30 agosto 2017

009-A santidade cristã é oposta ao costumes dos gentios - Carta de Paulo aos Efésios Lição 09[Pr Afonso Chaves]29ago2017


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LIÇÃO 9: 
A SANTIDADE CRISTÃ É OPOSTA AOS COSTUMES DOS GENTIOS 

TEXTO ÁUREO:
“E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido”. (Ef 4.17) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 4.17-32 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior começamos a estudar como deve ser a nova caminhada do cristão. O objetivo principal desse estudo é esclarecer que o novo cristão não deve mais andar como os demais gentios, sem entendimento do que o Senhor aprova. 
O comportamento do cristão deve estar em total oposição àquela velha postura; a partir de agora tudo deve ser novo. 

I – COMO ANDAM OS GENTIOS (4.17-19) 
O comportamento dos outros gentios os faz repugnantes aos olhos de Deus. Sendo assim, os irmãos efésios não poderiam mais andar como os demais que estão sem Deus. Primeiro, porque estão na vaidade de seu sentido; isso quer dizer que estão privados da graça de nosso Senhor, portanto, não têm o Espírito Santo. E sem Ele tudo o que há na mente do homem é vaidade (Rm 3.10-18). 
Segundo, eles estão com o entendimento envolvido em trevas, o que faz com que o homem não enxergue as revelações de Deus em Cristo. Estão com a mente dominada pelo deus do presente século (2 Co 4.3, 4). 
Também estão com os corações endurecidos, ou seja, estão sem a vida de Deus. Isso só leva o homem a cometer todo tipo de torpezas, a se entregar cada vez mais ao pecado; é o retrato do velho homem, sem vida, sem Deus. 

II – A NOVA NATUREZA É DE CRISTO (4.20-24) 
Os irmãos da igreja de Éfeso são novas criaturas, ou seja, o comportamento relatado acima já passou e tudo se fez novo. É assim que aprendemos com Cristo, a verdade que liberta e transforma o homem. 
O velho homem deve ser despojado, pois ele a cada dia se corrompe cada vez mais. Agora temos um novo andar, não mais em trevas, mas na luz, que também quer dizer deixar as velhas práticas e andar em novidade de vida (Rm 12.12, 13; Cl 3.8-12). 
Paulo ensina a igreja a respeito de uma nova mentalidade, porque somente desta forma haverá transformação (Rm 12.1, 2). O velho homem tem uma característica que é de se corromper, já o novo tem a de se renovar. 
Qual é o novo homem sobre o qual Paulo escreve? O novo homem, que segundo Deus é criado, é o homem em verdadeira justiça e santidade por Jesus Cristo em nós (v. 24). É por isso que Paulo utiliza a expressão revestir-se do novo, precisamos nos revestir de Cristo (Rm 12.14; 1 Pe 1.23). 

III – COMO DEVEM ANDAR OS CONVERTIDOS DENTRE OS GENTIOS (4.25-32) 
Pelo que o comportamento agora é de quem é santo assim como Ele é Santo, e aqui está o diferencial entre os gentios com Deus e os sem Deus. Porque a presença do Espírito Santo muda o caráter da criatura que está ligada a Ele. 
Afinal, estamos recebendo da mesma seiva da árvore (Jo 15.3-5). Por isso Paulo traz essa relação do verso 25 ao 29, apontando direto o que não faz mais parte dessa nova criatura. Se estamos enxertados na boa oliveira, o nosso fruto é o que a oliveira produz, não pode ser diferente. E reforça: não entristeçais o Espírito Santo de Deus, pois estais mergulhados, envolvidos por Ele. Portanto, tudo o que é do velho homem deve ser despojado (Rm 6.12-14; Cl 2.8-12). 

CONCLUSÃO 
A igreja espiritual está nos lugares celestiais, porém é formada por elementos físicos que estão no mundo e não isolados dele (Jo 17.11, 15, 16). Há responsabilidades espirituais e físicas, e o cristão não deve desprezar nem uma nem outra, precisa é refletir a imagem daquele que o chamou das trevas para sua luz. É nesse mundo tenebroso que a luz deve brilhar cada vez mais. 

QUESTIONÁRIO 
1 – Segundo a lição, como é a vida de um homem sem Deus? 
2 – Cite alguns frutos deste velho homem. 
3 – Por que o velho homem deve ser despojado? E como? 
4 – Qual é a diferença de características entre o novo e o velho? 
5 – Qual a relação entre os cristãos e a boa oliveira?


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23 agosto 2017

008-Caminhando em conformidade com a salvação - Carta de Paulo aos Efésios Lição 08[Pr Afonso Chaves]22ago2017


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LIÇÃO 8: 
CAMINHANDO EM CONFORMIDADE COM A SALVAÇÃO 

TEXTO ÁUREO: 
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”. (Ef 4.1) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 4.1-16 

INTRODUÇÃO 
Iniciamos a segunda parte do estudo da carta (capítulos 4 a 6); na primeira parte (capítulos 1 a 3), o assunto foi a nova vida dos efésios em Cristo e seu relacionamento com Deus.
Nesta, Paulo trata do relacionamento entre os irmãos; também da nova vida cristã na família e da postura espiritual como um soldado na guerra. São instruções práticas para a igreja no tocante aos requisitos que a redenção em Cristo demanda de nossa vida individual e coletiva. 

I – PRATICANDO A DOUTRINA (4.1-6) 
Uma vez apresentada a graça recebida, a partir deste capítulo o apóstolo encoraja os irmãos a andarem de acordo com a mesma. Para tanto, faz uso do termo “digno”, que quer dizer: estar em conformidade, apropriado, adequado. 
Paulo em sua exortação dá a entender que, em relação ao conhecimento da graça e a vida prática, não deve haver desequilíbrio. Quanto à vocação, em outros escritos, Paulo diz que é soberana (Fp 3.14); é santa (2 Tm 1.9); o escritor aos Hebreus diz que é celestial (Hb 3.1); esta vocação tem o seu peso, pois é para fazer parte de um novo corpo, portanto, a nova vida precisa ser marcada com toda a humildade e mansidão; essa nova comunidade precisa aprender a suportar uns aos outros. 
Humildade é abrir mão dos próprios interesses e muitas vezes dos próprios direitos – essa é a primeira bem-aventurança. Semelhantemente é a mansidão; quem a possui não está preocupado em manter sua autoridade ou importância, principalmente se isso for em detrimento de outros; ao contrário, ele se coloca a serviço dos demais (Fp 2.5-11; 1 Cor 6.7; Gn 13.7, 8). 
Longanimidade envolve a ideia de suportar com paciência a injustiça, sem buscar a vingança. E, por fim, devemos suportar as fraquezas dos outros devido ao princípio do amor, e não deixar de amá-los por conta de suas fraquezas. 
Os novos cristãos devem se esforçar para que seja mantida a unidade do corpo (vv. 3-6), que só ocorre pelo Espírito Santo e mediante a paz entre os membros deste corpo. 

II – BUSCANDO A EDIFICAÇÃO DO CORPO (4.7-16) 
Embora o corpo seja uma unidade, ele possui vários membros, que recebem a graça em uma certa medida do dom de Cristo (Rm 12.6; 1 Cor 12.11). Essa medida leva em consideração, por certo, a necessidade do corpo (Mt 25.14-30; Lc 19.12-26), demonstrando que a atuação de cada um varia. 
Existe no corpo da igreja diversos ofícios, como colocado no verso 11, com o propósito de aperfeiçoamento dos santos. Não fossem os dons, não faríamos a obra, devido às nossas imperfeições e incapacidades. 
Aqueles que são capacitados com tais dons devem trabalhar para a edificação do corpo de Cristo, não para si mesmos. Outro ponto importante é que o chamado é do Senhor; o homem não se faz apóstolo, ou evangelista, ou ainda pastor; nem mesmo a igreja o forma; o dom é de Cristo. 
Homens foram ordenados na terra para que a igreja alcance os objetivos do verso 13. Não é o indivíduo que vai alcançar isso, mas o corpo que é o de Cristo, o varão perfeito, a estatura completa é da igreja; lembremos do capítulo 2.15 – um novo homem. 
Fomos chamados não para defender nossos próprios interesses, mas os do corpo, para trabalhar em prol da coletividade. Então, unidos, seremos todos beneficiados. Este objetivo não é só para o céu, mas primeiramente para este tempo, para que o corpo não fique imaturo e sujeito aos “ventos” do mundo espiritual, às astúcias dos homens que enganam fraudulosamente, etc. 
Tudo isso é ministério terreno. A igreja deve seguir a verdade e com isso amadurecer e não retroceder, como é o costume de alguns, que não podem ouvir uma novidade e já têm comichão nos ouvidos (1 Cor 3.1-3; Hb 5.12; 2 Tm 4.3-5). 
A igreja tem um referencial para o seu crescimento – Cristo (1 Pe 2.1-3). Assim a igreja com os ministérios em seu devido lugar (ajustados) e ligados pelo auxílio de todas as juntas (elos), apresentará apenas um resultado possível – o aumento do corpo. 

CONCLUSÃO 
A igreja do Senhor deve ser edificada enquanto está neste mundo (Dn 2.35; Mt 16.18); apesar de formada de homens frágeis, cujo material é barro, deve estar ligada ao seu Senhor, sendo assim o barro será trabalhado e aperfeiçoado, e desfeitas as diferenças. Desta forma se faz o aumento do corpo e sua edificação em amor. 



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17 agosto 2017

007-Oração de Paulo pelos efésios - Carta de Paulo aos Efésios [Pr Afonso Chaves]15ago2017


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LIÇÃO 7: 
ORAÇÃO DE PAULO PELOS EFÉSIOS

TEXTO ÁUREO:
 “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Ef 3.14)

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 3.14-21

INTRODUÇÃO
Nesta lição vamos estudar a segunda oração de Paulo pela igreja; na primeira, ele pediu ao Pai que desse à igreja visão espiritual; nesta, ele pede ao Pai fortalecimento no homem interior. 
Não obstante Paulo estar em uma prisão, seu pedido em nenhum momento tem caráter material, ou mesmo individual; sua oração é sempre em favor dos irmãos. Ela tem características próprias, objetivos claros e está sempre de acordo com a vontade de Deus.

I – COMUNHÃO COM O PAI (VV. 14-15)

Paulo sempre mantém o modelo de oração, que é dirigir o pedido a Deus e em nome de Jesus. Ao Pai porque é d’Ele que vem a resposta para a oração; e por Jesus porque Ele é o caminho para se chegar ao Pai – não há outra forma de o homem pecador se achegar a Deus. 
Paulo tem certeza do acesso, pois usa a expressão “perante”, ou seja, face a face, e por isso a sua postura é de humilhação. Com essa postura reconhece a grandeza e a majestade do Pai e também a pequenez e necessidade daquele que se aproxima. 
Não é um ato meramente religioso, mas consciente, racional. Além de reconhecer que Ele é o Pai de toda a família nos céus e na terra e, se há algum pedido a fazer pelos filhos, é perante o Pai que se deve comparecer.

II – OBJETIVOS DA ORAÇÃO (VV. 16-19)
O primeiro pedido foi para que os irmãos fossem fortalecidos com poder. A expressão tem a ideia de domínio, ou seja, os irmãos deveriam ser dominados pelo poder de Deus, isto é, pelo poder do Espírito Santo. 
E não é uma ação externa, pois Paulo está pedindo esse revestimento no homem interior. Esta promessa está contida em João 14.16, 17 e 20, assim como em Atos 1.8. Na referência de João, Jesus disse: “porque habita convosco e estará em vós” – ou seja, é uma ação interior. 
Quando o Espírito Santo reveste o homem interior, estamos prontos para enfrentar qualquer tipo de batalha exterior, pois, ainda que o exterior sofra algum dano, o interior está revestido (2 Co 4.16). 
Foi exatamente isso que ocorreu em Atos quando os irmãos estavam acuados, mas, no momento em que receberam o poder, levantaram-se encorajados pelo Espírito Santo. Mas Paulo ainda diz mais: para que Cristo habite em vosso coração, ou seja, instale-se; esteja em casa ou ainda se estabeleça. 
Uma vez que somos templo, este precisa ser dedicado totalmente a Ele, para que Sua glória permaneça e faça as mudanças necessárias. A nossa vida não deve ser uma casa para Jesus estar esporadicamente; pelo contrário, Ele precisa habitar. 
É verdade que o vaso é de barro e por isso ele precisa ser revestido internamente (2 Cor 4.7). Dessa forma o Espírito Santo fará com que os irmãos lancem raízes e se firmem cada vez mais no lugar onde Cristo nos colocou – nos lugares celestiais. 
É onde está a glória do Deus Todo Poderoso. Que contraste com uma vida carnal e superficial que não entende nada das maravilhas de Deus! Na presença d’Ele podemos compreender como o Reino de Deus alcança homens de todas as tribos, línguas, povos e nações; e também que o propósito de Deus para a salvação é desde o Éden e se estenderá até ao fim, quando o Reino for entregue ao Pai (1 Co 15.24); que o projeto de Deus vem dos mais altos céus e desce até as partes mais baixas da terra (Fp 2.9-11; Ef 4.9), e por fim alcança os piores pecadores, como Zaqueu, 
Maria Madalena, a mulher samaritana, Nicodemos, Paulo, etc. A mente humana não compreende essas coisas e esse é outro objetivo na oração de Paulo, para que os irmãos conhecessem o que não pode ser conhecido por métodos humanos (1 Co 2.4), o que ultrapassa o conhecimento racional (1 Co 2.9-16). 
Este era o desejo de Paulo – que os irmãos fossem tirados do plano natural e levados para o sobrenatural. A presença de Jesus permanente nos traz tudo isso, de maneira que o homem estará cheio de toda a plenitude de Deus.

III – DEUS TEM PODER PARA IR ALÉM (VV. 20-21)
Ora, tudo isso que foi colocado ainda não é nada perto do que Deus tem poder para fazer pela igreja, Ele é poderoso para fazer muito mais. Quantas vezes a interpretação desse versículo é deturpada, porque é isolado do seu contexto. 
Vejam que, o que Paulo afirma não diz respeito a coisas materiais, ao contrário, elas são totalmente espirituais. Nesse sentido, a respeito do pouco que foi colocado acima, saiba que Deus faz além daquilo que pedimos ou até mesmo pensamos. 
Muitas vezes não conhecemos a real necessidade espiritual dos irmãos, mas, conduzidos pelo Espírito Santo, alcançaremos aquilo que é a vontade de Deus, afinal é essa oração que é respondida (Rm 8.26; 1 Jo 5.14, 15). 
A obra que Deus realizou por meio de Cristo está muito além do entendimento humano, portanto, a Ele seja toda a honra e toda a glória (Rm 11.33-36).

CONCLUSÃO
Esta oração de Paulo é o ápice da carta; aqui fica ainda mais claro o grande depósito de Deus em Cristo Jesus (Cl 2.2, 3) e que o papel da intercessão pela vida do povo é imprescindível. 
Somente através de uma vida diante da face de Deus é que a igreja sairá do natural e invadirá o sobrenatural. Não é ação humana; é de Deus, pelo poder do Seu Espírito. Oh, Senhor, encha-nos do Teu Espírito até que transbordemos!

QUESTIONÁRIO
1. Fale com suas palavras a respeito do modelo da oração de Paulo.
2. O que pode ser dito sobre a postura “de joelhos”?
3. Qual o significado da expressão “fortalecidos”?
4. Qual o objetivo desse revestimento?
5. Que significado tem o verso 20 isolado do seu contexto?

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10 agosto 2017

006-O grande mistério da salvação - Carta de Paulo aos Efésios [Pr Afonso Chaves]08ago2017


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LIÇÃO 6: 
O GRANDE MISTÉRIO DA SALVAÇÃO 

TEXTO ÁUREO: 
“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo” (Ef 3.8) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 3.1-13 

INTRODUÇÃO 
Este capítulo é formado por duas partes: a primeira, em que Paulo relata o seu ministério entre os gentios (vv. 1-13); e a segunda é a oração intercessora diante de Deus pelos efésios (vv. 14-21), que será tratada na lição 7. 
Deus incumbiu a Paulo o ministério de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, o grande mistério da salvação. 

I – OS GENTIOS SÃO PARTICIPANTES DA MESMA PROMESSA (3.1-6) 
O termo “prisioneiro” entende-se em dois sentidos – o literal, pois Paulo estava em uma prisão física; mas também no sentido de estar preso no chamado, na vocação. 
Por ser portador das revelações do mistério de Cristo e apóstolo entre os gentios, isso trouxe a Paulo muitas perseguições e tribulações (2 Co 11.24-28; 12.7). 
Tais revelações para os judaizantes eram absurdas. A expressão “dispensação da graça” é muito interessante, pois Paulo a utiliza com o propósito de mostrar como Deus o fez como quem tivesse as reservas da casa. 
Ou seja, ele era o portador de tudo o que Deus tinha reservado até então sem revelar; mas agora, através do seu ministério, todos passam a conhecer o grande mistério de Cristo (1 Pe 4.10; Gl 2.7, 8; 2 Pe 3.15). 
Embora Paulo estivesse preso, a mensagem da cruz não. Paulo desempenha o ministério com eficácia. Seu objetivo é ensinar que os gentios são co-herdeiros, fazem parte de um mesmo corpo, ou seja, estão unidos pelo mesmo Espírito, e são participantes das mesmas promessas em Cristo pelo evangelho (Cl 1.24-29). 

II – AS RIQUEZAS INCOMPREENSÍVEIS DE CRISTO (3.7-8) 
Observemos novamente a apresentação do contraste no argumento de Paulo em relação à situação: Paulo como ministro reconhece que o é pelo dom da graça de Deus, ou seja, não é um chamado humano. 
E também que, além do dom, ele necessita do poder de Deus para o exercício do ministério. Apesar de tão grandes revelações, ele é humilde, pois reconhece sua pequenez diante dos demais que também foram chamados. 
Não apenas isso, mas também diante da grandeza e nobreza do trabalho – o de anunciar as riquezas incompreensíveis de Cristo. O termo “riquezas” quer dizer “cuja pista não pode ser achada”. 
Faz muito sentido quando comparamos com 2 Co 4.4; por isso o evangelho deve ser esclarecido, explicado, ensinado, levando em consideração que os ouvintes estão em total escuridão (Mt 4.16). 
É como alguém que ganha um grande prêmio e já está em sua conta, porém ainda não tem conhecimento real do fato. É preciso ajudá-lo a encontrar o caminho. 

III – IGREJA, A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS (3.9-13) 
Tudo isso estava na mente de Deus desde antes do início do tempo, estava guardado, reservado para um tempo determinado, a plenitude dos tempos. 
Deus não está fazendo experiências com a igreja; alguma coisa sai errada aqui, então concerta e tenta de novo. Tudo já está pronto e é pela igreja que tudo isso se torna conhecido. 
E isso é ilustrado através do povo no Egito na época do nascimento de Moisés; embora tudo estivesse quieto e o povo não percebesse, Deus estava agindo no oculto; e o povo se encontrava debaixo de muita perseguição, até que foi revelado Moisés e o plano de Deus.
O propósito de Deus com a igreja não é novo, é desde os séculos (v. 11), mas apenas agora está sendo conhecido dos principados e potestades nos céus (1 Pe 1.10-12). 

CONCLUSÃO 
Portanto, vamos entrar na presença D’Ele com ousadia e confiança pela fé dada a nós nestes dias. É muito glorioso o mistério de Deus com a igreja, o corpo de Cristo, de modo que não podemos ficar 12 assustados com tribulações, dificuldades, etc.; vamos experimentar tudo o que Cristo conquistou por nós na cruz (Hb 10.19-25). 

QUESTIONÁRIO 
1. Por que o ministério de Paulo entre os gentios foi tão atribulado? 
2. Qual o principal ensino de Paulo entre os gentios? 
3. Qual a explicação para a eficácia do ministério de Paulo? 
4. Fale com suas palavras sobre as riquezas incompreensíveis de Cristo. 
5. Como Deus está revelando ao mundo o mistério da salvação?

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02 agosto 2017

005-Gentios e judeus unidos mediante a cruz de Cristo - Carta de Paulo aos Efésios Lição 05[Pr Afonso Chaves]01ago2017



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LIÇÃO 5: 
GENTIOS E JUDEUS UNIDOS MEDIANTE A CRUZ DE CRISTO 

TEXTO ÁUREO: 
“E, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.16) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 2.11-22 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior vimos que Deus em sua grande misericórdia e amor introduziu os gentios no seu plano de salvação. 
É uma obra grandiosa que os gentios façam parte de um mesmo corpo juntamente com os judeus, posto que havia uma parede de separação entre as duas comunidades – Israel e gentios. 
Então Paulo conclui o seu ensinamento do capítulo 2 demonstrando que Cristo veio também para derrubar essa parede de separação e unir os dois povos. 

I – SEPARADOS DA COMUNIDADE DE DEUS (2.11, 12) 
Até o verso 10, Paulo apresenta o problema individual do homem – morto; a partir do verso 11, o problema da coletividade. 
Os gentios não possuíam o sinal na carne – a circuncisão – da qual os judeus tanto se jactavam, havendo com isso uma separação religiosa e social entre os da circuncisão e os da incircuncisão. 
Os judeus se apegaram tanto à marca da carne que desprezaram o seu sentido espiritual (Fp 3.3), de forma que os demais povos não eram dignos de participarem das mesmas promessas que eles. 
Paulo insiste com os cristãos para se lembrarem do passado, antes de Cristo vir na plenitude dos tempos, em que estavam separados da comunidade de Israel. 
Faziam parte de uma sociedade corrupta, cheia de idolatria e imoralidade. Vivendo em total escuridão em relação às promessas de Deus e sem esperança, estavam fadados ao desprezo. 
A situação dos gentios era complicada, estavam mortos em ofensas e pecados e também separados por uma barreira religiosa que os isolava de se chegarem a Deus (At 21.28). 

II – RECONCILIADOS COM DEUS (2.13-18) 
Observemos novamente a apresentação do contraste no argumento de Paulo em relação à situação anterior. 
Aqueles que estavam longe agora estão perto pelo sangue de Cristo. Há um desenvolvimento entre as ideias do passado e o agora do presente. 
Antes, nas trevas – longe; mas, pela morte e ressurreição de Cristo Jesus, nossos pecados foram remidos e então fomos resgatados das trevas para Sua maravilhosa luz – estamos perto. 
Também aquela parede de separação foi derribada – a lei dos mandamentos – e com isso Ele trouxe a paz. O que acirrava as inimizades eram exatamente essas separações, como, por exemplo, no templo, uma área de acesso aos judeus e outra aos gentios; no próprio desenho do tabernáculo havia separações de acesso restrito apenas a sacerdotes e ao sumo-sacerdote, e não só para trabalho como também de tempo, etc. 
Com a morte de Cristo Jesus tudo é unificado n’Ele. Tudo foi congregado em Cristo tanto nos céus como na terra (Ef 1.10). 
A cruz desfez estas inimizades unindo os dois povos em um corpo, criando com isso um novo homem. 
Não quer dizer que os gentios foram elevados ao patamar dos judeus, mas que os dois povos precisavam da paz que é Cristo. Aqueles que se odiavam agora se amam; agora todos juntos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito (Hb 4.16). 
Os inimigos foram reconciliados. A explicação é a mesma de Rm 11.17, “enxertados” (Jo 15.1-7). É preciso estar em Cristo para usufruir da reconciliação e desfrutar da paz que Ele tem (Jo 14.27). 

III – FAMÍLIA DE DEUS (2.19-22) 
Agora não se deve misturar mais o presente com o passado, pois isso seria minimizar a obra da cruz de Cristo. Há muitos cristãos vivendo como no passado e não desfrutando da comunhão em Cristo. 
O termo “estrangeiros” traz consigo a ideia de desprezo, mas para Deus já não somos mais isso. 
Muito menos forasteiros, os quais, em país que não é o seu, não desfrutam de todos os direitos da cidadania do país onde se encontram. Ao contrário, somos concidadãos dos santos e família de Deus. 
Somos também comparados a um edifício que não é construído por mãos de homens. Edificados sobre o fundamento dos apóstolos, cuja pedra de esquina é Cristo Jesus, e que, quando bem ajustados, crescemos para ser um templo santo para morada de Deus no Espírito. 
Somos pedras vivas colocadas nesse edifício, as quais precisam estar em harmonia e alinhamento com a pedra de esquina (1 Pe 2.4, 5). 

CONCLUSÃO 
Quantas maravilhas de Deus em Cristo Jesus que outrora estavam ocultas e agora reveladas. 
É por isso que Paulo se colocava na presença de Deus em oração pelos cristãos de Éfeso, para que Deus lhes desse “espírito de sabedoria e revelação”, para iluminação do entendimento. 
Não é tempo de vivermos no limiar da porta, mas sim de avançarmos até o Santo dos Santos a fim de desfrutarmos de tudo que Jesus conquistou por nós na cruz. 

QUESTIONÁRIO 
1. Explique com suas palavras a situação dos gentios e judeus no passado. 
2. Quais os dois agravantes em relação aos gentios e Deus? 
3. Explique o que é estar longe e estar perto. 
4. Segundo a lição, o que é a parede de separação? 
5. Qual é a posição do novo cristão?

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