10 abril 2019

002-A grandeza da Salvação - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 02 [Pr Afonso Chaves]09abr2019



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LIÇÃO 2: 
A GRANDEZA DA SALVAÇÃO 

TEXTO ÁUREO: 
“... sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.18-19). 

LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 1.3-12 

INTRODUÇÃO 
Nestes versos, Pedro incentiva seus leitores a louvar a Deus pela grandeza da salvação, um remédio indicado para os corações abatidos e desanimados em virtude dos sofrimentos. 
Ele apresenta que o principal motivo para louvarmos a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo é o fato que, segundo a Sua grande misericórdia, Ele nos gerou de novo. 

I – O NOVO NASCIMENTO 
Quando Nicodemos, mestre em Israel, interpelou Jesus a respeito dos sinais e maravilhas que o Senhor fazia, o Mestre lhe disse o que realmente importava era o homem nascer de novo, ou seja, nascer da água e do Espírito, nascer de Deus e tornar-se uma nova criatura em Cristo (Jo 3.3-7; 2 Co 5.17). 
A vida espiritual não passa do pai para o filho pela geração natural; ela procede exclusivamente de Deus para o homem por meio da geração espiritual (Rm 8.5-8). 
É necessário lembrar que todos os homens pecaram e foram destituídos da glória de Deus, por isso, estão mortos em ofensas e pecados, e necessitam da graça de Deus para serem reconciliados com Deus (Rm 3.23,24). 
Pedro descreve os convertidos como aqueles que foram gerados de novo, enquanto Paulo fala desse processo como a lavagem da regeneração (Tt 3.5). É despojar-se do velho homem e revestir-se do novo homem (Ef 4.22,24). 
Significa experimentar uma mudança radical em todo o ser, proveniente da graça e do poder de Deus.

II – PROPÓSITOS DO NOVO NASCIMENTO 
Um dos propósitos de sermos gerados de novo é para uma viva esperança que jamais poderá ser extinta. 
Não é como as esperanças momentâneas e desapontadoras deste mundo, mas uma esperança sempre renovada pela confiança e no poder e fidelidade dAquele que é a sua origem e sua garantia. 
Tanto o novo nascimento quanto a viva esperança do crente não existiriam se Cristo não houvesse ressuscitado. 
Sem a ressurreição de Cristo a pregação do evangelho seria vã, como também a nossa fé (1 Co 15.14). 
A morte de Cristo em nosso lugar assegura a nossa salvação, e a sua ressurreição manifesta seu poder para manter-nos salvos (Rm 5.8-10). 
O segundo propósito é que por intermédio da ressurreição de Cristo recebemos a herança eterna que Deus guarda para nós no céu. “Somos... herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.17). 

III – A SALVAÇÃO PELA GRAÇA 
No verso 5, Pedro esclarece que os crentes são guardados pelo poder de Deus mediante a fé (Ef 2.8-10). 
Esta salvação, a qual já temos em princípio, será nossa propriedade de fato, quando passarmos pelos portais do céu. Deus nos protege para que possamos receber nossa herança completa que está para revelar-se no último tempo. 
Pedro utiliza diversas expressões para se referir a salvação vindoura no fim dos tempos, como uma “viva esperança” (1.3), a “maravilhosa luz” de Deus (2.9), a “graça de vida” (3.7), “a bênção” (3.9), “incorruptível coroa da glória” (5.4) e “eterna glória” (5.10). 
Já no verso 6 e 7, Pedro enfatiza que os sofrimentos que os leitores suportam são insignificantes quando comparados com a alegria que experimentarão quando vier o fim dos tempos (Mt 5.10-12). Esse período de sofrimento também é breve, se comparado com a eternidade. 
Além disso, a provação pelo sofrimento é necessária de acordo com o propósito de Deus (Tg 1.2-4, 12; Is 48:10). 
Por fim, nos versos 10-12, Pedro relaciona o ensinamento da salvação às profecias do Antigo Testamento (Lc 24.26,27). 
Os profetas haviam, evidentemente, recebido a revelação de Deus sobre a vinda do Messias. Isaías profetizou sobre seu nascimento (7.14; 11.1), seu ministério (11.2-5) e seu sofrimento e morte (53.12), e Miquéias previu que Jesus nasceria em Belém (5.2). 
Quando profetizavam, esses homens estavam cheios do Espírito de Cristo (vv. 11). 

CONCLUSÃO 
Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado, é guiado pelo Espírito Santo, e tem desejo e disposição espiritual de obedecer à vontade de Deus. 
Sabemos que os bens terrenos estão sujeitos a constantes variações e mudanças, mas nossa herança eterna está guardada por Deus em segurança no céu. O dom da salvação deve ser a causa da nossa exultação e alegria. 

PARA USO DO PROFESSOR


AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
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