28 outubro 2023

005-Heresias do romanismo - Lição 05[Pr Afonso Chaves]25out2023

 

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LIÇÃO 5 

HERESIAS DO ROMANISMO 

TEXTO ÁUREO: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” (Mt 15.6) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 16.16-18; LUCAS 11.27-28; HEBREUS 7.26-27 

INTRODUÇÃO Considerado um dos três maiores ramos da Cristandade, o romanismo é uma organização religiosa e política submetida ao Papa, cuja sede localiza-se em Roma. Alegando representar a verdadeira e única igreja de Cristo, esta instituição se desenvolveu ao longo de dois mil anos, pelo fortalecimento da sua hierarquia e pelo acúmulo de crenças e práticas que resultaram em uma gradual, mas completa, apostasia do evangelho de Cristo. Contudo, nosso propósito nesta lição não é estudar essa complexa história, e sim apresentar e refutar três das heresias mais distintivas do romanismo, reservando a análise de outros erros para uma lição futura, ainda neste trimestre. 

I – PEDRO, O FUNDAMENTO DA IGREJA E AS CHAVES DO REINO A força institucional do romanismo sem dúvida está no Papado, isto é, na autoridade e jurisdição do seu líder supremo, o Papa, que é considerado o bispo não apenas de Roma, mas de todas as igrejas da cristandade – por isso chamado também de o bispo dos bispos. Esta pretensão se baseia, primeiro, em uma tradição historicamente duvidosa de que o apóstolo Pedro teria sido o primeiro bispo da igreja em Roma e ali teria sido martirizado. Ora, na epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo envia saudações a vários irmãos daquela cidade, mas não faz menção a Pedro, nem a qualquer outro apóstolo. E o mesmo pode ser dito com respeito às epístolas escritas durante sua prisão em Roma. De fato, o evangelho parece ter entrado muito cedo naquela cidade, mas através do testemunho de crentes anônimos, pois Paulo expressa o seu desejo de visitar os romanos justamente porque ainda não haviam recebido um testemunho apostólico – no caso, o seu testemunho, já que eram crentes de origem gentílica, sendo o chamado de Paulo, não de Pedro, testificar aos gentios, isto é, aos da incircuncisão. Não condiz, portanto, com a vocação de Pedro, a quem cabia testificar aos da circuncisão, ter ministrado em Roma, mas sim antes aos judeus da dispersão em Antioquia, por exemplo, ou em Babilônia, de onde escreveu uma de suas epístolas (At 2.5-10; 28.30-31; 2 Tm 4.11; Rm 1.8-15; Gl 2.6-11; 1 Pe 5.13). A esta tradição descabida, os romanistas acrescentam uma interpretação equivocada das palavras de Jesus dirigidas a Pedro, segundo a qual este teria sido nomeado a pedra sobre a qual a igreja seria edificada, assegurando assim a unidade visível da igreja em torno da figura do apóstolo e dos seus supostos sucessores – os bispos de Roma. Mas notemos, quanto à referida passagem, que a expressão: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” se refere ao testemunho do apóstolo que, por revelação divina, confessou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Ou seja, Simão é chamado de Pedro (pedra) por causa do seu testemunho, que é o fundamento sobre o qual a igreja seria edificada. Mas não se trata de uma vocação exclusiva e pessoal, porque Jesus não diz: “sobre ti”, e sim: “sobre esta pedra”, de modo que os demais apóstolos e todos os fiéis, pelo mesmo testemunho, também são “pedras” assentadas sobre este fundamento, formando um único edifício, não material e visível, mas espiritual, e cuja unidade é preservada por Cristo Jesus, a pedra de esquina, que conhece os que são Seus (Mt 16.16-18; At 4.8-12; 1 Pe 2.4-6; 1 Co 3.7-8; Ef 2.10-22; 2 Tm 2.19). Notemos ainda que as palavras seguintes: “E eu te darei as chaves do reino dos céus” de fato se cumpriram quando Simão pregou pela primeira vez aos seus conterrâneos no dia de Pentecostes, quando confirmou os samaritanos na fé e quando testificou aos gentios, mas porque o evangelho é a chave de entrada para o reino de Deus, assegurando o perdão dos pecados ao que crê, ou a eterna condenação àquele que o rejeita. Retirada das mãos dos antigos líderes do povo de Israel, essa chave foi posta nas mãos, não apenas de Pedro, mas de todos os apóstolos, o que mais uma vez confirma a importância do testemunho de Cristo como fundamento da igreja (At 15.7; Jo 20.21-23; Lc 11.52; Mc 16.15-16). Portanto, nenhuma palavra da passagem ora estudada confere a Pedro uma primazia sobre os seus iguais, mas, como evidencia o Novo Testamento, todas as questões de fé e prática eram definidas através de um consenso entre os apóstolos, regido pelo Espírito Santo (At 8.14; 15.6, 13, 19, 22-23). 

II – A GLORIFICAÇÃO DE MARIA Uma das afirmações mais polêmicas do romanismo com respeito à pessoa de Maria é a de que, por ter sido mãe de Jesus, consequentemente ela seria também “mãe de Deus”. Desta expressão resultou uma série de heresias quanto a um suposto papel de Maria na obra da salvação, bem como em relação à sua condição humana, na tentativa de exaltá-la sobre todas as criaturas e prestar-lhe um culto especial entre todos os santos do romanismo. Ora, a expressão “mãe de Deus” é completamente equivocada, porque a divindade não pode ser gerada, e o Filho de Deus não tem princípio nem fim de dias, tendo existido junto do Pai antes da fundação do mundo. Quando Cristo se fez carne e nasceu de mulher, como todos nós, de Maria adquiriu apenas Sua natureza humana, ao passo que, enquanto divino, o Salvador apenas foi como que “transplantado” para o ventre da virgem, por obra do Espírito Santo. E, embora tenha sido motivo de grande felicidade para ela alcançar tamanha graça de Deus, ser discípulo de Jesus é uma graça ainda maior (Jo 1.1-3, 14; Gl 4.4; Lc 1.26-38, 39-45; 11.27-28). É desnecessário, portanto, dogmatizar a chamada “imaculada conceição” de Maria, segundo a qual a mãe do Senhor teria nascido sem pecado. Somente Jesus, por virtude da sua geração sobrenatural, nasceu santo e livre de pecado, a fim de ser o cordeiro imaculado que expiaria o pecado do mundo (Rm 3.20; Hb 4.15; cf. Lc 2.21-24). Também é equivocada a afirmação da “virgindade perpétua” de Maria, uma vez que ela havia sido desposada por José e este não a conheceu até que deu à luz o seu primogênito. Neste caso, Jesus foi o primeiro de outros filhos que se seguiram, cujos nomes, inclusive, são citados nos evangelhos (Mt 1.24-25; 12.46-50; 13.55-56; At 1.14; cf. Gl 1.19). Assim, o fato de Maria ter sido mãe do Senhor segundo a carne não implica em nenhuma participação dela na obra da salvação, que é mérito exclusivo do Senhor Jesus. Associá-la a Jesus como “medianeira” ou “intercessora” é o mesmo que inutilizar o propósito mesmo da vinda de Cristo a este mundo – ser o mediador entre Deus e os homens – e incorrer na heresia de idolatria, tal como estudamos em lição anterior (1 Tm 2.5; Hb 5.9; 7.25-27; 1 Jo 2.1-2). 

III – O SACRIFÍCIO DA MISSA A missa constitui o ponto mais alto do culto romanista, pois nela o sacerdote celebra o sacrifício de Jesus, supostamente repetindo-o de forma “incruenta”, isto é, sem derramamento de sangue. É, de fato, como se o sacrifício acontecesse novamente, e Cristo estivesse presente, nos elementos (o pão e o vinho, ou apenas a hóstia), para servir de alimento aos fiéis. Contudo, esta ideia representa não apenas um retrocesso ao tempo das sombras e figuras, quando os sacrifícios deviam ser repetidos diariamente pelos sacerdotes, mas afronta a santidade e perfeição do sacerdócio e sacrifício do Senhor Jesus, que, uma vez consumado, tornou-se a causa de eterna salvação tanto para os que morreram antes na esperança da redenção, como para aqueles que viriam a crer depois. Não sendo necessário que Ele morresse mais do que uma vez pelos Seus, o Senhor Jesus apenas nos orientou a lembrarmos, ou ter em memória o Seu sacrifício – o que fazemos no ato da ceia (Hb 9.11-12, 24-28; 1 Pe 3.18; 1 Co 11.23-26). 

CONCLUSÃO Diante da apostasia do romanismo, que possamos nos precaver contra suas heresias e cuidar para não incorrermos em semelhantes desvios da verdade, pois as instituições são humanas e estão sujeitas ao erro. Somente a igreja de Cristo permanece inabalável como coluna e firmeza da verdade.

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18 outubro 2023

004-Evocação dos mortos e a reencarnação - Heresias Lição 04[Pr Afonso Chaves]17out2023

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LIÇÃO 4 

EVOCAÇÃO DOS MORTOS E REENCARNAÇÃO 

TEXTO ÁUREO: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento” (ECLESIASTES 9.5) 

LEITURA BÍBLICA: ISAÍAS 8.19-20; HEBREUS 9.27-28 

INTRODUÇÃO Quando se fala em evocação dos mortos e reencarnação, geralmente associamos a essas duas heresias o espiritismo, que é uma doutrina de cunho filosófico-religioso surgida no século XIX e que pretende se basear nos ensinamentos transmitidos aos vivos pelos “espíritos desencarnados” (isto é, os “espíritos dos mortos”). Contudo, podemos remontar esses erros a um período tão anterior ao surgimento dessa religião que as Escrituras Sagradas não apenas nos fornecem argumentos de caráter doutrinário para refutarmos essas heresias, como também apresentam casos concretos de povos corrompidos por essas crenças e práticas, bem como alertas de Deus para que o Seu povo não se envolva com elas. 

I – O FALSO PRESSUPOSTO DAS HERESIAS ESPIRITISTAS Tanto a prática da evocação dos mortos como a crença na reencarnação, bem como todos os seus desdobramentos que constituem o arcabouço doutrinário das religiões espiritistas, antigas ou modernas, partem de um único pressuposto, o qual provaremos, à luz das Escrituras Sagradas, ser completamente falso: a crença de que o homem possui uma alma imortal. De acordo com os espiritistas, esta alma, também chamada de “espírito”, seria a parte imaterial (e, portanto, a mais importante) da pessoa, a qual sobreviveria após a morte do corpo, conservando sua identidade e memórias. Contudo, de acordo com o ensino bíblico, não existe tal divisão na natureza humana. Deus formou o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o espírito, ou fôlego de vida, e com isto o homem tornou-se uma alma vivente. Neste contexto, alma não significa uma parte, mas sim aquilo que o homem é na sua totalidade: ser vivo, animado. E notemos que, neste sentido, todos os animais também são alma vivente, porquanto também formados do pó da terra e animados pelo mesmo fôlego procedente de Deus (Gn 2.7, 19; 1.20, 24). Por ocasião da morte, ocorre o inverso da criação: o espírito, que é a vida proveniente de Deus, é retirado do homem, e este deixa de ser alma vivente, voltando para o pó de onde foi tomado – o mesmo ocorrendo com os animais. É importante explicar também que esse espírito que volta para Deus não é parte do homem, mas é a vida inesgotável do Criador compartilhada, de forma limitada, com a criação – vida da qual todos os seres viventes participam igualmente, e que não pode ser individualizada ou distinguida por qualquer aspecto pessoal da criatura que dela desfruta. Quando o espírito de vida é retirado, a alma, que representa a totalidade do ser vivo, e não uma parte dele, já não pode mais existir, mas certamente está morta. Concluímos, portanto, que a alma não é imortal – somente Deus é imortal (Gn 3.19; 7.21-22; Ec 3.19-21; 12.7; Jó 34.14-15; Sl 104.29-30; Ez 18.4; cf. 1 Tm 1.17; 6.16). Não negamos a complexidade da natureza humana no que diz respeito à expressão dessa alma vivente, ou seja, enquanto o homem está vivo. O homem não apenas sente e age como os outros animais, mas também pensa e decide, tendo autoconsciência de si mesmo. As próprias Escrituras empregam diferentes palavras para se referir a esses aspectos do sentimento e comportamento humano que, juntos, formam a personalidade única de cada indivíduo. Ocorre que, morrendo a alma, essas disposições e sentimentos interiores também perecem, pois são tão indissociáveis do ser vivo quanto as expressões mais exteriores ou físicas do corpo. Assim, mais uma vez, fica demonstrado que o homem não tem, mas é uma alma, uma estrutura indivisível formada da junção do corpo e do espírito, e que se expressa de forma complexa e única em cada indivíduo enquanto este vive (Lc 10.27; Hb 4.12; Ec 9.3-6, 10; Sl 146.3-4; Tg 2.26). 

II – ARGUMENTOS CONTRA A EVOCAÇÃO DOS MORTOS Compreendida a doutrina bíblica sobre a natureza humana, passamos a considerar as implicações das verdades anteriormente expostas sobre a condição dos mortos e sua relação com o mundo dos vivos. À luz de que o homem é uma alma mortal, não podemos admitir que a alma sobreviva à morte do corpo num estado intermediário, de onde poderia se comunicar com os vivos, e vice-versa. O homem (ou seja, a alma) morre quando o espírito de vida (que não é seu) deixa o corpo (que é pó) e volta para Deus. Nenhuma parte do homem sobrevive para se deslocar deste mundo para algum outro “plano de existência”. O que resta é um corpo sem vida que rapidamente se reduzirá a pó e que já não tem mais consciência de si mesmo, nem de Deus, nem do mundo. Portanto, entre a morte e o juízo, o que resta é a inconsciência da sepultura – inconsciência esta que, mesmo à luz da esperança da ressurreição, ainda é comparada a um sono (2 Sm 14.14; Sl 115.17; Jó 14.10-15; 17.13-16; Is 26.20; 1 Ts 4.13). Mas, embora os mortos sejam absolutamente incapazes de se comunicar com os vivos, nem por isso os vivos se sentiram impedidos de tentar se comunicar com os mortos. Sendo uma prática comum entre os povos antigos, já nos tempos de Moisés o Senhor Deus a proibiu e condenou categoricamente, pois, assim como outras formas de adivinhação, a necromancia (que é como se denomina a prática de consultar ou adivinhar pelos mortos) é uma forma de rebelião contra Deus, que tem o direito exclusivo de orientar nossas vidas através da Sua Palavra (Lv 20.6, 27; Dt 18.10-14; Is 8.19-21; cf. Lc 16.19-31). E, não podendo os mortos responder aos vivos, aqueles que tentam consultá-los não apenas não obtêm resposta nenhuma daqueles que são evocados, mas também se sujeitam ao engano de charlatães e dos próprios demônios, que prontamente se apresentam sob a aparência de espíritos de luz ou daqueles que os vivos desejam consultar – escravizando-os do mesmo modo que fazem no culto aos ídolos. O caso do rei Saul ilustra muito bem até onde este engano pode enredar e confundir as vidas daqueles que consultam os mortos (2 Co 11.14; cf. 1 Sm 28.11-14; 1 Cr 10.13-14). 

III – ARGUMENTOS CONTRA A REENCARNAÇÃO À luz de que o homem é uma alma mortal, não podemos admitir também que a alma sobreviva à morte do corpo num estado intermediário, onde aguardaria o tempo de se “reencarnar”, ou vir ao mundo novamente em um novo corpo. A morte não faz parte de um ciclo, mas é um evento único na vida de cada indivíduo, e o que acontece antes dela é de importância decisiva para a sua eternidade – por isso lemos que “à morte segue-se o juízo” (Hb 9.27-28; Ez 18.26-28; Ec 12.1, 13-14). Além disso, supor que uma alma precisa evoluir através de muitas vidas neste mundo é contrário ao ensino de que nenhuma medida de justiça humana pode alcançar o reino dos céus, sendo necessário “nascer de novo”, não da carne, mas “da água e do Espírito” – isto é, ser gerado para uma nova vida, espiritual e eterna, através da palavra de Deus, que opera pela fé e arrependimento no coração (Jo 3.3-8; Tt 3.5-7). Elias e João Batista costumam ser citados pelos reencarnacionistas, mas uma análise rápida dos textos pertinentes nos mostra que: Elias não morreu (não poderia, portanto, reencarnar); o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que João viria no espírito e na virtude do profeta Elias, o que significa que o ministério do Batista seria semelhante, em muitos aspectos, ao daquele profeta; Jesus declarou aos Seus discípulos que João era o Elias que havia de vir, ou seja, não o Elias que até então aguardavam se manifestar, mas alguém que Deus chamou de Elias e que não foi reconhecido como tal pelos seus contemporâneos (Lc 1.13-17; Jo 1.19-23; Mt 11.14-15; 17.10-13). 

CONCLUSÃO Nós sabemos que esta vida é uma oportunidade única e que um dia morreremos, mas se, aqui e agora, alcançarmos graça perante o Senhor, não mais precisaremos voltar a este mundo, mas ressuscitaremos no último dia para vivermos uma vida eterna sob novos céus e nova terra.  

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11 outubro 2023

003-Idolatria - Heresias Lição 03[Pr Afonso Chaves]10out2023

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LIÇÃO 3 

IDOLATRIA 

TEXTO ÁUREO: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amem!” (1 JOÃO 5.21) 

LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 20.1-5; APOCALIPSE 22.6-9; 1 CORÍNTIOS 10.1-7 

INTRODUÇÃO Na lição anterior, consideramos as principais heresias que se desenvolveram durante os primeiros anos da pregação do evangelho. Desta vez, falaremos sobre uma heresia muito mais antiga que todas estas, nascida da alienação das nações em relação ao Deus verdadeiro; e que serviu de tropeço e causa de muitos males a Israel. Veremos como a própria Cristandade, num tempo de escancarada apostasia, foi contaminada por formas grotescas dessa heresia; e como, para nosso espanto, é recorrente até em meios “reformados” e “evangélicos”. E ainda refletiremos sobre como ainda podemos ser facilmente engodados por esse erro, especialmente pelas suas formas mais sutis. 

I – O SENHOR E OS ÍDOLOS (ÊX 20.1-5) Conforme o testemunho do apóstolo Paulo, durante muito tempo antes da pregação do evangelho, Deus deixou as nações (os povos gentios) andarem “em seus próprios caminhos”. Isto significa que, por não conhecerem a palavra do Deus de Israel – o único Deus vivo e verdadeiro – os homens se deixaram levar pelos seus sentidos corrompidos pelo pecado e formaram para si deuses a partir das coisas criadas – quer as estrelas, o sol e a lua, ou os animais, ou ainda outros homens. E, mesmo com o testemunho inconfundível da criação acerca da eternidade, poder, sabedoria e bondade daqu’Ele que criou e comanda todas estas coisas, os homens não foram capazes de conhecer a Deus, mas, quanto mais sábios se fizeram em suas artes e ciências, mais se embruteceram contra a verdade natural e mais inventaram e amaram seus ídolos (cf. At 14.15-17; 17.16, 22-29; 19.23-28, 35; Rm 1.18-23). A palavra ídolo tem o mesmo sentido de falso deus, pois o erro da idolatria consiste em atribuir à divindade forma ou aspectos de uma criatura, daí resultando uma imagem de Deus que nada mais é do que uma tremenda injustiça e desonra contra o Criador. Deus é invisível, eterno e incorruptível, enquanto a imagem que o homem lhe atribui é tomada da criação corruptível. Deus é o criador de todas as coisas, digno de receber glória e ação de graças pelas bênçãos da providência que derrama sobre os homens; ao passo que o ídolo nada fez e nada pode fazer, mas antes foi criado e é servido pelos homens como se necessitasse de tudo aquilo de que estes também necessitam. Daí os arrazoamentos que encontramos em toda a parte nas Escrituras, com respeito à inutilidade dos ídolos, à extrema ignorância e insensatez daqueles que os servem e os temem, e à terrível condenação que se abaterá sobre todos os que cometem este pecado abominável (cf. Is 40.18-25; 42.8; 44.9-20; Hc 2.18-19; Sl 115.1-8). Ao se dirigir a Israel no monte Sinai, a primeira coisa que o Senhor Deus faz é estabelecer um claro contraste entre Ele mesmo e os ídolos das nações: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito”. Por sua ordem, aqui o Senhor diz que não recebe nome de homens, porque Ele é o que é (lembrando que Senhor ou Jeová significa “aquele que é”, “o Eterno”); que não pode ser comparado a nenhuma criatura, porque Ele é único; e que não pode ser formado e servido por mãos humanas, porque é Ele quem fez e faz todas as coisas. Daí a proibição categórica à idolatria, nos dois primeiros mandamentos. Notemos ainda que a própria forma como Deus se manifestou nesta ocasião visava prevenir os israelitas de incorrerem nesse erro. E, mesmo assim, com que facilidade este povo se serviria de qualquer pretexto para manifestar sua incredulidade e se voltar para os ídolos que o seu coração sempre desejava servir – tornando-se este pecado a causa de muito sofrimento e miséria para Israel, ao longo das gerações, até resultar na destruição das tribos do norte e no cativeiro das tribos do sul (cf. Ex 20.1-6, 23; Dt 4.15-19; Ex 32.1; Os 4.17; Ez 20.30-32).

II – OS ÍDOLOS DA CRISTANDADE APÓSTATA (AP 22.6-9) Como conseqüência do cativeiro babilônico, os judeus foram completamente purificados da sua idolatria arraigada. Ao tempo em que o evangelho se propagava entre os gentios, multidões que antes serviam aos ídolos também foram libertas para servirem ao Deus vivo, sendo-lhes recomendado apenas que se abstivessem dos sacrifícios dos ídolos – orientação que Paulo reforça, pois, se o ídolo não significa nada para aquele que agora sabe que só há um Deus, por outro lado, é necessário evitar o escândalo daquele que ainda tem dúvidas, e a idolatria é, de fato, um culto prestado aos demônios, e não apenas a ídolos inúteis (cf. 1 Ts 1.9; At 15.29; 1 Co 8.4-13; 10.19-21). Ocorre porém que, como é do feitio das heresias, a idolatria voltaria a se insinuar no meio dos que se consideravam povo de Deus, desta vez tomando a forma de um “culto e invocação aos santos”,a partir da suposição do “mérito” de homens e mulheres do passado, que haviam deixado um testemunho de santidade e fidelidade a Cristo. Porém, tanto os anjos como os santos rejeitariam esse tipo de culto, pois, de acordo com o testemunho do anjo da revelação escatológica e de Pedro, o mérito do seu poder e das suas realizações não é deles, mas de Deus, que neles opera segundo a Sua graça (Ap 22.6-9; 4.8-11; At 10.25-26; 3.12; Tg 5.17-18). Em segundo lugar, a invocação aos santos afronta a obra perfeita e a glória exclusiva de Cristo Jesus, o qual, ao se fazer homem e consumar a obra que o Pai lhe confiou no sacrifício da cruz, foi constituído como único Mediador entre Deus e os homens, para salvar todos aqueles que invocarem o Seu nome. Portanto, somente Cristo é digno de honra, glória e ações de graças, tanto no céu como na terra (cf. 1 Tm 2.15; At 4.12; Hb 5.9; Jo 14.12-13; Ap 5.9-14). O apelo às imagens apenas reforça o caráter idolátrico desse pretenso culto aos santos, ao passo que Cristo Jesus é a expressa imagem de Deus, não segundo a carne, mas em espírito, na medida em que, pela fé, n’Ele vemos a glória do unigênito do Pai (Jo 1.14, 18; Hb 1.3). E notemos que a proibição ao uso de imagens foi estabelecida num tempo em que o culto a Deus era de caráter altamente cerimonial e simbólico, contando inclusive com a representação figurada dos querubins da glória sobre o propiciatório. Mas tanto estas “imagens”, por assim dizer, como também a serpente de bronze, levantada por Moisés no deserto, jamais se constituíram em objeto de culto; sua fabricação sendo determinada pelo próprio Deus com o propósito de instruir o povo acerca de realidades espirituais que só seriam desvendadas no tempo do evangelho. Portanto, não há contradição nem “exceção” ao mandamento (cf. Ex 37.9; Hb 9.1-12; Nm 21.5-9; Jo 3.14-15; 2 Rs 18.1-4). 

III – OS ÍDOLOS INDIVIDUAIS (1 CO 10.1-7) Além das exortações de Paulo a não nos envolvermos com o que é sacrificado aos deuses das nações, encontramos também nos seus escritos e de outros apóstolos vários alertas contra a idolatria, os quais expressam, mais do que uma preocupação com a prática escancarada dos gentios, um alerta contra as paixões ou concupiscências que militam contra o nosso dever de amar a Deus de todo o nosso coração. Afinal, todo ídolo é um falso deus, uma criação imaginária na qual o homem deposita a confiança, a esperança e o amor devidos ao Deus verdadeiro; e qualquer paixão ou concupiscência pode ocupar o coração do homem, mesmo daquele que deseja servir a Deus, de tal modo a “dividir” sua devoção – o que, de fato, significa não servir a Deus de modo algum (cf. Mt 6.24; Ef 2.2-3). Por esta causa, somos exortados a nos santificar, expulsando tais ídolos do templo do nosso corpo, para que assim Deus possa habitar em nós com a exclusividade que lhe é devida (cf. 2 Co 2.6-18). 

CONCLUSÃO Não é em vão que o apóstolo nos exorta a fugirmos dos ídolos, pois esta é uma heresia que se apresenta de diferentes formas e que, uma vez arraigada no meio do povo e nos corações dos crentes, rapidamente produzirá os seus frutos perniciosos, levando à apostasia e atraindo o juízo de Deus.

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02 outubro 2023

002-Heresias dos tempos apostólicos - Heresias Lição 02 (Pr Nilson Vital)03out2023

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LIÇÃO 2 

HERESIAS DOS TEMPOS APOSTÓLICOS 

TEXTO ÁUREO: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (JUDAS 3) 

LEITURA BÍBLICA: GÁLATAS 1.6-9 

INTRODUÇÃO Na primeira lição aprendemos que a heresia é um fenômeno primariamente interno da igreja – é necessário que haja heresias entre nós. Nesta lição, veremos que a heresia é um fenômeno constante entre os cristãos desde o princípio do evangelho, quando os apóstolos ainda davam testemunho e zelavam pela sã doutrina entre os fiéis. Mas, graças à dedicação de Paulo e outros apóstolos em identificar e combater as mais destrutivas heresias que se insinuaram no seio da igreja nascente, o evangelho pôde ser distinguido do erro, mesmo perante as formas mais sutis que as mesmas heresias assumiriam ao longo dos séculos. 

I – O LEGALISMO DOS JUDAIZANTES Como bem sabemos, Jesus nasceu como judeu, foi submetido e se submeteu a todas as exigências da lei mosaica, e n’Ele os israelitas que creram viram se cumprir a esperança messiânica, tornando-se Ele a causa da justificação, pela fé, de tudo aquilo em que não puderam se justificar pela lei de Moisés. Então, quando o evangelho começou a se propagar fora da Judéia, os apóstolos não tardaram em reconhecer que essa salvação dizia respeito não apenas aos judeus, mas também aos gentios, fossem eles prosélitos (que conheciam a lei) ou mesmo aqueles que estavam completamente alienados do Deus verdadeiro, da lei e dos profetas. E, dando Deus testemunho disso através do dom do Espírito, os apóstolos entenderam bem que aqueles que creram dentre os gentios de nada mais precisavam além da exortação à perseverança nessa fé (cf. At 10.28, 34-48; 11.18, 19-26). Contudo, aos olhos de alguns crentes judeus, a situação dos gentios em relação à lei mosaica parecia ser imprópria, na medida em que estes não se circuncidavam, nem se sujeitavam às tradições e preceitos mosaicos aos quais os judeus, mesmo sendo crentes em Jesus, ainda se submetiam. Assim, rapidamente a heresia tomou forma: “Então, alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos” (At 15.1). Travou-se uma discussão entre Paulo e esses indoutos, a questão foi levada aos apóstolos e anciãos em Jerusalém, e ali se confirmou o posicionamento que, tacitamente, já vinha sendo adotado pela liderança da igreja. Uma vez que os gentios, não tendo eles lei, haviam alcançado a salvação pela fé em Cristo Jesus, do mesmo modo que os judeus, tendo estes lei; não se devia incomodar os gentios quanto aos termos de um concerto que havia se tornado um verdadeiro fardo até mesmo para o próprio povo de Israel (At 15.6-21). A resolução do concílio em Jerusalém deveria ter colocado um ponto final na discussão, mas a heresia persistiu através da dissimulação e da oposição daqueles que não criam na suficiência da graça de Deus para a salvação, mas queriam se justificar pelas obras da lei. Conhecidos como “os da circuncisão”, esses legalistas insistiam que os crentes gentios deviam se circuncidar e guardar a lei como os judeus, para que sua fé não fosse em vão. Paulo travou combate contra essa heresia, especialmente na sua epístola aos Gálatas, onde reafirma a suficiência da fé em Cristo Jesus para salvação e justificação do pecado, sem as obras da lei (Gl 2.16; 3.1-9, 11; cf. Rm 3.21-28); esclarece que a lei não foi dada para salvar, mas para instruir e preparar o povo, incutindo-lhes a consciência do pecado, e então receberem a justiça que vem da fé (Gl 3.19-22; cf. Rm 10.1-4); e repreende os crentes gentios que desejavam se submeter ao concerto das obras, quando os próprios judeus haviam sido, pela fé, libertados dele (Gl 4.3- 9); enfim, aderir a essa heresia era cair da graça, separar-se de Cristo (Gl 5.1-4). 

II – A PERMISSIVIDADE DOS QUE ABUSAVAM DA LIBERDADE EM CRISTO Enquanto os judaizantes insistiam que a salvação dependia de uma estrita adesão à lei mosaica, no extremo oposto dessa posição estavam aqueles que abusavam da liberdade em Cristo, afirmando que, não estar mais debaixo da lei, mas debaixo da graça, significava uma permissividade para cometer qualquer pecado, pois onde a lei antes condenava, a misericórdia de Deus seria agora mais abundante. Paulo prevê esse erro quando propõe aos Romanos a seguinte questão: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?” (Rm 6.1). Tendo demonstrado, no capítulo anterior da epístola, quão abundantemente a graça havia prevalecido sobre o pecado, ao imputar a justiça de um único homem – o Filho de Deus – a todos os pecadores que n’Ele cressem, o apóstolo explica, na seqüência, que ter parte na justiça de Cristo significa estar morto para o pecado, assim como o próprio Jesus morreu por causa e para o pecado. Deste modo, aquele que crê no Filho de Deus não peca mais, não porque se pecar não será culpado, mas porque o pecado não tem mais poder sobre ele, e o seu coração, antes dominado pela paixão carnal, agora o inclina a se apresentar a Deus, para a santificação, para mortificar as obras do corpo e viver segundo o Espírito (Rm 6.5-9, 11-14; 7.4-6; 8.1-4, 9-13). Mas é nas epístolas de Pedro e Judas que esse erro desponta como uma heresia extremamente prejudicial às igrejas, pois estava contaminando as santas reuniões do povo de Deus com o pecado e a concupiscência. Alertando os irmãos quanto à sutileza dos falsos mestres, o apóstolo os descreve como homens que se entregam ao pecado, pois negam “o Senhor que os resgatou” (compare com Hb 10.26-29); que seriam seguidos por muitos em suas dissoluções, “que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as autoridades”, “têm prazer nos deleites cotidianos”, “tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar”, e cujos seguidores, incautos, serão engodados pelas mesmas concupiscências, tornando a se fazerem escravos do pecado (2 Pe 2; cf. Jd 4, 10-19). Notemos também como o Senhor repreende os anjos das igrejas de Pérgamo e Tiatira, por admitirem ou tolerarem seguidores de uma falsa doutrina que, pelos termos usados para descrevê-la, parece consistir exatamente na incitação dos crentes à permissividade moral: “para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.14-15, 20-24). 

III – A NEGAÇÃO DE VERDADES ELEMENTARES DO EVANGELHO Além das heresias que suscitaram maior disputa na igreja nascente, encontramos nos escritos apostólicos refutações a erros ou distorções da sã doutrina que, embora recebessem tratamento mais breve, também implicavam em sérias conseqüências à vida cristã, ou comprometiam o conjunto da fé uma vez entregue aos santos. João, por exemplo, alerta os irmãos contra falsos mestres que ensinavam que Jesus não era o Cristo, ou que Ele não havia vindo em carne – negando, assim, que o Verbo habitou entre nós e que n’Ele a vida nos foi dada (cf. 1 Jo 4.1-3; 1.1-3). Paulo demonstrou aos coríntios o absurdo de se negar a ressurreição de mortos – pois isto era o mesmo que negar a ressurreição do próprio Jesus, negar a esperança dos vivos e se fazer o mais miserável dos homens (cf. 1 Co 15). O mesmo apóstolo também faz menção a alguns que haviam negado o caráter escatológico da ressurreição (2 Tm 2.18). E Pedro expõe a insensatez daqueles que duvidavam da vinda do Senhor baseando-se no fator tempo, quando o mundo já havia sido destruído uma vez pelas águas do dilúvio, e se ainda não o fora novamente, era em razão da longanimidade de Deus para com os incrédulos (2 Pe 3.1-10). 

CONCLUSÃO Por mais nocivas que essas primeiras heresias tenham sido para a igreja – como o são todas as heresias em qualquer tempo – lembremos que, no esforço bem sucedido de refutá-las, os apóstolos explanaram aspectos da doutrina de Cristo que hoje nos permitem não apenas definir melhor o evangelho, mas nos precaver contra as formas sempre mutáveis das sutis distorções da heresia, como um verdadeiro antídoto contra o erro.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira




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