29 junho 2016

001-As Últimas Instruções de Jesus aos Seus Discípulos - Atos dos Apóstolos Lição 01 [Pr Afonso Chaves]28jun2016


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Lição 1:
As Últimas Instruções de Jesus aos Seus Discípulos 

Texto Áureo: 
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). 

Leitura Bíblica: Atos 1.1-11 

Introdução 
Neste trimestre, estudaremos o livro de Atos dos Apóstolos a partir de uma perspectiva evangelística. O livro faz um relato histórico do avanço triunfante do Evangelho e do crescimento da igreja de Cristo pelo mundo. 
A evangelização ocorre inicialmente em Jerusalém (capítulos 1 a 7), se expande para a Judeia e Samaria (8-11), alcança a Síria, Ásia Menor, Grécia e Europa (13-20) e, por fim, a capital do Império Romano (27 e 28). 
O avanço do Evangelho acontece motivado por intensa oposição e perseguição, mas cumprindo o propósito de Deus, que era tornar a mensagem universal – deixando de estar restrito ao povo judeu e alcançando as nações gentílicas. 

I – Aspectos gerais sobre o Livro, o Autor e sua Mensagem (1.1-3) 
O Evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos formam um livro em duas partes, sendo este último a continuação do primeiro. 
Os versos 1 a 3 servem como elo entre a narrativa evangelística da vida e ministério de Jesus e o relato histórico da expansão da igreja. 
Atos foi escrito por volta do ano 63 d.C., e sua autoria é atribuída a Lucas, cuja origem é gentílica e que foi companheiro e colaborador do apóstolo Paulo; era chamado de “o médico amado” (Cl 4.14; 2 Tm 4.11). 
Os escritos de Lucas foram dedicados a Teófilo (Lc 1.3 e At 1.1). 
O que Lucas escreve não era nenhum segredo, reservado apenas aos fieis; pelo contrário, era acessível mesmo àqueles que fossem alheios à tradição cristã e à exposição lucana, quer cressem ou não. 
Trata-se de fatos que se deram “entre nós” (Lc 1.1), logo, de pleno domínio público (At 2.22; 10.37; 26.26). 
A narração de Lucas sobre esses acontecimentos é seletiva, ordenada, minuciosa e mostra uma única verdade. 
Lucas buscou essas informações de testemunhas oculares e ministros da palavra (Lc 1.2). 
Ao utilizar os pronomes “nós” e “nos”, o próprio evangelista também se inclui como testemunha ocular (At 16.16; 21.17, 18). 
Observam-se ainda alguns aspectos que marcam o livro de Atos: a origem e o poder da igreja e a verdadeira natureza de sua missão, juntamente com os princípios que devem norteá-la em todas as gerações; a atuação do Espírito Santo; o modelo de pregação da igreja primitiva, demonstrada pelos discursos de Pedro, Estevão, Tiago e Paulo, cujo enfoque é Jesus Cristo; a constância da igreja nas orações; as manifestações de sinais, milagres e maravilhas; as constantes perseguições religiosas; a propagação do Evangelho entre os judeus, e posteriormente, aos gentios; e o triunfo do Evangelho sobre todas as coisas. 

II – Aguardando a Promessa do Espírito Santo (1.4-8)
Esta seção trata da promessa do Espírito Santo. Lucas relata que, depois de Jesus estar com seus discípulos, e antes de ascender aos céus, após instruí-los acerca do Reino de Deus, ordenou que não se ausentassem de Jerusalém, mas esperassem o cumprimento da promessa de Deus, o derramar e o batismo com o Espírito Santo (Jo 14.16-17). 
Esta promessa os capacitaria a proclamar, sem temor e com ousadia, a palavra de Deus e testemunhar a ressurreição de Jesus Cristo (“ser-me-eis testemunhas”). 
Nota-se que em Atos o poder da igreja está na atuação do Espírito Santo, que foi a provisão de Deus para capacitá-la a testemunhar a ressurreição de Cristo e anunciar o Evangelho (At 1.8; 2.32; 5.32; 10.39; 22.15). 

III – A Ascensão de Jesus (1.9-11) 
Lucas é o único evangelista que descreve a ascensão de Jesus. Ele conclui seu evangelho com um breve relato do acontecimento (Lc 24.50-53), volta ao assunto no começo do primeiro capítulo de Atos (1.2) e apresenta um registro mais detalhado mais adiante no mesmo capítulo (vv. 9 a 11). 
A ascensão é o evento no qual Jesus é “elevado às alturas”, ou seja, “aos céus”. 
Deus, o Pai, é o agente que levou Jesus de volta aos céus. 
Este acontecimento histórico ocorreu em Betânia, no monte das Oliveiras, no quadragésimo dia após a Páscoa e dez dias antes de Pentecostes. 
Lucas retrata a ascensão a partir da perspectiva dos discípulos. 
Os onze estão testemunhando a ascensão de Jesus da terra ao céu. 
Devem dar-se conta de que as visitas periódicas do Cristo ressurreto cessaram com a sua ascensão, o que marca o fim do tempo em que ele esteve fisicamente presente com os seus seguidores. 
Sua tarefa na terra terminou. 
Ele deixou esse cenário terreno e retornou à Sua glória celestial. 
Os apóstolos se alegraram com esse evento, e os cristãos também devem se alegrar, pelas seguintes razões: a entrada de Jesus no céu com um corpo humano glorificado é nossa segurança de que nós seremos igualmente glorificados; 
Cristo Jesus, à destra de Deus, é nosso Advogado para defender nossa causa; a vitória da igreja está em Cristo entronizado, o Senhor, que recebe do Pai o governo deste mundo; por fim, a esperança da igreja está no aguardo da segunda vinda de Jesus Cristo em glória. 

Conclusão 
Através de todo o livro se percebe como teve início a obra, seu desenvolvimento e a expectativa de seu término. 
Aqueles dois varões vestidos de branco disseram aos discípulos: “Varões galileus, esse Jesus que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (1.11). 
O evangelho tem chegado até aos confins da terra com o mesmo poder. 
Que o estudo deste livro seja um despertamento para muitos para o envolvimento com a evangelização, afinal a obra ainda não acabou.

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23 junho 2016

013-A providência de Deus no ministério de Paulo - Romanos Parte 13ª [Pr Afonso Chaves]21jun2016


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Lição 13: 
A Providência de Deus no Ministério de Paulo 

Texto Áureo: Rm 16.25-27 

Leitura Bíblica: Romanos 15.8-17 

Introdução (15.8-14) 
Paulo inicia afirmando que Jesus Cristo – o Servo Sofredor é o cumprimento da promessa de Deus feita aos patriarcas. 
Este gesto mostra a fidelidade de Deus para com o povo judeu e Sua misericórdia (bondade) para com os gentios. 
A promessa do surgimento de “uma raiz em Jessé” está registrada na Lei, nos Salmos e nos Profetas (vv. 8-13). 
Nos versos 14 e 15, Paulo informa a razão e o propósito que o levou a escrever esta carta. Sua preocupação era evitar interpretações distorcidas quanto ao seu interesse pela evangelização dos romanos, uma vez que ele não foi o fundador dessa comunidade. 
Para que isso não acontecesse, de maneira franca e ousada, Paulo evoca sua condição de apóstolo de Jesus Cristo aos gentios e procura trazer à memória de seus ouvintes a graça que lhe foi dada. 

I – Um apóstolo a serviço de Deus (15.15-33) 
Nesta seção, o apóstolo declara a natureza de seu trabalho como um ministério sacerdotal. O seu serviço como apóstolo dos gentios é apresentado em referência ao antigo ofício sacerdotal. 
Com efeito, era mais que simples vida cristã, o apostolado era ainda uma oferta agradável a Deus, em que o apóstolo, mais exatamente Cristo por meio dele, oferece os homens a Deus (vv. 15-17). 
Paulo ainda se considera como instrumento da ação de Deus. Sem enumerar seus feitos, descreve que o objetivo de seu ministério era o de conduzir os gentios por meio da fé a obedecerem a Deus. 
Em seguida, apresenta o seu serviço como um ministério poderoso, que foi marcado “pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus”, manifestações essas que autenticavam seu ministério e que significavam as credenciais do verdadeiro apóstolo (vv. 18-19a, cf. 2 Co 12.12). 
Nos versos 19b a 22, em um relato modesto e sucinto, Paulo apresenta os seus dez anos de labor missionário realizados nas terras ao redor do mar Mediterrâneo (“desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o Evangelho de Jesus Cristo”) e expõe a sua estratégia missionária: obedecer à voz do Espírito Santo e pregar o Evangelho em terras onde Cristo não fora conhecido – aos gentios, evitando, em todo tempo, edificar sobre fundamento alheio ou colher em lavoura em que não semeou (1 Co 3.6-10). 
Logo depois, Paulo expressa seu antigo desejo de visitar a igreja em Roma, quando fosse à Espanha (cf. Rm 1.13). No momento, seus planos são de ir a Jerusalém realizar a entrega das coletas, que as igrejas gentílicas da Macedônia e Acaia resolveram levantar para os irmãos pobres da igreja-mãe em Jerusalém, e depois seguiria à Espanha. O gesto de amor, realizado de bom grado e com alegria, demonstra a solidariedade do povo de Deus em Cristo (vv. 23-29). 
Por fim, Paulo roga aos irmãos que orem por ele e, mais do que isso, “combatais comigo” em oração; para que Deus o livrasse da oposição dos não cristãos (rebeldes da Judeia), para que os santos de Jerusalém aceitassem o seu serviço e para que sua viagem à Espanha e Roma fosse “segundo a vontade” de Deus. 
O apóstolo discerne que, neste combate, a sua luta não é contra “a carne e o sangue”, mas seus adversários são os principados e as potestades das trevas deste mundo tenebroso, que combatem para impedir o avanço da graça de Deus entre os gentios (vv. 30-33). 

II – Os verdadeiros operários da fé (16.1-16) 
O capítulo 16 é um estímulo aos cristãos a manterem seus relacionamentos pessoais fundamentados no amor. Paulo recomenda à igreja romana a irmã Febe, e enfatiza seus atributos – nossa irmã, serva da igreja, hospedadora de muitos (Rm 16.1-2). 
Após, ele faz menção daqueles que o ajudaram no labor missionário; sua lista é extensa, e conta com nomes de homens e mulheres que foram seus companheiros de trabalhos e de sofrimentos. 
São denominados como “cooperadores em Cristo Jesus”, “primícias da Ásia”, “companheiros na prisão”, “amado no Senhor”, “aprovado em Cristo”, “os que estão no Senhor”, “eleito no Senhor” e “os santos”. Estes, operários da obra de Cristo, trabalharam em favor de Paulo e expuseram as suas próprias vidas para protegê-lo. 
Destaca-se ainda a menção das igrejas domésticas em Roma e o empenho de mulheres que “trabalharam arduamente” no serviço do Senhor. 
Este capítulo mostra a universalidade da graça de Deus, que alcança uma multidão de pessoas provenientes de “todas as nações, línguas, tribos e povos” que, através da cruz de Cristo, estão unidas pela fé (aqueles que estão no Senhor), assim não são identificados como judeus ou gentios, escravos ou livres, ricos ou pobres, homens ou mulheres, mas são irmãos, passaram a pertencer à família de Deus – a verdadeira Igreja de Cristo (vv. 3-16).

III – Cuidado com os falsos profetas (16.17-27) 
Nos versos 17 a 20, encontramos Paulo advertindo seus ouvintes a se manterem atentos (vigilantes) quanto aos homens que causam divisões no corpo de Cristo e contradizem a doutrina apostólica. 
Recomenda ainda que, através do discernimento espiritual, se afastem destes lobos cruéis (falsos profetas), porque eles não servem ao Senhor Jesus Cristo e nem cooperam com Deus. 
A obra desses é lançar tropeço no caminho dos irmãos e a busca pela satisfação de seu próprio ego (“seu ventre”); são astutos, usam de conversas suaves e bajulações, mas na realidade estão interessados em enganar o coração das pessoas mais simples. Paulo entendia que a operação destes falsos mestres era uma estratégia de Satanás, mas está convicto que o diabo seria destronado (“o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés”). 
Num contraponto aos falsos mestres, apresentados anteriormente, Paulo envia saudações de obreiros fiéis que estão com ele no front de batalha, dentre estes, destaca-se seu filho na fé, Timóteo; o amanuense, Tércio; e seu anfitrião, Gaio (vv. 21-24). 

Conclusão 
Nos versos 25 a 27, o apóstolo retoma os principais temas abordados na carta: o Evangelho é o poder de Deus para salvação dos homens, a fim de confirmá-los na fé, verdade, santidade e unidade (Rm 1.16); o centro do Evangelho é Jesus Cristo crucificado e ressurreto, a revelação do segredo oculto de Deus, a verdade manifestada aos judeus e gentios (Rm 1.1-6; 3.21-24); que as Escrituras dos profetas (AT) testificam de Cristo; o Evangelho é o mandamento do Deus eterno às nações, a fim de que estes venham a crer Nele e obedecer-Lhe; e, por fim, todo o Universo (céus e terra) é conclamado a prostrar-se perante a sabedoria salvadora de Deus, e render-Lhe glória para todo o sempre.

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15 junho 2016

012-A tolerância cristã - Romanos Parte 12ª [Pr Afonso Chaves]14jun2016


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Lição 12
Tolerância Cristã   (14.1-15.7) 

Texto Áureo:
Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 15.5-6) 

Leitura Bíblica: Romanos 15.1-7 

Introdução 
Em meio a uma comunidade cristã multiétnica, como era a da cidade de Roma, Paulo nos ensina como superar as diferenças de opiniões em coisas não essenciais, sem abusar da liberdade que há em Cristo, e assim, não colocarmos em perigo a unidade do corpo de Cristo, e, pelo amor, mantermos a paz. A seção que iremos estudar (14.1-15.7) trata dessas verdades e da relação entre dois grupos existente nessa igreja, denominados de “enfermos na fé” ou “os fracos (14.1,2) e “os fortes” (15.1). 

I – Cristo Jesus, Senhor dos fracos e dos fortes (14.1-12) 
Os “enfermos na  ou fracosembora cressem na obra de Cristo, ainda consideravam certas regras alimentares e a guarda de determinados dias sagrados como uma expressão importante para a obra da salvação (v. 2;5cf Gl 4.9 e 10; Cl 2.16 e 17; 1 Co 8). Paulo esclarece que a enfermidade da qual esse grupo padecia não se tratava de fraquezas causadas pela prática de pecado, e sim de “fé” - falta de maturidade e debilidade no entendimento de questões que envolvem a consciência (v.1cf 1 Co 8.9-11) receio de não violar os preceitos alimentares do Antigo Testamento (Lv 11), e assim pecar contra Deus, fez com que eles abstivessem do consumo de carne, e fossem vegetarianos (v. 2)O outro grupo, denominado de os fortes”, que incluía o próprio apóstolo (15.1 “Nós”), entendiam que a justiça de Deus é pela fé, do começo ao fim, e que as ordenanças quanto à comida ou bebida e a guarda de dias religiosos foram superadas pelo ato de justificação de Deus através do sacrifício vicário de Cristo (Rm 1.17), sendo assim, todos os dias eram iguais e agora, estavam livres de observações e preceitos alimentares (v.2 e 5).  
Paulo, sem tomar partidarismo de quem estaria certo ou errado e evocando a sua condição – a de apóstolo do Senhor Jesus Cristo (Rm 1.1), recomenda aos irmãos da igreja de Roma superar assuntos secundários na vida cristã (comer, beber e dias sagradosque poderiam levar a quebra da unidade existente no corpo de Cristo em Roma (comunhão). Para que isso não acontecesse, era necessário que os irmãos superassem as diferenças particulares, por meio da mutua tolerância entre ambos os grupos (“recebei-o, não em contendas sobre dúvidas”, “o que come não despreze o que come; e o que não come não julgue o que come” v.1-5). 
Os argumentos que o apóstolo evoca para conscientizar seus ouvintes da importância de manter a comunhão reciprocidade (tolerância) são teológicos: “os fracos e os fortes” foram aceitos por Deus (v.3); Cristo morreu e ressuscitou para ser Senhor dos fracos e dos fortes (v. 4, 6 e 9); agora, em Cristo ambos os grupos são membros da mesma família - “são irmãos” (v. 10); os atos de sua vida diária (a vida ou a morte) são apresentados como sacrifício vivo, santo e agradável e direcionados à glorificação e louvor à Cristo (O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus” – v. 6cf. Rm 12.1; 1 Co 10.31); e  que todos nós (fracos e fortes) iremos comparecer diante do tribunal de Deus (v. 10-12) para dar conta de si mesmo, e que o tribunal não seria o romano, no qual o árbitro e senhor é César, mas sim um superior - o tribunal de Cristo, onde o justo juiz é o Senhor (Sl 94.2; Fp 2.10; Tm 4.8). 

II – O amor fraterno supera toda diferença (14.13-23) 
Em meio às críticas mutuas, o apóstolo convida os fortes a não colocarem pedra de tropeço ou obstáculo no caminho dos irmãos fracos e lhes causar tristeza, escândalo ou fraqueza (v. 13; 15; 21; 1 Co 10.32). Paulo ainda se refere ao fraco como “aquele por quem Cristo morreu” (14.15). Se Cristo o amou a ponto de morrer por ele, por que não podemos amá-lo o suficiente para controlar-nos e mesmo renunciar a alguma liberdade (vs 15, 20, 21), evitando magoar a sua consciência? Se Cristo se sacrificou por seu bem estar, que direito temos nós de prejudicá-lo ou destruí-lo? Para o cristão toda indiferença é superada pela cruz de Cristo. Após falar da cruz, o apóstolo argumenta que o Reino de Deus (domínio gracioso de Deus através de Cristo e pelo Espírito na vida do seu povo) não está limitado às coisas transitórias deste mundo, como comida e bebida, mas o que agrada a Deus é a prática da justiça, a propagação da paz e alegria proveniente do Espírito Santo através do ato de justificação de Deus que produz mutua edificação e preservação da comunhão do corpo (v. 17-19).  

III – O exemplo de Cristo Jesus (15.1.7) 
Nos versos 1-7, o apóstolo exorta os cristãos a suportarem os fracos e não agradarem a si mesmo (egocêntrico), mas aos outros (v. 1, 2). O padrão é a demonstração que Cristo não agradou a si mesmo” (v. 3), ou seja, o exemplo é a obediência e abnegação (renúncia) de seu mestre - Jesus Cristo, que “aniquilou-se a si mesmo” e “humilhou-se a si mesmo” a fim de cumprir a vontade de Deus e servir aos homens (cf Fp 2.5-8Sl 69.9). A base de sua argumentação está nas Escrituras “Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (v. 4). E por fim, o apóstolo abençoa-os, suplicando a Deus que “conceda o mesmo sentimento uns para com os outros”, para que em concordância, com uma mesma boca (unidade de coração) eles possam glorificar a Deus (v. 5;6). 

Conclusão 
Diante de tão elevada graça só nos resta receber os nossos irmãos, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus (v.7). 


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