24 março 2016

013-A nova Jerusalém - Apocalipse Lição13 [Pastor Afonso Chaves]22mar2016

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LIÇÃO 13:
A NOVA JERUSALÉM

TEXTO ÁUREO:

" Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus" (Ap 21.3)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 21.9-14, 22-27


INTRODUÇÃO
Com a destruição do dragão e todas as forças do mal, e a conclusão do juízo de Deus no último dia, chegamos à parte final do grandioso propósito de Deus, agora com a revelação do estado eterno dos santos com Deus, em novos céus e nova terra, onde todos os males desta vida presente terão passado, e a glória e perfeição dessa nova existência, descritas sob diversos aspectos, servem como incentivo e exortação final à perseverança e paciência do povo de Deus.

I - NOVOS CÉUS E NOVA TERRA (Ap 21.1-8)
Com o julgamento e a condenação da humanidade infiel, descritos nos capítulos anteriores, os céus e a terra desta criação terão sido destruídos ("já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe", "as primeiras coisas são passadas"), e uma nova existência, completamente diferente da primeira, será inaugurada ("um novo céu, e uma nova terra", "eis que faço nova todas as coisas", cf 2Pe 3.7, 10-13; Hb 1.11,12).
É nesse contexto que João vê a nova Jerusalém, como representação da Igreja glorificada e aperfeiçoada ("adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido", cf. Ap 19.7,8), estabelecida em regiões celestiais ("de Deus descia do", cf. Gl 4.26; Fp 3.20; Hb 11.8-10), como a verdadeira morada de Deus (!eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens", cf. 2Co 5.1; 6.16-18).
Diante do quadro da glória celestial, segue-se um convite à participação de todas essas coisas ("quem quer que tiver sede"), uma exortação à perseverança dos santos ("quem vencer"), e um alerta aos incrédulos e  desobedientes ("quanto aos tímidos,  e aos incrédulos, e aos abomináveis, etc.")

II - A GLÓRIA DA NOVA JERUSALÉM (Ap 21.9-22.5)
Na sequência à breve descrição da nova Jerusalém que consideramos, João é convidado a vislumbrar maiores detalhes e qualidades daquela que é "a esposa, a mulher do Cordeiro". 
Mais uma vez, ela se apresenta adornada e vestida com aquilo que provém do próprio Deus ("tinha a glória de Deus", cf. Ap 12.1-2), apresentando, inclusive, a semelhança do seu Criador, dentro da limitada capacidade da linguagem humana de descrever as coisas celestiais ("sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe". cf. Ap 4.3).
Notemos que a identidade daqueles que constituem a nova Jerusalém permanece a mesma do povo de Deus no passado ("doze portas... nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel", cf. Ap 7.4-8), ao mesmo tempo que a base da qualidade de verdadeiro israelita está na fé e obediência ao testemunho de Cristo Jesus ("o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro", cf. Ef 2.19-20)
Outros detalhes ressaltam a perfeição, ordem e simetria dos céus ("doze portas", "doze fundamentos", "a cidade estava situada em quadrado", "doze mil estádios", "o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados", cf Zc 2.1-2; Ez 40.1-5).
Ainda se nos diz que a presença de Deus será difusa em toda a parte e em todos ("o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro", "a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada", "as nações dos salvos andarão à sua luz", cf. 1Co 15.28), numa vida de serviço e atividade para a glória de Deus ("as suas portas não se fecharão", "a ela trarão a glória e honra das nações"), e de abundante provisão em Cristo, para tudo o que nos é necessário ("mostrou-me o rio puro da água da vida", "meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida").

III - EXORTAÇÕES FINAIS (Ap 22.6-21)
Como palavras de conclusão ao livro, João dá testemunho da verdade de tudo o que viu e ouviu, e das palavras finais do Senhor Jesus, através do Seu anjo, em exortação ao Seu povo.
 Uma orientação particular a João é para que este não deixasse de divulgar e publicar estas palavras, pois são para o nosso tempo ("Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo", cf. Dn 12.4).
Quanto aos santos, o Senhor repete a exortação à vigilância e aperfeiçoamento na santidade ("quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda", cf Ap 16.15), pois somente entrarão na nova Jerusalém aqueles que, pela obediência, forem achados com vestes limpas naquele dia ("Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos", ou "lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro", cf Ap 7.14; 16.15).
O convite a participar de todas estas coisas é repetido, como último apelo de Deus ao homem, que deve ser sustentado neste tempo pela Igreja, pelo poder e graça do Espírito Santo ("O Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem").
E assim, ante a certeza da iminência de Sua vinda, João encerra o livro, em oração, expressando Sua esperança e anseio por este glorioso dia ("Ora vem, Senhor Jesus", cf 1Co 16.22).

CONCLUSÃO
Jamais podemos perder de vista a bendita esperança que está reservada para nós no céu, e na qual seremos introduzidos pelo próprio  Senhor, se vencermos, se formos fieis até o fim, e se amarmos e ansiarmos pela Sua vinda.

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16 março 2016

012-Os mil anos e a destruição do Dragão - Apocalipse Lição 12 [Pr Afonso Chaves]15mar2016

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LIÇÃO 12:
OS MIL ANOS E A DESTRUIÇÃO DO DRAGÃO

TEXTO ÁUREO:

" E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre" (Ap 20.10)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 20.1-10

INTRODUÇÃO
Na lição anterior, consideramos o desfecho da batalha do Armagedom, na qual a besta, o falso profeta e os reis da terra foram todos vencidos pelo Cordeiro - Cristo Jesus - e lançados vivos no lago de fogo.
Lembremos, contudo, que esses não são os únicos inimigos de Deus, uma vez que, atuando nesse tempo do fim juntamente com eles estava também o dragão -  o diabo.
Resta, portanto, considerarmos o que está revelado sobre a destruição de Satanás, e como, ou quando, isto se dará.

I - OS MIL ANOS (Ap 20.1-6)
A fim de revelar a condição em que Satanás se encontra, e como será julgado e destruído, Deus apresenta agora uma nova visão, na qual transcorrem diversos acontecimentos, num período determinado pela expressão mil anos (vv. 2, 3 e 5).
Já estamos familiarizados com a natureza simbólica dos números em Apocalipse, como vimos no caso de outras expressões de tempo ("mil duzentos e sessenta dias". "quarenta e dois meses", "tempo, tempos e metade de um tempo", "uma hora", etc.), pelo que não é diferente aqui - trata-se de um período indeterminado para nós, mas muito longo, e expressivo da longanimidade de Deus 9cf. 2Pe 3.8,9).
Os mil anos são definidos pelas seguintes ocorrências: a prisão de Satanás, a manifestação do reino de Deus, os que vivem e vencem a besta, e os mortos que permanecem mortos.
Claramente, esse período começa com a prisão de Satanás (o anjo "prendeu o dragão", "amarrou-o por mil anos", "lançou-o no abismo, e ali o encerrou"), que não deve ser entendida como uma prisão física, mas espiritual, em trevas de entendimento e sob uma limitação imposta por Deus, para que ele não faça o que quiser, e que se reporta a um tempo antiquíssimo, no passado, estendendo-se até o dia do juízo final (Gn 3.14; 2Pe 2.4; Jd 6; 1Jo 5.18; 1Pe 5.8-9).
É também nesse período que os santos participam da glória do reino de Deus (cf. Ap 1.6; 5.10), ao mesmo tempo que passam por grande tribulação e, pela morte, vencem a besta ("foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos" cf. Ap 6.9-11; 7.13, 14; 13.7; 15.2).
À luz do que ja foi revelado, podemos dizer que esta situação também vem desde um passado remoto, onde os reinos deste mundo vêm se sucedendo, e Deus vem formando o Seu próprio reino, pelo Evangelho (Dn 2.44; Mt 4.17; Cl 1.13); ainda que venham a ser mortos pela besta, para Deus vivem, e não podem mais morrer (Jo 6.57; 11.25,26)
Mas, nesses mesmos mil anos, os outros mortos "não reviveram", pois o Evangelho é pregado ao homens, espiritualmente mortos para Deus; os que não crêem, permanecem na morte (Jo 5.24,25). Portanto, esses mil anos referem-se a todo o tempo da revelação de Deus, desde o principio até o aniquilamento dos reinos na vinda de Jesus (1Co 15.22-25).
Observemos que os vencedores, além de viverem e reinarem com Cristo por mil anos, também viverão e reinarão com Ele por toda a eternidade ("serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos"); aqui os mil anos colocados no futuro descortinam o período eterno na glória de Deus, que se manifestará na sua plenitude (2 Co 5.6,7).

II - O FIM DO DRAGÃO (Ap 20.7-10)
A fim de que plenamente se cumpra o propósito de Deus quanto à eliminação de todo o mal e de tudo o que se opõe à Sua obra, Satanás ainda será solto da sua prisão ("um pouco de tempo", "acabando-se os mil anos").
E uma vez mais sair, ele próprio a "enganar as nações", que a Escritura identifica como povos das bandas do norte "Gogue e Magogue"), e que são a multidão das hostes demoníacas que já antes ele arrastou na sua rebelião (cf. Ap 12.4a; Is 14.13-15; Ez 38.3,6).
Seu propósito é destruir a Igreja de Deus já arrebatada ("subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada", isto é, a Jerusalém celestial), e justamente aí encontrará o seu fim - não somente ele, mas todas as suas tropas ("de Deus desceu fogo do céu, e os devorou").
Essa batalha final com as hostes sob o comando de Satanás na verdade já havia sido revelada muito tempo antes, e em maiores detalhes, na profecia de Ezequiel (cf. Ez 38 e 39).

III - O JUÍZO FINAL (Ap 20.11-15)
A visão conclui com o fim do mundo ("fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles") - desta vez, diante do juízo final ("vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele", "vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono", "deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia", cf. Ap 6.12-17; Mt 25.31-33; 2Tm 4.1; Jo 5.28,29).
Notamos aqui que todos serão julgados pelas suas próprias obras, não havendo livramento da condenação por não estarem arrolados como sendo de Cristo ("aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo", cf. Ap 3.5; 13.8; 17.8; Dl 69.28).

CONCLUSÃO
Toda a oposição ao reino de Deus - seja terrena (a besta, ou o falso profeta) ou celestial (o dragão) - será destruída na vinda de Cristo. O último inimigo a ser vencido é a morte, e desta vitória Deus já nos deu plena certeza e segurança, ao nos dar uma nova vida - vida eterna - através do Evangelho.

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09 março 2016

011-A batalha do Armagedom - Apocalipse Lição 11 [Pr Afonso Chaves]08mar2016

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LIÇÃO 11:
A BATALHA DO ARMAGEDOM


TEXTO ÁUREO:

"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça" (Ap 19.11)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 19.11.2

INTRODUÇÃO

Prosseguindo no estudo da seção que se estende do capítulo 17 ao 20, onde coisas anteriormente reveladas são explicadas em maiores detalhes, particularmente em relação ao fim e à destruição determinada por Deus sobre tudo aquilo que se opõe ao Cordeiro e ao Seu povo - seja a grande Babilônia, a besta, o falso profeta, ou o dragão - consideraremos agora o desfecho da batalha final dos reis da terra contra o reino de Deus, e a vitória final do Senhor Jesus sobre os Seus inimigos, na assim chamada Batalha do Armagedom (Ap 16.16)

I - REGOZIJO NO CÉU (19.1-10)
Na sequência da visão sobre a destruição e ruína da grande Babilônia, descrita nos capítulos 17 e 18, João agora contempla a alegria e o regozijo dos que habitam nos céus pela manifestação da justiça de Deus, no derramar da Sua ira sobre aquela grande cidade, atendendo assim aos anseios do Seu povo que tanto padeceu nas mãos dela ("das mãos dela vingou o sangue dos seus servos", cf. Ap 6.9-11).
Há alegria tanto para aqueles que venceram na terra ("uma grande multidão", cf. Ap 7.9), como para os seres celestiais que assistem diante de Deus ("os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais").
A proclamação das bodas do Cordeiro como algo presente ("vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou") nos lembra que o reino de Deus é uma realidade da qual nos tornamos participantes através da pregação do Evangelho ("Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro", cf. Mt 22.1-10), e na qual permaneceremos eternamente se nos conservarmos preparados para aquele dia ("o linho fino são as justiças dos santos", cf. Ap 16.15; Mt 22.11-14; 8.11-12).
Arrebatado pela excelência e grande alegria trazida pela revelação, João é levado a adorar o anjo que mostrava essas coisas, mas imediatamente é corrigido e lembrado de que ele é apenas um conservo seu, e que João também é mensageiro das palavras que o anjo traz, e a excelência do que lhe é mostrado provém de Deus, a quem é devida a glória e o louvor.

II - O VALOROSO REI DOS REIS (19.11-16)
A revelação do Senhor Jesus preparado para a batalha e à frente do exército celestial não é nova (cf. Ap 6.2; 14.1), mas aqui são fornecidos maiores detalhes sobre a Sua identidade ("Fiel e verdadeiro", "a Palavra de Deus", cf Jo 1.1 e 14): a autoridade, e o poder e o rigor com que tratará os Seus opositores ("estava vestido de veste tingida em sangue", "ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso"); Suas armas, que são espirituais, simplificadas na veracidade e poder da Palavra de Deus ("julga e peleja com justiça","da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações", cf. jo 12.47-50; 2Co 6.7; 10.4,5); e a Sua vitória e triunfo já determinados ("sobre a sua cabeça havia muitos diademas", "no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis, e Senhor dos senhores", cf. Ap 17.14; Sl 2.6,7,9,12).

III - O FIM DA BESTA E DO FALSO PROFETA (19.17-21)
Como numa batalha terrena, cujo desfecho resulta em grande mortandade e muitos corpos insepultos, espalhados pelo campo de batalha, João vê, numa representação simbólica, que algo semelhante está para acontecer, mas em escala muito maior, pois será uma mortandade universal ("um anjo que estava no sol... clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu").
Aqui devemos nos lembrar de que estamos no tempo do derramar da ira de Deus sobre o mundo (Ap 15.1; 16.1) - mais precisamente, no derramar da sexta taça da ira divina (Ap 16.12), em que o dragão (Satanás), a besta (o sistema de governo globalizado) e o falso profeta (o sistema religioso que apoia a besta) estão empenhados em arregimentar todos os reis da terra, todas as nações, para combaterem contra Deus (Ap 16.13,14).
Os três congregam os Seus exércitos no lugar chamado Armagedom (Ap 16.16). Os versos que agora consideramos descrevem essa batalha, que vem se preparando ao longo das gerações, mas que terá um desenlace naquele grande dia ("vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos"), no derramar da última taça da ira de Deus - isto é, no fim do mundo (Ap 16.27-21).
A colocação bíblica é uma batalha rápida ("a besta foi presa, e com ela o falso profeta... estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre", "os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo", cf. 2Pe 3.10; 1Ts 5.3).
Observemos ainda que o dragão não é destruído nesta descrição, e sim na consideração seguinte, sobre os mil anos, que etudaremos na próxima lição.

CONCLUSÃO
A vitória de Jesus é certa, pois Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Vistamo-nos de toda a armadura de Deus e porfiemos por militar legitimamente, para que sejamos vitoriosos com Ele e coroados com a coroa da vida.

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03 março 2016

010-A condenação da grande Babilônia - Apocalipse Lição 10 [Pr Afonso Chaves]01mar2016

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LIÇÃO 10:
A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA

TEXTO ÁUREO:
"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Saí dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Ap 18.4)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 17.1-6

INTRODUÇÃO
Tendo considerado o derramar das sete taças da ira de Deus, entramos agora na seção do livro de Apocalipse (cf. 17 a 20), na qual o Senhor apresenta a João maiores detalhes e informações sobre revelações já feitas anteriormente: a condenação de Babilônia (cf. 17 e 18), a batalha do Armagedom e a destruição da besta e do falso profeta (cf. 19), além da destruição do dragão e o juízo final (cf. 20).
Nesta lição, estudaremos os capítulos 17 e 18, onde se fala extensamente sobre a condenação da grande cidade, Babilônia, e sobre a besta, já conhecida de lições anteriores, mas aqui explicada em novas e diferentes particularidades.

I - BABILÔNIA, A MULHER PROSTITUTA (17.1-7)
Logo de início, pode-se notar que, na apresentação desta mulher trazida, ou carregada pela besta, há um nítido contraste com aquela mulher propriamente identificada como representação do povo de Deus (cf. Ap 12.1).
Enquanto esta é celestial, tendo o brilho do sol, a lua e as estrelas por ornamento, aquela é terrena ("está assentada sobre muitas águas", ela é vista em "um deserto"), adornada com a glória humana e carnal ("a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com a glória humana e carnal ("a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com outro, e pedras preciosas e pérolas"), e por isso, atraente aos olhos("vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração").
Assim como a primeira é chamada pelo nome de uma cidade (cf. Ap 21.2,10), assim também a outra ("a grande Babilônia") - há um mistério no seu nome, pelo fato de que, desde tempos remotos, Babilônia (Babel) se caracterizou como um centro de rebelião e soberba do homem contra Deus (cf. Gn 11.1-9; Is 13.19; Jr 50.17; 51.7), assim como Jerusalém sempre fora a sede da adoração a Deus e da submissão ao Seu Ungido.
Portanto, essa mulher prostituta representa e abrange a multidão da humanidade ("está assentada sobre muitas águas" e "as águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas", v.15) que não reconhece ao Criador, e não se une em fidelidade e amor a Ele; prefere unir-se e amar aqueles que favorecem os seus próprios deleites, ou seja, os reis da terra - a besta ("com a qual fornicaram os reis da terra") - e isto às custas das vidas dos que são fiéis a Deus e protestam contra a sua prostituição ("vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos", cf. Ap 11.10).

II - A BESTA QUE TRAZ A MULHER ('17.8-18)
Como já vimos no estudo do capítulo 13, a besta representa o sistema de governo globalizado que reúne todos os reis, nações, domínios ou soberanias da terra. Aqui se revelam, a partir de características já conhecidas da besta, detalhes sobre a sucessão dos impérios representados por ela - desde os que foram anteriores ao tempo de João ("a besta... foi, e já não é"), como o que ainda se levantaria ("a besta... há de subir do abismo").
Nas sete cabeças, além da interpretação misteriosa de que são montes, outro sentido. mais claro para nós, é de que são reis, ou reinos.
O que há de novo aqui é que, entre os cinco impérios que já haviam passado, devemos incluir, ao caldeu, medo-persa e grego (de acordo com a ordem apresentada em Dn 2 e 7), o Egito e a Assíria. O romano era o sexto, presente no tempo de João, e o sétimo, que ainda não era vindo, é o sistema globalizado de governo das nações.
Os dez chifres, por sua vez, também representam reis, ou reinos, apontando para o último momento - o período do governo global já citado ("ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta").
É afirmada, mais uma vez, a atuação diabólica da besta ("Estes combaterão contra o Cordeiro", cf. Ap 13.6,7), e que, apesar do seu domínio global, os fiéis serão preservados e sairão vitoriosos ("o Cordeiro os vencerá... vencerão os que estão com Ele").
Por outro lado, a humanidade infiel encontrará o seu juízo nas mãos dos mesmos em quem ela resolveu confiar ("os dez chifres que viste na besta, são os que odiarão a prostituta") - constituídos para atender às vontade dos seus governadores,  acabam assolando-os e levando-os ao encontro de muitos males, na busca de seus objetivos e propósitos escusos, a pretexto de satisfazer às mesmas exigências do povo.

III - A RUÍNA DE BABILÔNIA (18.1-24)
A visão da condenação de Babilônia alcança o seu propósito neste capítulo. Tendo já sido anunciada antes (Ap 18.8; 16.19). Estende-se agora como uma lamentação cheia de "ais" pela ruína da humanidade infiel e de todas as suas mais diversas formas de pecar e aborrecer a Deus - representadas pelo comprar e vender ("porque ninguém mais compra as suas mercadorias", "todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás", cf. Ap 13.16,17)
É importante notar a exortação ao povo de Deus que, não sendo deste mundo, contudo, ainda está nele, mas não deve se contaminar com os pecados do mundo, nem amar a vida nesta grande cidade ("Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas", cf. 2Co 6.14-18; 1Jo 2.15-17).

CONCLUSÃO
O mundo passará, e todos os que o amam. Permaneçamos com o Cordeiro, pois é Ele quem verdadeiramente ama e cuida do Seu povo, e nos resgatará e nos levará conSigo para participarmos das bodas de eterna alegria e felicidade no céu

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