26 novembro 2019

009-O Tabernáculo - Êxodo Lição 09 [Pr Afonso Chaves] 26nov2019



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LIÇÃO 9 
O TABERNÁCULO 

TEXTO ÁUREO:
“E me farão um santuário e habitarei no meio deles” (Ex 25.8). 

LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 25.1-9 

INTRODUÇÃO 
O grande propósito e projeto de Deus é habitar em meio ao Seu povo. Para tanto, ordenou a Moisés que, juntamente com todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Um santuário móvel que acompanhasse o povo durante toda a sua peregrinação pelo deserto – sempre apontando para o santuário celeste perfeito que é o próprio Cristo. 

I – AS INSTRUÇÕES PARA O TABERNÁCULO 
Após libertar o Seu povo do Egito, o Senhor os instruiu até que chegaram ao Sinai. Ali, eles se acamparam e receberam a Lei. 
De agora em diante, a ordem de Deus para eles era que construíssem um tabernáculo, para que o Senhor habitasse em meio ao Seu povo. 
Assim eles também teriam a oportunidade de se achegarem mais perto do seu Deus através de um culto baseado em ofertas e sacrifícios realizados nesse santuário. 
O tabernáculo seria construído pelo povo com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (Ex 3.21, 22; 12.35, 36), e que seria coletado a partir da oferta feita por aqueles cujo coração se movesse voluntariamente. 
Todos os recursos em posse do povo no deserto haviam sido recebidos pela providência de Deus e tinham a finalidade principal de serem utilizados na própria obra de Deus. 
No entanto, Deus aceita a oferta apenas daqueles que a trazem voluntariamente e com alegria, pois quem assim age reconhece que aquilo que possui não é propriamente seu, mas de Deus. 
E, mesmo assim, o Senhor não requer tudo, mas apenas uma parte (2 Co 9.7). 
Portanto, aqui há uma instrução maravilhosa para aqueles que querem viver bem com Deus. Ele tem um projeto, afinal, o tabernáculo não foi uma invenção humana – foi mostrado um modelo para Moisés. 
E, nesse projeto, Deus conta com o Seu povo para realiza-lo. Contudo, todos os recursos necessários Ele já colocou no meio do povo; basta apenas que entendam o chamado e se disponham a atende-lo.

II – O PÁTIO DO TABERNÁCULO 
É evidente que o tabernáculo é uma figura, uma sombra do verdadeiro – o céu; no entanto, foi assim naquele tempo para que o povo fosse instruído na maneira correta de se aproximar de Deus e adora-lo. 
A primeira observação que podemos fazer é que o acesso ao pátio se dava apenas por uma única entrada – o que aponta para um único caminho, uma única direção para o céu – Cristo Jesus. 
Assim também o tabernáculo não tinha porta de saída, muito menos janelas (cf. Jo 10.9; 14.6). 
No primeiro espaço físico do tabernáculo – o pátio – havia primeiramente o altar do holocausto. Junto a esse altar o transgressor da Lei de Deus se encontrava com o sacerdote para oferecer sacrifícios ao Senhor, assim expiando os seus pecados e obtendo o perdão. 
Isto tipificava a Cristo, que morreu pelos pecados dos homens (Ef 5.2; Gl 2.20). 
Sem um sacrifício de expiação de pecados, não há perdão, e o homem não pode seguir ao encontro de Deus (Hb 7.25; 10.12). 
Ainda no pátio havia também a pia de cobre – lugar onde os sacerdotes lavavam as mãos e os pés para exercerem os seus deveres sacerdotais. 
É claro que, para se achegar a Deus, o ministrante ou adorador tinha que estar limpo de todas as impurezas da carne. 
Da mesma forma, após passar pelo altar do sacrifício de Cristo na cruz, o homem deve se limpar de todas as suas más obras e de uma má consciência, pelo conhecimento e prática da Palavra de Deus, que é a verdadeira água limpa (Hb 10.22; Jo 15.3). 

III – O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS 
No tabernáculo não havia janelas; a única fonte de iluminação era o castiçal de ouro puro e batido – o que representa a Igreja (Ap 1.20). 
As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente com azeite puro de oliveira, para que iluminassem continuamente o Lugar Santo. 
O azeite é símbolo do Espírito Santo, do qual todo crente precisa se encher a fim de que sua luz brilhe neste mundo de trevas (Mt 5.14; Ef 5.18). 
Ainda dentro do Lugar Santo havia a mesa dos pães, que eram trocados todos os sábados, e também o altar do incenso, que é símbolo do altar das orações – outra representação da Igreja (1 Co 5.7; 10.17; Ap 5.10). 
O incenso é a oração dos santos que sobe até o trono de Deus (Ap 8.3, 4). 
O fogo que queimava o incenso nesse altar era tirado do altar de bronze – ensinando que, antes de buscar a face do Senhor em oração, é necessário que o homem alcance primeiro o perdão e a purificação dos seus pecados. 
Essas três peças estavam dispostas dentro do Lugar Santo conforme o modelo e as prescrições do Senhor. 
Por fim, dentro do Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos havia a arca da aliança e o propiciatório.
Este recinto do tabernáculo era restrito ao sumo sacerdote, que entrava ali uma vez por ano. 
A arca era a única peça dentro desse espaço, onde foram colocadas uma porção do maná, as tábuas da Lei e, depois, a vara de Arão. 
Ela simboliza a presença de Deus no meio do Seu povo e o propiciatório representa Jesus, mediador entre Deus e o homem e a graça acima da Lei. 
O Santo dos Santos era um ambiente separado do Lugar Santo por um véu. 
Quando Jesus morreu na cruz, esse véu literalmente se rasgou de alto a baixo, dando a entender que estava aberta a entrada para o verdadeiro Santo dos Santos – não mais o da primeira casa (o tabernáculo, ou o templo), e sim o da última casa (o templo espiritual, ou o céu), que é a verdadeira presença de Deus onde Cristo está assentado (Ag 2.9; Hb 9.6-12). 

CONCLUSÃO 
O tabernáculo (e, posteriormente, o templo) é uma figura perfeita que continua instruindo o leitor da Bíblia que deseja se aproximar de Deus, pois, através das figuras e sombras, o adorador aprende que Deus é perfeito e organizado, bem como exigente na qualidade da adoração que Lhe é devida. 
Assim percebemos que, se o que era transitório tinha a Sua excelência, quanto mais excelente será o que é perfeito e eterno! 

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19 novembro 2019

.008-A liderança de Moisés e seus auxiliares - Êxodo Lição 08 [Pr Afonso Chaves] 19nov2019



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LIÇÃO 8 
A LIDERANÇA DE MOISÉS E SEUS AUXILIARES 

TEXTO ÁUREO: 
“E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez” (Ex 18.21). 

LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 18.13-26 

INTRODUÇÃO 
Moisés foi um grande líder da obra de Deus. Teve o privilégio de uma grande preparação dentro do palácio de Faraó. 
Mas, embora contasse com toda essa capacidade, teve que ser orientado a chamar auxiliares para estarem ao seu lado. 
Assim, todo líder cristão, por mais capacitado que seja, necessita de bons auxiliares. 

I – O TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS 
Na grande obra do Senhor, todos os que estão envolvidos devem estar conscientes de que são despenseiros, e não donos dessa obra. 
Embora haja empenho e dedicação do trabalho, podem ocorrer falhas, e uma que é recorrente é o monopólio do poder administrativo. 
São encontrados muitos exemplos de líderes que querem a atenção para si mesmos, e não querem que outros apareçam mais do que eles. 
Na Bíblia, entre tantos outros, destaca-se Diótrefes, que tinha a congregação como uma propriedade particular sua. 
Mas João vai repudiar tal comportamento na obra do Senhor (3 Jo 9, 10). Muitas vezes, os que estão do lado de fora percebem com mais facilidade as necessidades daqueles que estão sendo liderados. Isso não quer dizer que existe uma má liderança, mas pode haver falta de percepção por parte do líder. 
O sogro de Moisés, que era também um sacerdote, percebeu a dificuldade que Moisés estava enfrentando no exercício de sua liderança e por isso aconselhou seu genro. A má liderança é aquela que é absoluta e não dá atenção a opiniões externas. 
No modelo de liderança seguido por Moisés, Jetro percebeu que logo aquele homem enfrentaria um esgotamento físico e mental. E, ao mesmo tempo, o povo também se cansaria pela longa espera para ser atendido (vv. 13, 14). 
Deus não quer que os líderes trabalhem sozinhos e, para evitar isso, distribuiu os ministérios no corpo da igreja, a fim de que, através deles, sejam edificados (Ef 4.11, 12). 

II – OS AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO 
A obra de Deus na terra é marcada por um líder principal e seus auxiliares. Essa organização se iniciou mais claramente com o conselho de Jetro. 
Todo obreiro que está à frente do trabalho do Senhor, seja qual for a tarefa, necessita de auxiliares, cooperadores, colaboradores (Rm 16.3, 21; 2 Co 8.23). 
No livro de Êxodo encontra-se a relação dos nomes de muitos auxiliares de Moisés, e provavelmente existiram outros que não foram relacionados. 
Estes contribuíram com Moisés até que o objetivo principal fosse alcançado. Até mesmo com atitudes negativas, eles deixaram instruções importantes para a liderança atual. 
Miriam era profetisa e cantora. Arão era porta-voz de Moisés e líder dos sacerdotes. 
Os anciãos, também conhecidos como príncipes, eram líderes e representantes do povo, como Hur (Ex 17.10-13; 24.14). 
Outros auxiliares eram os juízes e os levitas. Jetro, o sogro de Moisés, embora não sendo israelita, demonstrou ser um homem sábio, e ajudou muito Moisés. 
Por fim, Josué liderou o exército do Senhor na batalha contra os amalequitas. 

III – QUALIDADES DE UM BOM LÍDER 
Um líder na obra do Senhor precisa estar consciente de que tem muitos liderados, mas que também é liderado pelo Senhor da seara. 
Para tanto, precisa ser capaz, ou seja, ter a sua chamada de Deus, porque aqueles que Ele chama, Ele também capacita. 
É imprescindível que seja temente a Deus para dar atenção ao que o Senhor fala e respeitar seus liderados. 
Tem que ser homem de verdade e que aborreça a avareza. Além dessas qualidades apontadas em Êxodo, o Novo Testamento também contém orientações a esse respeito. 
Como por exemplo, em Atos 6, quando, com o crescimento da obra, os apóstolos também precisaram de auxiliares. 
E esta escolha tinha critérios rigorosos: varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria (At 6.3). 
Todo obreiro, homem ou mulher, precisa ser modelo dos fiéis (1 Pe 5.1-3). O verdadeiro ministro de Cristo precisa viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas também diante dos homens (2 Co 8.21; 1 Tm 6.11, 12). 
O servo deve viver e agir de modo honroso no trabalho, na vizinhança e na família. A santidade é um imperativo e um bom obreiro não apenas dá ordens, mas em tudo é o exemplo para o rebanho. Ademais, “requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4.1, 2). 
De nada adianta o líder cristão pregar e ensinar a Palavra, se ele é desobediente, displicente, e nem sequer pratica o que ensina. 
A verdadeira fidelidade revela-se no cotidiano. Moisés foi fiel em toda a casa de Deus, assim como o Senhor Jesus Cristo. 

CONCLUSÃO Nenhum obreiro faz a obra do Senhor sozinho. O líder precisa de auxiliares que sejam dados por Deus. Por isso é necessário que o trabalho seja delegado.
Quanto às qualidades dos obreiros, estas não devem ser observadas após a sua separação para o ministério, mas, pelo contrário, devem ser requisitos para tal.
Todos os grandes líderes dentro da história bíblica contaram com auxiliares e na atualidade não é diferente.

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16 novembro 2019

26º ANIVERSÁRIO DO CONJUNTO ADONAI (JOVENS) E 13º ANO DO CONJUNTO SOLDADOS DE CRISTO (ADOLESCENTES) CULTO DE ABERTURA 15NOV2019

26º ANIVERSÁRIO DO CONJUNTO ADONAI (JOVENS) E 13º ANO DO CONJUNTO SOLDADOS DE CRISTO (ADOLESCENTES) 
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OS CULTOS, PALESTRAS E PREGAÇÕES
CULTO DE ABERTURA 15NOV2019
 

16NOV2019
CULTO DA MANHÃ SÁBADO




1ª PARTE TARDE SÁBADO

2ª PARTE TARDE SÁBADO




1ª PARTE DA NOITE SÁBADO




2ª PARTE DA NOITE SÁBADO



17NOV2019
CULTO DA MANHÃ DE DOMINGO


CULTO DOMINGO A TARDE - PARTE 1ª  

CULTO DOMINGO A TARDE - PARTE 2ª

CULTO DE ENCERRAMENTO DOMINGO À NOITE


MENSAGENS PROFERIDAS
ABERTURA
SEXTA-FEIRA


MENSAGEM DE SÁBADO À NOITE


MENSAGEM DE DOMINGO À NOITE


PALESTRAS














12 novembro 2019

007-Os Dez Mandamentos - Êxodo Lição 07 [Pr Afonso Chaves] 12nov2019



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LIÇÃO 7 
OS DEZ MANDAMENTOS 

TEXTO ÁUREO: 
“E disse Moisés ao povo: Não temais que Deus veio para provar-vos e para que o seu temor esteja diante de vós, para que não pequeis” (Ex 20.20). 

LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 20.1-21 

INTRODUÇÃO 
Nesta lição estudaremos o capítulo 20 do livro de Êxodo. Trata-se dos Dez Mandamentos que foram entregues por Deus a Moisés. As Leis de Deus, às vezes chamadas de “Lei de Moisés”, eram sombras dos bens futuros e se cumpriram em Cristo, mas continuam vigentes, sendo eternas e imutáveis; por isso, precisamos conhece-las. 

I – OS PROPÓSITOS DA LEI 
O termo decálogo literalmente significa “dez enunciados” ou “dez declarações”. Ele foi proferido e também escrito por Deus em duas tábuas de pedra no monte Horebe (Ex 31.18). O decálogo exprime a vontade de Deus em relação ao ser humano. 
É, na verdade, um resumo de toda prescrição de Deus. A Lei visava alcançar alguns propósitos, como por exemplo, prover um padrão de moralidade para o caráter e a conduta do homem (Dt 4.8; Rm 7.12). 
A Lei também serviu para mostrar ao homem a sua natureza caída e maligna. Sem o conhecimento das leis de Deus, o homem caminha naturalmente sem perceber o risco que está correndo. Mas, quando se depara com a Lei e, não tendo condição de cumpri-la, passa então a ter conhecimento do seu total afastamento de Deus e da necessidade que tem da Sua graça. 
A Lei expõe a malignidade oculta do homem – ela não trouxe o pecado para o homem, mas mostra o que já existe nele (Rm 7.13, 14). 
E mais ainda, a Lei também demonstra a própria santidade de Deus (Lv 19.1, 2), logo, ficam cada vez mais em evidência as iniquidades do homem. Assim existe um abismo intransponível entre o homem e Deus, contudo, a mesma Lei serve de aio para conduzir o homem até Cristo, que o justificará pela Sua obra salvífica e então o apresentará a Deus como uma oferta de cheiro suave (Jo 3.16; Gl 3.22- 24; Rm 10.4). 

II – AS RESPONSABILIDADES DO HOMEM PARA COM DEUS 
O primeiro mandamento, “não terás outros deuses diante de mim”, é muito mais do que um simples estabelecimento de um monoteísmo. O povo teve a oportunidade de ver os juízos de Deus sobre os ídolos do Egito, deixando claro que deuses não eram. Ademais, quem libertou o povo da escravidão fora o Senhor, por isso Ele deveria ser o único Deus reconhecido pelo povo. Deus não é mais um entre muitos para ser escolhido, 
Ele é o Único. Este mandamento também proíbe a adoração ou a veneração de qualquer outra coisa, em pensamento, palavra ou ato, porque a preeminência é sempre do Senhor Deus (Is 44.6-8; 45.11).
O segundo mandamento proíbe a representação do Senhor através de imagens de escultura, porque o Senhor é espírito, portanto, não deve ser reduzido à imagem de homem ou de qualquer outra criatura. O único que é a imagem do Deus invisível é Cristo (Jo 4.24; Rm 1.18-23; At 17.29). 
O terceiro mandamento reza que não se deve usar o Nome do Senhor de modo banal, profano, secular e de forma irreverente. Quantos, para ocultar a falsidade, a mentira, fazem uso do Nome do Senhor.  
O quarto mandamento é: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar”. O uso do verbo lembrar aponta para o fato de que é fácil para o homem negligenciar o mandamento. 
Este dia deve ser retirado do uso comum e dedicado a Deus. Todo o trabalho comum seria feito nos seis dias, mas o sétimo seria santificado ao Senhor. Antes da aplicação espiritual, deve-se observar a literalidade do mandamento. 
Deve-se reservar um dia em que o homem deve repousar do trabalho e se alegrar com o trabalho já realizado, e assim glorificar a Deus pela saúde, oportunidades, etc. Todos estes mandamentos tratam do relacionamento do homem com Deus. 

III – AS RESPONSABILIDADES DO HOMEM PARA COM O SEU PRÓXIMO 
O quinto mandamento faz claramente uma divisão entre os mandamentos que tratam do relacionamento do homem com Deus e aqueles que o relacionam com o seu próximo, além de ser o único com promessa. 
O homem deve honrar os seus pais assim como honra a Deus, e as mesmas responsabilidades que tem para com o seu próximo também deve assumir para com os seus pais. A promessa é: “para que se prolonguem os seus dias sobre a face da terra”. 
O sexto mandamento proíbe o homem de tirar a vida do seu próximo – ela é dádiva de Deus. 
O sétimo mandamento não é dirigido apenas à pureza e santidade do casamento, mas também à imoralidade em pensamentos e atos (Mt 5.27, 28). 
O oitavo mandamento, ao direito de propriedade privada, que deve ser respeitado – e isto abrange toda forma de desonestidade, de mentira, de ocultação, por palavras ou atos, sobre aquilo que pertence ao próximo; é preciso respeitar os seus bens através da honestidade, da pureza no viver, no agir, no proceder. 
No nono mandamento, é proibida a mentira, as provas falsas e infundadas. 
O décimo mandamento trata da cobiça, que é “o desejo desordenado daquilo que não possuímos”, e visa coibir não apenas um comportamento externo, mas principalmente algo escondido na mente. Adão e Eva transgrediram exatamente nisso, quando desejaram aquilo que não era a vontade de Deus que tivessem (Gn 3.6; 1 Jo 2.15-17). 

CONCLUSÃO 
Em cada mandamento o homem se depara com propósitos maravilhosos de Deus que, se os cumprisse, viveria por eles, e viveria muito bem. Mas ele não consegue cumpri-los por si mesmo, então o resultado da desobediência é a morte. 
Mas aprouve a Deus entregar Seu próprio Filho para morrer por nós, sendo nós ainda pecadores, e agora, através da Sua justiça, podemos viver em obediência à vontade de Deus e como se fossemos cumpridores de toda a Sua Lei. 


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05 novembro 2019

006-A peregrinação no deserto até o Sinai - Êxodo Lição 06 [Pr Afonso Chaves] 05nov2019



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LIÇÃO 6 
A PEREGRINAÇÃO NO DESERTO ATÉ O SINAI 

TEXTO ÁUREO: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardares o meu concerto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha” (Ex 19.5).

LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 15.1-13 

INTRODUÇÃO
O povo de Deus está agora no deserto, fisicamente livre da escravidão do Egito. O objetivo do Senhor é levar o povo até Horebe – lugar onde dará ao povo as Suas Leis, contudo, durante essa caminhada, o povo ainda precisa de algumas instruções práticas, pois, embora livre fisicamente da escravidão, a mente ainda estava cativa.
Por isso a caminhada até ao Sinai ainda será um processo de ensino e libertação (Fp 1.6).

I – A IMPACIÊNCIA DE ISRAEL EM MARA (15.22-27) 
Após a travessia do mar, manifestou-se uma alegria imensurável no meio do povo. Moisés louva ao Senhor com salmos e até mesmo Miriã com outras mulheres tocam e dançam na presença do Senhor. A razão de tanta alegria foi o grande livramento operado pelo Senhor.
Logo após a comemoração, Moisés fez o povo partir pelo deserto de Sur em uma caminhada de três dias, sem encontrar água e, quando encontram, não são águas potáveis. Isso tudo já foi o suficiente para o povo se esquecer do grande livramento de Deus.
A primeira reação do povo não foi buscar ao Senhor Deus Todo Poderoso, que há pouco adorara, mas sim murmurar contra Moisés. Na realidade o povo não tem condição de se achegar diretamente ao Senhor – necessita de um mediador.
Contudo não se deve chegar através da murmuração, pois o Senhor abomina a murmuração porque esta é demonstração de falta de confiança e fé em Deus. Naquele deserto não havia outro recurso senão Deus, porém, era necessário aprender como se aproximar Dele.
Moisés clama ao Senhor pelo povo, e Deus lhe mostra um lenho que, lançado nas águas, estas se tornaram potáveis. Neste lugar o Senhor deu ao povo os primeiros estatutos, uma ordenação e provou o Seu povo.
E disse: “Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu Sou o Senhor, que te sara.”
Então o Senhor leva o povo até Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras, ou seja, um oásis. Sempre será melhor ter paciência e aguardar as providências do Senhor.

II – AS MURMURAÇÕES NO DESERTO DE SIM (16.1-35)
Há exato um mês de caminhada depois que saíram do Egito o povo se encontra no deserto de Sim, entre Elim e o Sinai. Neste tempo o povo murmura contra Moisés e Arão por falta de pão. A situação traz à tona um comportamento peculiar do ser humano – agir contrário à proposta de Deus.
A escassez faz o povo se lembrar das panelas de carne e da “fartura de pão” do Egito, mas não da dureza da escravidão; segundo, a privação momentânea deixa o entendimento tão entenebrecido que não enxergam mais a nuvem, ou seja, a presença de Deus com eles.
Nessa ocasião o Senhor diz a Moisés que alimentará o povo com pão dos céus e que dará a porção certa para cada dia. Assim o povo mais uma vez é instruído por Deus e nesse momento o Senhor observaria aqueles que têm prontidão em obedecer à sua Palavra.
E o Senhor dá ao povo a carne segundo sua murmuração e também o pão. Então à tarde o povo come carne e pela manhã colhe pão. Dessa forma o povo foi instruído acerca do que chamaram Maná (um gômer ou um litro e meio por cabeça).
Contudo, muitos dentre o povo não observaram com exatidão a Palavra de Deus, pois guardaram o maná para o dia seguinte e saíram para colher no sábado, contrariamente à ordenação. Embora Deus estivesse com aquele agrupamento de pessoas no deserto, isso não era garantia de que todos usufruíam das benesses do Senhor.
É preciso ter fé – que é o poder que Deus dá para o homem corresponder à sua Palavra. É a obediência diária aos mandamentos do Senhor, ou seja, a prática da Palavra de Deus, que garante o favor do Senhor ao povo.

III – A FALTA DE ÁGUA EM REFIDIM (17.1-16; 19.1-25) 
A cada momento da caminhada, o povo aprende mais com o seu Deus. O deserto é um lugar de grandes privações e daí a dependência de Deus.
O povo segundo a ordem do Senhor acampa-se em Refidim; e não havia ali água para o povo beber. Então se inicia mais uma vez a contenda e a murmuração no meio do povo. Mais uma vez o povo não busca a Deus, mas se lembra do Egito.
Deus dá água para o povo beber da rocha, água fresca para saciar a sua sede. Em tudo isso se revela duas coisas: a primeira é o coração obstinado do povo; segundo, a maravilhosa graça de Deus para com um povo ingrato.
Até então as dificuldades do povo estão relacionadas a suas necessidades, mas nesses versículos (8-16) se revelará que o povo tem também inimigos na caminhada – os amalequitas. Para este caso o Senhor tem duas estratégias.
A primeira é separar homens que saiam para a peleja e a segunda, homens que estejam no cume do monte na presença d’Ele. Enquanto as mãos de Moisés estavam levantadas, os guerreiros triunfavam na peleja. Assim Israel triunfou sobre Amaleque e Moisés edificou o seu primeiro altar no deserto e chamou o seu nome: “O Senhor é a minha bandeira”.
Depois de muitas lições e manifestações da graça e misericórdia do Senhor, o povo alcança o seu primeiro objetivo – o monte Horebe, no deserto do Sinai. O povo se acampa defronte do monte de Deus enquanto que Moisés sobe para receber as instruções de Deus para o povo.
A principal palavra de Deus para o povo é: “Se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha...”.
Moisés trouxe o povo até perto do monte, mas segundo a ordem de Deus marcou um limite para o povo não transpassar porque todo aquele que tocasse o monte morreria. Ou seja, aqui está a figura da Lei – Moisés – que trouxe o povo até ao monte, mas não levou o povo até Deus.
O povo viu de longe os sinais e também ouviu. Contudo o único que realmente reconciliou o homem com Deus foi Cristo Jesus, nosso Senhor.

CONCLUSÃO 
A jornada do Mar Vermelho até ao Sinai foi marcada por muitas murmurações do povo e também pela manifestação da graça maravilhosa do Senhor. Através do seu grande amor, o Senhor instrui o povo como se comportar. 
As instruções de Deus vão promovendo uma limpeza na mente destes israelitas até que o Egito saia definitivamente de seus pensamentos. 

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