23 junho 2016

013-A providência de Deus no ministério de Paulo - Romanos Parte 13ª [Pr Afonso Chaves]21jun2016


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Lição 13: 
A Providência de Deus no Ministério de Paulo 

Texto Áureo: Rm 16.25-27 

Leitura Bíblica: Romanos 15.8-17 

Introdução (15.8-14) 
Paulo inicia afirmando que Jesus Cristo – o Servo Sofredor é o cumprimento da promessa de Deus feita aos patriarcas. 
Este gesto mostra a fidelidade de Deus para com o povo judeu e Sua misericórdia (bondade) para com os gentios. 
A promessa do surgimento de “uma raiz em Jessé” está registrada na Lei, nos Salmos e nos Profetas (vv. 8-13). 
Nos versos 14 e 15, Paulo informa a razão e o propósito que o levou a escrever esta carta. Sua preocupação era evitar interpretações distorcidas quanto ao seu interesse pela evangelização dos romanos, uma vez que ele não foi o fundador dessa comunidade. 
Para que isso não acontecesse, de maneira franca e ousada, Paulo evoca sua condição de apóstolo de Jesus Cristo aos gentios e procura trazer à memória de seus ouvintes a graça que lhe foi dada. 

I – Um apóstolo a serviço de Deus (15.15-33) 
Nesta seção, o apóstolo declara a natureza de seu trabalho como um ministério sacerdotal. O seu serviço como apóstolo dos gentios é apresentado em referência ao antigo ofício sacerdotal. 
Com efeito, era mais que simples vida cristã, o apostolado era ainda uma oferta agradável a Deus, em que o apóstolo, mais exatamente Cristo por meio dele, oferece os homens a Deus (vv. 15-17). 
Paulo ainda se considera como instrumento da ação de Deus. Sem enumerar seus feitos, descreve que o objetivo de seu ministério era o de conduzir os gentios por meio da fé a obedecerem a Deus. 
Em seguida, apresenta o seu serviço como um ministério poderoso, que foi marcado “pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus”, manifestações essas que autenticavam seu ministério e que significavam as credenciais do verdadeiro apóstolo (vv. 18-19a, cf. 2 Co 12.12). 
Nos versos 19b a 22, em um relato modesto e sucinto, Paulo apresenta os seus dez anos de labor missionário realizados nas terras ao redor do mar Mediterrâneo (“desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o Evangelho de Jesus Cristo”) e expõe a sua estratégia missionária: obedecer à voz do Espírito Santo e pregar o Evangelho em terras onde Cristo não fora conhecido – aos gentios, evitando, em todo tempo, edificar sobre fundamento alheio ou colher em lavoura em que não semeou (1 Co 3.6-10). 
Logo depois, Paulo expressa seu antigo desejo de visitar a igreja em Roma, quando fosse à Espanha (cf. Rm 1.13). No momento, seus planos são de ir a Jerusalém realizar a entrega das coletas, que as igrejas gentílicas da Macedônia e Acaia resolveram levantar para os irmãos pobres da igreja-mãe em Jerusalém, e depois seguiria à Espanha. O gesto de amor, realizado de bom grado e com alegria, demonstra a solidariedade do povo de Deus em Cristo (vv. 23-29). 
Por fim, Paulo roga aos irmãos que orem por ele e, mais do que isso, “combatais comigo” em oração; para que Deus o livrasse da oposição dos não cristãos (rebeldes da Judeia), para que os santos de Jerusalém aceitassem o seu serviço e para que sua viagem à Espanha e Roma fosse “segundo a vontade” de Deus. 
O apóstolo discerne que, neste combate, a sua luta não é contra “a carne e o sangue”, mas seus adversários são os principados e as potestades das trevas deste mundo tenebroso, que combatem para impedir o avanço da graça de Deus entre os gentios (vv. 30-33). 

II – Os verdadeiros operários da fé (16.1-16) 
O capítulo 16 é um estímulo aos cristãos a manterem seus relacionamentos pessoais fundamentados no amor. Paulo recomenda à igreja romana a irmã Febe, e enfatiza seus atributos – nossa irmã, serva da igreja, hospedadora de muitos (Rm 16.1-2). 
Após, ele faz menção daqueles que o ajudaram no labor missionário; sua lista é extensa, e conta com nomes de homens e mulheres que foram seus companheiros de trabalhos e de sofrimentos. 
São denominados como “cooperadores em Cristo Jesus”, “primícias da Ásia”, “companheiros na prisão”, “amado no Senhor”, “aprovado em Cristo”, “os que estão no Senhor”, “eleito no Senhor” e “os santos”. Estes, operários da obra de Cristo, trabalharam em favor de Paulo e expuseram as suas próprias vidas para protegê-lo. 
Destaca-se ainda a menção das igrejas domésticas em Roma e o empenho de mulheres que “trabalharam arduamente” no serviço do Senhor. 
Este capítulo mostra a universalidade da graça de Deus, que alcança uma multidão de pessoas provenientes de “todas as nações, línguas, tribos e povos” que, através da cruz de Cristo, estão unidas pela fé (aqueles que estão no Senhor), assim não são identificados como judeus ou gentios, escravos ou livres, ricos ou pobres, homens ou mulheres, mas são irmãos, passaram a pertencer à família de Deus – a verdadeira Igreja de Cristo (vv. 3-16).

III – Cuidado com os falsos profetas (16.17-27) 
Nos versos 17 a 20, encontramos Paulo advertindo seus ouvintes a se manterem atentos (vigilantes) quanto aos homens que causam divisões no corpo de Cristo e contradizem a doutrina apostólica. 
Recomenda ainda que, através do discernimento espiritual, se afastem destes lobos cruéis (falsos profetas), porque eles não servem ao Senhor Jesus Cristo e nem cooperam com Deus. 
A obra desses é lançar tropeço no caminho dos irmãos e a busca pela satisfação de seu próprio ego (“seu ventre”); são astutos, usam de conversas suaves e bajulações, mas na realidade estão interessados em enganar o coração das pessoas mais simples. Paulo entendia que a operação destes falsos mestres era uma estratégia de Satanás, mas está convicto que o diabo seria destronado (“o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés”). 
Num contraponto aos falsos mestres, apresentados anteriormente, Paulo envia saudações de obreiros fiéis que estão com ele no front de batalha, dentre estes, destaca-se seu filho na fé, Timóteo; o amanuense, Tércio; e seu anfitrião, Gaio (vv. 21-24). 

Conclusão 
Nos versos 25 a 27, o apóstolo retoma os principais temas abordados na carta: o Evangelho é o poder de Deus para salvação dos homens, a fim de confirmá-los na fé, verdade, santidade e unidade (Rm 1.16); o centro do Evangelho é Jesus Cristo crucificado e ressurreto, a revelação do segredo oculto de Deus, a verdade manifestada aos judeus e gentios (Rm 1.1-6; 3.21-24); que as Escrituras dos profetas (AT) testificam de Cristo; o Evangelho é o mandamento do Deus eterno às nações, a fim de que estes venham a crer Nele e obedecer-Lhe; e, por fim, todo o Universo (céus e terra) é conclamado a prostrar-se perante a sabedoria salvadora de Deus, e render-Lhe glória para todo o sempre.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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