26 outubro 2017

005-O início do ministério de Jesus - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 05[Pr Afonso Chaves]24out2017



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LIÇÃO 5: 
O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: “O povo que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt 4.16) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 4.12-17 

INTRODUÇÃO 
Na aula anterior, examinamos o ministério de João Batista para compreendermos sua importância fundamental como precursor do Messias e como modelo de obreiro aprovado. Nesta aula vamos examinar as Escrituras com o propósito de compreendermos o início do ministério de Jesus. Com palavras e obras poderosas, Jesus deixou marcas indeléveis em Seus discípulos desde os primeiros dias do Seu ministério. Sua popularidade foi crescendo mais e mais à medida que Seu ministério avançava, impactando e transformando vidas, até se espalhar por diversas regiões. Portanto, seu ministério é repleto de instruções preciosas para a igreja contemporânea avançar com fidelidade e zelo no cumprimento do seu propósito de evangelizar o mundo. 

I – A MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA SUA VOCAÇÃO EM NAZARÉ (LC 4.16-30) 
Jesus, após vencer o diabo no deserto, pela virtude do Espírito Santo, voltou para a Galileia, onde ensinava na sinagoga e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou em dia de sábado, segundo o Seu costume, na sinagoga, a fim de ler as Sagradas Escrituras e testemunhar publicamente da unção do Espírito que estava sobre o Seu ministério. Para este fim, o Mestre leu uma profecia de Isaías que se referia à poderosa atuação do Espírito Santo no ministério do Messias prometido por Deus (Is 61.1-2). Jesus não começou Seu ministério sem o revestimento de poder do Espírito Santo e, quando deu início ao Seu ministério, deixou bem claro a todos que Seu poder e autoridade eram provenientes de Deus (Jo 3.34; 10.36). No entanto, Ele já estava consciente da rejeição que sofreria por parte dos Seus conterrâneos, visto que os profetas são normalmente desonrados pela sua parentela e pelos mais próximos. Para ilustrar a rejeição que sofreria, o Salvador recordou o ministério de Elias e Elizeu, os quais foram profetas ungidos por Deus para manifestar o poder divino a uma geração incrédula e idólatra, mas não fizeram muitos milagres em função da dureza do coração dos israelitas (vv. 24-27). Inevitavelmente, as palavras do Mestre provocaram a fúria dos Seus ouvintes, por isso Ele foi expulso da sinagoga e, por pouco, não foi precipitado do cume de um monte sobre o qual a cidade estava edificada (vv. 28-30). Embora rejeitado e maltratado, nosso Salvador permaneceu firme no cumprimento do Seu ministério, porque a Sua convicção acerca da Sua vocação era inabalável e indestrutível. Da mesma forma, nós devemos ter uma convicção acerca da nossa vocação ministerial que seja forte o suficiente para prevalecer contra as rejeições e perseguições. 

II – OS PRIMEIROS DISCÍPULOS (LC 5.1-11) 
Em virtude dos Seus muitos milagres e da sabedoria com que ensinava, o Mestre era apertado pela multidão ávida por ouvir mais sobre os Seus ensinamentos. Jesus, com o objetivo de facilitar a Sua comunicação e ser ouvido por todos, tomou emprestado o barco de Simão para usá-lo como plataforma. Ao término dos Seus ensinamentos, pediu a Simão que levasse o barco ao mar alto para pescar. Simão demonstrou-se relutante inicialmente em função do Seu fracasso em Sua última empreitada marítima. No entanto, Simão acabou por acatar a orientação do Senhor, mais por uma questão de respeito do que por uma questão de fé. Para surpresa de todos os presentes, a rede lançada ao mar sob a palavra de Jesus voltou para o barco tão repleta de peixes que ela quase se rompeu. Simão ficou espantado com essa grande providência, a ponto de reconhecer a santidade de Cristo e a sua própria pecaminosidade. Com isso, Jesus chama Simão para ser um pescador de homens. Nesta ocasião, o Senhor também chamou Tiago e João, filhos de Zebedeu, para serem os Seus discípulos (Jo 1.35-37, 40-42, 45, 46; Lc 5.27,28; Mt 4.18-22; Mc 1.16-20). Pouco depois destes fatos, Jesus subiu ao monte para orar e passou a noite em oração a Deus. Seu objetivo era buscar orientação em Deus acerca da seleção dos doze apóstolos dentre Seus discípulos. Aos olhos humanos, as pessoas selecionadas para o apostolado não apresentavam nenhuma credencial que validasse a seleção, entretanto, sabemos que Deus não vê como vê o homem, que só enxerga a aparência (1 Sm 16.4-7). Levando em consideração a difícil missão que os apóstolos 10 teriam pela frente, a seleção deles foi fundamentada na revelação divina. Aqui temos um bom modelo de liderança deixado pelo nosso Mestre para seguirmos. Muitos desastres ministeriais teriam sido evitados e a boa reputação da igreja preservada em virtude de uma seleção de obreiros seguindo este modelo (Lc 6.12, 13; Jo 13.15). 

III – O PRIMEIRO SINAL MIRACULOSO (JO 2.1-11) 
Na cidade de Caná da Galileia realizou-se a celebração de um casamento onde estava presente Maria, mãe de Jesus. Provavelmente, Maria tinha um grau de parentesco muito próximo dos noivos, por isso Jesus e Seus discípulos foram também convidados. Segundo a tradição, tais celebrações festivas eram verdadeiros marcos na sociedade judia, visto que estabeleciam o início de uma nova família. Logo, as honras que se davam às celebrações de casamentos eram as mais elevadas. Neste casamento em que Jesus e seus discípulos estavam presentes, houve um fato inesperado: o esgotamento prematuro do vinho. Este incidente seria causa de grande constrangimento para os convidados, bem como vergonha para os noivos. Então, Maria apresentou o problema para seu filho Jesus, esperando dEle uma solução. Jesus, tendo colocado a devida instrução sobre sua missão: “Mulher, que tenho eu contigo?” (v. 4), pediu aos empregados da festa para encherem com água as seis talhas de pedra presentes naquele recinto. Estas talhas, com capacidade de cerca de 80 a 120 litros, eram comumente utilizadas pelos judeus para armazenarem água limpa para realização da purificação deles. Aquilo que era utilizado pelos judeus para cumprirem com a tradição dos anciãos, agora seria utilizado por Jesus para Seu primeiro milagre e para revelar a Sua glória. Os empregados da festa obedeceram ao Mestre, enchendo as talhas de água, mesmo sem entender como aquilo resolveria o problema da falta de vinho. Para surpresa de todos, a água foi sobrenaturalmente transformada em vinho da mais alta qualidade. Jesus, com este sinal, revelou a Sua glória e Seus discípulos creram n’Ele. Precisamos refletir sobre a razão que levou Jesus a realizar seu primeiro sinal miraculoso justamente em uma festa de casamento para solucionar um problema que poderia ser solucionado de forma natural. Provavelmente a Sua intenção era revelar a Sua humanidade, por Sua participação num evento puramente social; bem como Sua divindade, ao transformar a substância da água. Outro ponto relevante nesta questão é a demonstração da Sua preocupação com as necessidades humanas de ordem material. Portanto, aprendemos com o nosso Mestre que o plano redentor da humanidade envolve o suprimento das necessidades tanto materiais quanto espirituais; sendo assim, cabe à igreja contemporânea atentar para este princípio para aplica-lo ao processo da sua edificação. 

CONCLUSÃO 
Estas foram as primeiras ocorrências na vida de Jesus; nas lições seguintes estudaremos muitos dos Seus ensinos e conheceremos muitas de Suas realizações e, enfim, toda a Sua história no cumprimento do Seu ministério conforme estava profetizado: “Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade”. 

QUESTIONÁRIO 
1. Como foi a primeira manifestação pública da vocação ministerial de Jesus Cristo? 
2. Qual foi a principal preocupação de Jesus Cristo no processo de seleção dos Seus primeiros discípulos? 
3. Por quais razões Jesus Cristo escolheu justamente o problema de escassez de vinho numa festa de casamento para principiar os seus sinais?

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19 outubro 2017

004-A voz do que clama no deserto - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 04 [Pr Afonso Chaves]17out2017



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 LIÇÃO 4:  
A VOZ DO QUE CLAMA NO DESERTO 

TEXTO ÁUREO: 
“... segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas” (Lc 3.4) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 3.1-22 

INTRODUÇÃO 
Nesta lição vamos dar atenção especial ao ministério de João Batista, o precursor do Messias. Em virtude do seu papel fundamental de preparar os corações dos israelitas para identificar e receber o Messias, o ministério de João merece ser analisado cuidadosamente (Lc 1.57, 62-64, 76-79). Vamos encontrar no seu ministério peculiaridades repletas de significados e instruções para o atual ministério da Palavra de Deus. Vamos aprender com João Batista como desenvolver um ministério da Palavra eficaz em preparar os corações dos pecadores para receberem de bom grado o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

I – OUVINDO A VOZ DE DEUS (LC 3.1-6) 
O ministério de João Batista foi inteiramente fruto da iniciativa divina. Agora, como homem maduro, após longos anos de consagração a Deus no deserto, João Batista começa a pregar porque lhe foi revelada a Palavra de Deus (Lc 1.80; Mt 3.1-4). É interessante notarmos que ele não começou a pregar somente com base em seu chamado, mas sim, a partir da revelação da Palavra de Deus. João Batista não produziu o conteúdo da sua mensagem, pois ele proclamou exatamente o que havia ouvido da parte de Deus. Aqui temos uma característica importante do seu ministério que explica a razão do seu êxito em conduzir uma multidão de pecadores ao verdadeiro arrependimento. Não sabemos ao certo por quantos anos João Batista permaneceu em profunda consagração a Deus no deserto, no entanto, uma coisa é certa: foi um período de intensa preparação para torna-lo sensível à voz de Deus. Como filho de sacerdote, João Batista deveria ter sido criado no seio da família e no ambiente do templo para se preparar para ser sacerdote. Entretanto, sua inusitada consagração no deserto marca o rompimento de Deus com a Antiga Aliança e a preparação da Nova e Eterna Aliança. As suas vestes, sua alimentação e o seu isolamento representam este rompimento com séculos de tradição religiosa. O ministério de João Batista é uma espécie de protótipo do ministério evangélico, pois seu foco principal era conduzir os pecadores ao arrependimento e confissão de pecados para perceberem a real necessidade de confiarem em Jesus Cristo como o Salvador do mundo. Segundo o exemplo de João Batista, todos que foram vocacionados por Deus ao ministério da Palavra devem consagrar suas vidas intensamente até que a Palavra a ser pregada seja poderosamente revelada. Temos que ter em mente que o ministro da Palavra de Deus é um profeta e não um mero palestrante. Abnegação, devoção, modéstia e foco na missão ministerial são características fundamentais da vida daqueles que prepararão os corações para crerem no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

II – UMA PREGAÇÃO PODEROSAMENTE CONVINCENTE (LC 3.7-14) 
João Batista, com o propósito de ser fiel ao seu chamado, anunciava a Palavra de Deus se dirigindo aos israelitas com um coração inflamado pelo poder do Espírito Santo e de forma contundente. Todos os estratos da sociedade (camponeses, publicanos, soldados) vinham ter com ele a fim de ouvirem a Palavra de Deus. As pessoas não eram atraídas ao seu ministério por seu carisma como líder, ou por um templo suntuoso, ou por promessas de prosperidades de ordem terrena. Multidões encaravam os desconfortos próprios do deserto da Judéia com um único objetivo: ouvirem a Palavra de Deus para restaurarem o relacionamento com Ele (Mt 3.5, 6). Os ouvintes da pregação de João Batistas eram tomados de grande convicção de pecado e dispunham-se a uma mudança sincera de atitude. O verdadeiro arrependimento é caracterizado pelo abandono do pecado. O egoísmo, a avareza, o engano, a opressão sobre os mais fracos, tão presentes no cotidiano daquela época, foram varridos pela Palavra de Deus e pelo arrependimento dos que passaram a ouvir João Batista. Todos os que se arrependiam eram batizados nas águas do Jordão como testemunho público do arrependimento aflorado do íntimo dos seus corações. João Batista também se ocupou em 8 advertir aos que resistiam à Palavra de Deus acerca do inevitável juízo vindouro. O severo castigo de Deus está reservado para todos quantos amarem este presente século e aborrecerem a Palavra da Verdade (Mt 3. 9-12). A iniquidade está multiplicando-se aceleradamente em nossa geração, com efeitos trágicos sobre todos os ramos da nossa sociedade. Há um desesperado gemido nos corações ímpios por libertação e paz (Rm 8.19-22). A ira de Deus está sendo provocada pela impiedade e perversidade que contaminam e grassam em todos os povos. E qual deve ser a resposta para este quadro caótico? A pregação da verdadeira Palavra de Deus. O Senhor está chamando, ungindo e treinando uma multidão de testemunhas da Verdade em todas as nações. Precisamos estar atentos e dispostos para atender ao chamado de Deus para proclamarmos a Sua mensagem até aos confins da terra. 

III – ENCONTRANDO O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO (LC 3.15-22) 
Todas as peculiaridades do ministério de João Batista despertavam nos israelitas a seguinte indagação: Seria ele o Messias prometido pelos profetas? João Batista, quando indagado acerca disso, sempre dizia que viria alguém cujo ministério seria muito superior ao dele, e este é quem seria o Messias. A convicção de João sobre o propósito do seu ministério foi útil para preservá-lo da tentação de usurpar a glória do verdadeiro Messias (Jo 1.19-27). E ainda contamos com os testemunhos de Jesus encontrados em João 5.33-35 e Mateus 11.7-10. Enfim, o dia tão esperado chegou. Jesus Cristo veio ter com João, junto às águas do Jordão, para ser por ele batizado. Inicialmente João resistiu à ideia de batizar Jesus, mas depois, ele entendeu que era necessário cumprir toda a justiça. Assim que Jesus foi batizado por João, o Espírito Santo desceu sobre Ele com uma forma semelhante ao corpo de uma pomba. Em seguida, foi ouvida uma voz do céu que disse: “Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido” (Jo 1.29-34; Mt 3.13-17; Jo 3.26-36). João Batista, logo após cumprir seu breve ministério, foi degolado a mando do tetrarca Herodes por causa da repreensão que este recebera do profeta por haver tomado a mulher de seu próprio irmão (Mc 6.17-27). 

CONCLUSÃO 
Vemos no ministério de João Batista um modelo de ministério aprovado por Deus, visto que ele cumpriu à risca exatamente o que lhe foi ordenado fazer. Um ministério, para ser aprovado por Deus, precisa ser pautado no temor do Senhor e na obediência, do contrário estará fadado à reprovação divina. Que o exemplo de fidelidade e zelo de João Batista no ministério sirva de inspiração para todos os chamados por Deus para serem seus porta-vozes na terra. 

QUESTIONÁRIO 
1. Quando João Batista começou a pregar a Palavra de Deus? 
2. Quais as características principais da mensagem de João Batista? 
3. Qual o principal efeito da sua mensagem sobre os seus ouvintes? 
4. Como foi o seu testemunho acerca do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo? 
5. Como foi o final da sua carreira ministerial?


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11 outubro 2017

003-A celebração angelical pelo nascimento de Jesus - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 03 [Pr Afonso Chaves]10out2017


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LIÇÃO 3: 
A CELEBRAÇÃO ANGELICAL PELO NASCIMENTO DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: “E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito” (Lc 2.20) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 2.1-20 

INTRODUÇÃO 
Vimos na aula anterior como o Senhor, por meio do anjo Gabriel, havia anunciado a Zacarias e a Maria o nascimento dos seus respectivos filhos. Nesta lição, vamos estudar sobre o cumprimento da promessa divina transmitida por Gabriel: o nascimento de Jesus, o Salvador do mundo. Vamos observar que, no nascimento de Jesus, assim como no prenuncio do anjo e na Sua concepção, ocorreram sinais de Deus com a finalidade de confirmar a autenticidade dos fatos. Agora, o conhecimento sobre a encarnação do Messias não ficará restrito apenas a Maria e José e a Zacarias e Isabel, mas começa a ser divulgado pelos anjos do Senhor e pelos pastores que vislumbraram os sinais divinos (Mt 1.18-25). 

I – O NASCIMENTO DE JESUS (LC 2.1-7) 
Às vésperas de Maria dar à luz o Salvador, foi decretado por César Augusto o alistamento obrigatório a todos os habitantes do Império Romano. O objetivo principal deste alistamento era cadastrar minuciosamente os habitantes do Império. O chefe de família era obrigado, segundo as leis romanas, a alistar-se na sua cidade de origem, onde constavam os registros de seus familiares. Assim José subiu da Galileia para Belém, na Judeia. É maravilhoso como Deus soberanamente articula circunstâncias a fim de cumprir os Seus propósitos, pois, segundo a profecia de Miquéias, o Messias nasceria na cidade de Belém (Mq 5.2). Semelhantemente, o Senhor soberanamente governa nossa vida de uma forma que muitas vezes não compreendemos e permite circunstâncias adversas que nos conduzirão ao centro da Sua vontade. Estando já em Belém, cumpriram-se os dias em que Maria havia de dar à luz, no entanto, eles não tinham onde se abrigar, pois a estalagem estava lotada. Então, eles se retiraram para um abrigo de animais onde Maria deu à luz o Salvador e utilizaram um cocho como berço para acolher o Rei dos reis e Senhor dos senhores. A modéstia que marca as circunstâncias do nascimento do nosso supremo Rei serve de inspiração para nós não nos contaminarmos com a soberba e a vaidade que reinam neste mundo tenebroso. Lamentavelmente, muitos líderes cristãos perdem de vista a modéstia que marcou toda a vida do nosso Salvador e investem na construção de templos e estruturas suntuosas, cujo objetivo é enaltecer a glória pessoal e não a glória de Deus. A modéstia e não a pompa distinguiu com muita notoriedade a mentalidade do reino de Cristo em face dos reinos deste mundo (Mt 21.1-11). 

II – A CELEBRAÇÃO ANGELICAL PELO NASCIMENTO DE JESUS (LC 2.8-19) 
O sigilo deste fato logo foi quebrado por anjos que se manifestaram a pastores que guardavam no campo os seus rebanhos durante a vigília da noite. É interessante notarmos que os primeiros a saberem do nascimento do Salvador não pertenciam à nobreza, mas sim à classe de simples trabalhadores do campo (1 Co 1.26-31). Pastores foram surpreendidos pela manifestação de um anjo e do resplendor da glória de Deus enquanto guardavam o rebanho. Visto que as manifestações de anjos comumente tinham a finalidade de trazer tanto juízo quanto livramento ao povo de Deus, os pastores, diante do anjo, ficaram atemorizados por não saberem o motivo de sua manifestação. O anjo logo os consolou ao dizer que seu propósito era trazer as novas de grande alegria: na cidade de Davi, nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Para que os pastores identificassem o menino Messias, o anjo lhes revelou as peculiaridades das condições em que Ele se encontrava. Em seguida, apareceu juntamente com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, os quais celebravam e glorificavam a Deus por Sua graça (boa vontade) revelada aos homens através do Salvador (Jo 1.14). Logo após os anjos se ausentarem, os privilegiados pastores concordaram entre si ir até Belém em busca do Salvador, conforme anunciado pelo anjo. Ao chegarem à cidade de Belém, encontraram José e Maria, e o menino deitado na manjedoura. O testemunho angelical foi absolutamente importante para dar a conhecer àqueles pastores o cumprimento da promessa de Deus ao Seu povo de forma inequívoca e indubitável. Eles jamais saberiam do Salvador nem O encontrariam sem a operação da graça de Deus em suas vidas através da intervenção dos anjos. Da mesma forma, todos os homens e mulheres precisam ser alvos da graça de Deus para conhecerem o Cristo de Deus e firmarem a fé n’Ele (Mt 11.25-26). Os pastores compartilharam com José e Maria a mensagem do anjo, bem como a celebração da multidão dos exércitos celestiais. Isto deixou o jovem casal maravilhado com tudo o que Deus estava fazendo em torno do nascimento de Jesus. Maria, sabiamente, guardava em seu coração estas coisas, como se estivesse juntando as partes do “quebra-cabeça divino” que envolvia a sua vida e a vida do seu primogênito. 

III – SOBRENATURALMENTE CONVENCIDOS DA OBRA DE DEUS (LC 2.20) 
Não sabemos ao certo quantos pastores presenciaram estes fatos, porém, temos a certeza de que a vida deles jamais foi a mesma. Aqui temos um primeiro grupo de pessoas sobrenaturalmente convencidos acerca da grande obra de Deus que estava desenrolando naqueles dias e sendo testemunhas importantes destes fatos (Mt 2.1-12). Toda a história do nosso Salvador está cercada pelo testemunho sobrenatural de Deus para garantir sua legitimidade e credibilidade. Ainda hoje, Deus opera de diferentes maneiras por meio do poder do Espírito Santo para confirmar a Sua Palavra de forma sobrenatural, para que não haja margem para dúvidas e questionamentos acerca da sua autenticidade (1 Co 2.1-5; 1 Ts 1.2-5; Hb 2.4; Jo 12.27-30). 

CONCLUSÃO 
À medida que a história do Salvador se desenvolve, somos convidados a crer firmemente no testemunho de Deus sobre todas estas coisas. O zelo de Deus na execução dos Seus planos leva em consideração a construção da nossa fé, por isso, verificamos no relato evangélico detalhes importantes que servem para nossa edificação e instrução. Seja pela ação soberana de Deus no alistamento romano para trazer José e Maria de volta para Belém, seja pelas condições modestas do parto da jovem agraciada por Deus, seja pela manifestação angelical que conduziu simples pastores a encontrarem o Grande Rei, tenha certeza, Deus estava pensando em mim e em você. 

QUESTIONÁRIO 
1. Qual o propósito do alistamento romano? 
2. Por que José foi obrigado a se deslocar da Galileia para Belém? 
3. A modéstia das condições em que Maria deu à luz o Filho de Deus se traduz em qual mensagem para nós hoje? 
4. Qual o papel fundamental da manifestação dos anjos aos pastores? 
5. Qual a necessidade de haver tantos sinais sobrenaturais em torno do nascimento do Filho de Deus?

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05 outubro 2017

002-Boas novas angelicais a Zacarias e Maria - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 02 [Pr Afonso Chaves]03out2017


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LIÇÃO 2: 
BOAS-NOVAS ANGELICAIS A ZACARIAS E MARIA 

TEXTO ÁUREO: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas” (Lc 1.19) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 1.5-25 

INTRODUÇÃO 
Veremos nesta lição como o nascimento de João Batista e o de Jesus Cristo foram prenunciados por Gabriel, o anjo que assiste diante de Deus. Tendo em vista a esterilidade de Isabel e a virgindade de Maria, bem como a grandeza dos ministérios dos seus respectivos filhos, foi imprescindível o papel do mensageiro angelical para definir claramente o desenvolvimento do plano divino de salvação da humanidade. Tanto Zacarias e Isabel como José e Maria precisavam ser direcionados por Deus em tudo, de forma que não houvesse qualquer sombra de dúvidas. Portanto, a missão de Gabriel era estabelecer a convicção destas agraciadas famílias acerca dos planos de Deus. 

I – A VISITA DE GABRIEL AO TEMPLO DO SENHOR (LC 1.5-25) 
Nos dias de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, o qual era casado com Isabel. Ambos eram avançados em idade e Isabel era estéril, por isso, não tinham filhos. No tempo oportuno do serviço sacerdotal, coube a Zacarias oferecer incenso ao Senhor no templo. Nesta ocasião, Zacarias foi surpreendido pela manifestação do anjo Gabriel à direita do altar de incenso. Zacarias foi tomado de espanto e temor, no entanto, a missão do anjo era de paz, pois ele trazia a boa nova do milagre tão esperado por ele e sua esposa ao longo dos anos. É importante salientarmos na mensagem de Gabriel a descrição do propósito de Deus com a vida de João na terra. Segundo Gabriel, João seria um homem consagrado a Deus, apartado do mundo e cheio do Espírito Santo desde o ventre. Assim, seu ministério seria revestido de autoridade celestial a fim de converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto. Infelizmente, Zacarias, em virtude de sua incredulidade, não via possibilidades para o cumprimento de tal boa nova. Então, Gabriel sentenciou Zacarias a uma mudez que perdurou até ao tempo do cumprimento de suas palavras. A demora de Zacarias em sair do templo e a sua mudez foram para o povo que estava de fora um sinal de que ele havia recebido alguma visão da parte de Deus. Terminados os dias de serviço no templo, Zacarias voltou para sua casa e, logo depois desses acontecimentos, Isabel concebeu e se ocultou por cinco meses. Esses fatos foram impactantes para Zacarias e sua esposa, para toda a comunidade israelita e, certamente, influenciou toda a educação e crescimento do próprio João. Com isso, entendemos toda a relevância destes fatos para compreendermos o ministério do precursor do Messias prometido por Deus. 

II – A VISITA DE GABRIEL A NAZARÉ (LC 1.26-38) 
Agora, Gabriel é incumbido de mais uma importantíssima missão: anunciar a encarnação do Filho de Deus. Havia em Nazaré, uma cidade da Galileia, uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o seu nome era Maria. A esta Maria, Gabriel anunciou a boa nova da concepção do Filho de Deus em seu ventre pelo poder do Espírito Santo. A jovem ficou espantada com a presença do anjo e com sua mensagem, mas logo foi consolada acerca destas coisas com o esclarecimento acerca da graça divina sobre a sua vida. Assim como no caso de Isabel, também foi revelado a Maria o nome de seu filho, bem como sua missão. Na mensagem de Gabriel a Maria vale a pena destacar dois elementos importantes: primeiro, Jesus seria Filho de Deus, o que denota a Sua divindade; segundo, Ele também seria filho de Davi, o que denota Sua humanidade. Em Sua divindade, Jesus revelaria a glória de Deus ao mundo; já em Sua humanidade, Ele experimentaria as mazelas humanas até, por fim, sofrer em Sua carne o castigo dos nossos pecados (Is 53.4-10; Rm 8.3-5; Hb 4.15). A encarnação do Filho de Deus foi marcada pela sobrenatural operação de Deus para garantir sua autenticidade e credibilidade. Vemos aqui o cumprimento da profecia proferida por Isaías: “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14). A humanidade e a divindade de Cristo servem de palco a muita discussão e divergência entre teólogos e inimigos da cruz de Cristo. A razão disso é a incapacidade da mente natural em compreender os mistérios espirituais do Reino de Deus (1 Co 2.14). Nossa fé no testemunho bíblico da encarnação do Filho de Deus é sustentada pelo mesmo Espírito Santo que repousou sobre Maria para cumprir nela as boas novas angelicais. 

III – UM ENCONTRO SOBRENATURAL (LC 1.39-56) 
O encontro de Maria com Isabel foi marcado com um sinal poderoso da ação de Deus na vida de ambas. Quando Maria saudou Isabel, imediatamente esta foi cheia do Espírito Santo e seu filho saltou em seu ventre. Certamente que o movimento do feto foi provocado pelo impacto sobrenatural do Espírito Santo sobre sua vida, conforme Gabriel havia prenunciado. Em seguida, Isabel, cheia do Espírito Santo, profetizou acerca da graça divina sobre Maria e sobre o fruto do seu ventre. Para Maria, as palavras proféticas de Isabel eram mais uma confirmação das boas novas angelicais, visto que Isabel, até então, não havia sido informada por ninguém acerca dos fatos ocorridos em Nazaré. A reação imediata de Maria a tudo isso foi magnificar o Senhor por toda graça a ela concedida. É notório que o conteúdo do cântico de Maria é mais do que expressão de gratidão e louvor a Deus, pois é marcado por palavras proféticas sobre o propósito do Messias. O Messias seria o auxílio de Israel e a confirmação da misericórdia de Deus sobre Abraão e toda sua posteridade. São impressionantes os detalhes da obra de Deus para garantir a confiabilidade do Seu testemunho. Estes fatos serviram de testemunho não somente para aquela geração que vivenciou todo o desenrolar do plano da salvação, mas também para todas as gerações posteriores. Tais registros jamais teriam perdurado ao longo da história e chegado até nós se não fossem reais. 

CONCLUSÃO 
As boas novas proferidas por Gabriel a Isabel e Maria marcam o início da manifestação da graça de Deus sobre o Seu povo de uma forma muita especial. A ordem dos fatos e a sabedoria divina presente em cada detalhe testificam do caráter de Deus em Sua obra. Ao atentarmos para esses fatos somos inspirados a confiar na perfeição dos planos de Deus para Seu povo, bem como no Seu grande poder de realizar Seus projetos, apesar da fragilidade humana. 

QUESTIONÁRIO 
1. Quais as características principais que teria a vida de João Batista conforme a mensagem do anjo Gabriel a Zacarias? 
2. Qual a missão principal de João Batista como profeta do Senhor? 
3. Quais as características principais que teria a vida de Jesus Cristo, conforme a mensagem do anjo Gabriel a Maria? 
4. Qual o fato mais marcante do encontro de Maria com Isabel?

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