31 dezembro 2015

001-O livro das revelações - Apocalipse Lição 1ª [Pastor Afonso Chaves]29dez2015


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LIÇÃO 1:

APOCALIPSE – O LIVRO DAS REVELAÇÕES
                

TEXTO ÁUREO: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Ap 1-3)
                
Leitura Bíblica: Apocalipse 1.9-20
                
Introdução (1.1-3)
Apocalipse significa “revelação”, e por isso o livro também se chama “revelação de Jesus Cristo” (Ap 1.1). Foi escrito por João, apóstolo e testemunha de Cristo (Ap 1.2; 1Jo 1.1-2),  enviado às sete igrejas da província romana da Ásia (Ap 1.4, 11) – aqui tomadas em representação de todas as igrejas, ou ainda da Igreja em todos os tempos (Ap 22.16).
                O objetivo do livro é mostrar aos cristãos tudo o que diz respeito aos desígnios de Deus (Ap 1.1; 22.6), conclamando-os à fidelidade e perseverança, até a volta do Senhor Jesus (Ap 22.10-12). Por isso, sua mensagem é sempre atual para o povo de Deus (Ap 1-3).
                Apocalipse difere dos outros livros do Novo Testamento por ser um livro de profecias, mostradas através de visões simbólicas; mas a familiaridade com certos livros do Antigo Testamento, especialmente Ezequiel e Daniel, ajudará no entendimento da mensagem desses símbolos. Além disso, o livro caracteriza-se pela abundante citação de números, em particular o 7(sete), que simboliza plenitude total ou plena realização.
                
I – Prefácio do Livro (1.4-8)
                À semelhança de uma epístola, o livro contém uma saudação, não apena da parte de João, mas também do verdadeiro autor da revelação nele contida: Deus (“aquele que é, e que era, e que há de vir”). A menção aos sete Espíritos refere-se à plenitude total do Espírito de Deus (Ap 4.5).
                O Senhor Jesus aqui é especialmente caracterizado em diversos aspectos da Sua obra: Sua morte pelos nossos pecados (“em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”, cf. 1 Co 15.3; Cl 1.14; 1 Pe 2.24), Seu amor por nós (“aquele que nos ama”, Cf 1 Jo 4.10), Sua ressurreição (“ o primogênito dos mortos”, Cf. Cl 1.18; 1Co 15.20-23), Sua vinda (“eis que vem com as nuvens”, Cf. Mt 24.30,31) e Seu poder e autoridade supremos (“Eu sou o Alfa e o Ômega”, Cf. Mt 28.18.
                
II – O arrebatamento de João (1.9-16)
                Passando à narrativa do seu arrebatamento e das visões que teve, João primeiramente se identifica com os seus irmãos – não apenas como participante das suas aflições e paciência, mas também do reino de Deus (Ap 1.8), pois nele os fiéis já foram introduzidos por Cristo (Ap 1.6; Cl 1.12,13; Hb 12.28).
                A seguir, o apóstolo descreve o local e a ocasião das visões: ele se encontrava numa ilha no Mar Egeu chamada Patmos (Ap 1.9) – não em exílio, mas “por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”. O dia do Senhor a que se refere certamente é o Sábado, pois João era de origem judaica (Ap 1.10; Mt 12.8). Aí João foi arrebatado em espírito, de modo que tudo o que viu foi fora de seu corpo – e por isso veremos o cenário freqüentemente mudar da terra para o céu e daí para a terra (Ap1.10; 4.1;etc.).
                A visão inicial de João é uma apresentação do Senhor Jesus glorificado. Dentre as diversas coisas ressaltadas pelo apóstolo nesta visão, através de comparações em linguagem humana (note as expressões “semelhante”, “como”), é importante observar que, sendo o Todo-poderoso (Ap1.11), Cristo ainda é semelhante ao Filho do Homem (Ap 1.13; Cl 2.9; 1 Tm 2.5). Ele se apresenta como estando no meio dos sete castiçais – que são as sete igrejas – ou seja, o Senhor Jesus conhece as Suas igrejas e está presente nelas (Ap 1.12, 13; Mt 28.20; Ef 1.22,23).
                
III – O Senhor Jesus fala a João (1.17-20)
                Cristo se identifica a João através daquilo que padeceu enquanto esteve entre nós (“o que foi morto”) e da Sua vitória sobre a morte na ressurreição (“eis aqui estou vivo para todo o sempre”, Cf. Jo 10.17,18; Rm 6.9); e, além disto, como aquele que tem poder sobre a morte e o inferno – a sepultura (Jo 10.27,28; 17.1,2; 1Co 15.20-22).
                O verso 19 é importante para entendermos que Apocalipse não trata apenas de coisas futuras, pois a João foram mostradas coisas passadas (”as que tens visto”), presentes (“as que são”) e, finalmente, futuras (“as que depois destas hão de acontecer”); e muito do que era futuro para João já aconteceu nesses quase dois mil anos transcorridos, tornando-se passado ou presente para nós.
                Esta seção termina com o verso 20, onde Cristo explica o mistério dos sete castiçais e das sete estrelas: o Senhor conhece os que são Seus (2 Tm 2.19), e sobre estes – as Suas igrejas – Ele constitui líderes ou pastores para orientar e guiar o Seu povo segundo a Sua vontade e Palavra (Ef 4.10, 11; At 20.28)
                
Conclusão
      Apesar de o modo simbólico e visionário de Apocalipse criar uma ambiguidade para muitos, este livro de fato mostra uma descrição da realidade nunca vista antes. É um livro que revela claramente o senhorio e a soberania de Jesus Cristo, e mediante esse fato contém tanto avisos de julgamento para os rebeldes como promessas de bênçãos para os fiéis.

PARA USO DOS PROFESSORES

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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