28 janeiro 2016

005-O toque das trombetas 1ª parte - Apocalipse Lição 05[Pastor Afonso Chaves]26jan2016

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LIÇÃO 5:
O TOQUE DAS TROMBETAS (1ª PARTE):
REPREENSÕES DE DEUS

TEXTO ÁUREO:

"E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dados sete trombetas" (Ap 8.2)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 8.6-13


INTRODUÇÃO 

Na lição passada, consideramos que, na abertura dos sete selos, o sétimo em particular (Ap 8.1) não apresenta um novo desígnio de Deus, mas apenas introduz, de modo solene ("fez-se silêncio no céu quase por meia hora"), a visão do toque de sete trombetas.
Esta seção se estende até ao capítulo 15, e nela temos revelada uma série de outros acontecimentos determinados por Deus, além daqueles nos selos, os quais sobrevirão à terra e aos seus habitantes.
Contudo, não se deve entender os selos e as trombetas como se estivessem em sequência cronológica, mas sim em uma apresentação paralela: por um lado, as decisões ou decretos firmemente por Deus ("sete selos"); e, por outro, as ordens para eventos ou acontecimentos que se desenvolverão até ao fim ("sete trombetas").

I - AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS (8.7-13)
De um modo geral, no toque das quatro primeiras trombetas, são revelados acontecimentos que se abaterão sobre a criação material, causando grandes perdas, ainda que parciais ("a terça parte"), e, consequentemente, podemos afirmar que, na medida em que nos aproximamos do fim, notamos mais claramente a sua presença e seus efeitos no mundo.
De modo particular, o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) dá inicio à destruição parcial da vegetação - a flora terrestre - da qual dependem tanto os homens como os animais para sua subsistência.
A segunda trombeta (Ap 8.8,9) revela a crescente contaminação dos mares, com morte de vidas marinhas e prejuízo para a economia humana.
A terceira trombeta (Ap 8.10.11) atinge as fontes das águas - a água potável - afetando diretamente os homens.
E ainda a quarta trombeta (Ap 8.12) afeta as fontes de claridade para o homem - o sol, a lua, as estrelas (cf. Mt 24.29)
Mas, apesar dos eventos desencadeados até aqui, veremos que ainda há outros males determinados sobre os que habitam na terra ("Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra!").

II - A QUINTA E A SEXTA TROMBETAS (9.1-19)
O toque da quinta trombeta (Ap 9.1-6) desencadeia um mal que afeta diretamente os homens que não temem a Deus ("os homens que não tem nas suas testas o selo de Deus"), portanto, são de ordem espiritual.
Embora não se possa afirmar exatamente do que se trata, o propósito não é matá-los, e sim impedir que desfrutem daquilo que mais buscam - deleitar-se desenfreadamente na vida terrena.
O aspecto dos gafanhotos que causam tanta aflição aos homens é extraordinário (Ap 9.7-10), não sendo criaturas naturais, terrenas, mas espirituais, diabólicas, e comandadas pelo mal ("tinham sobre si rei, o anjo do abismo", cf Pv 30.27).
A sexta trombeta (Ap 9.13-19) finalmente revela que, após todos esses males, parte dos homens ainda perderão suas vidas devido a grandes matanças. Deus sempre teve exércitos à Sua disposição, para com eles castigar e destruir aqueles que são contrários à Sua vontade (Joel 2.1-11; Dn 9.26; Mt 24.6,7)
O rio Eufrates é conhecido nas Escrituras como o limite de separação entre a terra em que o povo de Deus habitava e a terra do norte, de onde Deus trazia povos e exércitos para executar os Seus castigos (Gn 15.18; Is 7.20; 8.7; Jr 46.10).

III - O PROPÓSITO DAS REPREENSÕES DAS TROMBETAS (9.20-21)
Agora vemos que todos esses males da parte de Deus, sendo parciais, têm um só propósito - que os homens venham a se arrepender - e representam a forma como Deus contende com o homem ao longo da sua breve existência, de geração em geração (Gn 6.3, 5-7).
Assim Deus vem tratando a rebelião do homem desde o princípio: quando da transgressão de Adão e Eva, a terra foi amaldiçoada (Gn 3.17-19); o mesmo aconteceu em consequência do pecado de Caim (Gn 4.10-12); para quebrar a dureza de coração do Faraó e do seu povo, a terra do Egito foi visitada com toda sorte de males (Ex 3.20; 7.3-5; 9.13-17; 10.7); o próprio povo de Israel estava sujeito a essa forma de castigo, se fosse desobediente à lei de Deus (Dt 28.15,etc.).
Contudo, a visão revela que não haverá arrependimento ante os castigos de Deus, mas indiferença dos homens que escaparem. As transgressões enumeradas aqui continuarão a se multiplicar sobre a face da terra (Mt 24.12; Jo 3.19-21)
Nisto também há uma semelhança com o propósito revelado na abertura dos sete selos: aqueles que não se submetem ao senhorio de Cristo Jesus são atingidos pela falta de paz, pela carestia de alimentos, por doenças e, por fim, pela morte (cf. Sl 2.12; 1Co 15.25).

CONCLUSÃO
Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas quer que o ímpio se converta. Para isto, Ele envia castigos que afetam os homens na sua frágil e limitada existência, para que, na angústia e na dor, eles percebam quem os fere (Is 9.13) e se voltem em arrependimento.
Mas ainda que não se arrependam, Deus será glorificado, seja na salvação ou na destruição deles.

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20 janeiro 2016

004-Abertura dos sete selos - Apocalipse Lição 04[Pastor Afonso Chaves]19jan2016




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LIÇÃO 4:
A ABERTURA DOS SETE SELOS

TEXTO ÁUREO:

"E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!" (Ap 6.1)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 6.1-11


INTRODUÇÃO 

Tendo o Cordeiro tomado o livro selado da destra daquele que estava assentado sobre o trono, conforme estudado na lição anterior, veremos agora a abertura dos selos e a revelação dos desígnios de Deus neles contidos.
No estudo desta seção de Apocalipse (6.1-1,8), observamos um destaque inicial para a abertura dos seis primeiros selos, seguida por um evento em parêntese, que impõe uma ressalva ou condição a se realizar antes que as determinações de Deus reveladas nos selos se cumpram, só depois se apresentando a abertura do sétimo e último selo.

I - OS QUATRO PRIMEIROS SELOS (6.1-8)

Na medida em que o Cordeiro abre os selos do livro, João é chamado a ver o que se revela, mas, ao invés de letras ou figuras estáticas, o que ele contempla é uma visão dinâmica que se abre diante de seus olhos.
O conteúdo dos quatro primeiros selos se apresenta na forma simbólica de quatro cavalos e seus cavaleiros. O primeiro e mais importante (Ap 6.1-2) é guerreiro, rei e vitorioso, e representa o grandioso desígnio de Deus em Cristo Jesus, de dar a Ele a primazia sobre todas as coisas, como Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores (Sl 45.3-6; Ap 19.11-16).
A sorte de todos os homens, em todo o tempo, é decidida de acordo com a sua atitude em relação a este decreto. Vencerão os que estão com o Cordeiro (Ap 17.14; Sl 2).
Do contrário, os que rejeitam ao Seu senhorio e reinado, são alertados por Deus, através de castigos ou repreensões, quanto ao fim que os aguarda, e isto é representado pelos demais cavaleiros. Assim, o segundo cavaleiro (Ap 6-3,4) fala de desentendimentos mútuos e guerras a que os homens são entregues por não se sujeitarem àquEle que é o Príncipe da Paz (1Ts 5.1-3).
O terceiro cavaleiro (Ap 6.5,6) revela limitações de ordem material sobre a face da terra - particularmente fomes - embora a graça de Deus para com o Seu povo não seja afetada nem diminuída ("não danifiques o azeite e o vinho"). 
O quarto cavaleiro (Ap 6.7,8) finaliza o quadro dos males que sobrevêm aos povos rebeldes, trazendo pestes e mortandade, ainda que parcial ("para matar a quarta parte da terra", Cf. Mt 24.6-8).

II - O QUINTO E O SEXTO SELOS (6.9-17)
O quinto selo (Ap 6.9-11) apresenta a situação particular dos servos de Deus ("os que foram mortos por amor da palavra de Deus"). Embora João os veja debaixo do altar, clamando a Deus por justiça, a verdade é que nenhum dos santos que já morreram está atualmente consciente na presença de Deus, mas todos descansam no pó da terra aguardando a vinda do Senhor e a ressurreição (1Ts 4.13-17).
Contudo, para Deus todos vivem em Sua memória (Lc 20.38), e Ele tem como que anseio por revê-los, e fazer-lhe logo justiça - e isto soa como um clamor aos Seus ouvidos (Cf. Gn 4.10,11; Mt 23.34,35).
A representação dos santos debaixo do altar lembre que aqueles que morrem pela causa do Senhor são como holocaustos (ofertas totalmente queimadas) no altar de Deus (Rm 8.36) e, mesmo reduzidos a cinzas, ainda são reservados em lugar próprio (Lv 6.10,11) na memória do seu Senhor, onde aguardam a ressurreição.
O sexto selo apresenta a consumação no fim do mundo, com os céus sendo removidos, e todos os sólidos fundamentos da terra sendo abalados (2Pe 3.7, 10; Hb 1.10-12). è um quadro da vinda de Cristo e do Juízo final (Ap 20.11)

III - UM EVENTO EM PARÊNTESE E O SÉTIMO SELO (7.1-8)
O evento narrado aqui é um parêntese para explicar que o fim de tudo, já revelado na abertura do sexto selo, não vai acontecer sem que se realize uma condição, que também faz parte dos desígnios divinos: o assinalamento daqueles que pertencem a Deus.
O número dos assinalados e sua distribuição nas tribos de Israel  é preciso e perfeito, correspondendo à visão ideal que Deus tem de Seu povo.
Mas também é importante notar a diferença entre o que João ouviu quanto ao número e à identidade do povo de Deus e aquilo que ele viu ("uma multidão, a qual ninguém podia contar", e "de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas") - em outras palavras, ele viu o verdadeiro Israel de Deus (Rm 2.28,29; 9.8; Gl 6.16; Fp 3.3)
Observe que as vestes brancas identificam o povo de Deus como redimido, purificado e justificado pelo Cordeiro (Ap 1.5; 3.4; 19.8), e como vitorioso sobre grande tribulação (Mt 24.9, 29; Dn 12.1,2).
A abertura do sétimo selo (Ap 8.1-5) expressa a solenidade do que estava prestes a ser revelado e dos eventos desencadeados pelo toque das trombetas, conforme estudaremos na próxima lição.

CONCLUSÃO
Jesus Cristo é o Senhor. Todo aquele que se rebela contra Ele é castigado de várias formas. Nesse ínterim, os que Lhe ofertam a vida são reservados para o dia da ressurreição.
Finalmente, o Senhor virá, não mais para castigo, mas para a destruição final da humanidade rebelde.

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13 janeiro 2016

003-A corte celestial e o cordeiro que venceu - Apocalipse Lição 03 [Pastor Afonso Chaves]12jan2016

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LIÇÃO 3:
A CORTE CELESTIAL E O CORDEIRO QUE VENCEU.

TEXTO ÁUREO:
"E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e todas as coisas que neles há, dizer; Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre" (Ap 5.13)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 5.1-10

INTRODUÇÃO (4.1-2)
Na presente lição, estudaremos os capítulos 4 e 5 de Apocalipse. Após a visão inicial do Senhor Jesus glorificado, e das coisas ditas por Ele a respeito das igrejas, João tem uma nova visão ("Depois destas coisas, olhei"), na qual é convidado a subir ao céu para ver o que ali se passa ("Sobe aqui").
A partir desta posição mais excelente e elevada a que ele é chamado, começarão a ser revelados os desígnios estabelecidos por Deus. Antes, porém, João descreve a visão que teve da glória de Deus, apresentado como o Todo-Poderoso Criador de todas as coisas, e da exaltação de Cristo Jesus, como o Cordeiro de Deus vitorioso.

I - DEUS NO SEU TRONO E A CORTE CELESTIAL (4.3-11)
A visão que João tem de Deus assentado no Seu trono é rica em detalhes, mas não difere, em essência, daquilo que viram outros profetas do passado (Ez 1.26-28; Dn 7.9-10).
Em tudo só lhe é possível fazer comparações com o que há de mais excelente e precioso na criação material ("semelhante à pedra jaspe e sardônica", "semelhante à esmeralda"). 
Junto ao trono de Deus pode-se notar o arco celeste sempre presente, como sinal da Sua fidelidade à Sua aliança com os homens (Gn 9.11-16); além de espantosos sinais da Sua justiça ("E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes", Cf. Ex 19.16-19; Dt 5.22-26
Imediatamente junto ao trono de Deus é visto também um séquito, ou corte celestial, composta de seres os quais, como uma hierarquia, ocupam posições distintas e assistem ao Criador: vinte e quatro anciãos assentados também em tronos, cuja identidade não é claramente revelada na Bíblia; e quatro seres viventes de aspecto extraordinário, já dantes vistos por Ezequiel e dele conhecidos como querubins (Ez 10.20), ou por Isaías, por ele chamados de serafins (Is 6.1-3). Mais adiante, será revelado que esse séquito é muito mais amplo, composto por miríades de seres celestiais (Ap 5.11).
Mas por maior e mai magnífica que seja a sua glória e exaltação junto a Deus, não se vê nenhuma pretensão ou vanglória por parte desses seres celestiais; antes, todos unanimemente atribuem ao único que é Eterno e Todo-Poderoso ("O Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir") tudo aquilo que são ("por tua vontade são e foram criadas").

II - O LIVRO SELADO E O CORDEIRO QUE VENCEU (5.1-6)
Ainda na visão do trono de Deus, João tem sua atenção voltada para um livro, plenamente fechado ("selado com sete selos"). Este livro simboliza os desígnios de Deus,, Seu projeto estabelecido na criação de todas as coisas, oculto na eternidade, e que nenhuma criatura (nem mesmo da Sua corte celestial) tem poder ou dignidade para abri-lo, exceto Cristo Jesus, o único que conhece os segredos do Pai (Jo 1.18; Mt 11.27), e a quem todas as coisas foram dadas (Jo 15.15; 16.15; 17.5,10; Cl 2.2,3), e que as pode revelar a quem Ele quiser.
O Senhor Jesus é descrito como o Leão da tribo de Judá (em função da Sua majestade, realeza e bravura), mas, ao mesmo tempo, é contemplado como um Cordeiro que foi morto, em alusão à Sua obra redentora na cruz (Jo 1.29; 1Pe 1.19); e por essa característica Ele é e será conhecido por toda a eternidade. Outros aspectos da Sua descrição é de que Ele tem pleno poder ("sete pontas"), plena visão ("sete olhos"), plenitude do Espírito - enfim, todos os atributos e qualidades divinas (Jo 3.34; Cl 1.19; 2.9).

III - A GLÓRIA DO CORDEIRO (5.7-14)
Após uma descrição do Cordeiro que venceu, João tem um vislumbre da Sua glória e exaltação no céu, e da sujeição de todos os seres celestiais a Ele, como resultado da Sua obediência a Deus até a morte (Mt 28.18; Mc 16.19; At 2.32-36; Rm 1.4; Ef 1.20-23; Fp 2.5-11). Agora se ouve a voz de muitos anjos, além dos querubins e dos anciãos, e todos em adoração a Deus e ao Cordeiro (Ap 5.9, 12,13).
Notemos ainda que Deus é glorificado na obra redentora de Cristo, pois nela o propósito de Deus em consagrar para Si um povo como reino e sacerdócio se cumpre plenamente ("e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes", Cf. Ex 19.6; 1Pe 2.9; Ap 1.6).

CONCLUSÃO
Deus é o Senhor e Dominador de toda a criação. Todos os seres, nos céus e na terra, devem dar-Lhe honra, glória e louvor, reconhecendo-O como o seu Criador, e a Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, como aquEle que morreu e venceu para que todas as coisas, nos céus e na terra, pudessem ser reconciliadas e trazidas novamente à paz com Deus (Cl 1.20).

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07 janeiro 2016

002-As cartas às sete igrejas - Apocalipse Lição 02 [Pastor Afonso Chaves]05jan2016


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       LIÇÃO 2:
       AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS

       Leitura Bíblica: Apocalipse 3.14-22
           
           Introdução
         Já vimos que o Livro de Apocalipse foi originalmente escrito às sete igrejas da província romana da Ásia, a saber: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia (Ap 1.4, 11).
Na sua primeira visão, João viu o Senhor Jesus tanto estando entre os sete castiçais de ouro (Ap 1.12,13) - que são as igrejas - como tendo na sua destra as sete estrelas (Ap 1.16), que são os anjos das igrejas (Ap 1.20). Isto quer dizer que Ele está presente no meio das igrejas, e também tem o controle e o domínio total sobre aqueles que Ele  mesmo constitui como mensageiros das Suas igrejas.
Na sequência dos capítulos 2 e 3, veremos que, antes de desvendar os desígnios gerais de Deus, o Senhor Jesus dirige, através de João, uma mensagem particular a cada igreja, seus membros e líderes.

           I - A Estrutura comum das Cartas
          A mensagem das cartas é primeiramente direcionada aos anjos, isto é, aos mensageiros das igrejas ("Escreve ao anjo da igreja..."), que perante Deus são os primeiros responsáveis pela situação espiritual em que suas respectivas igrejas se encontram (Mt 24.45-51; 1Pe 5.1-4; Hb 13.17).
Mas como estas sete igrejas representam a totalidade das igrejas, ou ainda, a Igreja de Deus em todos os tempos, até a volta de Cristo (Ap 22.16), assim cada uma destas cartas, e todas elas ao mesmo tempo, servem para a instrução de todos nós ("Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas").
Apesar das características particulares de cada carta, todas elas apresentam uma estrutura comum, na qual podemos destacar basicamente quatro elementos: 1) o Senhor Jesus se identifica, por uma descrição simbólica, como o autor da carta; 2) apreenta a situação da igreja, apontando o que é aprovado por Ele, e ou o que Ele reprova; 3) exorta ou corrige a igreja, de acordo com a necessidade do caso; e 4) anuncia uma promessa de recompensa aos que vencerem.
Como esta seção de Apocalipse já foi objeto de um estudo mais minucioso em ocasião anterior e recente, nesta oportunidade faremos apenas alguns destaques importantes em cada uma das sete Cartas.

            II - Alguns destaques nas Cartas a Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira (2.1-29)
               À igreja de Éfeso (AP 2.1-7), o Senhor chama a atenção para o esfriamento do amor para com Deus (Mt 24.12). Por outro lado, estavam em harmonia com Cristo aborrecendo as obras dos nicolaítas ("as quais eu também aborreço") - estes identificados pelo nome de algum homem, e não de Cristo Jesus (Mt 15.8,9; At 20.29,30; 1Tm 1.3,4; 2Tm 4.3,4).
              À igreja de Esmirna (Ap 2.8-17), o Senhor não fa nenhuma correção em particular, mas lembra-os de que não deixariam de passar por tribulação (At 14.22; 2Tm 3.10-12), a qual poderia se estender por tempo indeterminado ("dez dias" aqui simbolizando multiplicidade - muitos dias), e que poderia inclusive levar à morte de alguns ("Sê fiel até a morte"). Mas a promessa deixada é a de vitória total sobre a morte ("dar-te-ei a coroa da vida" e "não receberá o dano da segunda morte", a morte eterna - Cf. Ap 20.14,15;21.8).
               À igreja de Pérgamo (Ap 2.12-17), o Senhor recomenda a sua perseverança e fidelidade, mesmo estando num mundo onde Satanás domina ("o trono de Satanás", Cf. Jo 16.11; 2Co 4.4; 1Jo 5.19). Cita o caso particular de Antipas, uma testemunha que, como muitas outras, foi fiel até a morte (Mt 24.9; At 7.55-60; 21.13).
         À igreja de Tiatira (Ap 2.18-29), o Senhor reprova a tolerância para com certa Jezabel que, à semelhança de sua homônima na história bíblica (1Rs 16.31-33; 18,17-18), desviava o povo da adoração a Jeová para se prostitui com Baal. Os filhos espirituais gerados a partir do falso ensinamento desta mulher não são reconhecidos por Deus e, por isso, morreriam.

         III - Alguns destaques nas cartas a Sardes, Filadélfia e Laodicéia (3.1-22)
           À igreja de Sardes (Ap 3.1-6), o Senhor apenas chama a atenção para o seu grave estado espiritual ("estás morto"), exortando ao arrependimento e à vigilância (Rm 13.11-14; Ef 5.14-17; 1Ts 5.4-8). Contudo, ainda havia alguns fiéis, e a esses o Senhor conhecia, e os preservaria para a vida eterna ("comigo andarão de branco").
            À igreja de Filadélfia (Ap 3.7-13), o Senhor não faz nenhuma repreensão; é provado no mundo, inclusive por aqueles que se diziam ser povo de Deus ("os que se dizem judeus e não são, mas mentem", Cf. Jo 8.42-44, 16.2,3; Ap 2.9), tendo grande paciência e perseverança ("guardaste a minha palavra" e não negaste o meu nome"); e a promessa correspondente é a de uma posição inabalável ("coluna no templo do meu Deus") e de reconhecimento diante de Deus (Mt 10.32,33).
              À igreja de Laodicéia (Ap 3.14-22), o Senhor reprova o seu amor pelo mundo que a divide na lealdade para com Deus ("não és frio ou quente"), mas ainda assim é amada por Cristo e exortada ao arrependimento (Cf Hb 12.6-8; Tg 4.4-10).

               Conclusão
               O Senhor nos repreende porque nos ama, e nos trata de acordo com nossas verdadeiras necessidades espirituais, ora nos exortando à perseverança, ora nos corrigindo para o arrependimento, ora nos incentivando e consolando por meio de Suas gloriosas promessas.

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