27 abril 2016

005-A eficácia da graça de Deus - Romanos Parte 5ª [Pb Denilson Lemes]26ABR2016

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Lição 5: 
A Eficácia da Graça de Deus 

Texto Áureo:
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 6.23) 

Leitura bíblica: Rm 6.1-23 

Introdução:  
No cap. 6.1-23 Paulo mostra que a doutrina da Justificação culmina com a Santificação. 
Pela Justificação o homem é livre da culpa do pecado e na santificação é salvo do poder do pecado. Tanto a Justificação como a santificação resulta da eficácia da morte de Cristo e da virtude da sua ressurreição. 
Paulo ressalta que o reinado da graça leva à morte para o pecado, não incentiva a viver nele e para ele. A graça não só livra da culpa do pecado, como também do seu poder. Agora o cristão está unido a Cristo pelo batismo, tem uma nova posição diante de Deus e passa a viver em novidade de vida 

 Identificação com Cristo, na Morte e na Vida (1-8) 
O fato de ser justificado gratuitamente não dá ao cristão o direito de abusar da graça de Cristo (Gl 5.1,13). Mas, pelo contrário, ser cada vez mais grato pela sua graciosidade e se espelhar no seu exemplo de vida.
A liberdade que cristão agora tem não é para fazer o que quer, mas, sim para viver uma vida cristã autêntica. 
O cristão não pode mais servir ao pecado, pois a morte do escravo (velho homem) o liberta da escravidão pela ressurreição em Cristo (v.6), ele está livre para servir a Deus em novidade de vida.
Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou pela glória do Pai.
Agora o cristão deve se identificar com ele na sua morte e na sua nova vida. Afinal ser cristão é parecer-se com Cristo (II Cor. 5.14-17). 

II – Vida Dirigida pelo Espírito Santo (9-16) 
 A partir do momento que o cristão ressuscita com Cristo, ele passa a ter uma nova mentalidade – renovação do entendimento (Rm 12.2). E o que agrada a Deus é que deve orientar as suas vontades e atitudes. Assim como o cérebro orienta o corpo físico a nova mentalidade levará o novo cristão a colocar seus membros à disposição de Deus como instrumentos de justiça (II Cor. 2.14-15). 
O “velho homem” tinha uma mente escravizada pelo pecado e por isso insubmissa ao Espírito Santo. O “novo homem”, porém, submete sua mente ao controle do Espírito Santo e isso o levará a uma vida separada para Deus. 
Com isto o domínio do pecado já não mais existe, pois não está mais debaixo da lei do pecado, mas debaixo da graça. 

III – Novo Modelo de Doutrina para Servir (17-23) 
Paulo dá graças a Deus pelo novo entendimento que os cristãos alcançaram que tendo sido servos do pecado agora estão obedecendo de coração à forma de doutrina a que foram entregues. Esta forma de doutrina significa padrão ou modelo de ensino (II Tm 1,13; Tt 1.9; 2.1) e destaca a importância do novo ensino. 
A mudança de serviço do pecado à justiça se manifesta e se caracteriza pela obediência a um padrão doutrinário bem definido e estruturado, ou seja, o evangelho, ao qual o compromisso do cristão deve ser total e não é opção, mas é aquilo ao que se haviam sujeitado.  

Conclusão: 
Ao fim, então, voltará o cristão às práticas do velho homem sendo já libertos? Afinal o pecado como senhor paga aos seus subordinados o devido salário - a morte. 
Porém, aqueles que são servos de Deus recebem não como pagamento, mas gratuitamente, a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. Portanto cabe ao cristão buscar a cada dia a santificação (I Pe 1.13-16). 

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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20 abril 2016

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004-Jesus Cristo, Nossa Paz com Deus - Romanos Parte 4ª [Pr Afonso Chaves]19ABR2016

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Lição 4

Jesus Cristo, Nossa Paz com Deus 

Texto Áureo: Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1) 

Leitura Bíblica: Romanos 5.1-11 


Introdução
Paulo inicia este capítulo com a seguinte expressão “Sendo, pois...”. Isso indica que uma inferência fora tomada da doutrina que acabara de ser exposta e demonstrada nos capítulos 3.21 a 4.25, qual seja, a da justificação pela fé. 
Paulo havia argumentado que esta não é algo próprio do Novo Testamento, mas já se manifestara na vida de Abraão, que é o pai de todo aquele que crê, tanto judeu quanto gentio – ou seja, ela já estava presente no Antigo Testamento. 
A partir do capítulo 5, Paulo mostrará os benefícios que procedem desta justificação e apontará que quem tem esta nova vida em Cristo está livre da ira (Rm 5), livre do pecado (Rm 6), livre da lei (Rm 7) e livre da morte (Rm 8). 
Não deve ser esquecido que a justificação é um ato declaratório de Deus, é recebida apenas pela fé e é por intermédio de Cristo. 

I – Paz e Esperança (5.1-5)
Através de Cristo o cristão é bem-aventurado, pois sobre ele repousa a esperança da glória de Deus (Tt 2.13); diferentemente daquele que vive sem Cristo, alimentando-se de alegrias e motivações efêmeras. 
Os que têm a paz de Cristo são transformados de glória em glória (2 Co 3.18), ou seja, tornaram-se participantes da glória de Deus como herdeiros juntamente com Cristo, para também com ele serem glorificados.
Neste caminho o Senhor não prometeu uma vida sem aflições, mas afirmou que haveria muitas tribulações (Jo 16.33). 
Isso é visto na caminhada de Israel, e como as tribulações lhe serviram para a maturidade espiritual (Dt 8.15, 16). 
Os exílios foram grandes exemplos e muitos justos sofreram junto com os desobedientes. 
Ao final, muitos judeus puderam rever suas vidas, alguns renovando seus votos de aliança; outros foram fortalecidos pela fé em Deus. 
A caminhada cristã não é diferente. Paulo afirma que as tribulações levam à paciência, à experiência e à esperança que não traz confusão pela presença e operação de Deus com livramentos e consolações em amor.  

II – Paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (5.1, 6-11)
A paz com Deus é uma benção coordenada à justificação que se realiza sob circunstâncias de sujeição à ira de Deus; e justificação considera a aceitação do homem diante de Deus como justo. 
A paz com Deus envolve a restauração ao favor e à luz da presença de Deus. Significa que a ira de Deus não mais ameaça, porque o homem é recebido em Cristo. 
Não é simplesmente uma mudança de sentimentos, mas uma modificação no relacionamento entre Deus e o homem. 
É ter saído do estado de inimizade e estar agora em amizade, ou seja, em paz com Deus; não é  ter a paz de Deus, mas sim ter paz com Deus. 
Deus agora olha para o homem justificado e não o vê só, mas o vê em Cristo, e isso afasta a ira de Deus. Em Êxodo, quando o destruidor passa pelo Egito para a matança dos primogênitos, era Deus derramando sua ira sobre o Egito, contudo, na casa onde já morrera um cordeiro, a ira Deus passa por cima (Páscoa). 
Ou seja, esta casa estava em paz com Deus por meio da morte do cordeiro. Esta paz não se alcança pelo esforço humano (obras), mas é favor (graça) de Deus através da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do ser humano. 

III – O pecado por meio de Adão e justiça por meio de Jesus (5.12-21) 
O pecado entrou no mundo através do primeiro homem e, como consequência, veio também a morte. 
O pecado proliferou e gerou consequências ruins para toda a raça humana. 
Paulo tem o objetivo nestes versículos de fazer comparações e contrastes entre o primeiro e o segundo Adão – Jesus: o lado negativo do primeiro (o pecado que traz condenação) e parte positiva do segundo (a justiça gratuita por meio de Cristo). 
E o grande destaque de Paulo, evidentemente, está nos versículos 12 e 21, de onde se conclui que o pecado reina na morte; a graça reina pela justiça (v. 21). Todas as pessoas estão em Adão (por nascimento) ou em Cristo (pelo novo nascimento e pela fé). Por isso, nestes versículos, conclui a doutrina da justificação e prepara o leitor para a doutrina da santificação. 

Conclusão
Cristo realizou aquilo que era impossível aos homens, obtendo-lhes a justiça a qual ele lhes oferece gratuitamente pela fé, à parte das obras da Lei. 
Uma vez justificado e tendo paz com Deus, o cristão já goza de uma vida interminável na presença de Deus, que não se interrompe com a morte física. Dessa forma, a graça de Cristo apresenta uma nova necessidade  a santificação, que será abordada no capítulo 6. 

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