11 outubro 2017

003-A celebração angelical pelo nascimento de Jesus - A vida e obra de Jesus Cristo - Lição 03 [Pr Afonso Chaves]10out2017


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LIÇÃO 3: 
A CELEBRAÇÃO ANGELICAL PELO NASCIMENTO DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: “E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito” (Lc 2.20) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 2.1-20 

INTRODUÇÃO 
Vimos na aula anterior como o Senhor, por meio do anjo Gabriel, havia anunciado a Zacarias e a Maria o nascimento dos seus respectivos filhos. Nesta lição, vamos estudar sobre o cumprimento da promessa divina transmitida por Gabriel: o nascimento de Jesus, o Salvador do mundo. Vamos observar que, no nascimento de Jesus, assim como no prenuncio do anjo e na Sua concepção, ocorreram sinais de Deus com a finalidade de confirmar a autenticidade dos fatos. Agora, o conhecimento sobre a encarnação do Messias não ficará restrito apenas a Maria e José e a Zacarias e Isabel, mas começa a ser divulgado pelos anjos do Senhor e pelos pastores que vislumbraram os sinais divinos (Mt 1.18-25). 

I – O NASCIMENTO DE JESUS (LC 2.1-7) 
Às vésperas de Maria dar à luz o Salvador, foi decretado por César Augusto o alistamento obrigatório a todos os habitantes do Império Romano. O objetivo principal deste alistamento era cadastrar minuciosamente os habitantes do Império. O chefe de família era obrigado, segundo as leis romanas, a alistar-se na sua cidade de origem, onde constavam os registros de seus familiares. Assim José subiu da Galileia para Belém, na Judeia. É maravilhoso como Deus soberanamente articula circunstâncias a fim de cumprir os Seus propósitos, pois, segundo a profecia de Miquéias, o Messias nasceria na cidade de Belém (Mq 5.2). Semelhantemente, o Senhor soberanamente governa nossa vida de uma forma que muitas vezes não compreendemos e permite circunstâncias adversas que nos conduzirão ao centro da Sua vontade. Estando já em Belém, cumpriram-se os dias em que Maria havia de dar à luz, no entanto, eles não tinham onde se abrigar, pois a estalagem estava lotada. Então, eles se retiraram para um abrigo de animais onde Maria deu à luz o Salvador e utilizaram um cocho como berço para acolher o Rei dos reis e Senhor dos senhores. A modéstia que marca as circunstâncias do nascimento do nosso supremo Rei serve de inspiração para nós não nos contaminarmos com a soberba e a vaidade que reinam neste mundo tenebroso. Lamentavelmente, muitos líderes cristãos perdem de vista a modéstia que marcou toda a vida do nosso Salvador e investem na construção de templos e estruturas suntuosas, cujo objetivo é enaltecer a glória pessoal e não a glória de Deus. A modéstia e não a pompa distinguiu com muita notoriedade a mentalidade do reino de Cristo em face dos reinos deste mundo (Mt 21.1-11). 

II – A CELEBRAÇÃO ANGELICAL PELO NASCIMENTO DE JESUS (LC 2.8-19) 
O sigilo deste fato logo foi quebrado por anjos que se manifestaram a pastores que guardavam no campo os seus rebanhos durante a vigília da noite. É interessante notarmos que os primeiros a saberem do nascimento do Salvador não pertenciam à nobreza, mas sim à classe de simples trabalhadores do campo (1 Co 1.26-31). Pastores foram surpreendidos pela manifestação de um anjo e do resplendor da glória de Deus enquanto guardavam o rebanho. Visto que as manifestações de anjos comumente tinham a finalidade de trazer tanto juízo quanto livramento ao povo de Deus, os pastores, diante do anjo, ficaram atemorizados por não saberem o motivo de sua manifestação. O anjo logo os consolou ao dizer que seu propósito era trazer as novas de grande alegria: na cidade de Davi, nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Para que os pastores identificassem o menino Messias, o anjo lhes revelou as peculiaridades das condições em que Ele se encontrava. Em seguida, apareceu juntamente com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, os quais celebravam e glorificavam a Deus por Sua graça (boa vontade) revelada aos homens através do Salvador (Jo 1.14). Logo após os anjos se ausentarem, os privilegiados pastores concordaram entre si ir até Belém em busca do Salvador, conforme anunciado pelo anjo. Ao chegarem à cidade de Belém, encontraram José e Maria, e o menino deitado na manjedoura. O testemunho angelical foi absolutamente importante para dar a conhecer àqueles pastores o cumprimento da promessa de Deus ao Seu povo de forma inequívoca e indubitável. Eles jamais saberiam do Salvador nem O encontrariam sem a operação da graça de Deus em suas vidas através da intervenção dos anjos. Da mesma forma, todos os homens e mulheres precisam ser alvos da graça de Deus para conhecerem o Cristo de Deus e firmarem a fé n’Ele (Mt 11.25-26). Os pastores compartilharam com José e Maria a mensagem do anjo, bem como a celebração da multidão dos exércitos celestiais. Isto deixou o jovem casal maravilhado com tudo o que Deus estava fazendo em torno do nascimento de Jesus. Maria, sabiamente, guardava em seu coração estas coisas, como se estivesse juntando as partes do “quebra-cabeça divino” que envolvia a sua vida e a vida do seu primogênito. 

III – SOBRENATURALMENTE CONVENCIDOS DA OBRA DE DEUS (LC 2.20) 
Não sabemos ao certo quantos pastores presenciaram estes fatos, porém, temos a certeza de que a vida deles jamais foi a mesma. Aqui temos um primeiro grupo de pessoas sobrenaturalmente convencidos acerca da grande obra de Deus que estava desenrolando naqueles dias e sendo testemunhas importantes destes fatos (Mt 2.1-12). Toda a história do nosso Salvador está cercada pelo testemunho sobrenatural de Deus para garantir sua legitimidade e credibilidade. Ainda hoje, Deus opera de diferentes maneiras por meio do poder do Espírito Santo para confirmar a Sua Palavra de forma sobrenatural, para que não haja margem para dúvidas e questionamentos acerca da sua autenticidade (1 Co 2.1-5; 1 Ts 1.2-5; Hb 2.4; Jo 12.27-30). 

CONCLUSÃO 
À medida que a história do Salvador se desenvolve, somos convidados a crer firmemente no testemunho de Deus sobre todas estas coisas. O zelo de Deus na execução dos Seus planos leva em consideração a construção da nossa fé, por isso, verificamos no relato evangélico detalhes importantes que servem para nossa edificação e instrução. Seja pela ação soberana de Deus no alistamento romano para trazer José e Maria de volta para Belém, seja pelas condições modestas do parto da jovem agraciada por Deus, seja pela manifestação angelical que conduziu simples pastores a encontrarem o Grande Rei, tenha certeza, Deus estava pensando em mim e em você. 

QUESTIONÁRIO 
1. Qual o propósito do alistamento romano? 
2. Por que José foi obrigado a se deslocar da Galileia para Belém? 
3. A modéstia das condições em que Maria deu à luz o Filho de Deus se traduz em qual mensagem para nós hoje? 
4. Qual o papel fundamental da manifestação dos anjos aos pastores? 
5. Qual a necessidade de haver tantos sinais sobrenaturais em torno do nascimento do Filho de Deus?

PARA USO DO PROFESSOR


AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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