25 janeiro 2018

004 - Cristo nosso sumo sacerdote - Aos Hebreus - Lição 04[Pr Afonso Chaves]23jan2018



MP3 PARA DOWNLOADS

LIÇÃO 4: 
CRISTO, NOSSO SUMO SACERDOTE 

TEXTO ÁUREO:
“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão” (Hb 4.14) 

LEITURA BÍBLICAHEBREUS 5.1-10 

INTRODUÇÃO 
Todos os sacerdotes tinham como principal ofício representar o povo diante de Deus, mas como eram seres humanos, compartilhando da mesma natureza decaída, eles também pecavam, falhavam para com Deus. Por isso, precisavam oferecer sacrifícios por si próprios, para que pudessem ser aceitos na presença de Deus. Assim, os sacerdotes tinham uma atuação limitada, como limitada era a sua natureza. Nesta aula, veremos por que Jesus é considerado “grande sumo sacerdote”, além de estudar as qualificações essenciais ao ofício sacerdotal e, por fim, o que torna Jesus o sacerdote perfeito. 

I – JESUS CRISTO, SUMO SACERDOTE POR EXCELÊNCIA (4.14-16) 
Estes versos introduzem o tema principal de Hebreus: a superioridade do sacerdócio de Cristo. O autor, desde o princípio do livro, fez alusões prévias ao ofício sacerdotal do Filho (Hb 1.3; 2.9; 3.1). Agora, este assunto será apresentado de maneira detalhada a partir desta seção até 10.18. No verso 14 são apresentadas três declarações acerca de nosso Sumo Sacerdote. A primeira declaração é que os cristãos têm um “grande sumo sacerdote”. Alguém que é magnífico por Si mesmo, portanto, maior que Arão e qualquer outro sacerdote. A segunda está no fato d’Ele ter penetrado nos céus e estar na presença de Deus (Hb 7.26; 9.24; Ef 4.10). A terceira declaração está na Sua designação: “Jesus, o Filho de Deus”. Este título é significativo, pois combina a humanidade e a divindade de Jesus como sendo as qualificações perfeitas para um Sumo Sacerdote que teria de ser superior a todos os demais. Por estas razões é que devemos nos apegar com toda firmeza à fé que professamos e termos a confiança de achegar-nos a Deus através do grande Sumo Sacerdote. Embora a capacidade do nosso Sumo Sacerdote de simpatizar com os que são tentados já tenha sido ressaltada (Hb 2.17, 18), a mesma idéia é agora expressa: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (v. 15). No verso 16, o verbo “chegar” é uma expressão que denota aproximação a Deus para adoração e comunhão. O termo era usado para os sacerdotes ao se aproximarem de Deus (Lv 21.17-21), entretanto, o uso e aplicação que o autor faz do termo sugere que o privilégio sacerdotal de acesso a Deus é agora estendido a todos os cristãos (Hb 7.25; 10.1, 22; 11.6). Justamente por ser um trono de graça é que podemos achegar-nos com confiança. O trono representa a realeza, e certamente poderia inspirar temor, se sua característica principal não fosse a graça – isto é, o lugar onde o favor gratuito de Deus é distribuído. Observa-se ainda a combinação da misericórdia e da graça como favores especiais dispensados a partir do trono. Por fim, no trono de Deus alcançamos “misericórdia”, há socorro na ocasião oportuna e ajuda necessária na hora da tentação. O fornecimento da graça é irrestrito, sendo que a condição prévia é a boa vontade de Deus; resta a disposição para recebê-la. 

II – AS QUALIFICAÇÕES DO SACERDÓCIO LEVÍTICO (5.1-4) 
A primeira qualidade de todo sumo sacerdote é que ele precisa ser escolhido dentre os homens (v. 1). É necessário que um homem seja escolhido para representar os homens ao tratar dos pecados deles contra Deus. Uma segunda qualificação do sumo sacerdote, intimamente ligada à primeira, é declarada a seguir: “que possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza” (v. 2). O sumo sacerdote, sendo homem e tendo as fraquezas dos homens, está melhor capacitado para ministrar a favor dos homens. Ele também está sujeito a erros e, como todos os homens, deve dar contas a Deus (Ex 32.1-3). É capaz, portanto, de compadecer-se de seus semelhantes. Com um profundo conhecimento de sua própria indignidade, tendo uma visão de si mesmo como de alguém que é também tentado, o sumo sacerdote deve oferecer sacrifícios pelos pecados (Lv 16.1-4, 11), assim do povo, como de si mesmo (v. 3). 8 A terceira qualificação é de que o sumo sacerdócio é uma questão de chamado divino (v. 4). A palavra honra aqui é usada no sentido de “posição” ou “cargo”. Um cargo responsável como este não é preenchido por designação própria nem de outros homens. Todos os homens devotos, sinceros, iriam recuar diante de tal cargo, e quem quisesse engrandecer-se buscando-o, mostraria não possuir a qualidade da humildade e compaixão tão essenciais ao cargo. O sacerdócio não é uma profissão ou carreira que o homem escolhe, mas um privilégio e uma responsabilidade para o que é chamado (Ex 28.1; 1 Tm 3.1, 2). 

III – JESUS CRISTO, O SUMO SACERDOTE PERFEITO (5.5-10) 
Após descrever as qualificações essenciais para o cargo sacerdotal, o autor demonstra que Cristo, apesar de não pertencer à tribo de Levi, cumpriu perfeitamente as qualificações para ser um sacerdote. O autor esclarece que Cristo não tomou para si esse importante ofício, porém, foi Deus quem O designou quando disse: “Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4). No verso 7, é descrita a trajetória de Jesus entre os homens; em particular, os momentos de Sua paixão e morte que foram marcados por intenso sofrimento e angústia, como no Getsêmani. Ele orou e suplicou com forte clamor e lágrimas ao Pai, submeteu-se absolutamente à vontade de Deus, e resistiu aos Seus desejos humanos. Jesus obedeceu até o ponto de morrer, “e morte de cruz” (Fp 2.8), para que, por meio de Seu sofrimento, Ele estivesse perfeitamente qualificado para ser sacerdote e tornar-se o Autor da salvação dos homens (v. 8). A salvação que Ele torna disponível é acessível a todos que Lhe obedecem e é eterna. Em contraste com a expiação anual do ritual judeu, ela satisfaz completamente; e, como a ordem sacerdotal de Melquisedeque, perdura para sempre. Cristo, como Filho, obedeceu ao Pai; e todos os que esperam salvar-se devem primeiro aprender a obediência, assim como Ele (v. 9). O autor conclui enfatizando na repetição que Cristo foi chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (v. 10), e não foi indicado pelos homens, mas pela vontade de Deus. 

CONCLUSÃO 
Na aula de hoje, aprendemos que Cristo é superior a todos os sacerdotes, pois estes eram homens falhos, ainda que tenham sido escolhidos e usados por Deus para Seu serviço. Os homens são transitórios, Cristo é eterno. Mais do que qualquer sacerdote, Cristo conhece todas as nossas necessidades, pois é Deus e viveu tudo quanto o homem vive, contudo, sem cair em tentação, sem pecar. Agora, por Suas conquistas, temos pleno acesso ao trono da graça e a todas as Suas misericórdias. 

QUESTIONÁRIO 
1. Mencione uma diferença entre Cristo e os sacerdotes da linhagem de Levi. 
2. Quais são as três qualificações para o exercício do ofício sacerdotal? 
3. O que faz de Cristo o grande sumo sacerdote?


PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova



18 janeiro 2018

003 - O senhorio de Cristo sobre o povo de Deus - Aos Hebreus - Lição 03[Pr Afonso Chaves]16jan2018



MP3 PARA DOWNLOADS

LIÇÃO 3
O SENHORIO DE CRISTO SOBRE O POVO DE DEUS 

TEXTO ÁUREO: 
“Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão” (Hb 3.1) 

LEITURA BÍBLICAHEBREUS 3.1-6 

INTRODUÇÃO 
A natureza humana prefere o que se pode ver, sentir e, principalmente, compreender; aliás, é por isso que, nos assuntos de fé, foi preciso que Deus nos tivesse dado esse dom, ou nunca entenderíamos nem aceitaríamos a Sua verdade. A aula de hoje enfocará o Senhorio de Cristo sobre o povo de Deus e a Sua superioridade em relação a Moisés e Josué, além de nos alertar sobre o perigo de desobedecermos à voz de Deus e permanecermos na incredulidade, que nos impede de entrar no descanso de Deus. 

I – JESUS CRISTO, APÓSTOLO E SUMO SACERDOTE (3.1-6) 
No capítulo 3, os destinatários são identificados como: “irmãos santos, participantes da vocação celestial”. Eles são chamados de santos por causa da ação do Santificador, e irmãos porque constituem uma família com a qual Cristo estava disposto a se identificar. Eles não partilham de um chamado terreno, tal como o dos israelitas para a terra de Canaã, mas de uma “vocação celestial” (1 Co 1.26; Ef 4.1 e 4). O chamado vem do céu e os leva para o céu; uma voz que vem de Deus e nos convoca a Deus, por isso é de suma importância fixar em “Jesus Cristo” a nossa atenção e não permanecermos desinteressados ao Seu convite. O autor refere-se a Jesus Cristo com os títulos de “apóstolo” e “sumo sacerdote da nossa confissão”. O apóstolo é alguém enviado com pleno poder e autoridade para representar aquele que o enviou. Enquanto o sacerdote era aquele que intermediava o contato entre os homens e Deus. Se, no antigo concerto, Moisés era também um apóstolo (vv. 2-5), e Arão, o sumo sacerdote do povo de Deus (5.1-5), agora, sob o novo concerto, esses dois ofícios estão unificados em Jesus. Ele é o apóstolo supremo de Deus e o sumo sacerdote perfeito, porque é perfeitamente homem e Deus – n’Ele Deus vem aos homens e os homens vão a Deus. No verso 2, é afirmado que Cristo, por meio da obediência, foi “fiel ao que o constituiu”, isto é, a Deus. Em paralelo, recorda-se que Moisés também foi fiel em sua posição com referência à casa de Deus, o povo de Israel (Nm 12.7). Todavia existe uma grande diferença entre Cristo e Moisés. O propósito dessa comparação é exaltar a Cristo, reconhecendo o valor da antiga aliança e provando que a nova é melhor. Jesus é tido por “digno de maior glória e honra”, pois Ele é o grande edificador da casa (vv. 3-4; cf 1.2, 10), enquanto Moisés é parte da grande construção de Deus. A distinção ainda é acentuada ao apresentar Moisés como um “servo” na casa e uma figura daquele que havia de vir (v. 6; Dt 18.15), porém, Cristo é o “Filho de Deus”, o Senhor absoluto de Sua própria casa, o Seu povo – a Igreja, formada por aqueles que conservam firmes a confiança e a glória da esperança até o fim (1 Co 3.9, 16; 1 Pe 2.5; 1 Tm 3.15). 

II – A INCREDULIDADE DO POVO NO DESERTO (3.7-19) 
Nestes versos, os leitores são exortados sobre o perigo de desobedecerem às orientações da parte de Deus. O autor afirma que as palavras anunciadas nas Escrituras não são meras palavras de homens, mas quem fala é “o Espírito Santo” (v. 7). A advertência é a seguinte: “se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto”. É salientado que a plenitude dos tempos chegou e o tempo oportuno para a salvação é hoje. Deus convida os homens à salvação, estes devem corresponder a esse maravilhoso convite e se arrependerem dos seus pecados, para que sejam perdoados e se tornem participantes de Cristo (3.7, 13; 2 Co 6.2). O conselho é claro e objetivo: não se deve rebelar, nem tentar a Deus como ocorreu com o povo de Israel durante “os quarenta anos” que peregrinaram no deserto (Sl 95.7-11; Nm 14.1-38); por isso a indignação de Deus contra esta geração: “Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos” (v. 10). Este exemplo demonstra que Deus estava imensamente desgostoso com os rebeldes israelitas, o que justifica Seu voto solene contra eles: “Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso” (v.11). O descanso referido era a terra de Canaã, que 6 havia sido providenciada pelo próprio Deus (Dt 12.9). Porém, em vista de seus desvios habituais, os “desobedientes” e “incrédulos” perderam a oportunidade de entrar em Canaã e pereceram no deserto. No verso 12, a exortação do autor torna-se agora direta: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”. Percebe-se que a apostasia é a última consequência da incredulidade, e esta, como indica o versículo 13, surge de um coração endurecido pelo pecado. O autor esclarece que voltar à antiga religiosidade é abandonar o Deus vivo (Gl 5.4), e assim, rejeitar a Cristo é também rejeitar ao Deus verdadeiro. O capítulo iniciou demonstrando a fidelidade de Cristo e termina apresentando que a infidelidade foi o motivo da queda de Israel. 

III – JESUS CRISTO, O VERDADEIRO DESCANSO (4.1-13) 
Não há interrupção de pensamento entre os capítulos 3 e 4. O autor deixa claro que, por causa da desobediência e da incredulidade, os israelitas foram impossibilitados de entrar no descanso de Deus; porém, ainda hoje, a promessa de Deus do Seu descanso continua à disposição de todos os homens (v. 1). Sabe-se que tanto os cristãos quanto o povo de Israel receberam as boas novas, porém, os israelitas, depois de as terem ouvido, não confiaram suficientemente em Deus para acreditar que Ele iria acompanhá-los e conquistaria uma terra para eles (Nm 13.1-33). Assim como na parábola do semeador, a dificuldade não estava na mensagem, mas nos ouvintes. Diante desse exemplo, os leitores da epístola são exortados a abraçarem a fé para que possam entrar no repouso (v. 3). A entrada no descanso divino se dá exclusivamente mediante a fé em Cristo. A advertência aos desobedientes e incrédulos é solene: “não entrarão no meu repouso” (v. 3, 5, 6). O descanso é o descanso de Deus, sendo d’Ele não só porque foi quem o originou como porque Ele mesmo entrou no descanso depois de ter terminado as obras da criação. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos ... e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.28-30). Vemos, pois, que a terra de Canaã foi um descanso, mas em forma de sombra, para além do qual os crentes têm de prosseguir. É nesse sentido que o apóstolo afirma que Josué não lhes deu descanso, porque, sob sua liderança, o povo entrou na terra prometida a fim de empenhar-se por alcançar o céu ainda com maior zelo. Se este descanso tivesse sido adequado, o salmo não falaria “de outro dia” (v. 8). O autor conclui dizendo que restava um descanso para o povo de Deus, ou seja: um descanso espiritual, para o qual Deus nos convida diariamente. 

CONCLUSÃO 
Embora Moisés tenha efetivamente realizado muitas obras importantes em prol do reino de Deus aqui na terra e, naturalmente, tenha se tornado conhecido e reverenciado pelo povo judeu, ele foi apenas um instrumento nas mãos de Deus, como depois o foi Josué. Eles nada poderiam fazer por si mesmos, nem pelos outros, sem a capacitação e orientação divina. Desta forma, entendemos que cada um de nós poderemos ser bênção nas mãos de Deus para Sua glória. Porém, somente Deus deve ser exaltado. Cristo é o alvo da nossa devoção, adoração, gratidão e serviço, o nosso referencial. Nunca idolatremos qualquer homem que seja, mas somente a Cristo. 

QUESTIONÁRIO 
1. Por que o autor faz referência a Moisés para demonstrar a superioridade de Cristo? 
2. Cite três momentos na história do Antigo Testamento em que o povo de Israel demonstrou incredulidade. 
3. Qual é a única maneira de entramos no descanso de Deus?

PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova



12 janeiro 2018

002 - A grandiosa salvação em Jesus - Aos Hebreus - Lição 02[Pr Afonso Chaves]09jan2018



MP3 PARA DOWNLOADS
LIÇÃO 2: 
A GRANDIOSA SALVAÇÃO EM JESUS 

TEXTO ÁUREO:
“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram” (Hb 2.3) 

LEITURA BÍBLICA: HEBREUS 2.1-18 

INTRODUÇÃO 
As Escrituras registram que, quando Paulo estava na cidade de Atenas, seu espírito se comoveu ao ver a cidade tão entregue à idolatria. Apesar do tempo decorrido deste fato, este cenário não é diferente daquele de muitas cidades brasileiras; mais do que isso, nosso povo é considerado o mais religioso e supersticioso do mundo. Além do sincretismo e misticismo religioso que florescem no país, a ampla maioria da população ainda se diz cristã. Que desafio a verdadeira igreja de Cristo enfrenta! Mas há algumas questões que devem ser esclarecidas. Que cristianismo estas pessoas professam? Em que creem? Qual é o deus que servem? Qual é o “evangelho” em que se baseia sua fé? Esta aula tem por objetivo apresentar a verdade sobre a revelação de Deus e refutar algumas ideias errôneas acerca da salvação dos homens, além de apresentar as advertências aos que negligenciam a grandiosa salvação revelada em Jesus. 

I – UMA PALAVRA DE ADVERTÊNCIA AOS NEGLIGENTES (VV. 1-4) 
Estes versos iniciam exortando os ouvintes a “atentar, com mais diligência” para a salvação anunciada pelo Filho de Deus, para que, ao longo da jornada cristã, eles não se desviassem dessas verdades. No primeiro verso, destaca-se o verbo “desviar”, que transmite a imagem de um barco atracado em um porto, mas que por descuido do piloto que dorme, tem sua corda desamarrada do porto ou afrouxada, de maneira que o barco não está mais preso ao porto e começa a ser levado pela correnteza. Então, o barco é levado pelas águas e passa a estar à deriva. Neste contexto, presume-se que aqueles que não prestam atenção à pregação, aqueles que não dão ouvidos ao Evangelho, são como este barco, que pouco a pouco têm suas cordas afrouxadas, vão se desgarrando do porto, e logo, logo, serão arrastados pelas correntezas das águas e por fim, vêm a naufragar. Por isso, o cristão precisa urgentemente ouvir e atentar para o que é ensinado e permanecer firme ancorado em Jesus, a rocha da nossa salvação, pois somente a mensagem do Evangelho dá segurança e conduz à vida eterna. Os que ouvem a voz de Deus alcançam misericórdia, têm seus pecados perdoados e desfrutam da alegria da salvação em Cristo, enquanto aqueles que negligenciam a salvação sofrerão o castigo de Deus (Rm 13.2; Jo 3.19). A advertência é séria: “Se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e todo pecado – transgressão e desobediência – recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação”. A palavra “transgressão” significa literalmente transpassar uma linha e, portanto, desobediência à voz de Deus. O pecado consiste em fechar os ouvidos aos mandamentos, advertências, conselhos e convites de Deus. Em consequência, a justiça de Deus é manifestada por meio do castigo aos transgressores e desobedientes. Se a nação de Israel foi julgada por Deus por não atentar à mensagem transmitida pelos anjos – a Lei de Deus – maior castigo receberão aqueles que não ouvirem ao Evangelho da graça, que tem sua revelação em Jesus Cristo (Hb 3.12, 18-19; 4.11). Esta salvação é grandiosa, pois a sua origem é única: foi entregue “pelo próprio Senhor”; é ainda única em sua transmissão, pois, em seguida, ela foi confirmada pelos que a ouviram, os apóstolos – as testemunhas oculares dos acontecimentos; e, por fim, é única em sua efetividade, pois foi testificada através da manifestação do Espírito Santo com aqueles que eram testemunhas, “por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade” (Mc 16.20). 

II – A HUMILHAÇÃO E A GLÓRIA DE CRISTO (VV. 5-9) 
No verso 5, o autor retorna à argumentação suspensa em Hb 1.14 e acrescenta que não se deve adorar os anjos, porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo, mas ele pertence a Jesus, o Filho de Deus. Aliás, o autor recorda que não só no futuro, quando Jesus voltar, mas, na verdade, desde o princípio, Deus deu todo domínio ao Filho, pois em certo lugar (Sl 8.4-6), alguém testificou: “Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um 4 pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de tuas mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés” (vv. 6-8). No Salmo 8, Davi compreendia que, apesar de o homem ser tão pequeno, diante da grandeza da criação e do Criador, e apesar de ser criado um pouco menor que os anjos, não foi a estes que Deus deu o domínio sobre a Terra, mas sim ao homem (Gn 1.28; 2.15), ou seja, o primeiro Adão, prefigurando o último Adão – Jesus, o Filho do homem. A solução à situação da humanidade subjugada pelo pecado é apresentada no verso 9. Existe, porém, alguém que já alcançou o destino vislumbrado pelo Salmo: Jesus, o Filho de Deus (Jo 1.29). Ele já está coroado de glória e honra, porém, por um breve intervalo de tempo, Ele, que é maior que os anjos, tornou-se inferior a estes para poder provar o sofrimento e morte por todos os homens. Sua morte foi eficaz e não consistiu de uma “expiação limitada”, haja vista que Ele suportou o castigo dos pecados de todos nós (Hb 9.11-14; Rm 3.25, 26; Is 53.4-8). 

III – JESUS CRISTO, O SALVADOR DOS HOMENS (VV. 10-18) 
Nesta seção, Jesus é apresentado como o “Príncipe da salvação”, um título de honra (cf. Hb 11.2), isto é, aquele que vai à frente de Seu povo e que mostra o caminho. Sua missão é fornecer a base sobre a qual a salvação pode ser oferecida a outros (At 3.14, 15; 5.31, 32). Assim, pois, o que o autor de Hebreus diz é que, por meio do sofrimento, Jesus foi capacitado inteiramente para a tarefa de ser o autor de nossa salvação. Vemos ainda que “o que santifica”, isto é, Jesus Cristo, e aqueles que são “santificados”, os redimidos da culpa e do poder do pecado e separados como povo de Deus, têm uma origem comum: o próprio Deus. Os irmãos são aqueles que pertencem à família da fé e se reúnem para cantar louvores a Deus na “congregação”. Compreende-se ainda que a missão do Filho foi a de sofrer pelos Seus irmãos e Sua missão se originou no amor de Deus para com os Seus “filhos” e do Seu desejo de fornecer um meio eficaz de salvação. Era necessário que Cristo se tornasse homem porque aqueles que Ele veio redimir eram de carne e sangue (v. 14). A superioridade de Cristo não impediu Sua identificação com o pecador. Quando Deus salvou os homens, Ele o fez por meio de um homem, e fez isso para destruir, com a Sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo; e ainda libertou os que, por pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão – a descendência de Abraão. Assim, em Seu ministério terreno, Cristo foi efetivamente o sacrifício, bem como o próprio sacerdote, pois Ele se entregou por livre decisão. Dessa maneira, Seu ofício de sacerdote estava cumprido em Sua encarnação. É justamente essa vitória que o tornou “sumo sacerdote” de todos os tempos, e consequentemente o único que realmente pode fazer a intermediação entre nós e Deus de modo perfeito, sendo filho do homem e também Filho de Deus (Rm 5.10; 2 Co 6.2). Sendo assim, a Cristo é devida toda confiança e pleno descanso de que Ele pode se identificar plenamente com todas as nossas dificuldades e problemas pessoais de toda natureza, diante de Deus (Hb 4.15, 16). 

CONCLUSÃO 
Nossa vida cristã está alicerçada na vitória de Cristo sobre a morte, e também em todas as conquistas realizadas em Sua encarnação. Portanto, nossa vida devocional diária precisa fazer uso efetivo de todas as bênçãos. Podemos ter a certeza de que temos um sacerdote que se compadece de todas as nossas limitações e falhas; que temos um rei que tem tudo aos Seus pés, portanto, temos toda certeza de Sua proteção. 

QUESTIONÁRIO 
1. Por que a mensagem da salvação em Jesus é grandiosa? 
2. Qual é a missão para a qual Deus enviou Jesus Cristo? 
3. Por que o Cristo se humilhou, fazendo-se homem?

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova



04 janeiro 2018

001-A glória e excelência de Cristo Jesus - Aos Hebreus - Lição 01[Pr Afonso Chaves]02jan2018



MP3 PARA DOWNLOADS
LIÇÃO 1: 
A GLÓRIA E EXCELÊNCIA DE CRISTO JESUS

TEXTO ÁUREO
“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas” (Hb 1.3)

LEITURA BÍBLICA: HEBREUS 1.1-14

INTRODUÇÃO
Em tempos de incertezas e inseguranças, de esfriamento espiritual, de tolerância religiosa, do politicamente correto, do relativismo moral e de pluralismo religioso, o estudo da carta aos Hebreus é
importante, pois declara que só há um único e verdadeiro caminho que nos conduz aos céus – Jesus Cristo, o Filho de Deus. Diante de tais desafios, a igreja precisa crer e testificar que a mensagem aos Hebreus não trata de especulações a respeito de Jesus Cristo e de Sua obra, transmitida por mais uma tradição religiosa, mas é a voz do próprio Deus, através de Seu Filho, revelando-se de maneira plena e definitiva à humanidade. Se no passado a mensagem anunciada pelos servos de Deus era em representações e sombra das realidades celestes, em nossos dias, temos a alegria de desfrutar da glória e excelência de Cristo Jesus e compreendermos Sua superioridade sobre toda obra da criação e tradição religiosa. A esperança da igreja está em Jesus Cristo, “sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem” (Hb 8.1-2).

I – ASPECTOS GERAIS DA CARTA
Apesar de diversas especulações quanto à autoria, o escritor não se identifica no título original, nem através do livro, embora fosse bem conhecido dos seus leitores (Hb 13.18-24). No entanto, uma coisa é certa: ele escreveu na plenitude do Espírito e com entendimento, revelação e autoridade de um apóstolo (2 Pe 1.21), além de conhecer profundamente o Antigo Testamento (a Septuaginta) – em particular, o sistema sacerdotal e sacrificial levítico (Hb 9.1-5). Assim como o autor, os destinatários são também desconhecidos e apresentados como “irmãos santos, participantes da vocação celestial” (3.1). Provavelmente, essa comunidade era formada por judeus convertidos ao cristianismo e que tiveram contato com a pregação apostólica, pois o escritor exorta-os a “atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido” (2.1, 3). É possível ainda, que esses irmãos enfrentassem perseguições por causa da fé em Cristo (10.32-35; 12.1-13). A ausência de qualquer referência à destruição do templo de Jerusalém e do seu culto levítico é um forte indício de que o autor escreveu antes de 70 d.C.
O propósito do escritor é encorajar os crentes a perseverarem na sua fé em Cristo, a despeito das inúmeras tribulações e aflições que enfrentavam (2.1; 12.1, 12). Para isso, ele argumenta que as disposições divinas para a redenção vistas no antigo pacto foram cumpridas e estavam superadas pela vigência da Nova Aliança, estabelecida por Cristo, o Filho de Deus – o Autor e Consumador da nossa fé (8.6). Considerando assim a “glória e excelência de Cristo”, os leitores devem se esforçar com maior diligência pela salvação, atentando para o perigo de apostatarem da fé e voltarem às velhas práticas religiosas na tradição judaica.
O livro parece mais um sermão do que uma epístola. O autor descreve sua obra como “uma palavra de exortação” (13.22). Contém três divisões principais. A primeira, onde Jesus, o poderoso Filho de Deus, é declarado ser a plena revelação de Deus à humanidade, maior do que os profetas (1.1-3), os anjos (1.4-2.18), Moisés (3.1-6) e Josué (4.1-11). Os leitores são advertidos quanto ao perigo do abandono da fé ou do endurecimento do coração pela incredulidade (2.1-3; 3.7-4.2). A segunda divisão apresenta Jesus como o sumo sacerdote, cujas qualificações (4.14-5.10; 6.19-7.25), caráter (7.26-28) e ministério (8.1-10.18), são perfeitos e eternos. O autor adverte aqueles que espiritualmente são imaturos e pensam em desistir da fé, depois de se tornarem participantes de Cristo (5.11-6.12). A divisão final (10.19-13.17) admoesta, enfaticamente, os crentes a perseverarem na salvação, na fé, no sofrimento e na santidade. 
Vejamos algumas características que afloram neste livro. No Novo Testamento (NT) é único quanto à
sua estrutura: começa como tratado, desenvolve-se como sermão e termina como carta. É o texto mais refinado do NT, abeirando-se do estilo do grego clássico, mais do que qualquer outro escritor do NT, com exceção de Lucas. É o único escrito do NT que desenvolve o conceito do ministério sumo sacerdotal de Jesus.
A Cristologia do livro é ricamente variada, apresentando mais de vinte nomes e títulos de Jesus. A palavra “melhor” aparece treze vezes: Jesus é melhor que os anjos e todos os mediadores do Antigo Testamento (AT). Ele provê melhor repouso, concerto, esperança, sacerdócio, expiação pelo sacrifício vicário e promessas.
Contém o principal capítulo do NT a respeito da fé (cap. 11). Está repleto de referências e alusões ao AT que oferecem um rico conhecimento da interpretação cristã primitiva da história e da adoração no AT. Por fim, adverte, fortemente, contra os perigos da apostasia espiritual.

II – DEUS FALA POR INTERMÉDIO DO FILHO (1.1-3)
O autor assegura que a origem da revelação é divina. É certo que existe um Deus que se comunica e se dá a conhecer aos homens. Se “Deus falou”, não compete aos seus servos questionar, indagar, especular ou filosofar o que Ele disse, mas ouvir o que Deus falou e revelou a respeito de Si mesmo, e então, obedecer. O sábio ouve o que Deus disse e age em obediência à Sua determinação. Então, ouvi-Lo é sabedoria e vida, ignorá-Lo é tolice e morte.
No passado, o instrumento principal de Deus para Sua revelação foram os profetas (Ex 7.1; 4.10-16);
servos que falavam em nome do Senhor (Jr 15.19). Em nossos dias – hoje – Ele se revela, exclusivamente, por meio de Jesus Cristo, o Filho. Há uma acentuada distinção entre Jesus e os profetas. A revelação profética foi importante, porém, era sombra das realidades celestes. Mas a revelação de Deus em Jesus é maior, pois é plena, perfeita e definitiva. O próprio Deus enviou Seu Filho ao mundo para anunciar a glória do Pai. A mensagem de Jesus não era uma parte da verdade, mas Ele é a verdade. Se os profetas transmitiam o que Deus disse e, portanto, eram considerados amigos de Deus, através de Jesus – o Filho, o Pai fala diretamente aos homens; se os profetas captaram uma parte da mente de Deus, Jesus é a própria mente de Deus, a plenitude da divindade (Cl 1.19; 2.9). A Palavra de Deus falada mediante Seu Filho é final: ela cumpre e transcende tudo o que foi anteriormente falado da parte de Deus.
Este texto encerra mostrando sete credenciais que atestam que verdadeiramente o Filho é o Unigênito
do Pai. O Filho é herdeiro de tudo. A designação de herdeiro é uma consequência natural de Sua filiação, uma indicação de que o Filho participa da esfera eterna da mesma forma que Sua natureza é eterna (Jo 1.1; 17.5, 8,25). Tudo o que pertence ao Pai pertence a Ele por direito legal (Jo 16.15). Como Filho Amado, Ele é o único herdeiro legítimo (Mc 12.6-7; Jo 17.9-10, 24). O Filho também é o criador – “por quem fez também o mundo” (cf. Cl 1.16). O Filho é ainda “o resplendor da sua glória”. Aos Seus discípulos, Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). Jesus é a imagem visível do Deus invisível (Cl 1.15). A expressão exata do ser de Deus.
Em seguida, é afirmado que o Filho sustenta a criação pela palavra do Seu poder, ou seja, o Filho não é só o criador, mas mantém o equilíbrio do universo através de Sua palavra. Cristo, ao efetuar o perdão dos nossos pecados, mediante a Sua morte na cruz, assumiu o Seu lugar de autoridade: “assentou-se à destra” Deus (v. 3). A atividade redentora de Cristo no céu envolve Seu ministério de mediador divino (8.6; 13.15; 1 Jo 2.1, 2), de sumo sacerdote (2.17, 18; 4.14-16; 8.1-3), de intercessor (7.25) e de batizador no Espírito (At 2.33).

III – JESUS CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS (1.4-14)
Nesta passagem, é exposta a superioridade do Filho e a subordinação dos anjos. A argumentação está
alicerçada em sete textos das Escrituras que demonstram que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Este fato é testificado pelo próprio Deus: “Tu és meu Filho, hoje te gerei. Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho” (Sl 2.7; 2 Sm 7.14). Estes textos se referem a Davi e Salomão, que representavam o governo de Deus sobre a nação de Israel; agora, são aplicados a Jesus Cristo, um rei sem igual, maior que esses reis e que ocupa definitivamente o trono de Israel e cumpre as promessas de Deus na história (Mt 12.42; 22.42). Cristo excedeu todas as expectativas humanas, pela Sua vida, morte e ressurreição. Ele demonstrou que não era somente um rei, mas é o próprio Deus, o Rei prometido, o Filho Eterno. E quem são os anjos? Nos versos 6 e 7, o contraste é acentuado – os anjos são criaturas, estão a serviço, anunciam as glórias do Rei e devem adorá-Lo (Mt 2.13; 4.11; Lc 22.4, 43). Ao citar o Salmo 45.6-7, o autor enfatiza o reinado de Cristo como justo, ungido e que duraria pelos séculos dos séculos. O salmista falou de um rei humano em Israel, cujo reinado representaria o domínio de Deus na terra, porém, nos versos 8 e 9, é anunciado que este rei chegou e é o Filho de Deus. Jesus Cristo veio reinar sobre toda a terra, para todo o sempre, com justiça e equidade, e odeia a iniquidade. Este reinado existe desde a criação e continuará para todo o sempre (Sl 102.25-27). Complementando a ideia, é citado o Salmo 110.1: “Assenta-te à minha destra, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés”. Oh, glória! Jesus é o Filho de Deus, é o rei, de eternidade a eternidade, do início ao fim da história, da criação à consumação. Os anjos servem e adoram a este Rei e nós devemos fazer o mesmo. Até aqui, vimos o serviço que os anjos prestam ao Filho; agora, no verso 14, eles têm uma outra missão: “enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”.

CONCLUSÃO
Diante desta magnífica mensagem dos céus, não há como permanecemos indiferentes ante a voz de Deus. Como escaparemos nós, se não atentarmos para tão grande salvação a nós revelada? Absolutamente nada, nem os profetas, nem os anjos, têm maior autoridade do que Cristo. Ele é o único caminho para a salvação eterna e o único mediador entre Deus e o homem.


QUESTIONÁRIO
1. Qual é o propósito da Carta aos Hebreus?
2. Cite sete credenciais que atestam que verdadeiramente o Filho é o Unigênito do Pai.
3. Por que o Filho é superior aos anjos?

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova