24 abril 2019

004-Crescendo na Graça e... - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 04[Pr Afonso Chaves]23abr2019



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LIÇÃO 4: 
CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO 

TEXTO ÁUREO:
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). 

LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 2.1-10 

INTRODUÇÃO 
Nesta lição, o apóstolo Pedro continua exortando seus leitores que busquem um viver correto pela obediência à Verdade. 
Ele ainda os aconselha a que se alimentem da Palavra de Deus, que renunciem a prática de pecado e que exercitem na prática do bem.
Enquanto a velha natureza carnal procura apegar-se às coisas mundanas que a cercam, o novo homem luta em busca do crescimento espiritual. 

I – DESEJANDO DE VERDADE O “LEITE RACIONAL” 
Em 1 Pe 2.1-3, o apóstolo Pedro voltará a explicar com maiores detalhes o que significa amar “ardentemente” uns aos outros, para isto, ele recomenda que é preciso abandonar atitudes e hábitos que são prejudiciais aos outros. 
O amor genuíno exige que a pessoa se livre de “toda malícia”, que são quaisquer desejos que causam mal ou sofrimento ao nosso próximo. 
É preciso ainda, despir-se de “todo engano”, que são atitudes de dissimular e prejudicar os outros mediante fraude ou falsidade; e dos “fingimentos”, que é uma característica da pessoa hipócrita, que finge ser aquilo que não é, e mascara em seu íntimo o mal mediante uma aparência de retidão. 
Jesus disse que essas pessoas possuem um coração dobre e uma língua mentirosa (Mt 15.7,8; Mt 23.28). 
Acrescidos a estes pecados, temos “as invejas” que são atitudes que se expressam no desejo de possuir algo que pertence a outro; e, por fim, de “todas as murmurações” ou difamação, que é qualquer declaração que prejudique ou tenha a intenção de prejudicar a reputação de outras pessoas. 
Pedro deixa implícito que a língua é um instrumento que está sempre pronto e desejoso de falar sobre nosso próximo pelas costas (Rm 1.30; Tg 4.9-12). 
A maledicência se manifesta de várias formas, e o uso inadequado da língua dá espaço ao pecado. 
Todos esses pecados visam ao prejuízo das outras pessoas, ao passo que o amor busca o bem dos outros. 
Aquele que vive na prática do engano ou da inveja ou da murmuração não será capaz de desejar de verdade o “leite racional”, por isso, é necessário deixar todas as práticas destituídas de amor para se desenvolver espiritualmente. 
No verso 2, a ideia é que eles deveriam ansiar pelo leite espiritual à semelhança do recém-nascido que anseia com avidez e com regularidade pelo leite materno que é puro e contem nutrientes (Sl 42.1,2; 119.20). 
Os cristãos devem demonstrar desejo ardentemente pelo alimento espiritual, isto é, pela Palavra de Deus que é pura e não apresenta qualquer tipo de adulteração e está livre de impurezas ou imperfeições (Sl 119.96). 
Em 1 Pe 1.23,25, vimos que a palavra do Senhor é viva e geradora de vida, e ainda que é capaz de alimentar e sustentar a vida, capacitando os crentes a crescerem para a salvação, isto é, rumo à maturidade cristã (Mt 4.4). 
Por fim, Pedro acredita que, quando o crente lê a Palavra de Deus e tem um encontro com o Deus verdadeiro pelo conhecimento de Seu Filho Jesus Cristo, Deus lhe concede inúmeras bênçãos (2 Pe 1.4). É por isso, que os filhos de Deus têm prazer e podem regozijar-se no Senhor que é bom e gracioso, assim como Davi se expressou no Salmo 34.8. 

II – CRESCENDO COMO PARTE DO EDIFÍCIO DE DEUS 
Nesta seção (vv. 4-8), Cristo é chamado “pedra viva”, Aquele em quem a Sua igreja está edificada (Mt 16.16-18), embora rejeitada pelos homens, é eleita e preciosa para Deus. 
Jesus Cristo é a água viva, o pão vivo, mas também a pedra que vive e o único que concede a vida eterna. 
A imagem de Cristo como uma pedra é, além do mais, uma forma de lembrar o julgamento de Deus. 
Embora Cristo seja uma fundação firme para qualquer um que deposite sobre Ele a sua fé e esperança, Ele também é “a pedra que os edificadores reprovaram”, “uma pedra de tropeço”, e ainda, a “rocha de escândalo” para todo incrédulo que rejeita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador (Is 28.16; Lc 2.34,35; At 4.10-12). 
Pedro esclarece ainda que os cristãos, por estarem unidos a Cristo, também são considerados “pedras vivas” e que não serão envergonhados, mas pelo contrário, partilham da mesma condição de seu Senhor, isto é, pedras vivas, eleitas e preciosas. 
Essas pedras humanas estão sendo edificadas como “casa espiritual”, isto é, templo de Deus, a casa onde Deus habita (Ef 2.19-22). 
Os cristãos representam essa “casa espiritual” que está sob influência e o poder do Espírito Santo. 
Os eleitos atuam como “sacerdócio santo” na casa de Deus, não oferecem mais sacrifícios de animais como na antiga aliança, mas tudo quanto fazem é um serviço a Deus e pode ser visto como um sacrifício espiritual, vivo, santo e aceitável diante de Deus, como um aroma suave que sobe continuamente a Seu trono e Lhe dá prazer (Rm 12.1,2; Hb 13.15,16). 
Isto é um privilégio e uma honra singular, o fato de que Deus não apenas nos consagrou como templo para Si, e no qual Ele habita e é adorado, mas também nos fez sacerdotes para oferecermos sacrifícios de gratidão e louvor ao Altíssimo pela obra da redenção por intermédio de Jesus Cristo, pois sem Cristo nossas obras de justiça não passariam de trapos da imundícia (Is 64.6). 
Nesta nova condição espiritual, o cristão pode, sem exceção, aproximar-se com confiança do trono da graça (Hb 4.16). 

III – AS BÊNÇÃOS E O CONHECIMENTO DOS ELEITOS 
Nos versos 9 e 10, vemos as bênçãos destinadas aos eleitos de Deus em contraste com a situação daqueles que são filhos desobedientes.
Os cristãos são chamados de “geração eleita” de Deus, pelo fato de Jesus ter sido eleito por Deus, e é através d’Ele, que eles têm o privilégio de pertencerem à família de Deus e chamar Deus de Pai.
Eles são também chamados de “sacerdócio real” e “nação santa”, isto é, os cristãos devem lealdade a seu Rei celestial, Jesus Cristo, que é verdadeiramente Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Ex 19.5-6; Ap 1.5-6; Ap 19.16). 
E ainda, eles pertencem a Deus, que os comprou com o sangue de Jesus Cristo (Ap 5.9-10).
É por esses motivos, que eles devem proclamar seu conhecimento das virtudes louváveis de Deus, seus feitos, seu poder, glória, sabedoria, graça, misericórdia, amor e santidade. 
E através de sua conduta, devem testemunhar que são filhos da luz e não das trevas. 

CONCLUSÃO 
A salvação plena do crente para a glória celestial é o alvo para o qual o apóstolo Pedro leva todo o cristão a mirar. 
Para isso, todo crente precisa alimentar-se continuamente da Palavra de Deus, e crescer na graça e no conhecimento do Senhor.

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17 abril 2019

003-A vida em santidade - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 03[Pr Afonso Chaves]16abr2019


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LIÇÃO 3: 
A VIDA EM SANTIDADE 

TEXTO ÁUREO:
“mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (1 Pe 1.15).

LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 1.13-25 

INTRODUÇÃO 
Nesta lição, o apóstolo Pedro nos exorta à santidade, lembrando-nos que, por sermos filhos obedientes de Deus, devemos andar em temor, em todo o tempo de nossa peregrinação neste mundo. Não basta apenas reconhecer Jesus como nosso Senhor e Salvador, é necessário seguir o exemplo do Mestre, andar de maneira santa e irrepreensível. A santidade não é uma opção para os filhos de Deus, é um mandamento de Deus e torna o crente parecido com seu Pai Celeste. 

I – AGUARDANDO A VOLTA DE CRISTO 
Depois de louvar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo pelas bênçãos da salvação, Pedro recomenda a seus leitores que estivessem “cingindo os lombos do vosso entendimento”, ou seja, que eles permanecessem com suas mentes vigilantes para aguardar à revelação de Jesus Cristo, portanto era necessário ainda, que não se embaraçassem com coisa alguma que pudesse tirar a atenção da gloriosa salvação (Lc 12.35-37). 
É por isso, que Pedro, ao longo da carta, os advertiu por três vezes a serem “sóbrios” e que vigiassem em sua conduta de vida (1 Pe 1.13; 4.7; 5.8,9). 
Além de ter a mente cativa a Cristo, era necessário que toda a esperança dos fiéis estivesse depositada exclusivamente na “graça” a ser revelada, pois com o retorno de Cristo, Sua obra redentora se completará em todos os crentes. 
Ele lhes concederá plena salvação por meio do livramento do pecado, da glorificação do corpo e pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Pedro considera seus leitores como “filhos obedientes” (1 Pe 1.14), pois por intermédio da obra de Cristo, eles se tornarão filhos que obedecem a Deus, é por isso, que Pedro adverte-os a não deixarem que suas vidas voltassem a ser dominadas pelos desejos pecaminosos, que são proeminentes no mundo, ao invés disso, eles deveriam entregar-se a uma vida plena de obediência a Deus e de santificação. 

II – UM APELO À SANTIDADE 
Anteriormente, vimos que Pedro designa seus destinatários como eleitos em santificação do Espírito (1 Pe 1.2), já em 1 Pe 1.15, quando Pedro diz: “como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda vossa maneira de viver”, ele espera que os leitores sejam imitadores de Deus no que diz respeito à santidade (Lv 11.44; 20.7,26), assim como Jesus afirmou no Sermão do Monte: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). A Santidade é um dos atributos do Todo-Poderoso. 
Deus é a essência absoluta da santidade, da bondade e da retidão, sendo Ele o alvo de toda a busca por santidade, pureza e justiça. 
A santidade de Deus é perfeita (1 Sm 2.2) e incomparável (Ex 15.11). É exibida em seu caráter (Jo 17.11; Ap 4.8), em seu nome (Is 57.15) e em suas obras (Sl 145.17). Santificação significa “tornar santo”, “separar do mundo”, “consagrar”, “apartar-se do pecado”, a fim de viver em estreito relacionamento com Deus, servindo-o com fidelidade e alegria (1 Ts 4.3,7,8; Hb 12.14). 
É a transformação da natureza moral e espiritual do crente que o torna participante da natureza divina, por opor-se ao mal e ao mundo para pertencer exclusivamente a Deus, e só a Ele servir. O Espírito Santo trabalha na vida do crente para o santificar, e é através da santificação que o crente se aperfeiçoa à semelhança de Deus. 
Ela só é possível mediante a atuação da poderosa Palavra de Deus e do sangue de Jesus (Jo 17.17; 1 Jo 1.7). 

III – DEMONSTRANDO A SANTIDADE NA PRÁTICA DO AMOR 
Como um próximo passo em sua caminhada espiritual, Pedro pede aos seus leitores que demonstrem sua santidade amando o seu próximo. 
Ele deseja que vivam pela verdade da Palavra de Deus, a fim de colocar em prática o ensinamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. 
Quando obedecemos à Palavra de Deus, expressamos nosso amor não somente a Deus, mas também ao próximo (Mt 22.37-40). Pedro repete o mandamento dado primeiramente por Jesus na noite em que foi traído (Jo 13.34), e posteriormente, ensinado pelos apóstolos Paulo (1 Ts 4.9), Pedro (1 Pe 3.8; 4.8) e João (1 Jo 3.23). Pedro qualifica o mandamento de amar com as expressões: “ardentemente” e “coração puro”. 
Essas expressões transmitem a extensão e seriedade do amor. Quando tal amor está presente, ele dissipa a tensão, põe fim à inimizade e lança fora o ódio. 
Depois de serem de novo gerados, os crentes sentem nojo do pecado e têm o desejo ardente de crescer na graça e no conhecimento de Jesus (1 Pe 2.2; 2 Pe 3.18). 
Este crescimento se dá em todas as áreas da vida dos cristãos pelo “viver honesto entre os gentios” (1 Pe 2.12), relacionamentos fraternos (1 Pe 2.18; 3.1,7), apartando-se do mal e fazendo o bem (1 Pe 3.11), para que na volta de Jesus, eles possam ser achados imaculados e irrepreensíveis em paz.

CONCLUSÃO 
A essência do ensino e pregação na igreja deve ser à santidade. 
Para que haja santidade é preciso que haja arrependimento e mudança de atitude, de pensar, de agir, de sentir, gerando uma vida diferente, que busca diariamente a santificação. 
É a Palavra que é Santa, poderosa para santificar, purificar e levar a igreja a tornar-se sem mácula, sem ruga, santa e irrepreensível. 

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10 abril 2019

002-A grandeza da Salvação - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 02 [Pr Afonso Chaves]09abr2019



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LIÇÃO 2: 
A GRANDEZA DA SALVAÇÃO 

TEXTO ÁUREO: 
“... sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.18-19). 

LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 1.3-12 

INTRODUÇÃO 
Nestes versos, Pedro incentiva seus leitores a louvar a Deus pela grandeza da salvação, um remédio indicado para os corações abatidos e desanimados em virtude dos sofrimentos. 
Ele apresenta que o principal motivo para louvarmos a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo é o fato que, segundo a Sua grande misericórdia, Ele nos gerou de novo. 

I – O NOVO NASCIMENTO 
Quando Nicodemos, mestre em Israel, interpelou Jesus a respeito dos sinais e maravilhas que o Senhor fazia, o Mestre lhe disse o que realmente importava era o homem nascer de novo, ou seja, nascer da água e do Espírito, nascer de Deus e tornar-se uma nova criatura em Cristo (Jo 3.3-7; 2 Co 5.17). 
A vida espiritual não passa do pai para o filho pela geração natural; ela procede exclusivamente de Deus para o homem por meio da geração espiritual (Rm 8.5-8). 
É necessário lembrar que todos os homens pecaram e foram destituídos da glória de Deus, por isso, estão mortos em ofensas e pecados, e necessitam da graça de Deus para serem reconciliados com Deus (Rm 3.23,24). 
Pedro descreve os convertidos como aqueles que foram gerados de novo, enquanto Paulo fala desse processo como a lavagem da regeneração (Tt 3.5). É despojar-se do velho homem e revestir-se do novo homem (Ef 4.22,24). 
Significa experimentar uma mudança radical em todo o ser, proveniente da graça e do poder de Deus.

II – PROPÓSITOS DO NOVO NASCIMENTO 
Um dos propósitos de sermos gerados de novo é para uma viva esperança que jamais poderá ser extinta. 
Não é como as esperanças momentâneas e desapontadoras deste mundo, mas uma esperança sempre renovada pela confiança e no poder e fidelidade dAquele que é a sua origem e sua garantia. 
Tanto o novo nascimento quanto a viva esperança do crente não existiriam se Cristo não houvesse ressuscitado. 
Sem a ressurreição de Cristo a pregação do evangelho seria vã, como também a nossa fé (1 Co 15.14). 
A morte de Cristo em nosso lugar assegura a nossa salvação, e a sua ressurreição manifesta seu poder para manter-nos salvos (Rm 5.8-10). 
O segundo propósito é que por intermédio da ressurreição de Cristo recebemos a herança eterna que Deus guarda para nós no céu. “Somos... herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.17). 

III – A SALVAÇÃO PELA GRAÇA 
No verso 5, Pedro esclarece que os crentes são guardados pelo poder de Deus mediante a fé (Ef 2.8-10). 
Esta salvação, a qual já temos em princípio, será nossa propriedade de fato, quando passarmos pelos portais do céu. Deus nos protege para que possamos receber nossa herança completa que está para revelar-se no último tempo. 
Pedro utiliza diversas expressões para se referir a salvação vindoura no fim dos tempos, como uma “viva esperança” (1.3), a “maravilhosa luz” de Deus (2.9), a “graça de vida” (3.7), “a bênção” (3.9), “incorruptível coroa da glória” (5.4) e “eterna glória” (5.10). 
Já no verso 6 e 7, Pedro enfatiza que os sofrimentos que os leitores suportam são insignificantes quando comparados com a alegria que experimentarão quando vier o fim dos tempos (Mt 5.10-12). Esse período de sofrimento também é breve, se comparado com a eternidade. 
Além disso, a provação pelo sofrimento é necessária de acordo com o propósito de Deus (Tg 1.2-4, 12; Is 48:10). 
Por fim, nos versos 10-12, Pedro relaciona o ensinamento da salvação às profecias do Antigo Testamento (Lc 24.26,27). 
Os profetas haviam, evidentemente, recebido a revelação de Deus sobre a vinda do Messias. Isaías profetizou sobre seu nascimento (7.14; 11.1), seu ministério (11.2-5) e seu sofrimento e morte (53.12), e Miquéias previu que Jesus nasceria em Belém (5.2). 
Quando profetizavam, esses homens estavam cheios do Espírito de Cristo (vv. 11). 

CONCLUSÃO 
Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado, é guiado pelo Espírito Santo, e tem desejo e disposição espiritual de obedecer à vontade de Deus. 
Sabemos que os bens terrenos estão sujeitos a constantes variações e mudanças, mas nossa herança eterna está guardada por Deus em segurança no céu. O dom da salvação deve ser a causa da nossa exultação e alegria. 

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03 abril 2019

001-Introdução - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 01[Pr Afonso Chaves]02abr2019



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LIÇÃO 1: 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS CARTAS DE PEDRO

TEXTO ÁUREO: 
“... escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes” (1 Pe 5.12b).

LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 1.1-2, 5.12-14

INTRODUÇÃO
Nesta série, estudaremos a 1ª e a 2ª epístola do apóstolo Pedro. Escritas por volta de 60-68 d.C, de Babilônia, têm o propósito de fortalecer a fé dos irmãos abalada pelos ventos das perseguições e sofrimentos e advertir a igreja sobre os falsos apóstolos, trazendo à memória os ensinos dos santos profetas, bem como o mandamento do Senhor que eles receberam por intermédio dos apóstolos “a verdadeira graça de Deus”, que traz segurança, esperança e paz aos fiéis.

I – ASPECTOS GERAIS 
O autor se identifica como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (1 Pe 1.1; cf 2 Pd 1.1). Pedro (rocha), também chamado de Simão e Cefas, era bem conhecido entre os irmãos primitivos e pertencia ao grupo dos discípulos mais próximos de Jesus, e reconhecido como coluna da igreja (Jo 1.40-42; Mt 17.1,2; Gl 2.9).
Ele era pescador, da cidade de Betsaida na Galileia, e nos tempos de Jesus, residia com sua família em Cafarnaum (Jo 21.1-3; Lc 4.31,38).
Nas cartas, Pedro identifica-se como presbítero (1 Pe 5.1), evidencia que foi testemunha dos acontecimentos ocorridos no ministério de Jesus (2 Pe 1.16-18; cf Mt 17.4,5) e dos Seus sofrimentos, antes da crucificação (1 Pe 2.21-24; cf Lc 22.54,63-65).
Ele é um “apóstolo de Jesus Cristo”, e por isso, está comprometido com a “verdadeira graça de Deus”, diferente dos “falsos profetas” e “falsos doutores” que torcem as Escrituras e introduzem “heresias” e “fábulas” no meio do rebanho do Senhor (2 Pe 1.16; 2.1,3).
Por ser apóstolo tinha autoridade equivalente à dos profetas do AT (At 5.3-10; 2 Pe 1.19-21), então, o que Pedro escreve são palavras de Deus, e, como tais, devem ser recebidas e obedecidas pelos ouvintes. Silvano e Marcos são exemplos de cooperadores do ministério de Pedro.
O primeiro, conhecido por Silas, foi o portador da carta às comunidades dispersas, ele é um “fiel irmão”, alguém que as comunidades conhecem e que exercia com fidelidade o ministério de despenseiro da obra de Deus (2 Co 1.19), assim como Marcos, companheiro de viagem de Paulo e Barnabé, um verdadeiro “filho na fé” (1 Pe 5.12,13).

II – A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DOS DESTINATÁRIOS 
Eles são “estrangeiros” ou “peregrinos”, residem provisoriamente em um local fora do seu lugar de origem, assim como Abraão e os heróis da fé, que reconheceram ser “estrangeiros e peregrinos na terra” (Hb 11.13), entretanto, com fé e esperança de que alcançariam uma pátria melhor, isto é, a celestial, uma cidade eterna preparada pelo próprio Deus (Hb 11.14-16).
Eles são peregrinos “eleitos”, a quem Deus escolheu para formar seu próprio povo, para desfrutar de sua proteção, participar da herança dos santos na luz e habitar no Reino do seu Filho Amado (Cl 1.12, 13; 1 Pe 2.9).
Os leitores estavam dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, que eram províncias romanas ao sul do mar Negro, na região conhecida como Ásia Menor.
A Dispersão (diáspora) era um termo usado para se referir ao povo judeu “espalhado” entre as nações, “disperso” de sua terra de origem, Israel (At 2.5,9-11). Em termo espiritual, são cristãos que foram “dispersos” pelo mundo e vivem longe do lar celestial, mas com a esperança de um dia estar lá (Fp 3.20; 2 Pe 3.13).

III – OS CUIDADOS DE DEUS COM O SEU POVO 
Os fiéis foram “eleitos segundo a presciência de Deus”, a situação como peregrinos, seus privilégios como povo escolhido de Deus e até o ambiente hostil que enfrentavam eram conhecidos por Deus, desde a eternidade, o que lhes dá garantia, em todo o tempo, de esperança, socorro e consolo proveniente dos céus (2 Co 1.3-5). Pedro ressalta que a obra santificadora do Espírito Santo é realizada gradualmente no fiel, com o perdão dos pecados e tornando-nos, a cada dia, mais semelhantes à imagem de Cristo, em santidade, fé e amor (Rm 8.28; 2 Co 4.16-18; Tg 1.2-4).
O propósito de Deus para seu povo é uma obediência diária cada vez maior a Jesus Cristo, e como isto seria impossível por mérito humano, então, a obediência plena é tornada possível através da “aspersão do sangue de Jesus Cristo”, que nos purifica de todo o pecado, para uma vida de perdão contínuo e diário (Hb 9.11-14).

CONCLUSÃO
O Senhor em quem eles criam é o mesmo em quem nós cremos e adoramos, além disso, o Espírito que inspirou a escrita dessas cartas é o mesmo que se manifesta entre nós, que assim como eles, mesmo sofrendo aflições, continuamos comprometidos, com a “verdadeira graça de Deus”.

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