que passaram a crer no Senhor não formavam uma tribo à parte, ao contrário eram “enxertados” em alguma já existente. Isso ocorreu com os já citados acima, mas também com Rute, que era moabita. Interessante que todos aqui citados (Raabe, Rute) fizeram parte da tribo de Judá. No Primeiro Testamento, a condição para o estrangeiro adorar ao Senhor como um israelita era ser circuncidado – com o que passava a ser considerado como o natural da terra (Êx 12.48). Todos os que saíram do Egito foram circuncidados (Js 5.5). Por isso Calebe era um natural da terra. 

II – CARACTERÍSTICAS DE UM VERDADEIRO ISRAELITA Calebe era um homem que sempre sabia o momento certo de falar e de se calar. Quando teve a oportunidade de se pronunciar diante do povo e seus líderes, ele o fez de modo a agradar a Deus, e não como a maioria (Nm 13.30; 14.6-9). Nunca esteve preocupado com popularidade, mas agia como Deus ordenava, caminhando por fé e não por vista. Era sempre obediente aos seus líderes, desempenhando funções importantes como um dos espias e também como soldado do exército israelita. Destacou-se entre os doze espias como homem corajoso, destemido e crente nas promessas de Deus. Enquanto dez deles, que eram naturais da terra, difamaram a herança do Senhor, ficaram amedrontados com o tamanho e a força dos moradores da terra, esquecendo-se do quanto Deus é poderoso e de como poderia facilmente derrotar os cananeus, não importando a estatura deles; Calebe se manteve firme na fé. Calebe não concordou com o relatório do restante dos espias e, junto com Josué, encorajou Israel a crer na promessa de Deus e entrar na terra de Canaã. O relatório de Calebe é uma demonstração da sua fé. Não ficou assustado com os moradores do lugar, mas enxergou o melhor da terra. “A terra pela qual passamos é terra muito boa” (Nm 14.6, 7). Já haviam se passado 45 anos desde este acontecido e toda aquela geração havia morrido no deserto por conta da incredulidade; contudo, Calebe fora agraciado por Deus e estava prestes a tomar posse do que já era seu, pela fé, desde então. 

III – CALEBE, UM HOMEM OUSADO A divisão de toda a terra seria por meio do lançamento de sortes, conforme dito acima. Era uma forma de neutralizar os ambiciosos, uma vez que, caindo determinada região para determinada tribo, não haveria do que reclamar. Mas, em relação a Deus, Ele estava no controle de tudo (Pv 16.33). Calebe já havia tomado posse da sua parte muito antes disso e era uma parte que muitos não desejariam, visto que era a mais difícil de conquistar, do ponto de vista humano. Mas este é o diferencial de quem anda com Deus. E, com fé e disposição, em que pese a idade atual, foi até Josué e pediu-lhe a sua parte, independentemente do que coubesse para a sua tribo. O tempo passou, mas Calebe não se esqueceu das promessas de Deus que lhe foram feitas (Js 14.10). Calebe pediu a cidade de Hebrom, lugar dos anaquins, uma raça de gigantes. Ele sabia que ali teria algumas dificuldades, contudo, estava disposto a enfrenta-las com fé; e coragem, vigor e força não lhe faltavam (Js 14.13-15). Mas de onde vinha tanta força? A resposta é simples – do Senhor (Is 40.31). Havia em Calebe perseverança, fidelidade e ousadia. O Senhor deu a ele a terra, porém era necessário lutar para conquista-la. Teve de batalhar para expulsar três líderes dos filhos de Anaque (Sesai, Aimã e Talmai) da terra que era sua (Js 15.14). 

CONCLUSÃO Nesta lição aprendemos que Calebe, inicialmente, não fazia parte do povo de Deus, mas passou a fazer pela fé. E, como muitos outros, passou a fazer parte da tribo de Judá. Nada de coincidência, pois é desta tribo que nasceu Jesus, que veio para reconciliar o homem com Deus. É por meio de Cristo que fomos feitos filhos de Deus por adoção. Então, conquistemos todas as bênçãos espirituais que estão em Cristo Jesus.

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24 agosto 2023

009-Deus peleja por seu povo - Josué Lição 09[Pr Denilson Lemes]23ago2023

 

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LIÇÃO 9 

DEUS PELEJA PELO SEU POVO 

TEXTO ÁUREO: “Então, Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom.” (Josué 10.12) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 10.1-8 

INTRODUÇÃO Nesta lição vamos aprender que fazer aliança com Deus é declarar guerra contra aqueles de quem um dia já fomos amigos. Isto porque tal aliança para eles significa traição ao seu próprio povo e ameaça ao seu reino. Mas veremos que, por mais que os inimigos busquem forças contra o povo de Deus, Ele sempre está presente, manifestando o Seu Poder para livrar o Seu povo e conceder-lhe a vitória. 

I – A PREOCUPAÇÃO DOS INIMIGOS DE DEUS (VV. 1-5) Os gibeonitas eram um dos povos que habitavam em Canaã, portanto, e estavam sujeitos ao mesmo destino que os seus conterrâneos ao enfrentar o exército de Israel. Porém, conseguiram um acordo de paz e, descobertos, aceitaram a condição imposta por Josué e passaram a servir ao Deus de Israel. Os demais reinos cananeus, liderados por Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, decidiram atacar os gibeonitas por entenderem que seu acordo de paz foi uma traição contra os povos que lhe eram vizinhos. Mais ainda, sendo informado da conquista de Jericó e Ai por Josué, o rei de Jerusalém se preocupa ainda mais com essa aliança, visto que Gibeão não era uma cidade qualquer, e sim uma importante cidade, tendo inclusive seu próprio rei (v. 2). Desta forma, uma aliança da parte deles com Josué era uma ameaça para as demais cidades cananeias, e por isso resolvem formar uma colisão de cinco cidades reais para destruir Gibeão – isto é, Adoni-Zedeque convoca os reis de Hebrom, Jarmute, Laquis e Eglom para unirem seus exércitos, na esperança de conquistar e ferir os gibeonitas. Percebe-se claramente nesta passagem bíblica que, a partir do momento em que fazemos aliança com Deus, passamos a chamar a atenção do inimigo no meio do qual até então vivíamos e atraímos o seu ataque contra nós. Afinal, como dito acima, isso é uma ameaça para o reino inimigo. No caso em apreço, a batalha é física, todavia o Senhor que ensinar hoje a respeito das batalhas espirituais que não são contra carne e sangue, e sim contra as hostes espirituais da maldade (cf. Ef 6.10-12). 

II – O VALOR DA ALIANÇA COM DEUS (VV. 6-15) Enquanto o povo cananeu se une para pelejar contra aqueles que agora são seus inimigos, os gibeonitas buscam socorro com Josué, de quem agora são aliados. Surge assim mais uma ocasião para um embate dentro do território de Canaã, pois os atuais moradores não querem perder seu território e, em contrapartida, o exército de Deus está ali para tomar posse da sua promessa. Dessa forma as pelejas seriam inevitáveis. Josué atende ao apelo de Gibeão e sobe para pelejar contra cinco reis amorreus, contudo, não vai sozinho – ele conta mais uma vez com uma palavra encorajadora da parte de Deus: “Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti” (v. 8). De fato, os cinco reis amorreus teriam de enfrentar não apenas os gibeonitas, acudidos pelo exército de Israel, mas também o próprio Deus Todo-Poderoso. E este se mostrou o adversário mais terrível dos cananeus, pois o texto explica que “foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os filhos de Israel mataram à espada” (v. 11). Além da resposta de Deus à oração de Josué prolongando aquele dia até que Israel vencesse todos os seus inimigos. Não houve dia semelhante aquele, nem antes nem depois, ouvindo Deus a oração de um homem (cf. Dt 27.1, 7; Lv 26.3-8). 

III – AS GRANDES CONQUISTAS DE JOSUÉ (VV. 16-27) Após a manifestação do poder de Deus na peleja, os cinco reis fugiram e se esconderam numa caverna. Todos os exércitos inimigos fugiram para se esconderem em suas cidades fortificadas. É certo que, sem a presença de Deus, o exército de Josué, ainda que unido com o de Gibeão, não seria páreo para derrotar os inimigos. Mas com Deus a vitória é garantida. Josué aproveita a oportunidade para fortalecer ainda mais o seu exército, dizendo que os inimigos deveriam ser perseguidos e alcançados, uma vez que Deus já os havia entregado nas mãos do exército de Israel. Quanto aos cinco reis, Josué mandou que os capitães do exército pusessem os pés sobre os pescoços deles e disse: “Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animais-vos, porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes” (v. 25). Animados e fortalecidos por essa vitória, os israelitas, sob a liderança de Josué, avançam na conquista da terra prometida e vencem mais sete reis cananeus, tomando suas cidades, sempre contando com a ajuda de Deus: “E também o Senhor a deu na mão de Israel...”. Assim o povo de Deus vai se fortalecendo cada vez mais e o inimigo perdendo a sua força. 

CONCLUSÃO Todas as conquistas do povo de Deus dependem totalmente da manifestação do Seu grande poder. Nenhum inimigo, por mais forte que seja ou por mais alianças que busque, jamais prevalecerá contra Deus e aqueles que lutarem ao Seu lado. Por isso devemos sempre nos lembrar que as armas da nossa guerra não são carnais, mas espirituais. Com Cristo somos mais do que vencedores.

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18 agosto 2023

008-Aliança com os Gibeonitas - Josué Lição 08[Pr Denilson Lemes]18ago2023

 

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LIÇÃO 8 

ALIANÇA COM OS GIBEONITAS 

TEXTO ÁUREO: “Então, responderam a Josué e disseram: Porquanto com certeza foi anunciado aos teus servos que o Senhor, teu Deus, ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra e destruísse todos os moradores da terra diante de vós, tememos muito por nossas vidas por causa de vós. Por isso, fizemos assim” (Js 9.24) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 9.1-13 

INTRODUÇÃO Nesta lição aprenderemos que não devemos menosprezar as estratégias do inimigo, mas procurar conhece-las, além de sempre consultar o Senhor em todas as decisões tomadas em nossa vida, a fim de conhecermos e sempre andarmos de acordo com a Sua vontade, e não sermos enganados quando o inimigo se apresenta mesmo disfarçado diante de nós. 

I – A ESTRATÉGIA GIBEONITA (VV. 1-13) A fama das vitórias de Israel havia chegado aos ouvidos de todos os povos que habitavam Canaã, e isso despertou os mais diversos sentimentos entre eles, como medo e ira, levando-os a se unirem e se fortalecerem para enfrentar Josué e o povo de Israel. Contudo, os gibeonitas foram mais astutos – sabendo que não poderiam vencer essa guerra com armas, usaram uma estratégia diferente para escapar à destruição. Desta forma, os gibeonitas resolveram enganar o povo de Deus, induzindo os israelitas a forjarem com eles uma aliança que asseguraria a sobrevivência dos gibeonitas no novo governo que estava se estabelecendo na terra. Esta atitude não deixa de ser um confronto, mas, diferente da atitude dos demais cananeus, tinha mais chances de funcionar. É preciso observar que a base desse ataque foi a mentira e o engano, algo que já fazia parte dos tratados e acordos entre os povos pagãos desde o princípio. O interessante é que os gibeonitas exploraram uma situação que era devida a uma característica própria do povo de Deus – a fidelidade a uma aliança. Pelo visto, haviam estudado os conquistadores para agirem no momento e da maneira certa. Eles tinham o conhecimento de que Deus havia entregado aquela terra ao povo de Israel e de que a conseqüente destruição dos cananeus era um juízo de Deus sobre eles. De posse dessa informação, os gibeonitas se disfarçaram e se apresentaram como um povo distante, em busca de aliança com o Deus verdadeiro, a fim de se manterem vivos. 

II – A ALIANÇA INAPROPRIADA (VV. 14-18) Para se tomar posse a cada dia das promessas de Deus, é necessário crescimento e amadurecimento, e o texto bíblico não omite as falhas que tanto o povo como Josué cometeram; mas também mostra o desenvolvimento que eles experimentaram ao descobrirem e aprenderem com o erro que cometeram, e isso até estarem prontos para tomar posse de toda a promessa de Deus – afinal, erros e acertos fazem parte do crescimento tanto físico quanto espiritual. O erro dos israelitas foi não terem consultado ao Senhor: “Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do Senhor” (v. 14). É bem possível que as grandes vitórias tivessem ofuscado a mente desses homens ao ponto de não perceberem a artimanha, supondo que nenhum daqueles povos usaria uma estratégia diferente das cidades que preferiram o embate direto.  O segredo de todas as vitórias do povo de Deus em Canaã foi a bênção de Deus sobre as suas decisões. Mas quando o povo decidia fazer algo fora da orientação de Deus, tal decisão se tornava em prejuízo para o povo, ainda que tivessem certeza do sucesso e de que o Senhor era com eles. Assim acabaram sendo vergonhosamente enganados, e perderam sem sequer guerrear – as aparências falaram mais alto e os líderes de Israel se comprometem em juramento com os gibeonitas de lhes preservar a vida. 

III – A SENTENÇA DOS GIBEONITAS (VV. 19-27) A ordem de Deus era a destruição total dos povos que habitavam Canaã, uma vez que a medida da sua injustiça, conforme havia sido dito muito tempo antes a Abrão, havia se completado. Mas, assegurando o seu direito à vida através de uma aliança, mesmo que obtida por meio de sutileza, notemos que Deus não apenas não alertou Josué acerca da identidade daqueles homens, como também foi testemunha dessa aliança e esperava que os israelitas a cumprissem. Muito tempo depois, o rei Saul quebraria esta aliança, matando alguns gibeonitas, e isto resultou no castigo divino contra todo o Israel, de modo que Davi precisou vingar o sangue derramado e restaurar a aliança com esse povo (2 Sm 21.1- 9, 14). Vemos então a graça de Deus se manifestando em favor dos gibeonitas, e esta graça não seria em vão, pois encontraremos este povo representado, por exemplo, entre os valentes de Davi (1 Cr 12.4); entre aqueles que voltariam do cativeiro e que participariam da reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 3.7; 7.5-6, 25); e tudo isto como fruto da fé manifesta pelos seus pais, os quais creram que o Senhor não falharia em cumprir Sua promessa de entregar Canaã a Israel e, no desespero de terem ao menos suas vidas por despojo, se dispuseram a aceitar qualquer encargo que Josué lhes impusesse (vv. 24-25). Por terem enganado Josué, os gibeonitas foram condenados a uma vida servil no meio do povo de Israel. A aliança apenas assegurava que não fossem destruídos, mas Josué podia dispor deles para qualquer finalidade que atendesse aos interesses do povo de Israel: “E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor até ao dia de hoje, no lugar que escolhesse” (v. 27). Para um povo que já estava condenado, submeter-se à vontade de Deus foi a melhor escolha para eles. 

CONCLUSÃO Deus fez grandes e fiéis promessas para nós, mas devemos aprender sempre a consultar a Sua vontade, mesmo nas pequenas decisões da vida, porque nossas vitórias são totalmente dependentes de cumprirmos a Sua maravilhosa vontade. Desta forma, procuremos conhecer e cumprir integralmente a Sua perfeita, boa e agradável vontade.

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08 agosto 2023

007-Causas da derrota e da vitória israelita - Josué Lição 07 [Pr Denilson Lemes]08ago2023

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LIÇÃO 7 

CAUSAS DA DERROTA E DA VITÓRIA ISRAELITA 

TEXTO ÁUREO: “E disse Josué: Por que nos turbaste? O Senhor te turbará a ti este dia...” (Js 7.25) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 7.1-12 

INTRODUÇÃO Grande foi a vitória concedida pelo Senhor ao povo na cidade de Jericó. Por considerarem a próxima cidade – Ai – pequena e menos protegida, os soldados de Israel chegaram à conclusão de que não precisavam de todo o efetivo para a conquista; contudo, não contavam que havia pecado escondido no meio do povo, e que isto resultaria em derrota, mesmo o inimigo sendo em menor número. 

I – DERROTA POR CAUSA DO PECADO DE ACÃ (7.1-26) Deus havia determinado, quando da tomada de Jericó, que nada da cidade deveria ser tomado pelo povo, pois era anátema do Senhor. Contudo, houve prevaricação por parte de Acã que, ao perceber alguns objetos valiosos no meio dos despojos, não resistiu e os tomou para si: “cobicei-os e tomei-os” (v. 21). A desobediência à Palavra do Senhor sempre tem início com o despertar da concupiscência dentro do homem – que no presente caso foi a cobiça, a qual deixou Acã cego e sem entendimento. Quando os soldados voltaram derrotados para Josué, este se colocou em oração diante de Deus, buscando uma resposta para tamanha derrota. Então, o Senhor respondeu a Josué: “Israel pecou, e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram do anátema, e também furtaram, e também mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram.” (cf. Tg 1.14; 1 Jo 2.16). Quantos outros pecados a concupiscência dos olhos desencadeou na vida de Acã! E o Senhor não diz que o pecado é de Acã, mas do seu povo (cf. 1 Co 12.13, 14, 26). O Senhor disse a Josué que o pecado era a causa de Israel não ter subsistido diante dos seus inimigos. Jericó era muito mais forte, mas, por meio da obediência a Deus, venceram; no caso de Ai, perderam. Uma lição clara de que somente quando Deus está com o povo é que este tem vitória. Deus orientou Josué a santificar o povo – o que fez com que o pecado aflorasse e fosse arrancado do meio de Israel através de um terrível juízo, que revelou as duras conseqüências de se desobedecer a Deus (vv. 24, 25). 

II – AI É TOMADA E DESTRUÍDA (8.1-28) Após o pecado e sua causa terem sido arrancados, o povo se arrepende e se converte a Deus. Então vem a Palavra de Deus a Josué para se levantar para a guerra, mas, desta vez, deveriam ajuntar toda a gente de guerra – ou seja, não era para analisarem a situação do ponto de vista humano, mas sim depender sempre do poder e do agir de Deus, o que somente é possível quando o povo está em santificação. Na primeira investida contra Ai, que havia sido desastrosa, a estratégia tinha sido de Josué (que nem sequer foi à guerra) e dos seus soldados. Desta feita a estratégia é novamente de Deus, como tinha sido em Jericó. A diferença entre a peleja de Ai e a de Jericó é que desta vez o despojo seria dividido entre o povo. A vergonha e o fracasso da primeira investida foram transformados em triunfo. Com isto, podemos aprender que a concupiscência tira do homem grandes oportunidades de triunfo reservadas por Deus. 

III – JOSUÉ EDIFICA UM ALTAR E LÊ A LEI DE DEUS (8.30-35) Tão logo compreendidas as lições ensinadas em Jericó e Ai, Josué dá o próximo passo, que é estabelecer uma nova adoração dentro de Canaã. Os deuses cananeus estavam sendo destituídos, assim como os costumes da terra, e uma nova cultura estava sendo estabelecida, conforme as determinações de Deus. Desta forma, Josué conduziu o povo para os montes Ebal e Gerizim para o cumprimento do quanto determinado pela Lei de Deus (Dt 27.2-4, 8). Abraão levantou o primeiro altar nesta região, quando então Deus lhe fez a promessa de dar à sua semente aquela terra (Gn 12.7). Moisés relembrou ao povo esta promessa de Deus e instruiu os filhos de Israel a renovarem sua aliança com o Senhor. Josué conduz o povo nesta renovação diante de Deus, postando parte do povo no Monte Ebal e outro no Monte Gerizim para leitura das bênçãos e maldições (Dt 27 e 28). 

CONCLUSÃO Nesta lição aprendemos que o pecado é a maior causa de derrota para o povo Deus, pois o pecado impede que a Palavra de Deus seja cumprida na íntegra. Mas aprendemos também que, quando o pecado é confessado e extirpado do nosso meio, temos a garantia da presença de Deus e por isso a vitória é certa. Também aprendemos que, onde quer que estejamos, devemos estabelecer a verdadeira adoração que é ao Deus Criador dos céus e da terra.

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01 agosto 2023

006-A tomada e a destruição de Jericó - Josué Lição 06[Pr Denilson Lemes]01ago2023

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LIÇÃO 6 

A TOMADA E A DESTRUIÇÃO DE JERICÓ 

TEXTO ÁUREO: “Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez; assim fareis por seis dias.” (Js 6.3) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 6.1-7 

INTRODUÇÃO A partir deste capítulo inicia-se o cumprimento das promessas de Deus para o povo de Israel. Após um longo período de aprendizagem e preparação no deserto, os israelitas estão prontos para conquistar a herança prometida pelo Senhor a Abraão, Isaque e Jacó. Mas os ensinos do Senhor não terminam – é apenas uma nova fase de aprendizagem que se inicia com a preparação até a tomada de Jericó. 

I – A PREPARAÇÃO PARA A TOMADA DE JERICÓ (VV. 1-11) Após saber que Israel havia atravessado o Jordão, mesmo sendo esta a época da sua cheia, o rei de Jericó mandou cerrar a cidade, de maneira que ninguém entrava ou saía. Porém, o Senhor disse a Josué que dera aquela cidade em suas mãos. O rei e o seu povo estavam confiantes em seus portões fortificados e em seus muros intransponíveis, mas Israel confiava nas promessas de Deus. A estratégia dada por Deus confundia os inimigos do povo, pois os viam rodear a cidade e depois retornar para o acampamento, sem apresentar uma ameaça visível à cidade – e isto se repetiu por seis dias. O povo apenas obedecia à Palavra de Deus, mas não imaginava qual seria a providência do Senhor – apenas que Ele iria operar o milagre. Dessa forma, os israelitas demonstraram paciência e perseverança no que o Senhor havia determinado. A obediência do povo aos procedimentos determinados por Deus foi integral, de modo que diante de Jericó passavam os homens armados, depois os sacerdotes que tocavam as buzinas, em seguida a arca e por fim os demais homens, calados, esperando a ordem de Josué para gritarem – o que aconteceu apenas no sétimo dia. Em nenhum momento a estratégia de Deus foi quebrada. 

II – A QUEDA DO MURO E A DESTRUIÇÃO DA CIDADE (VV. 12-21) Jericó é a primeira conquista de Israel do outro lado do Jordão, mas Josué instrui o povo a não se apropriar de nada, pois tudo na cidade era anátema ao Senhor, ou seja, amaldiçoado, e deveria ser destruído, com exceção do que fosse feito de material valioso, como ouro, prata, vasos de metal e de ferro, os quais seriam poupados da destruição e consagrados a Deus; enquanto os seres viventes, sejam pessoas ou animais, seriam todos mortos à espada, com exceção de Raabe, a prostituta, e todos quantos se encontrassem em sua casa. E, tanto no caso dos objetos como de Raabe, temos ilustrado o cuidado de Deus em separar aquilo que, mesmo estando contaminado e profanado pelo pecado e a idolatria, ainda pode ser purificado e consagrado para uso do Senhor (cf. Mq 4.13). Não tomar posse de nada nesta primeira conquista é uma lição a respeito das primícias. Em tudo na vida do povo o primeiro sempre deveria ser oferecido a Deus, como uma demonstração de gratidão, fé e confiança, uma vez que ainda havia todo o restante da terra para ser conquistado, inclusive com todos os seus despojos, mas Israel não devia se esquecer de que os primeiros frutos sempre devem ser ofertados a Deus. O destino dos que não se arrependem já está traçado por Deus. O fato de a cidade ter sido rodeada por seis dias era um aviso de Deus para o povo de Jericó, e por certo uma oportunidade de arrependimento e escape da destruição que breve viria, mas o povo da cidade preferiu confiar em suas próprias forças. No sétimo dia e na sétima volta, os israelitas gritaram, conforme Josué os tinha instruído, e o forte muro de Jericó é derribado. 

III – O LIVRAMENTO DE RAABE (VV. 22-27) Josué dá ordem aos dois homens que haviam anteriormente espiado a terra para que buscassem Raabe, sua família e tudo quanto tivessem, e os retirassem da cidade (v. 22). Já aqueles que não haviam dado crédito aos sinais operados por Deus em favor do Seu povo, seja no Egito, seja na caminhada pelo deserto, nem à mensagem transmitida naquela última semana que antecedeu à queda da cidade, sofreram as conseqüências. Contudo, Raabe é um claro exemplo de que o Senhor também salva; esta mulher, em que pesem seus feitos passados, creu na Palavra do Senhor e suplicou pela sua vida e de sua casa, e alcançou o favor do Senhor. Jericó e todo o procedimento para sua conquista sem dúvida pode ser considerado um tipo da destruição que sobrevirá ao mundo no último dia, pois, do mesmo modo que Israel rodeou seus muros num último aviso aos que se recusavam a crer que o Senhor cumpriria Suas promessas ao Seu povo, a igreja também está pregando a respeito deste grande dia, tão aguardado pelos fiéis, mas que os incrédulos se recusam a crer que virá. Aqueles que se derem por avisados e se arrependerem neste tempo que lhes é favorável alcançarão livramento, mas os que não se arrependerem já estão condenados. 

CONCLUSÃO O estudo desta lição mostrou que a obediência à Palavra do Senhor conduz o homem a vitórias que diante de seus olhos parecem impossíveis. Ainda outra lição é que, quando o povo de Deus avança, o inimigo se encerra em seu território com temor de ser conquistado. Portanto, é o inimigo quem deve se acuar, e não a igreja do Senhor.

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