20 janeiro 2016

004-Abertura dos sete selos - Apocalipse Lição 04[Pastor Afonso Chaves]19jan2016




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LIÇÃO 4:
A ABERTURA DOS SETE SELOS

TEXTO ÁUREO:

"E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!" (Ap 6.1)

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 6.1-11


INTRODUÇÃO 

Tendo o Cordeiro tomado o livro selado da destra daquele que estava assentado sobre o trono, conforme estudado na lição anterior, veremos agora a abertura dos selos e a revelação dos desígnios de Deus neles contidos.
No estudo desta seção de Apocalipse (6.1-1,8), observamos um destaque inicial para a abertura dos seis primeiros selos, seguida por um evento em parêntese, que impõe uma ressalva ou condição a se realizar antes que as determinações de Deus reveladas nos selos se cumpram, só depois se apresentando a abertura do sétimo e último selo.

I - OS QUATRO PRIMEIROS SELOS (6.1-8)

Na medida em que o Cordeiro abre os selos do livro, João é chamado a ver o que se revela, mas, ao invés de letras ou figuras estáticas, o que ele contempla é uma visão dinâmica que se abre diante de seus olhos.
O conteúdo dos quatro primeiros selos se apresenta na forma simbólica de quatro cavalos e seus cavaleiros. O primeiro e mais importante (Ap 6.1-2) é guerreiro, rei e vitorioso, e representa o grandioso desígnio de Deus em Cristo Jesus, de dar a Ele a primazia sobre todas as coisas, como Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores (Sl 45.3-6; Ap 19.11-16).
A sorte de todos os homens, em todo o tempo, é decidida de acordo com a sua atitude em relação a este decreto. Vencerão os que estão com o Cordeiro (Ap 17.14; Sl 2).
Do contrário, os que rejeitam ao Seu senhorio e reinado, são alertados por Deus, através de castigos ou repreensões, quanto ao fim que os aguarda, e isto é representado pelos demais cavaleiros. Assim, o segundo cavaleiro (Ap 6-3,4) fala de desentendimentos mútuos e guerras a que os homens são entregues por não se sujeitarem àquEle que é o Príncipe da Paz (1Ts 5.1-3).
O terceiro cavaleiro (Ap 6.5,6) revela limitações de ordem material sobre a face da terra - particularmente fomes - embora a graça de Deus para com o Seu povo não seja afetada nem diminuída ("não danifiques o azeite e o vinho"). 
O quarto cavaleiro (Ap 6.7,8) finaliza o quadro dos males que sobrevêm aos povos rebeldes, trazendo pestes e mortandade, ainda que parcial ("para matar a quarta parte da terra", Cf. Mt 24.6-8).

II - O QUINTO E O SEXTO SELOS (6.9-17)
O quinto selo (Ap 6.9-11) apresenta a situação particular dos servos de Deus ("os que foram mortos por amor da palavra de Deus"). Embora João os veja debaixo do altar, clamando a Deus por justiça, a verdade é que nenhum dos santos que já morreram está atualmente consciente na presença de Deus, mas todos descansam no pó da terra aguardando a vinda do Senhor e a ressurreição (1Ts 4.13-17).
Contudo, para Deus todos vivem em Sua memória (Lc 20.38), e Ele tem como que anseio por revê-los, e fazer-lhe logo justiça - e isto soa como um clamor aos Seus ouvidos (Cf. Gn 4.10,11; Mt 23.34,35).
A representação dos santos debaixo do altar lembre que aqueles que morrem pela causa do Senhor são como holocaustos (ofertas totalmente queimadas) no altar de Deus (Rm 8.36) e, mesmo reduzidos a cinzas, ainda são reservados em lugar próprio (Lv 6.10,11) na memória do seu Senhor, onde aguardam a ressurreição.
O sexto selo apresenta a consumação no fim do mundo, com os céus sendo removidos, e todos os sólidos fundamentos da terra sendo abalados (2Pe 3.7, 10; Hb 1.10-12). è um quadro da vinda de Cristo e do Juízo final (Ap 20.11)

III - UM EVENTO EM PARÊNTESE E O SÉTIMO SELO (7.1-8)
O evento narrado aqui é um parêntese para explicar que o fim de tudo, já revelado na abertura do sexto selo, não vai acontecer sem que se realize uma condição, que também faz parte dos desígnios divinos: o assinalamento daqueles que pertencem a Deus.
O número dos assinalados e sua distribuição nas tribos de Israel  é preciso e perfeito, correspondendo à visão ideal que Deus tem de Seu povo.
Mas também é importante notar a diferença entre o que João ouviu quanto ao número e à identidade do povo de Deus e aquilo que ele viu ("uma multidão, a qual ninguém podia contar", e "de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas") - em outras palavras, ele viu o verdadeiro Israel de Deus (Rm 2.28,29; 9.8; Gl 6.16; Fp 3.3)
Observe que as vestes brancas identificam o povo de Deus como redimido, purificado e justificado pelo Cordeiro (Ap 1.5; 3.4; 19.8), e como vitorioso sobre grande tribulação (Mt 24.9, 29; Dn 12.1,2).
A abertura do sétimo selo (Ap 8.1-5) expressa a solenidade do que estava prestes a ser revelado e dos eventos desencadeados pelo toque das trombetas, conforme estudaremos na próxima lição.

CONCLUSÃO
Jesus Cristo é o Senhor. Todo aquele que se rebela contra Ele é castigado de várias formas. Nesse ínterim, os que Lhe ofertam a vida são reservados para o dia da ressurreição.
Finalmente, o Senhor virá, não mais para castigo, mas para a destruição final da humanidade rebelde.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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