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LIÇÃO 5:
O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS
O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS
TEXTO ÁUREO: “O povo que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt 4.16)
LEITURA BÍBLICA: MATEUS 4.12-17
INTRODUÇÃO
Na aula anterior, examinamos o ministério de João Batista para compreendermos sua importância fundamental como precursor do Messias e como modelo de obreiro aprovado. Nesta aula vamos examinar as Escrituras com o propósito de compreendermos o início do ministério de Jesus. Com palavras e obras poderosas, Jesus deixou marcas indeléveis em Seus discípulos desde os primeiros dias do Seu ministério. Sua popularidade foi crescendo mais e mais à medida que Seu ministério avançava, impactando e transformando vidas, até se espalhar por diversas regiões. Portanto, seu ministério é repleto de instruções preciosas para a igreja contemporânea avançar com fidelidade e zelo no cumprimento do seu propósito de evangelizar o mundo.
I – A MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA SUA VOCAÇÃO EM NAZARÉ (LC 4.16-30)
Jesus, após vencer o diabo no deserto, pela virtude do Espírito Santo, voltou para a Galileia, onde ensinava na sinagoga e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou em dia de sábado, segundo o Seu costume, na sinagoga, a fim de ler as Sagradas Escrituras e testemunhar publicamente da unção do Espírito que estava sobre o Seu ministério. Para este fim, o Mestre leu uma profecia de Isaías que se referia à poderosa atuação do Espírito Santo no ministério do Messias prometido por Deus (Is 61.1-2). Jesus não começou Seu ministério sem o revestimento de poder do Espírito Santo e, quando deu início ao Seu ministério, deixou bem claro a todos que Seu poder e autoridade eram provenientes de Deus (Jo 3.34; 10.36). No entanto, Ele já estava consciente da rejeição que sofreria por parte dos Seus conterrâneos, visto que os profetas são normalmente desonrados pela sua parentela e pelos mais próximos. Para ilustrar a rejeição que sofreria, o Salvador recordou o ministério de Elias e Elizeu, os quais foram profetas ungidos por Deus para manifestar o poder divino a uma geração incrédula e idólatra, mas não fizeram muitos milagres em função da dureza do coração dos israelitas (vv. 24-27). Inevitavelmente, as palavras do Mestre provocaram a fúria dos Seus ouvintes, por isso Ele foi expulso da sinagoga e, por pouco, não foi precipitado do cume de um monte sobre o qual a cidade estava edificada (vv. 28-30). Embora rejeitado e maltratado, nosso Salvador permaneceu firme no cumprimento do Seu ministério, porque a Sua convicção acerca da Sua vocação era inabalável e indestrutível. Da mesma forma, nós devemos ter uma convicção acerca da nossa vocação ministerial que seja forte o suficiente para prevalecer contra as rejeições e perseguições.
II – OS PRIMEIROS DISCÍPULOS (LC 5.1-11)
Em virtude dos Seus muitos milagres e da sabedoria com que ensinava, o Mestre era apertado pela multidão ávida por ouvir mais sobre os Seus ensinamentos. Jesus, com o objetivo de facilitar a Sua comunicação e ser ouvido por todos, tomou emprestado o barco de Simão para usá-lo como plataforma. Ao término dos Seus ensinamentos, pediu a Simão que levasse o barco ao mar alto para pescar. Simão demonstrou-se relutante inicialmente em função do Seu fracasso em Sua última empreitada marítima. No entanto, Simão acabou por acatar a orientação do Senhor, mais por uma questão de respeito do que por uma questão de fé. Para surpresa de todos os presentes, a rede lançada ao mar sob a palavra de Jesus voltou para o barco tão repleta de peixes que ela quase se rompeu. Simão ficou espantado com essa grande providência, a ponto de reconhecer a santidade de Cristo e a sua própria pecaminosidade. Com isso, Jesus chama Simão para ser um pescador de homens. Nesta ocasião, o Senhor também chamou Tiago e João, filhos de Zebedeu, para serem os Seus discípulos (Jo 1.35-37, 40-42, 45, 46; Lc 5.27,28; Mt 4.18-22; Mc 1.16-20). Pouco depois destes fatos, Jesus subiu ao monte para orar e passou a noite em oração a Deus. Seu objetivo era buscar orientação em Deus acerca da seleção dos doze apóstolos dentre Seus discípulos. Aos olhos humanos, as pessoas selecionadas para o apostolado não apresentavam nenhuma credencial que validasse a seleção, entretanto, sabemos que Deus não vê como vê o homem, que só enxerga a aparência (1 Sm 16.4-7). Levando em consideração a difícil missão que os apóstolos 10 teriam pela frente, a seleção deles foi fundamentada na revelação divina. Aqui temos um bom modelo de liderança deixado pelo nosso Mestre para seguirmos. Muitos desastres ministeriais teriam sido evitados e a boa reputação da igreja preservada em virtude de uma seleção de obreiros seguindo este modelo (Lc 6.12, 13; Jo 13.15).
III – O PRIMEIRO SINAL MIRACULOSO (JO 2.1-11)
Na cidade de Caná da Galileia realizou-se a celebração de um casamento onde estava presente Maria, mãe de Jesus. Provavelmente, Maria tinha um grau de parentesco muito próximo dos noivos, por isso Jesus e Seus discípulos foram também convidados. Segundo a tradição, tais celebrações festivas eram verdadeiros marcos na sociedade judia, visto que estabeleciam o início de uma nova família. Logo, as honras que se davam às celebrações de casamentos eram as mais elevadas. Neste casamento em que Jesus e seus discípulos estavam presentes, houve um fato inesperado: o esgotamento prematuro do vinho. Este incidente seria causa de grande constrangimento para os convidados, bem como vergonha para os noivos. Então, Maria apresentou o problema para seu filho Jesus, esperando dEle uma solução. Jesus, tendo colocado a devida instrução sobre sua missão: “Mulher, que tenho eu contigo?” (v. 4), pediu aos empregados da festa para encherem com água as seis talhas de pedra presentes naquele recinto. Estas talhas, com capacidade de cerca de 80 a 120 litros, eram comumente utilizadas pelos judeus para armazenarem água limpa para realização da purificação deles. Aquilo que era utilizado pelos judeus para cumprirem com a tradição dos anciãos, agora seria utilizado por Jesus para Seu primeiro milagre e para revelar a Sua glória. Os empregados da festa obedeceram ao Mestre, enchendo as talhas de água, mesmo sem entender como aquilo resolveria o problema da falta de vinho. Para surpresa de todos, a água foi sobrenaturalmente transformada em vinho da mais alta qualidade. Jesus, com este sinal, revelou a Sua glória e Seus discípulos creram n’Ele. Precisamos refletir sobre a razão que levou Jesus a realizar seu primeiro sinal miraculoso justamente em uma festa de casamento para solucionar um problema que poderia ser solucionado de forma natural. Provavelmente a Sua intenção era revelar a Sua humanidade, por Sua participação num evento puramente social; bem como Sua divindade, ao transformar a substância da água. Outro ponto relevante nesta questão é a demonstração da Sua preocupação com as necessidades humanas de ordem material. Portanto, aprendemos com o nosso Mestre que o plano redentor da humanidade envolve o suprimento das necessidades tanto materiais quanto espirituais; sendo assim, cabe à igreja contemporânea atentar para este princípio para aplica-lo ao processo da sua edificação.
CONCLUSÃO
Estas foram as primeiras ocorrências na vida de Jesus; nas lições seguintes estudaremos muitos dos Seus ensinos e conheceremos muitas de Suas realizações e, enfim, toda a Sua história no cumprimento do Seu ministério conforme estava profetizado: “Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade”.
QUESTIONÁRIO
1. Como foi a primeira manifestação pública da vocação ministerial de Jesus Cristo?
2. Qual foi a principal preocupação de Jesus Cristo no processo de seleção dos Seus primeiros discípulos?
3. Por quais razões Jesus Cristo escolheu justamente o problema de escassez de vinho numa festa de casamento para principiar os seus sinais?
PARA USO DO PROFESSOR
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AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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