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LIÇÃO 3:
A CORTE CELESTIAL E O CORDEIRO QUE VENCEU.
TEXTO ÁUREO:
"E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e todas as coisas que neles há, dizer; Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre" (Ap 5.13)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 5.1-10
INTRODUÇÃO (4.1-2)
Na presente lição, estudaremos os capítulos 4 e 5 de Apocalipse. Após a visão inicial do Senhor Jesus glorificado, e das coisas ditas por Ele a respeito das igrejas, João tem uma nova visão ("Depois destas coisas, olhei"), na qual é convidado a subir ao céu para ver o que ali se passa ("Sobe aqui").
A partir desta posição mais excelente e elevada a que ele é chamado, começarão a ser revelados os desígnios estabelecidos por Deus. Antes, porém, João descreve a visão que teve da glória de Deus, apresentado como o Todo-Poderoso Criador de todas as coisas, e da exaltação de Cristo Jesus, como o Cordeiro de Deus vitorioso.
I - DEUS NO SEU TRONO E A CORTE CELESTIAL (4.3-11)
A visão que João tem de Deus assentado no Seu trono é rica em detalhes, mas não difere, em essência, daquilo que viram outros profetas do passado (Ez 1.26-28; Dn 7.9-10).
Em tudo só lhe é possível fazer comparações com o que há de mais excelente e precioso na criação material ("semelhante à pedra jaspe e sardônica", "semelhante à esmeralda").
Junto ao trono de Deus pode-se notar o arco celeste sempre presente, como sinal da Sua fidelidade à Sua aliança com os homens (Gn 9.11-16); além de espantosos sinais da Sua justiça ("E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes", Cf. Ex 19.16-19; Dt 5.22-26
Imediatamente junto ao trono de Deus é visto também um séquito, ou corte celestial, composta de seres os quais, como uma hierarquia, ocupam posições distintas e assistem ao Criador: vinte e quatro anciãos assentados também em tronos, cuja identidade não é claramente revelada na Bíblia; e quatro seres viventes de aspecto extraordinário, já dantes vistos por Ezequiel e dele conhecidos como querubins (Ez 10.20), ou por Isaías, por ele chamados de serafins (Is 6.1-3). Mais adiante, será revelado que esse séquito é muito mais amplo, composto por miríades de seres celestiais (Ap 5.11).
Mas por maior e mai magnífica que seja a sua glória e exaltação junto a Deus, não se vê nenhuma pretensão ou vanglória por parte desses seres celestiais; antes, todos unanimemente atribuem ao único que é Eterno e Todo-Poderoso ("O Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir") tudo aquilo que são ("por tua vontade são e foram criadas").
II - O LIVRO SELADO E O CORDEIRO QUE VENCEU (5.1-6)
Ainda na visão do trono de Deus, João tem sua atenção voltada para um livro, plenamente fechado ("selado com sete selos"). Este livro simboliza os desígnios de Deus,, Seu projeto estabelecido na criação de todas as coisas, oculto na eternidade, e que nenhuma criatura (nem mesmo da Sua corte celestial) tem poder ou dignidade para abri-lo, exceto Cristo Jesus, o único que conhece os segredos do Pai (Jo 1.18; Mt 11.27), e a quem todas as coisas foram dadas (Jo 15.15; 16.15; 17.5,10; Cl 2.2,3), e que as pode revelar a quem Ele quiser.
O Senhor Jesus é descrito como o Leão da tribo de Judá (em função da Sua majestade, realeza e bravura), mas, ao mesmo tempo, é contemplado como um Cordeiro que foi morto, em alusão à Sua obra redentora na cruz (Jo 1.29; 1Pe 1.19); e por essa característica Ele é e será conhecido por toda a eternidade. Outros aspectos da Sua descrição é de que Ele tem pleno poder ("sete pontas"), plena visão ("sete olhos"), plenitude do Espírito - enfim, todos os atributos e qualidades divinas (Jo 3.34; Cl 1.19; 2.9).
III - A GLÓRIA DO CORDEIRO (5.7-14)
Após uma descrição do Cordeiro que venceu, João tem um vislumbre da Sua glória e exaltação no céu, e da sujeição de todos os seres celestiais a Ele, como resultado da Sua obediência a Deus até a morte (Mt 28.18; Mc 16.19; At 2.32-36; Rm 1.4; Ef 1.20-23; Fp 2.5-11). Agora se ouve a voz de muitos anjos, além dos querubins e dos anciãos, e todos em adoração a Deus e ao Cordeiro (Ap 5.9, 12,13).
Notemos ainda que Deus é glorificado na obra redentora de Cristo, pois nela o propósito de Deus em consagrar para Si um povo como reino e sacerdócio se cumpre plenamente ("e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes", Cf. Ex 19.6; 1Pe 2.9; Ap 1.6).
CONCLUSÃO
Deus é o Senhor e Dominador de toda a criação. Todos os seres, nos céus e na terra, devem dar-Lhe honra, glória e louvor, reconhecendo-O como o seu Criador, e a Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, como aquEle que morreu e venceu para que todas as coisas, nos céus e na terra, pudessem ser reconciliadas e trazidas novamente à paz com Deus (Cl 1.20).
PARA USO DOS PROFESSORES
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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