25 julho 2023

005-As lições espirituais do pós Jordão - Livro de Josué Lição 05[Pr Denilson Lemes]25jul2023

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LIÇÃO 5 

AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DO PÓS-JORDÃO 

TEXTO ÁUREO: “E comeram do trigo da terra, do ano antecedente, ao outro dia depois da Páscoa; pães asmos e espigas tostadas comeram no mesmo dia.” (Js 5.11) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 4.1-8 

INTRODUÇÃO Em todo o tempo da caminhada, o Senhor está instruindo o Seu povo; desta forma a travessia do Jordão traz muitos ensinamentos, dos quais alguns consideramos na lição anterior. As doze pedras tiradas do rio eram um memorial para as gerações futuras que deveriam conhecer os feitos de Deus; a circuncisão era um marco individual da aliança e sinal de compromisso com Deus; e a Páscoa, uma lembrança do livramento da escravidão do Egito, operado por Deus. 

I – AS DOZE PEDRAS TIRADAS DO MEIO DO JORDÃO Este evento deveria ser relembrado porque tinha um grande significado religioso. Ele marcou um amadurecimento do povo em seu relacionamento com Deus, pois haviam deixado seu lugar de habitação, permaneceram três dias acampados à margem do Jordão sem vislumbrar uma possibilidade de atravessá-lo; e depois cruzaram o rio debaixo de um amontoado de águas para dar início à invasão do território inimigo. O povo entendeu a vontade de Deus e obedeceu, e agora estão prestes a conquistar a Terra Prometida. Em toda a história de Israel houve muitos momentos em que foi levantado um monumento para uma futura lembrança dos feitos de Deus. Neste caso, as doze pedras também tinham um propósito didático para o povo, uma vez que as gerações seguintes veriam o monte de pedras e perguntariam a respeito, oportunidade que seus pais teriam para ensiná-los sobre os grandes feitos de Deus. Do mesmo modo, os inimigos de Israel também veriam e temeriam a Deus. Os cananeus tinham esperança de que Israel não atravessaria o Jordão, porque o rio estava transbordando pelas ribanceiras, por ser a época da colheita (cf. Js 3.15). Porém, quando os pés dos sacerdotes tocaram nas águas, o rio foi estancado como num montão pelo lado de cima. Assim Israel passou em seco, enquanto os sacerdotes permaneceram com a Arca no meio do Jordão – as águas paradas, detidas pelo poder de Deus. 

II – A CIRCUNCISÃO DOS FILHOS DE ISRAEL O que era improvável para os cananeus acabou por acontecer, e Israel estava agora do outro lado do Jordão; com isto, os inimigos do povo de Deus ficaram sem ânimo. Seguindo mais uma vez a orientação de Deus, Josué circuncida os filhos de Israel, pois todos os homens que haviam saído do Egito já haviam perecido durante a caminhada pelo deserto, e a geração que naquele momento atravessava o Jordão, tendo nascido no deserto, ainda não havia sido circuncidada. A circuncisão era um sinal na carne pelo qual todo o macho era santificado ao Senhor. Através dela, o Senhor removia o opróbrio do Egito dentre o seu povo. Ficara para trás o velho homem com os seus feitos e modo de viver antigo – ou seja, ficara para trás a escravidão. Todos agora estão livres e aptos para conquistar as promessas de Deus. Este também era um memorial entre os filhos de Israel. Após isso, o povo permaneceu acampado, até que sararam e então estavam prontos para a guerra. Toda a Palavra de Deus apresentada ao povo por Josué demandava fé. Uma vez que já estavam  do outro lado do Jordão, por certo queriam tomar rapidamente posse da terra, contudo, as lições da Palavra de Deus precisavam ser colocadas em prática para que a vitória se concretizasse. 

III – A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA  A primeira Páscoa foi celebrada na libertação da escravidão do Egito; a segunda, no deserto do Sinai após o primeiro ano da libertação (Nm 9.1-5). Durante a peregrinação pelo deserto, ela não mais havia sido celebrada, mas agora que já estavam na terra prometida, acampados nas campinas do Jordão, o povo se reúne para cumprir este memorial, que consistia na imolação de um cordeiro, que era assado e comido com ervas amargas e pães asmos. Ao entrar em terra habitável, o povo teria condições de colher o trigo da terra plantado no ano anterior. Por esta razão, Deus fez cessar o maná, que os havia acompanhado durante os quarenta anos de travessia do deserto. Eis a razão pela qual o Senhor atravessou o Jordão com o povo na época das cheias – porque este era também o tempo das colheitas. Como o povo não teria tempo para preparar a terra para o plantio, eles colheriam os frutos da terra lavrada e plantada pelos seus inimigos. 

CONCLUSÃO A caminhada cristã deve ser acompanhada pela obediência às determinações de Deus, e foi exatamente o que Josué ensinou ao povo, que por sua vez as colocaram em prática. Tanto no monumento de pedras, como na circuncisão e também na celebração da Páscoa, isto ficou claro na vida desta nova geração, que agora estava pronta para a conquista da terra e para novas lições da parte do Senhor.

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19 julho 2023

004-A travessia do Jordão e suas lições - Josué Lição 04[Pr Denilson Lemes]18jul2023

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LIÇÃO 4 

A TRAVESSIA DO JORDÃO E SUAS LIÇÕES 

TEXTO ÁUREO: “E o Senhor disse a Josué: Este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moisés assim serei contigo.” (Js 3.7) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 3.1-17 

INTRODUÇÃO A preparação para a travessia do Jordão traz lições preciosas para nós. A primeira é a da paciência para esperar o tempo de Deus; a segunda é de aprender a obedecer às Suas determinações sempre, lembrando que uma lição sempre nos leva a outra, devendo ser aprendida e colocada em prática – caso contrário, a experiência não será de vencedor, mas de derrotado. 

I – PACIÊNCIA PARA AGUARDAR O TEMPO DE DEUS O povo estava prestes a conquistar a terra prometida, porém, ainda tinha um obstáculo natural à sua frente – o rio Jordão. Muitas lições o povo ainda devia aprender antes de superar este primeiro obstáculo, e a primeira delas diz respeito à paciência para aguardar o tempo que Deus estabelece para cumprir as Suas promessas e que deve ser seguido à risca. Os israelitas se levantaram pela madrugada e caminharam em direção ao Jordão, e ali se acamparam por um período de três dias. Era um tempo para se observar o que havia à frente (Hb 10.36). Em primeiro plano está o rio Jordão, transbordando pelas suas ribanceiras e tendo do outro lado a promessa de Deus. Neste momento ainda não havia nenhuma orientação de Deus para o povo, de modo que assim os israelitas estavam sendo testados, tanto aqueles que estão firmes na promessa e que avistam a terra e se animam, como os incrédulos dentre eles que se apegavam a enxergar apenas o obstáculo à sua frente. Três dias foi o tempo suficiente para aquele povo pensar se seguiria ou não em frente (Rm 5.3-4). Tal lição Jesus ensinou àqueles que queriam segui-lo – o Senhor quis que eles avaliassem o custo de tal decisão (Lc 9.57, 58; 14.28-30). Da mesma maneira, aquela parada de três dias observando a Terra Prometida e o Jordão fazia com que aquele povo trouxesse à memória as lições que seus pais lhes transmitiram a respeito da travessia do Mar Vermelho. Até então eram lições teóricas, mas agora deveriam se tornar práticas. 

II – OBEDIÊNCIA ÀS DETERMINAÇÕES DE DEUS A segunda lição diz respeito à obediência que se impôs ao povo na caminhada em direção ao Jordão. O sinal de que o tempo de espera havia terminado seria quando a arca da Aliança fosse levantada pelos sacerdotes levitas – seria o tempo de o povo se colocar em marcha. Mas a ordem não era apenas seguir a arca, antes deveria haver uma distância entre o povo e a arca, pois ela indicaria o caminho a ser seguido – caminho este que o povo ainda não conhecia (v. 4; 1 Sm 15.2b). Em todo o tempo do Primeiro Testamento sempre houve uma distância entre Deus e o povo. Assim foi em Horebe; Moisés conduziu o povo até o pé do monte, mas não até Deus – apenas ele se achegou a Deus. Quando o Tabernáculo foi levantado no deserto, ficava no meio do acampamento, em sinal de que Deus ali estava entre o povo; contudo, o povo não podia adentrar até onde realmente Deus estava. E até neste momento da travessia a distância ainda devia ser mantida, embora a arca indicasse o caminho. Para Josué seria um momento também marcante porque Deus começaria a engrandecê-lo diante do povo. Ou seja, os obstáculos que para muitos são causa de derrota para outros é uma grande oportunidade de crescimento com Deus. Assim como Deus operou grandes sinais por meio de Moisés, agora faria o mesmo por meio de Josué. Cabia a ele também seguir as determinações de Deus para que todos fossem favorecidos pela manifestação da Sua glória. 

III – ANDAR COM DEUS É SEMPRE APRENDER ALGO NOVO A ordem era para que os sacerdotes caminhassem até à beira do Jordão. As lições foram, primeiro, para o povo; depois, Deus tratou com Josué; e agora também determina ordens para os sacerdotes levitas. E, quando chegassem lá, viria a próxima lição, ou seja, a direção para o próximo passo. É por isso que o incrédulo nunca sai do lugar: sempre há necessidade de um próximo passo, mas ele não pode ser dado sem antes dar o passo anterior. Ir em direção ao Jordão transbordando, humanamente falando, era caminhar em direção ao improvável. Mas, como já tinham ouvido a respeito da travessia pelo Mar Vermelho, então tinham fé de que Deus faria o impossível acontecer, e assim caminharam. O que Deus faria diante deles naquele momento seria memorável, e renovaria a esperança do povo nas promessas. A partir daquele momento, Israel teria a certeza de que venceria todas as dificuldades que estavam do outro lado do Jordão. A palavra de Josué para os sacerdotes era que, assim que os pés dos levitas tocassem as águas do Jordão, estas seriam separadas. Conforme o verso 15, era época da cheia do Jordão, que por isso estava transbordando. Deus poderia reservar o tempo da seca para fazer o povo passar – o povo atravessaria com as águas do rio nas canelas – mas o Senhor sabe perfeitamente o que faz. Era época da colheita e o povo, ao passar o Jordão, não teria tempo para preparar a terra para o plantio; passando na época da cheia, eles colheriam da novidade da terra e teriam tempo para preparar a terra para o próximo ano. 

CONCLUSÃO Tanto o povo como Josué, os sacerdotes e os levitas tiveram paciência em Deus, obedeceram à Palavra do Senhor e assim experimentaram as bênçãos da fidelidade do Senhor. Não apenas isso, mas tiveram também a fé renovada e assim foram preparados para as batalhas que estavam reservadas logo à frente. A caminhada cristã deve ser marcada por crescimento e amadurecimento, pois somente assim o Nome do Senhor será glorificado através das nossas vidas.

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11 julho 2023

003-Josué envia dois espias a Jericó - Josué Lição 03[Pr Denilson Lemes]11jul2023.

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LIÇÃO 13

JOSUÉ ENVIA DOIS ESPIAS A JERICÓ 

TEXTO ÁUREO: “E disseram a Josué: Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até todos os moradores estão desmaiados diante de nós.” (Js 2.24) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 2.1-14 

INTRODUÇÃO Dois homens de Israel são enviados a Jericó para espiar a terra e trazer informações a fim de que Josué preparasse uma estratégia de guerra para sua conquista. Em meio aos projetos humanos, no entanto, percebe-se o agir de Deus tanto no livramento de morte dado aos espias como no projeto de Deus na salvação de uma mulher prostituta e de sua família. O texto também nos mostra que, em meio ao juízo, há também a operação da graça, que é manifestada por meio da fé no socorro de Deus. 

I – A ESTRATÉGIA DE JOSUÉ PARA A CONQUISTA DE JERICÓ (VV. 1-9) Israel estava acampado em Sitim, um lugar situado a leste do Jordão, nas planícies de Moabe, última etapa da caminhada antes de entrar na terra prometida (v. 1). Em primeiro plano, dois homens são enviados para trazer informações importantes para a elaboração de uma estratégia para a conquista de Jericó. Porém, eles são descobertos pelos moradores, mas conseguem se refugiar em uma casa que pertencia a uma prostituta, a qual os protege durante aquela noite, que poderia ter sido a sua última. Acontece que a narrativa faz muito mais que contar a história de uma estratégia humana de guerra; na realidade, o propósito principal é mostrar como uma mulher prostituta alcançou a graça e a misericórdia de Deus em meio ao iminente juízo sobre aquela cidade. “Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós” (v. 9). Aquela mulher tinha a convicção de que a sua cidade seria totalmente destruída pelo Deus Todo Poderoso – aliás, não somente ela, mas todos que ali moravam. Como lemos no verso 10, eles haviam ouvido a respeito dos feitos de Deus no Egito, e do que Israel havia feito com os amorreus (Nm 21.21- 26; cf. Ex 15.14). Com isso chegaram à conclusão de que eles também não escapariam – o que era verdade, pois Deus já havia dado ao Seu povo aquela terra muito tempo antes – bastava apenas se completar o tempo, conforme dito a Abrão: “E a quarta geração tornará para cá, porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia” (Gn 15.16, 18-21). Agora, nos dias de Josué, este tempo se completara e Deus agiria para que se cumprisse a Sua Palavra. 

II – RAABE É ALCANÇADA PELA GRAÇA DE DEUS (VV. 10-14) É o conhecimento do que o Deus dos israelitas fez por eles que deixa o povo de Jericó desmaiado. Porém, enquanto todos na cidade estão se ajeitando para não morrer, Raabe está agindo na contramão – ajeitando-se para viver. Para o povo da cidade a presença dos israelitas tinha cheiro de morte, mas para Raabe era uma oportunidade de vida. Tal mensagem se encontra no texto de Paulo aos coríntios, onde o apóstolo diz que a mensagem do Evangelho tem se propagado pela terra anunciando tanto o juízo para os incrédulos como a graça de Deus para os que crêem (2 Co 2.16). Em Romanos 10.17, lemos: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”, e é exatamente o que ocorreu na vida de Raabe. Ouvir sobre os feitos de Deus é o mesmo que ouvir a Sua Palavra, que gerou nesta mulher algo sobrenatural – a fé. Paulo aos Efésios registrou que a fé não nasce do homem, mas é dom de Deus, ou seja, não é uma atitude terrena e sim espiritual. Notemos que todos na cidade ouviram a mesma notícia, mas somente à mulher prostituta Deus se manifestou (cf. Hb 11.31; Tg 2.25) A graça de Deus na vida de Raabe foi tão poderosa e notória que ela agiu contra o seu rei, arriscando ser condenada à morte. É indiscutível que aquele em cujo coração a fé nasce agirá totalmente contrário ao seu costume antigo. São as obras que vão demonstrar que houve uma real mudança interior e também testificar da viva esperança que agora há nele de ser salvo no juízo vindouro. Dessa forma Raabe esconde os espias, pois sabia que eles eram portadores da salvação que ela almejava para si e para sua família. 

III – A SÚPLICA DE RAABE POR SI MESMA E POR SUA FAMÍLIA (VV. 15-21) Após esconder os espias israelitas e perceber que o perigo já havia cessado, a mulher apresenta o seu pedido àqueles homens, fazendo-os jurar que dariam “a vida a meu pai e a minha mãe, como também a meus irmãos e a minhas irmãs, com tudo o que têm, e de que livrareis as nossas vidas da morte” (v. 13). Esta súplica já é resultado da regeneração operada em seu coração, de acordo com Romanos 10.13, que diz que todo aquele que invocar o Nome do Senhor será Salvo. Como dito acima, o milagre da regeneração já havia acontecido; necessitava agora se materializar. E Raabe sai da sua zona de conforto e age em busca daquilo que pulsava dentro de si, e não quer somente para ela, mas também para seus familiares. Na atitude da mulher fica claro que o mesmo Deus que traz o juízo prepara também a salvação. Como sinal de que o acordo havia sido aceito, os espias mandam Raabe amarrar um fio de escarlata na janela de sua casa pela qual eles haviam descido e escapado para fora da cidade. Assim, quando a destruição chegasse ao povo de Jericó, esta casa seria identificada pelos israelitas e Raabe, bem como seus familiares acolhidos dentro dela, seriam poupados, e não pereceriam com o restante da cidade (numa alusão ao modo como os próprios israelitas foram salvos da destruição no Egito). Isto é um testemunho de como, num tempo em que, pela lei, esta mulher, que deveria ser impedida de entrar na congregação do povo de Israel, não apenas foi redimida e acolhida no meio do povo eleito; mas também grandemente honrada, ao entrar para a linhagem da qual se levantaria o Rei de Israel, Davi, e finalmente o próprio Messias: “e Salmom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou de Rute a Obede, e Obede gerou a Jessé. Jessé gerou ao rei Davi” (cf. Mt 1.5-6, 17). 

CONCLUSÃO Nesta lição fica claro que Deus tem o controle total da situação e que Seus planos não podem ser impedidos. Embora a estratégia seja humana, visando algo era material, em conjunto está Deus agindo no mundo espiritual para alcançar uma alma escravizada. E ainda permitiu que isto ficasse registrado para nos ensinar uma lição tão preciosa a respeito da Sua salvação em meio ao juízo.

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04 julho 2023

002-Deus anima e exorta Josué - Josué Lição 02[Pr Denilson Lemes]04jul2023

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LIÇÃO 2 

DEUS ANIMA E EXORTA JOSUÉ 

TEXTO ÁUREO: “Não to mandei eu? Esforça-te e tem mui bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Js. 1.9) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 1.3-9 

INTRODUÇÃO Nesta segunda lição Josué assume a sua posição de líder do povo e se compromete com Deus em cumprir a Sua Palavra, recebendo assim as garantias de Deus para a conquista da terra. Orienta o povo sobre os termos ou os limites da terra para a conquista e determina também que todas as tribos deveriam lutar juntas, embora duas e meia tribos já estivessem em sua terra de possessão. O povo nota que Deus era com Josué, e assim se comprometem a obedecer Josué a fim de alcançar a vitória. 

I – A GARANTIA DE DEUS PARA JOSUÉ (VV. 3-9) O Senhor Deus reforça a promessa feita ao Seu povo ainda por Moisés, de que lhes daria a terra de Canaã por possessão (Dt 4.10-11; Gn 15.18-21). E, mesmo antes de ali entrar, o Senhor já delimita o espaço geográfico que eles deveriam conquistar, e diz que dentro desse espaço era tudo deles. Não haveria inimigo que pudesse resistir ao povo de Deus, uma vez que o Senhor entregou tudo nas mãos do povo. Ou seja, a vitória já estava garantida – bastava tão somente avançar e conquistar. A garantia de Deus é para os termos que Ele havia delimitado, não podendo o povo sair para conquistar terras que estivessem fora desses termos. Todos os demais povos da terra ampliam seus limites por meio das guerras e a terra conquistada é agregada à terra do vencedor. Israel tem essa característica diferenciada: nunca conquistou terra que não fosse sua por direito, ou seja, que o Deus Criador não lhe tivesse dado antes. Enquanto Israel obedecesse às ordens de Deus, não haveria inimigo forte o suficiente para derrotá-lo em batalha, porque Deus não o deixaria nem o desampararia. Essa promessa é repetida a Josué. Havia algumas condições da parte de Deus a Josué para que a vitória se concretizasse. A primeira delas era se esforçar e ter mui bom ânimo. Quem realizaria toda a obra seria Deus, contudo, havia uma parte que pertencia a ele (Josué) realizar. Era necessário colocar a fé em prática, ou seja, demonstrá-la por meio das obras: “todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado” (v. 3). Além disso, Josué deveria ter o cuidado de fazer conforme toda a Lei, sem se desviar em nenhum momento, porque isso o tornaria um homem prudente e próspero por onde quer que fosse. Deus deixa claro que todas as bênçãos estão intrinsecamente ligadas à Sua Palavra: “porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás” (v. 8). 

II – O PEDIDO DE JOSUÉ AO POVO (VV. 10-15) Após ter sido renovado pelas promessas do Senhor, Josué chama os príncipes do povo para lhes transmitir as recomendações para a conquista da terra. Por hora ainda há um obstáculo natural à frente deles – o Jordão que precisava ser atravessado. Josué orienta as duas tribos e meia – rubenitas, gaditas e meia tribo de Manassés – que haviam alcançado possessão deste lado do Jordão, ou seja, o lado oriental, para que os seus homens de guerra atravessassem o Jordão juntamente com as demais tribos, a fim de ajudá-las na conquista da terra. Somente após os seus irmãos alcançarem o repouso é que eles voltariam para as suas possessões; não poderiam repousar antes dos demais irmãos.  Enquanto toda a terra não fosse subjugada, nenhuma tribo poderia descansar. Desde que foi liberto da escravidão do Egito, Israel está peregrinando em uma caminhada sem descanso; a terra de Canaã seria para eles esse lugar de descanso, pois ali cessaria a peregrinação. Nesta caminhada, muitos haviam perecido pelo deserto, não alcançando a promessa, por conta da sua incredulidade; dos que saíram do Egito, apenas Josué e Calebe fazem parte do grupo que agora entraria no repouso (Nm 14.28- 31). Conforme o escritor aos Hebreus, ainda falta um descanso para o povo de Deus, pois na realidade Josué não deu descanso ao povo. Citado no Novo Testamento, percebe-se a tipologia bíblica neste livro de Josué. Canaã é o maior objetivo do povo que caminha pelo deserto, mas não a Canaã política, que é apenas uma figura, e sim a celestial. O povo de Deus, a Igreja, caminha neste mundo rumo à Canaã celestial, e todos têm que pelejar juntos, pois ninguém alcançará o verdadeiro repouso antes de qualquer outro, mas todos entrarão juntos na cidade celestial, quando da vinda do Senhor Jesus Cristo (Hb 11.39, 40; 1 Ts 4.16-17). 

III – A RESPOSTA SINCERA DO POVO (VV. 16-18) Ao apelo de Josué o povo corresponde positivamente, dizendo que eles obedeceriam a Josué em tudo que fosse por ele ordenado. Josué estava disposto a obedecer a Palavra de Deus, e assim contava com a ajuda do Senhor. Entendendo que as bênçãos do Senhor estavam sobre Josué e assim lhe obedecendo, conseqüentemente, o povo também seria abençoado por Deus. Diz o povo: “te ouviremos; tão somente que o Senhor, teu Deus, seja contigo, como foi com Moisés” (v. 17). Essa colocação do povo é totalmente de acordo com os ensinamentos bíblicos que viriam anos à frente. Jesus deixou a Sua glória para se fazer homem, e na forma de homem foi obediente ao Pai até a morte, e morte de cruz. Em Sua obediência, Jesus foi exaltado e o Pai lhe deu um Nome que é sobre todos os nomes; da mesma forma agora todos que obedecem a Cristo e andam após Ele são também alcançados pelas bênçãos por Ele conquistadas na cruz. Assim como o povo se comprometeu com Josué porque o Senhor era com ele, nós também agora devemos nos comprometer com o Filho de Deus, porquanto em Jesus encontra-se a plenitude do Pai (Fp 2.5-11; Cl 1.13-20). 

CONCLUSÃO Josué ouviu as orientações do Senhor, principalmente em relação à obediência à sua Palavra, e se prontificou a cumpri-las. Tal posição fortaleceu o povo que se prontificou a obedecer a Josué, visto que o Senhor era com ele assim como foi com Moisés. E todos estavam dispostos a lutar juntos até que a terra fosse conquistada por completo. Não deve haver descanso enquanto ainda houver terra para ser conquistada.


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