27 dezembro 2017

014 A batalha para salvar nossas famílias [Pr Afonso Chaves]26dez2017



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A BATALHA PARA SALVAR NOSSAS FAMÍLIAS 

TEXTO ÁUREO: “Pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas” (Ne 4.14) 

LEITURA BÍBLICA: NEEMIAS 4.9-20 

INTRODUÇÃO Testemunhamos boquiabertos, neste ano, uma série de sucessivos ataques à família segundo o modelo bíblico e tradicional, composta de um homem, uma mulher e sua prole. Nas escolas, jovens e adolescentes são convidados e incentivados todos os dias pelos professores a descobrirem o “maravilhoso” mundo da imoralidade “pura” e “sem consequências”; muitas universidades se preocupam mais em cravar conceitos sociológicos e políticos em seus alunos do que as próprias especialidades de cada curso. Nossas crianças são levadas aos museus de arte para apreciarem diversas obras contendo todo o tipo de imagens e cenas de sexo, bem como exposições “artísticas” contendo pessoas literalmente nuas. O homossexualismo e a imoralidade sexual nunca foram tão explorados nas novelas e nas músicas. Os meninos são ensinados a serem meninas, e as meninas, a serem meninos. As mulheres são doutrinadas nas idéias de que casamento é coisa de mulher fraca, ser independente é o paraíso, e que são donas do seu próprio corpo; é “martelado” diariamente em nossas cabeças que os bandidos e marginais são os caras “legais”, ao passo que os pais de família trabalhadores e servos de Deus são os “caretas”. Sabemos que por trás de todos estes ataques à família está o interesse de determinados grupos políticos, os quais têm um projeto bem definido de “imoralização da sociedade”. Entretanto, por trás dos interesses desses grupos, está a atuação do maior adversário do homem e da família – Satanás. Mas, enquanto a sociedade rapidamente se afasta dos valores tradicionais, a Igreja, como coluna e firmeza da verdade, é o último baluarte da família. Somente nós, servos de Jesus Cristo e filhos do Deus que criou a maravilhosa instituição familiar, temos condições de vencer essa terrível batalha com as armas e estratégias que o próprio Deus nos preparou. 

I – A NATUREZA DA BATALHA Embora nossos representantes “evangélicos” tenham esbravejado no Congresso e no Senado o ano todo, e as igrejas tenham saído às ruas para protestar contra o governo, sabemos que a nossa verdadeira luta não é travada no âmbito social e político, mas sim na esfera espiritual. Escrevendo aos efésios, logo após tratar dos relacionamentos familiares segundo a vontade e o padrão divinos, particularmente entre marido e esposa (Ef 5.31-33), e entre pais e filhos (Ef 6.1-4), Paulo explica que a nossa luta não é contra a “carne e o sangue” (Ef 6.12), mas contra os “principados”, “potestades”, “príncipes das trevas” deste mundo e “hostes espirituais da maldade”. E que devemos estar preparados e fortalecidos em espírito para vencer essa batalha “nos lugares celestiais” (Ef 6.10-11, 13). No que respeita ao nosso tema, a orientação de Paulo vale não apenas para nossa vida cristã individual, mas também para os relacionamentos familiares em que estejamos envolvidos – os pais não devem cuidar apenas de suas próprias almas, mas também respondem pelos seus filhos. Lembremos de casos narrados pelas Escrituras, como os de Acã e Eli, em que a ruína de famílias inteiras se deveu à rebeldia ou negligência dos pais. Mas não é com “PEC’s” (Projetos de Emenda Constitucional), leis e processos judiciais que vamos vencer o inimigo e salvar nossas famílias, mas sim com vidas cristãs reais, fortalecidas pela oração fervorosa e bem estruturadas pela pregação bíblica! (Ef 6.18-20). Enquanto militarmos com armas carnais, ou formos tímidos e fracos no uso das armas espirituais que Deus nos confiou, o verdadeiro adversário não será vencido e poucos danos causaremos às trevas (2 Co 10.3-5; 2 Tm 1.7). Uma família só está realmente segura e protegida contra os ataques de fora quando formada por cristãos verdadeiros; pais e filhos, todos regenerados pela Palavra de Deus. 

II – ESTRATÉGIAS PARA A BATALHA 
Nossa geração de cristãos nos últimos anos abandonou quase que totalmente o culto em família no lar; nossas escolas dominicais e cultos de doutrina estão em declínio, onde poucas ovelhas são frequentadoras assíduas. Deixamos nossos filhos nas mãos de heróis fictícios e enchemos suas mãos de celulares e tablets com internet sem nenhuma restrição. Agora, começamos a colher os frutos de nosso descontrole, e os resultados podem ser vistos no número de filhos desviados, crianças rebeldes, adolescentes e jovens que, quando vão à igreja, frequentam só de corpo presente, tendo o coração longe de Deus e não apresentando nenhum vigor espiritual. Nossos jovens são fracos nas Escrituras, e a cada dia são engolidos pelo mundo, não tendo capacidade alguma para testemunhar de Cristo nas escolas. Na verdade, eles têm vergonha de se posicionar como cristãos no colégio, na rua, em casa e diante de seus amigos. Não existe cura instantânea e nem remédio milagroso para esse diagnóstico. Pelo contrário, o tratamento exije muito tempo e grande esforço. No passado, Neemias se viu em uma situação parecida, de ameaças e perigos iminentes para o povo de Deus. Valorizando a colaboração das famílias, ele elaborou uma estratégia cujos pontos principais ainda hoje nos dão grande luz sobre como podemos tanto reerguer e salvar nossas famílias da ruína total como defendê-las e conservá-las debaixo do favor e proteção de Deus. A primeira coisa que Neemias fez foi orar a Deus. Precisamos urgentemente de um retorno à oração (Lc 11.1; 22.46)! Oração diária e por longas horas (Sl 55.17; Dn 6.10; Mt 14.23; Lc 22.40-41). Oração em particular, em família, em igreja. Precisamos orar, orar, e orar. Orar muito (Lc 18.1; Rm 12.12)! Oração e jejum, para confissão dos pecados cometidos (Ne 1.5-11); pois precisamos de força diante do imenso desafio que temos à frente (v. 10), além dos muitos inimigos e perigos que espreitam para anular nossos esforços (vv. 11, 12). Além da oração, faz-se necessário voltar à leitura e estudo da Bíblia. Precisamos lê-la por longas horas. As Escrituras Sagradas não podem ser consideradas somente como um livro de leis e regras, para ficarem em cima da estante ou fechadas sobre a mesa. Precisamos considerá-la novamente como o Pão da Vida para nossas almas (Jo 6.68), e como a força motriz de nossas vidas (Jo 6.63). É necessário consumirmos diariamente a Palavra de Deus como verdadeiro alimento (1 Pe 2.2-3), e indagar zelosamente pela vontade de Deus ali revelada para nossas vidas. Além da leitura e estudo particular, é imprescindível a frequência assídua às reuniões onde a Palavra tenha prioridade e primazia de tempo para ser ensinada e exposta e todo o conselho de Deus seja fielmente anunciado, como nos cultos de doutrina e nas escolas bíblicas. 

III – DEFENDENDO A FAMÍLIA 
A segunda estratégia de Neemias foi despertar o povo para ficar atento aos perigos principalmente nos lugares vulneráveis do muro, ou onde havia aberturas – as brechas. Deste modo os inimigos não poderiam entrar enquanto eles ainda não tapassem estes locais, e Neemias lhes deu uma Palavra de fé dizendo: “Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível”. Jesus nos ensinou que devemos orar e também vigiar (Mc 14.38). Muitas famílias são destruídas por um momento de deslize quando o marido ou a mulher não vigiam e também não preservam os filhos, descuidando de detalhes sobre os quais o inimigo, de forma sagaz, tenta influenciar para roubar, matar e destruir o lar. Se você quer defender sua família, precisa aprender a ser mais vigilante para cuidar mais de sua casa. Esta vigilância não é uma perseguição a seus familiares de forma a dominar tudo que acontece em suas vidas. Estamos falando de vigilância espiritual. Esteja mais atento às armadilhas do inimigo ou do mundo, e coloque tudo em oração combatendo espiritualmente por eles (Ef 6.12). A estratégia de Neemias também incluía uma divisão de tarefas entre as famílias, de modo que metade das pessoas ficavam na defesa cuidando da proteção, enquanto os demais trabalhavam na reconstrução dos muros. Assim todos trabalhavam unidos, em dependência uns dos outros. Os filhos precisam ser ensinados pelos pais sobre como são importantes, amados e preciosos para estes, para que assim possam valorizar e também cooperar com o bem estar da família, através das suas próprias orações e das tarefas que lhes são confiadas. 

CONCLUSÃO 
Diante de tudo o que abordamos nesta aula, concluímos dizendo que precisamos de uma mudança radical em nosso comportamento e vida cristã; voltar urgentemente às antigas e eficazes práticas da oração, do jejum, leitura da Bíblia, cultos no lar e na igreja (Ef 5.14-21). A família foi criada por Deus, que é o principal defensor do lar. Por isso podemos confiar que nas mãos do Senhor estamos seguros (Isaías 43.13). A nossa tarefa é orar, confiar, trabalhar, aconselhar, fazer projetos, buscar o perdão de Deus e esperar que tudo dará certo com a bênção divina. Não deixe sua casa desprotegida! Amém.

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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21 dezembro 2017

013-As últimas instruções e a ascensão de Jesus - A vida e obra de Jesus Cristo [Pr Afonso Chaves]19dez2017


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LIÇÃO 13: 
AS ÚLTIMAS INSTRUÇÕES E A ASCENSÃO DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: 
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 24.44-53 

INTRODUÇÃO 
Na aula anterior buscamos compreender a ressurreição de Cristo e suas implicações doutrinárias e práticas. Nesta lição vamos estudar as últimas instruções de Jesus aos Seus discípulos e Sua maravilhosa ascensão ao céu. As últimas instruções de Jesus aos Seus discípulos são altamente relevantes, porquanto norteiam a influência da igreja sobre as nações. Já a Sua ascensão é a prova cabal da divindade de Cristo, bem como do Seu triunfo. 

I – AS ÚLTIMAS INSTRUÇÕES DE JESUS AOS SEUS DISCÍPULOS (LC 24.44-49) 
Após Jesus se manifestar para mais de quinhentas pessoas ao longo de quarenta dias após Sua ressurreição, agora chega o momento de voltar para o Pai. No entanto, antes de ascender ao céu, o Mestre compartilha com Seus discípulos instruções fundamentais para a propagação do Evangelho da graça a todos os povos e gerações. Os discípulos teriam que colocar em prática tudo o que haviam aprendido com o Mestre. Basicamente, as instruções do Mestre envolviam três assuntos principais: a confirmação das Escrituras no tocante a sua morte e ressurreição; a declaração da missão de evangelismo global; e o revestimento de poder do Espírito Santo para cumprir a missão. O Senhor abriu o entendimento dos Seus discípulos para compreenderem o que a Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos profetizaram acerca da morte e ressurreição do Messias. Com base no cumprimento das profecias acerca de Cristo, os discípulos deveriam pregar o arrependimento e a remissão de pecados pela fé no Seu sangue em todas as nações, começando por Jerusalém. Esta missão só poderia ser cumprida pelos discípulos através do revestimento do poder do Espírito Santo. Logo, o Mestre conclui suas instruções enfatizando o indispensável revestimento de poder (At 1.4-8). Os primeiros discípulos atentaram para estas instruções e foram bem-sucedidos no cumprimento da tarefa de evangelizar sua própria geração. A igreja contemporânea necessita, urgentemente, de acatar estas instruções se quiser ser também bem-sucedida no cumprimento da tarefa de evangelizar esta nossa geração. A mensagem do Evangelho é de caráter absolutamente sobrenatural, portanto, deve ser anunciada de forma sobrenatural, segundo a eficácia do Espírito Santo (1 Co 2.1-5; 1 Ts 1.2-7). 

II – A MARAVILHOSA ASCENSÃO DE JESUS (LC 24.50-53) 
Agora temos em vista o triunfante momento da ascensão de Jesus Cristo ao céu bem diante dos olhos dos Seus amados discípulos. Este evento jamais poderia ter acontecido de forma secreta por causa da grandeza da sua importância para o prosseguimento do testemunho do Evangelho. Para os discípulos, contemplar o Salvador com o corpo ressuscitado ascendendo ao céu significou a consumação do testemunho do Evangelho da graça de Deus e o marco para a espera pelo Seu regresso para buscar a Sua igreja (At 1.9-11; Mc 16.19, 20). A convicção dos discípulos acerca da identidade e do propósito de Jesus foi selada com este sobrenatural evento. Com isso, entendemos a determinação dos discípulos em testemunhar sobre o Evangelho a toda criatura, em todo lugar e em todo tempo; bem como a disposição deles para morrer pelo Evangelho (At 4.19-20; 5.29-32). A solidez da convicção dos primeiros discípulos foi o elemento chave para a saúde e o progresso contínuo da igreja em seus primeiros anos. Eles não conheciam Jesus meramente de ouvir falar ou por simplesmente ler a respeito d’Ele, pois foram marcados por experiências pessoais com o Salvador. O grau de conhecimento pessoal que possuímos do Salvador determinará o grau da nossa consagração a Ele, portanto, é preciso ter em mente o nosso contínuo progresso no conhecimento d’Ele (Os 6.1-3; Fp 3.8-11; 2 Pe 3.17-18). 

III – A OBEDIÊNCIA DOS DISCÍPULOS E SEUS RESULTADOS (AT 1.12-14) 
Logo após Jesus ser elevado às alturas e ocultado aos olhos dos discípulos, estes foram exortados por dois anjos a fim de não permanecerem estáticos com olhos fitos no céu. Então, os discípulos se dirigiram a Jerusalém a fim de aguardarem o cumprimento da promessa de 26 revestimento de poder. Permaneceram no cenáculo orando e louvando a Deus até ao dia de Pentecostes, quando a tão desejada promessa foi poderosamente cumprida e todos os discípulos presentes no cenáculo foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.1-13). A partir da descida do Espírito Santo sobre os primeiros discípulos começa o grande movimento de evangelização de todo o mundo. Capacitados pelo poder do Espírito Santo, os discípulos com muita ousadia e sabedoria propagaram as boas-novas de Salvação ao ponto de causarem tremendos alvoroços na sociedade daquela época (At 19.23). O poder do Espírito Santo foi o fator preponderante para o crescimento pujante e contínuo da igreja em seus primeiros anos. Por certo, este fator ainda é válido para a igreja contemporânea que leva a sério a sua missão de evangelizar o mundo (At 2.46-47; 4.4; 9.31)

CONCLUSÃO 
As últimas instruções de Jesus aos Seus discípulos foram cruciais para nortearem o progresso da igreja no cumprimento da sua missão de evangelizar o mundo. A ascensão de Cristo ao céu selou poderosamente a convicção dos primeiros discípulos, os quais, em função da convicção do Evangelho, se dedicaram a pregar o Evangelho e até a morrer por ele. A igreja contemporânea deve imitar a fidelidade dos primeiros discípulos se quiser ser fiel no cumprimento da sua vocação. 

QUESTIONÁRIO 
1. Qual a importância das últimas instruções de Jesus aos Seus discípulos? 
2. Qual a importância da ascensão de Jesus ao céu? 
3. Como a igreja contemporânea pode ser fiel à sua vocação?


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14 dezembro 2017

012-A ressurreição de Jesus Cristo - A vida e obra de Jesus Cristo [Pr Afonso Chaves]12dez2017


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LIÇÃO 12: 
A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

TEXTO ÁUREO:
“Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão” (Lc 24.34) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 28.1-15 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, estudamos o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário como o meio proposto por Deus para a salvação do mundo. Hoje vamos aprender sobre a ressurreição de Cristo dentre os mortos e suas implicações doutrinárias e práticas para a vida cristã. A ressurreição de Cristo é o grande testemunho de aprovação e aceitação do Seu sacrifício na cruz. Portanto, crer na ressurreição de Cristo é assunto fundamental para a verdadeira fé cristã. 

I – A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO (MT 28.1-15) 
No primeiro dia da semana, muito de madrugada, houvera um grande terremoto, provocado por um anjo do Senhor no momento em que ele removeu a pedra do sepulcro de Jesus. A aparência reluzente do anjo causou grande espanto aos soldados responsáveis pela guarda do sepulcro. Mas o anjo dirigiu-se às mulheres, Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago, para consolá-las com estas palavras: “Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, o foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia”. Então, elas receberam orientação do anjo para anunciarem aos demais discípulos a ressurreição do Salvador e, ao saírem apressadamente para avisá-los, elas foram surpreendidas por Ele; maravilhadas com o Salvador ressurreto, elas abraçaram os Seus pés e O adoraram (Lc 24.9-12; Rm 1.1-4). Em seguida, os guardas que presenciaram estes fatos foram à cidade e anunciaram tudo aos príncipes dos sacerdotes. Estes e os anciãos se reuniram para tomar conselho acerca de como lidar com esta situação dramática. Eles decidiram subornar os soldados para ocultarem a verdade da ressurreição de Cristo e propagarem a mentira de que o corpo de Cristo havia sido roubado por Seus discípulos enquanto os guardas dormiam. Esta mentira contada pelos guardas perdura até hoje entre os judeus. Com isso, vemos o nível de cegueira espiritual presente nos sacerdotes, pois, mesmo com o testemunho dos guardas sobre a ressurreição de Cristo, preferiram negar o fato (Jo 12.37-43). 

II – JESUS APARECE AOS SEUS DISCÍPULOS (JO 21.1-12)
Chegada a tarde do dia da ressurreição de Cristo, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham escondido, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: “Paz seja convosco!” Para confirmar Sua identidade, Jesus lhes mostrou as marcas em Suas mãos e em Seu lado direito, o que, vendo os discípulos, se alegraram muito (Jo 20.11-18; Lc 24.13-35; Jo 20.19-29). Contudo, Tomé, um dos doze, não estava presente quando Jesus se manifestou aos Seus discípulos; ao tomar conhecimento da manifestação de Cristo aos demais discípulos, ele duvidou de que estivessem falando a verdade; por isso exigiu provas convincentes sobre este negócio. E, oito dias depois, chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse novamente: “Paz seja convosco!” Então imediatamente se dirigiu a Tomé para dar-lhe as provas da Sua ressurreição. Tomé, tomado de grande temor, reconheceu que o Salvador realmente havia ressuscitado. Jesus, nosso bom Mestre, aproveita o ensejo para nos deixar uma importantíssima lição: são bem-aventurados aqueles que creem sem ver. Enquanto Tomé precisou de provas materiais para crer na ressurreição de Cristo, todas as gerações subsequentes creram apenas por meio do testemunho sobrenatural do Espírito Santo (1 Pe 1.3-9). Jesus operou diante dos Seus discípulos muitos outros sinais, os quais não foram registrados nas Sagradas Escrituras. No entanto, todos os sinais ali registrados são mais do que suficientes para crermos que Ele é verdadeiramente o Filho do Deus Vivo, o Salvador do mundo. Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades, onde Ele operou novamente uma pesca maravilhosa e comeu peixe junto dos Seus discípulos para provar mais uma vez a Sua ressurreição. E, depois de terem jantado, Jesus aproveitou para restaurar completamente a Sua comunhão com Pedro, o qual havia negado o Mestre três vezes quando Ele foi preso pelos judeus. Desta forma, Jesus estende sua misericórdia sobre Pedro e o reanima a prosseguir em frente, tendo cuidado das ovelhas do Bom Pastor (Jo 21.15-19; 1 Co 15.1-8). 

III – A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO E A NOSSA ESPERANÇA (1 CO 15.12-26) 
A morte sempre foi um grande enigma para a humanidade desde os seus primórdios, por não se saber o que vem depois dela. Em praticamente todas as diferentes culturas, tanto ocidentais como orientais, o tema da morte é abordado pela religião ou pela ciência com diferentes perspectivas. Contudo, Jesus é a única pessoa com legítima autoridade para fornecer o esclarecimento sobre a realidade da morte e o que virá após ela, porquanto Ele experimentou a morte e a ressurreição como ninguém experimentou (1 Co 15.20). Ele é o Senhor da vida e recebeu do Pai poder para ressuscitar todos aqueles que n’Ele creem. Uma das promessas feita por Jesus aos Seus discípulos durante o Seu ministério terreno foi a de ressuscitar Seus discípulos a fim de tomarem posse da redenção eterna (Jo 5.28-29; 6.37-40; 11.25-27; 1 Co 15.45). Temos na ressurreição de Jesus Cristo o fundamento para nossa esperança acerca da nossa própria ressurreição no último dia (Ef 1.14-23; Rm 8.10,11). O apóstolo Paulo dedicou muitos dos seus escritos a este importante tema, em função da sua centralidade na construção da esperança da igreja. Duvidar da ressurreição de Cristo neutraliza toda a relevância do Evangelho como meio de graça divina para redenção da humanidade. A encarnação, o ministério, a morte, ressurreição e ascensão de Jesus estão todos interligados para cumprir o mesmo propósito: a redenção dos Seus eleitos (1 Ts 4.13-18; 1 Co 15.19-26). 

CONCLUSÃO 
Toda a vida e obra de Jesus Cristo foi marcada notoriamente pelo sobrenatural; logo, a Sua ressurreição não poderia ser diferente. A certeza da ressurreição de Cristo garante a ressurreição dos Seus discípulos no último Dia. Portanto, a nossa esperança no Senhor jamais será vã; antes, por certo terá a sua eterna recompensa. 

QUESTIONÁRIO 
1. Quais foram as palavras do anjo para as primeiras mulheres que constataram a ressurreição de Jesus Cristo? 
2. Quais as provas exigidas por Tomé para que ele cresse na ressurreição de Jesus Cristo? 
3. Como Jesus Cristo tratou com Pedro acerca da sua reconciliação conSigo? 
4. Qual o papel exercido pela ressurreição de Jesus Cristo na construção da esperança dos Seus discípulos? 


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07 dezembro 2017

011-A crucificação do Salvador Jesus - A vida e obra de Jesus Cristo [Pr Afonso Chaves]05dez2017



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LIÇÃO 11: 
A CRUCIFICAÇÃO DO SALVADOR JESUS

TEXTO ÁUREO: “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou” (Lc 23.46)

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 23.26-48

INTRODUÇÃO
Na lição anterior estudamos sobre a agonia de Jesus no Getsêmani e o Seu injusto julgamento. Nesta lição, vamos examinar as Escrituras Sagradas para conhecermos os registros sobre a crucificação de Cristo. A crucificação era a pena capital aplicada pelo Império Romano somente para os criminosos mais cruéis e perigosos; e na Lei era “maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. No entanto, o inocente Cordeiro de Deus foi submetido a esta horrenda pena. A morte de Cristo na cruz é a Sua obra magna, por isso merece toda nossa atenção se quisermos ser discípulos fiéis ao Salvador.

I – JESUS A CAMINHO DO GÓLGOTA (LC 23.26-32)
Saindo Jesus, levando a cruz para o calvário, três dos evangelistas narram que constrangeram um certo Simão, cireneu, a carregar a cruz. O translado de Jesus até o lugar da execução foi acompanhado de uma multidão e havia um número de mulheres que lamentavam dramaticamente a condenação d’Ele. Jesus as aconselhou a não se lamentarem por Ele, mas sim por elas mesmas e por seus descendentes, prenunciando Ele os dias difíceis que viriam e em que elas iriam dizer: “Bem aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!”. A rejeição ao Messias por grande parte dos judeus acarretaria o severo juízo de Deus sobre esse povo rebelde e incrédulo (Mt 23.37-39; Lc 21.20-24).

II – A CRUCIFICAÇÃO DO SALVADOR (LC 23.33-48)
Ao chegarem ao Monte Caveira (Calvário ou Golgota), vários procedimentos se executam segundo o que já nas Escrituras se previa para testemunho e são eles: deram-Lhe fel para beber; repartiram Suas vestes e lançaram sorte sobre Sua túnica; rodearam-nO de provocações e zombarias; deram-Lhe vinagre na Sua sede; levantaram-nO crucificado, tendo um malfeitor à Sua direita e outro à Sua esquerda; traspassaram-nO com cravos e uma lança; mas não lhe quebraram osso algum (Jo 19.17-24, 28-30; Sl 22.1, 7-8, 11-13 e 16-18; Mt 27.33-48; Sl 69.21). Também são testemunhos os sinais da natureza e a declaração favorável por Jesus como: “E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus” (Mt 27.50-51, 54; Lc 23.44, 45). Com o corpo dilacerado pelos açoites, pela coroa de espinhos e pelos cravos em Suas mãos e pés, o piedoso Salvador roga ao Pai o perdão para os Seus cruéis algozes; não revidou com injúrias ou maldições. Comumente, os condenados à crucificação injuriavam e amaldiçoavam seus algozes até o último fôlego de seus pulmões, tal era o sofrimento provocado pela cruz. No entanto, nosso Salvador portou-se como uma ovelha muda levada ao matadouro (Hb 5.5-10; 1 Pe 1.18, 19; 2.21b-25).
Afinal, qual a razão de todo esse indescritível sofrimento? Por que foi necessário Jesus morrer numa cruz para conquistar a nossa redenção? Segue-se a resposta: Jesus, pendurado no maldito madeiro, levou sobre Si os nossos pecados a fim de nos conceder a Sua justiça mediante a fé (Rm 3.21-26; 2 Co 5.21); Jesus, pendurado no maldito madeiro, se fez maldito por nós, para sermos resgatados da maldição da Lei (Gl 3.13-14); Jesus, pendurado no maldito madeiro, morreu a nossa morte para podermos viver a Sua vida (Rm 6.5-11); Jesus, pendurado no maldito madeiro, experimentou a separação do Pai, para sermos eternamente reconciliados com Ele (Rm 5.1-2; 2 Co 5.14-19). Jesus recebeu na cruz do Calvário o salário dos nossos pecados para nos conceder gratuitamente o dom da vida eterna (Rm 6.23).
Simultaneamente, na cruz de Cristo temos a revelação da severidade e da bondade de Deus. A severidade de Deus é demonstrada pelo alto preço pago por Cristo a fim de nos redimir de todos os nossos pecados. Nosso pecado foi severamente tratado sobre o corpo de Cristo em função da gravidade com que se apresenta ante os santos olhos de Deus. Pois não bastava o Senhor perdoar nosso pecado e ao mesmo tempo deixa-lo impune. Para Deus nos perdoar e permanecer justo, Ele então castigou o nosso pecado no corpo de Cristo na cruz do Calvário. Agora, a bondade de Deus é demonstrada na cruz de Cristo porque aprouve a Ele nos amar de tal maneira que se dispôs a enviar seu Unigênito a fim de nos salvar dos nossos pecados (Jo 3.13-18; 1 Jo 4.7-10). Ele nos amou assim porque a Sua natureza é essencialmente amor, não por haver em nós qualquer mérito capaz de evocar o Seu grande amor.

III – A SEPULTURA DE JESUS (LC 23.49-56)
Os corpos dos criminosos crucificados geralmente eram deixados pendurados e, depois, lançados em uma sepultura comum; entretanto, no caso, sendo véspera do sábado e grande o dia da Páscoa, os judeus foram e pediram a Pilatos que se abreviasse a morte dos condenados. Assim foram quebradas as pernas dos dois ao lado de Jesus, mas Este já estava morto e, para confirmar isto, traspassaram-nO com uma lança (Jo 19.31-37). José de Arimatéia e Nicodemos encarregaram-se de assegurar um sepultamento digno para o Salvador. Visto que José era um homem rico e influente, ele foi até Pilatos solicitar o corpo de Jesus para ser sepultado em seu sepulcro escavado na penha, onde ninguém ainda havia sido sepultado. Nicodemos utilizou quase cem libras de um composto de mirra e aloés para preparar o corpo do Salvador para o Seu sepultamento, conforme o costume dos judeus (Jo 19.38-42). Todos esses cuidados destes discípulos demonstravam o amor que eles tinham pelo Salvador. Por outro lado, os principais do povo, em sua obstinação, puseram guardas à entrada do sepulcro e selaram a pedra (Mt 27.62-66).

CONCLUSÃO
Compreender a crucificação de Cristo nos oferece o entendimento claro da Sua identidade como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, bem como o entendimento de toda herança de vida concedida por Ele aos Seus escolhidos. A plenitude da vida cristã será vivenciada somente por quem compreender o glorioso mistério da cruz de Cristo. Desconhecer a obra magna de Cristo é o caminho garantido para uma vida cristã leviana e fracassada.

QUESTIONÁRIO
1. Por que Jesus disse às mulheres que o lamentavam para que não chorassem por Ele?
2. Qual a razão para a dolorosa morte de Cristo na cruz do Calvário?
3. O que motivou José de Arimatéia a providenciar um sepultamento digno para o Salvador?


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30 novembro 2017

010-Jesus no Getsêmani e seu julgamento - A vida e obra de Jesus Cristo [Pr Afonso Chaves]28nov2017



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LIÇÃO 10: 
JESUS NO GETSÊMANI E SEU JULGAMENTO 

TEXTO ÁUREO: 
“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão” (Jo 16.7) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 22.39-53 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior estudamos os princípios compartilhados por Jesus com Seus discípulos com o objetivo de prepara-los para a Sua morte, ressurreição e ascensão. Hoje, vamos examinar as Escrituras a fim de compreendermos a agonia de Cristo no Getsêmani, bem como a injustiça aplicada a Ele em Seu julgamento. No Getsêmani e no Seu Julgamento, nosso Salvador revela o Seu amor incondicional de uma forma singular e inesquecível. Então, vamos conhecer mais a fundo o coração do nosso maravilhoso Salvador. 

I – A AGONIA DO SALVADOR NO GETSÊMANI (LC 22.39-46) 
Jesus, após celebrar a última Páscoa com os Seus discípulos, dirigiu-Se juntamente com eles ao Jardim do Getsêmani, o qual ficava ao pé do Monte das Oliveiras. Prevendo os sofrimentos que O aguardavam, nosso Salvador convocou seus discípulos para vigiarem com Ele em oração, com o objetivo de concluir a vontade do Pai. Era extremamente angustiante para Cristo pensar em levar sobre o Seu corpo o pecado do Seu povo e experimentar, ainda que por pouco tempo, o completo desamparo do Pai. Estas coisas eram para Cristo muito mais terríveis que as dores físicas provocadas pelo processo de crucificação. A angústia experimentada por Cristo neste momento foi intensa ao ponto de os poros da Sua pele verterem grandes gotas de sangue. Este fenômeno raro é causado por elevadíssimo nível de estresse capaz de aumentar os batimentos cardíacos e a pressão arterial a um nível absurdamente alto (Is 53.4-7; Rm 8.3-4). Seus discípulos foram vencidos pelo cansaço e pelo sono, porquanto não possuíam o mesmo grau de consciência dos fatos seguintes. Nem mesmo a displicência dos discípulos foi capaz de dissuadir o Cristo de fazer a vontade de Seu Pai. Jesus, após ser convencido da inevitabilidade de beber o cálice da ira de Deus em nosso lugar, submeteu-se prontamente para ser o nosso substituto e morrer a nossa morte. É importante fazermos um contraste entre a deslealdade de Adão no Éden e a lealdade de Cristo no Getsêmani. Adão traiu a confiança de seu Criador enquanto desfrutava das delícias e perfeições do Éden, enquanto Cristo foi obediente ao Pai celestial mesmo tendo que levar sobre o Seu próprio corpo o pecado do Seu povo. Adão, no Éden, desejou ser igual a Deus, no entanto, Jesus, no Getsêmani, mesmo “sendo forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.5-11). A fidelidade de Cristo ao Pai foi constituída por um profundo senso de amor (Jo 17.24-26). 

II – A PRISÃO DO SALVADOR (LC 22.47-53) 
Enquanto Jesus estava exortando Seus discípulos à vigilância, surgiu uma multidão acompanhando Judas, o qual saudou o Salvador com um beijo traiçoeiro que custou trinta moedas de prata. Beijar a face de alguém tem por objetivo expressar afeto, porém, no caso de Judas, foi o sinal estabelecido por ele para indicar aos servos do sumo sacerdote a identidade do Nazareno (Mc 14.43- 45). A reação imediata dos discípulos foi oferecer resistência aos enfurecidos algozes do Salvador. Contudo, Jesus mais uma vez revelou Sua total submissão ao Pai, bem como Seu amor incondicional para com os Seus inimigos (Mt 5.43-48). Ele sabia muito bem que não poderia evitar o cálice, portanto, entregou-se prontamente para ser conduzido ao julgamento injusto. A reação pacífica de Jesus à violência dos Seus inimigos é um exemplo inspirador para os Seus discípulos que são submetidos a muitas formas de perseguição e maus tratos por causa da fé no Salvador (Mt 10.16-20, 38 e 39). 

III – O JULGAMENTO DO SALVADOR (LC 22.63-71) 
Jesus, após ser preso, foi encaminhado para o Seu primeiro julgamento, realizado no Sinédrio pelos anciãos do povo, pelos principais dos sacerdotes e pelos escribas. Um julgamento injusto e 20 indecoroso, onde o Messias de Deus foi injustiçado com falsas acusações, bem como zombado e maltratado (Mt 26.59-61; Jo 18.19-23). Os líderes religiosos judeus acusavam Jesus de blasfêmia, por Ele afirmar ser o Filho de Deus. Parece irônico, mas esse é o fato, porquanto os membros do Sinédrio não criam em Jesus como sendo o verdadeiro Messias, mesmo com todos os sinais feitos por Suas mãos. A incredulidade cegou o entendimento dos doutores da Lei e, mesmo com provas tão cabais dadas por Deus acerca da identidade e propósito do Seu Filho, cometeram essa atrocidade contra o Cristo. Como o julgamento religioso não seria o bastante para assegurar a crucificação de Jesus, então, Seus adversários O conduziram até Pilatos, apresentando falsas acusações a fim de requererem a pena máxima contra o acusado: a crucificação (Jo 18.28-32). No Sinédrio, as acusações contra Jesus eram de cunho religioso, enquanto as falsas acusações apresentadas a Pilatos tinham cunho político, pois diziam que Jesus afirmava ser o Rei dos judeus, bem como contrário ao pagamento de tributos para o Império Romano (Lc 23.1-2). Pilatos ficou pressionado, por um lado, pela fúria dos judeus exigindo a crucificação de Jesus e, por outro lado, pelo bom senso de sua esposa, a qual havia recebido em sonho o discernimento da inocência de Jesus Cristo (Mt 27.19; Jo 18.33-38). Sendo assim, Pilatos, na tentativa de não se envolver nesse negócio, enviou Jesus a Herodes, pois este era governante da Galileia (Lc 23.6-11). No entanto, Herodes não achou qualquer culpa em Jesus que O fizesse digno de morte, por isso, enviouO novamente a Pilatos. Enquanto isso, a fúria dos judeus se avolumava cada vez mais, ao ponto de trocarem o Messias por um criminoso chamado Barrabás (Lc 23.17-18). Por fim, Pilatos não teve escolha e cedeu aos auspícios dos judeus de crucificarem o Salvador (Lc 23.20-24; Jo 19.1-5; 19.12- 16). 

CONCLUSÃO 
A prisão, o julgamento e a condenação de Jesus não foram imprevistos que surgiram para frustrar o Seu ministério. Pelo contrário, enquanto judeus e romanos acreditavam estar eliminando o ministério de Cristo, na verdade, eles estavam conduzindo o Salvador ao cumprimento total do Seu propósito aqui na terra. 

QUESTIONÁRIO 
1. Qual a razão da extrema agonia experimentada por Cristo no Getsêmani? 
2. Qual o sinal estabelecido por Judas para os servos do sumo sacerdote identificarem a Jesus? 
3. Por que Jesus foi submetido a um julgamento religioso e um julgamento político? 
4. Quais foram as pressões exercidas sobre Pilatos concernentes ao julgamento de Jesus? 


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22 novembro 2017

009-Jesus prepara seus discípulos para sua ascensão - A vida e obra de Jesus Cristo [Pr Afonso Chaves]21nov2017



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LIÇÃO 9: 
JESUS PREPARA SEUS DISCÍPULOS PARA SUA ASCENSÃO 

TEXTO ÁUREO:
“Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei” (Jo 16.7) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 16.1-16 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, examinamos as Escrituras Sagradas a fim de compreendermos os propósitos para os muitos milagres operados por Jesus Cristo. Nesta lição, vamos estudar as Escrituras Sagradas com o objetivo de compreendermos as instruções dadas por Cristo aos Seus discípulos no intuito de prepara-los para a Sua morte, ressurreição e ascensão. Toda essa preparação destacava que a morte de Cristo era parte do plano de Deus, e não resultado final da conspiração dos judeus e dos romanos. Jesus, como estava plenamente consciente dos fatos finais do Seu ministério, preocupou-se em preparar os Seus discípulos para não serem surpreendidos nem desapontados. Estas instruções preparativas são repletas de princípios relevantes para a nossa fé hoje, portanto, vamos aprendê-los e sermos edificados. 

I – JESUS CONFIRMA SUA IDENTIDADE (MT 16.13-19) 
Jesus, tendo em vista a necessidade de os Seus discípulos O sucederem na expansão do Seu Reino, certificou-se acerca da convicção alcançada por eles com relação à Sua identidade e ao Seu propósito. Eles jamais seriam bem-sucedidos na obra de expansão do Reino sem uma inabalável convicção sobre a identidade e o propósito do Cristo. O que nos chama a atenção neste texto em análise é o destaque dado por Jesus à revelação concedida pelo Pai a Pedro e aos Seus escolhidos, que estabelece um fundamento sólido e inabalável capaz de resistir firmemente a todo ataque do maligno e, ainda, avançar conquistando o território inimigo. A divina revelação estabelece em nossos corações o testemunho eficaz sobre a realidade de Cristo Jesus. Com base nessa revelação concedida a Pedro e aos demais apóstolos, o Senhor lhes prometeu entregar a “chave do Reino dos céus”, a qual nada mais é que o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus e o livre acesso ao trono de Deus pela fé no sangue de Jesus (Jo 14. 15-23; Mt 18.18 e 23.13; Jo 20.23). Outrora, separados de Deus em razão dos nossos pecados, estávamos em trevas e sombras de morte, mas, agora, como novas criaturas regeneradas por Cristo, podemos conhecer a Sua vontade a fim de realiza-la aqui na terra como ela é feita no céu (Jo 14.13, 14; 15.16; Rm 12.1, 2). Essa revelação e a conexão com Deus por meio da oração compõem a força motriz essencial para o avanço da Igreja rumo ao seu triunfo final, por isso, o Mestre jamais poderia deixar de compartilhar essas verdades com os Seus discípulos antes de partir. 

II – JESUS PREPARA OS SEUS DISCÍPULOS PARA SUA INEVITÁVEL MORTE (LC 9.29-32) Para Jesus, preparar os Seus discípulos para a Sua morte certamente foi uma das Suas tarefas mais difíceis. O motivo da dificuldade desta tarefa estava ligado à mentalidade vigente em Seus discípulos e a expectativa equivocada que eles tinham em relação ao Messias de Deus. Eles esperavam do Messias o uso da força militar para libertar Israel do jugo estrangeiro e dos seus infortúnios. No entanto, a libertação trazida por Cristo não tinha caráter político-econômico, mas sim espiritual, pois o jugo do pecado e do diabo sobre os israelitas eram os verdadeiros responsáveis pela escravidão deles. Pode parecer contraditório, no entanto, o fato é que a vitória de Cristo sobre os Seus inimigos seria consumada somente com a Sua própria morte. Enquanto os grandes imperadores do mundo lutavam para aniquilar seus adversários no campo de batalha, o nosso Rei Jesus triunfou na cruz sobre os Seus inimigos e os expôs publicamente (Mt 16.21; Cl 2.13-15; 1 Co 1.21-24). Era inconcebível para Pedro a ideia de Jesus morrer, pois ele provavelmente enxergava na Sua morte a interrupção da Sua obra, porém, era justamente na morte e ressurreição de Cristo que se encontrava o ápice e consumação da Sua grande obra (1 Jo 2.1, 2; Rm 3.21-26). É interessante notar a abrupta oscilação espiritual experimentada por Pedro, pois num minuto ele recebeu a tremenda revelação sobre a identidade e o propósito de Cristo e, logo em seguida, ele deu lugar para Satanás ao se opor à necessidade de Jesus morrer (Mt 16.20-23). Precisamos ser vigilantes em todo o tempo porque somos suscetíveis a esta mesma horrível oscilação espiritual. 18 

III – JESUS PREPARA OS SEUS DISCÍPULOS PARA A SUA ASCENSÃO (JO 16.4-7) 
Era muito perturbador para os discípulos, após tudo o que aprenderam e todos sinais vistos por eles, pensar na ausência do Filho de Deus. Ora, e não só isso, os discípulos nunca haviam experimentado um amor mais puro e incondicional do que o de Jesus, portanto, a ausência d’Ele representava também a privação do Seu magnífico bem (Mt 9.14, 15; Lc 5.33-35). A fim de pacificar os corações atordoados dos Seus amados discípulos, Jesus os instruiu acerca do sublime propósito da Sua ascensão: preparar as moradas celestiais para os Seus escolhidos e enviar o Consolador, conforme citado nos textos bíblicos acima. A obra principal de Jesus tem por foco a redenção eterna do Seu povo e não a garantia de comodidades terrenas, como alguns equivocadamente pensam. Por enquanto, é um grande mistério como Jesus está preparando as moradas celestiais, todavia, confiamos em Sua fidelidade para cumprir as Suas promessas (Jo 14.1-3). O Consolador seria enviado somente após a ascensão de Cristo para ser o ajudador em tempo integral dos Seus discípulos. Jesus, segundo a Sua bondade, assegura aos Seus discípulos a fiel companhia do Consolador, cujo objetivo era assisti-los ao longo de toda a peregrinação (Jo 7.38, 39; Jo 14.16-18; 16.7-15). Ainda contamos com a presença do Consolador para nos conduzir com segurança ao triunfo final da Igreja na terra. 

CONCLUSÃO 
Era de suma importância que Jesus preparasse os Seus discípulos para a Sua morte, ressurreição e ascensão para eles crerem n’Ele quando tudo fosse cumprido, bem como para eles não serem surpreendidos ou desapontados. Jesus estava preparando os Seus discípulos para os eventos que transformariam radicalmente o mundo para sempre. 

QUESTIONÁRIO 
1. Por que era importante a confirmação da identidade e do propósito de Jesus junto aos seus discípulos? 
2. Qual a razão para Jesus preparar os Seus discípulos para a Sua morte, ressurreição e ascensão? 
3. Qual a importância das promessas das morada s celestiais e do envio do Consolador?

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16 novembro 2017

008-Os propósitos dos milagres de Jesus - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 8 [Pr Afonso Chaves]14nov2017



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LIÇÃO 8:
OS PROPÓSITOS DOS MILAGRES DE JESUS

TEXTO ÁUREO: 
“E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas
doenças.” (Mt 8.16,17)

LEITURA BÍBLICA: Mc 6.54-56

INTRODUÇÃO
Na lição anterior estudamos as razões pelas quais Jesus confrontou a hipocrisia religiosa dos líderes judeus. Hoje, veremos os propósitos dos milagres operados por Jesus durante o seu ministério. Nos quatros
Evangelho temos muitos registros de milagres operados por Cristo, o que ressalta a importância dos mesmos para o ministério de d’Ele. Basicamente, Jesus operou milagres tendo em vista três propósitos:
Testemunhar acerca de sua identidade e missão, manifestar a compaixão de Deus aos afligidos por motivos diversos e deixar um modelo ministerial para os seus sucessores. É comum diferentes denominações evangélicas darem ênfase excessiva a um desses propósitos para os milagres em detrimentos dos demais propósitos, no entanto, nossa proposta de estudo apresenta uma visão equilibrada e saudável para desenvolvermos ministérios aprovados por Deus.

I – OS MILAGRES CONFIRMARAM A IDENTIDADE E PROPÓSITO DE JESUS (Mt 11.1-6)
Segundo as profecias do Antigo Testamento, o Messias prometido por Deus seria ungido com o poder do Espírito Santo a fim de operar muitos milagres e maravilhas (Is 35.5,6; Is 53.4-6). Seu ministério foi poderoso não somente por seus ensinamentos, mas também pelos seus sinais, prodígios e maravilhas.
Até mesmo os príncipes dos judeus, como Nicodemos e Jairo, foram convencidos acerca da autenticidade de Jesus por causa dos seus poderosos milagres (Jo 3.1-2; Jo 9.29-33; Jo 11.43-45). A admiração e o respeito por Jesus cresciam no meio do povo à medida que eles viam seus poderosos milagres (Mc 2.9-12;Mt 8.23-27). Com isso, a popularidade do seu ministério era alavancada de forma tremenda, e grandes multidões vinham até Ele trazendo seus enfermos para serem curados, de modo que Ele frequentemente se retirava para lugares desertos para conseguir privacidade com o Pai ou escapar do louvor dos homens (Lc 5.12-16; Jo 6.14, 15, 24-27).
Infelizmente, mesmo com todos milagres maravilhosos operados por Cristo, muitos não creram n’Ele e O rejeitaram. Os habitantes de Nazaré, por exemplo, duvidaram que Jesus fosse o Messias em virtude da familiaridade com a humanidade d’Ele desenvolvida por eles ao longo dos quase trinta anos de convívio (Mc 6.1-6). Houve também a rejeição por parte dos escribas e fariseus, os quais duvidaram da autenticidade do ministério de Jesus por Ele não seguir as tradições dos anciãos (Mt 15.1-2; Jo 11.46-50).
Contudo, não temos sombra de dúvida sobre a autenticidade de Jesus, pois ninguém poderia fazer os
milagres feitos por Ele sem o poder de Deus. Portanto, cremos que Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo, enviado ao mundo para salvar o seu povo dos seus pecados (Mt 16.15-17). 

II – OS MILAGRES COMO MANIFESTAÇÃO DA COMPAIXÃO DE DEUS (Lc 7.11-17)
Neste episódio com a ressurreição do filho da viúva de Naim fica bastante claro a motivação de Jesus Cristo em operar milagres. Quando Ele contemplou a dor daquela viúva pela perda do seu único filho, sua reação imediata foi de compaixão. Certamente no coração do Mestre pairou muitos pensamentos sobre a provável desolação que sofreria a alma daquela mulher cujo esposo já havia falecido e agora perde seu único filho. Com isso, nosso Mestre demonstrou sua profunda sensibilidade pelas aflições comuns na vida humana neste mundo. E a sua ação compassiva de ressuscitar o rapaz e transformou um cortejo fúnebre em uma grande festa. É difícil imaginar o sentimento daquela viúva diante da repentina substituição da inefável dor do luto pela alegria maravilhosa em ver seu único filho reviver. Não é por acaso o registro do seu testemunho para a edificação da nossa fé (Mt 9.35, 36).
A geração que presenciou o ministério de Jesus era terrivelmente assolada por muitas moléstias e deficiências físicas congênitas, e, ao mesmo tempo, era totalmente desprovida de sofisticados recursos médicos e farmacêuticos. Portanto, o sofrimento provocado pelas enfermidades era praticamente inconsolável até a manifestação da compaixão do Pai por meio de seu Filho Jesus Cristo. Paralíticos, coxos e cegos cujas vidas eram prisioneiras da limitação física e da mendicância encontraram em Cristo cura e libertação. Leprosos e oprimidos pelo diabo estigmados pela rejeição social e religiosa encontraram em Cristo cura e restauração da dignidade (Mc 5.15-20). Cegos, mudos e surdos, cujas vidas eram privadas de perceber completamente a criação divina a sua volta e de relacionarem-se livremente com seus semelhantes, encontraram em Cristo a liberdade que tanto ansiavam. E os mortos, que foram ressuscitados por Cristo, receberam mais uma chance de viver para a glória de Deus.

III – O PROPÓSITO DA OPERAÇÃO DE MILAGRES EM NOSSOS DIAS (Mc 16.14-20)
Jesus, ao longo do seu ministério, empregou sistematicamente esforços com o objetivo de treinar os apóstolos para serem os seus sucessores na propagação do Evangelho do Reino. Ao lermos o livro de Atos dos Apóstolos, percebemos o sucesso do treinamento aplicado por Cristo aos seus sucessores, visto que, o Evangelho do Reino continuou sendo proclamado com poderosas manifestações dos dons do Espírito Santo (At 5.14-16; 6.7; 8.4-8).
Em Marcos 16.14-20, temos o detalhamento das instruções de Jesus aos seus discípulos acerca da operação de sinais miraculosos a fim de cooperar com o testemunho da veracidade do Evangelho do Reino.
Acreditamos que tais instruções não ficaram restritas a primeira geração de cristãos da história, mas que são para nós hoje. Não faz qualquer sentido encarar estas instruções sobre a operação de milagres como algo destinado apenas a geração apostólica, pois o impacto causado pelos sinais miraculosos naquela época é absolutamente necessário em nossos dias para testificarmos da autenticidade da ressurreição de Cristo.
Observamos tanto nos Evangelhos quanto no livro de Atos, a repercussão dos milagres na produção de fé em corações incrédulos (Jo 4.47-53; At 9.32-35, 39-42). Não podemos nos esquivar do fato de que muitas pessoas, conforme os relatos bíblicos, creram no Evangelho do Reino em função da operação de milagres.
Atualmente, mesmo com todos os grandes avanços da medicina e da farmacologia, muitas pessoas são terrivelmente afligidas por enfermidades incuráveis, debilitantes e letais. Portanto, precisamos do mesmo revestimento de poder concedido aos apóstolos para pregarmos o Evangelho do Reino a nossa geração com demonstrações poderosas do Espírito Santo (Lc 24.45-49; 1 Co 2.1-5; Hb 2.4; 13.8; Jo 14.12; 2 Co 5.17-21).

CONCLUSÃO
A confiança na imutabilidade de Cristo é fundamental para desfrutarmos dos mesmos milagres operados por Ele em seu ministério terreno. Ele continua se importando com as pessoas injustiçadas ou oprimidas e, por isso, sua compaixão ainda se manifesta por meio de poderosos milagres. Recebemos de Deus a Palavra e o ministério da reconciliação com o objetivo de sermos fiéis e zelosos embaixadores de Cristo, portanto, precisamos seguir os Seus passos e fazermos as mesmas obras que Ele faria caso estivesse encarnado entre nós.

QUESTIONÁRIO
1) Como os milagres contribuíram na confirmação da identidade de Cristo como o Messias?
2) Por que os milagres de cura podem ser considerados como expressão da compaixão de Deus para com uma humanidade sofredora?
3) Qual a finalidade na operação de milagres na igreja contemporânea?

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09 novembro 2017

007-Jesus confronta a hipocrisia religiosa - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 07[Pr Afonso Chaves]07nov2017



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LIÇÃO 7: 
JESUS CONFRONTA A HIPOCRISIA RELIGIOSA

TEXTO ÁUREO: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt 23.13)

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 23.1-13

INTRODUÇÃO
Na aula anterior aprendemos sobre os ensinamentos de Jesus e os Seus principais temas. Nesta lição, vamos estudar o embate entre Jesus e os fariseus. De um lado, Jesus, defendendo uma comunhão legítima com Deus e uma espiritualidade profunda; do outro, os fariseus, defendendo suas tradições e uma religiosidade morta. Os fariseus frequentemente se opunham com muita veemência ao ministério de Cristo e aos Seus ensinamentos. No entanto, o Mestre nunca deixou de confrontá-los com a verdade e, com isso, revelou muitos princípios importantíssimos para o nosso relacionamento com Deus.

I – CONFRONTANDO OS MESTRES DA LEI E LEGISLADORES DA TRADIÇÃO (MT 23.1-4)
A “cadeira de Moisés” representava a autoridade confiada aos escribas e fariseus pela interpretação e ensino da Lei. Alguns destes escribas e fariseus também ocupavam posição de autoridade no Sinédrio, uma espécie de tribunal civil e religioso onde as causas dos judeus eram julgadas. A influência destas autoridades religiosas sobre os judeus naquela época era extremamente forte e, por isso, o confronto entre eles e Jesus foi inevitável. Jesus confrontou diretamente as interpretações distorcidas da Lei, bem como as novas regras por eles acrescentadas ao código mosaico. O ministério de ensino dos fariseus pode ser bem definido pelo ditado popular: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”. Eles cultivavam uma mentalidade do tipo “dois pesos e duas medidas”, visto que impunham maior rigor sobre seus discípulos no tocante ao cumprimento da Lei, do que sobre eles mesmos. Os fariseus e escribas manejavam a Lei conforme lhes era conveniente e não com temor de Deus (Mt 16.6-12; 15.1-3, 7-11, 17-20). A hipocrisia religiosa expressa amplamente por estes líderes acabava servindo de pedra de tropeço para o povo comum, pois estes não observavam naqueles a prática fiel dos seus ensinamentos. A hipocrisia e a opressão promovidas pela liderança religiosa sobrecarregavam até as almas mais sinceras com cargas morais insuportáveis e impraticáveis. É interessante observarmos que, ao longo da história de Israel, após o êxodo do Egito, a idolatria sempre foi o problema mais grave e recorrente que assolava a relação do povo com o seu Deus. No entanto, nos dias de Jesus, notamos a ausência do culto à imagem de escultura, visto que o Mestre não fez qualquer exortação acerca deste assunto. Em contrapartida, naquela época, a hipocrisia religiosa e a avareza representavam grande empecilho no relacionamento entre o Senhor e o Seu povo. Ao que parece, a vergonha moral dos antepassados do povo de Deus foi substituída por um orgulho derivado de uma religiosidade de boa aparência externa destituída de genuína virtude interior (Lc 16.13-18; Jo 9.26-34; Mt 3.9; Jo 8.31-37).
A hipocrisia religiosa farisaica pode ser facilmente desenvolvida, em nossos dias, por falsos convertidos cujos corações não foram verdadeiramente regenerados pela fé em Cristo segundo o poder do Espírito Santo. Somente a revelação do Evangelho da Graça pode nos guardar da hipocrisia religiosa e nos assegurar uma espiritualidade autêntica (At 15.10, 11; 18.27-28; Gl 2.16; 3.1-14, 26-29;Cl 2.6-23).

II – CONFRONTANDO O AMOR AO LOUVOR DOS HOMENS (MT 23.5-12)
Um dos aspectos principais da hipocrisia religiosa dos escribas e fariseus combatidos por Jesus Cristo era o amor que eles tinham pelo louvor dos homens. Toda “performance” religiosa dos escribas e fariseus visava impressionar as pessoas à volta deles e obter reconhecimento. O orgulho religioso era constantemente nutrido pelos elogios, pela honra dos primeiros lugares nas ceias e nas sinagogas, e pelos títulos de Rabi e Pai. Os escribas e fariseus se consideravam como pertencentes a uma classe de pessoas notáveis e superiores, por isso, exigiam que seus compatriotas os tratassem com a máxima reverência (Mt 6.1-7, 16-18; Jo 5.37-47; 12.42, 43). Sendo assim, nosso verdadeiro Mestre e Pai da Eternidade confronta o mau uso dos títulos e posições de liderança a fim estabelecer uma fraternidade genuína marcada pelo humilde desejo de servir ao próximo. O amor à proeminência sempre resultará em alguma forma de manipulação e opressão, enquanto o genuíno amor ao próximo resultará em serviço humilde. Nosso Mestre é o modelo perfeito de liderança baseada no amor e focada no serviço ao próximo (Jo 13.12-17; Lc 22.24-27).
Portanto, temos aqui princípios importantíssimos para a liderança eclesiástica seguir os padrões do Reino e não do mundo. Todos quantos são constituídos por Cristo líderes do Seu precioso rebanho devem ter em mente que a meta do ministério é servir em prol do bem-estar e crescimento das ovelhas do Bom Pastor (Ef 4.11-16). Em hipótese alguma, o chamado ministerial pode ser considerado um meio de promover a glória pessoal (Hb 5.1-4).

III – CONFRONTANDO ENSINAMENTOS E PRÁTICAS PERVERTIDAS (MT 23.13-36)
A mentalidade religiosa vigente naquela época demandava um severo confronto por parte de Cristo em virtude de todos os transtornos que ela causava com pretexto de piedade. As deturpações doutrinárias promovidas pelos líderes religiosos judeus eram extremamente graves e nocivas ao ponto de se constituírem muros de separação entre os israelitas e o Senhor, ao invés de servirem como ponte para ligar ambos. O conhecimento e a posição influente acabaram servindo como meios para: manipular e explorar as viúvas ingênuas; promover juramentos destituídos de real significado; difundir a prática de dizimar divorciada da piedade; zelar por aparência de piedade e negligenciar a pureza interior; perpetuar a desonra aos verdadeiros profetas de Deus como fizeram os seus antepassados (Jo 9.13-17; 5.16-18; 10.25-31). Este quadro religioso caótico era responsável por privar os judeus de um verdadeiro relacionamento com Deus, bem como endurecer os seus corações para a verdade. O povo judeu continuamente apresentou-se, em relação ao chamado de Deus, como um povo rebelde e contradizente, contudo, esta postura nunca anulou o grande amor de Deus por seu povo (Mt 5.20-48). Precisamos considerar com muito cuidado todo confronto promovido por Cristo aos falsos ensinamentos dos fariseus e escribas para sermos guardados de repetir os mesmos erros em nossa geração. Não podemos nos esquecer também o mais severo juízo está reservado para aqueles cujas vidas foram agraciadas com responsabilidades ministeriais, logo, a dedicação destes deve ter em vista a total fidelidade Àquele que os chamou para esta grande obra (Tg 3.1-2).

CONCLUSÃO
Jesus confrontou os equívocos teológicos dos seus contemporâneos por zelar amorosamente pela verdade. Atualmente, o movimento ecumênico rotula tal confronto como uma prática preconceituosa e intolerante. Satanás astutamente está difundindo a falácia do ecumenismo na tentativa de bloquear a evangelização bíblica. Nós, porém, somos convictos acerca do poder da verdade bíblica para promover a verdadeira reconciliação entre Deus e a humanidade caída, portanto, não cessaremos de falar a verdade com amor na esperança de que muitos sejam libertos dos enganos das falsas religiões e, assim, alcancem a salvação em Cristo Jesus.

QUESTIONÁRIO
1. Qual era a responsabilidade dos escribas e fariseus?
2. Por que Jesus tratou os escribas e fariseus como religiosos hipócritas?
3. Por que os escribas e fariseus amavam receber o louvor dos homens?
4. Quais foram os principais ensinamentos dos escribas e fariseus reprovados por Jesus?

PARA USO DO PROFESSOR


AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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