26 maio 2016

009-Israel no Plano da Salvação -- Romanos Parte 9ª [Pr Afonso Chaves]24mai2016


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Lição 9: 
Israel no Plano da Salvação 

Texto Áureo: 
“E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” (Rm 11.17-18) 

Leitura Bíblica: Romanos 11.1-7 

Introdução 
Nesta lição continuaremos a considerar a questão da incredulidade de Israel. Tendo iniciado o tema no capítulo 9, o apóstolo Paulo explicou que o verdadeiro Israel é gerado por promessa, e não apenas segundo a carne, e esta obra depende da soberana e inquestionável vontade de Deus, e não do homem. 
Agora, nos capítulos 10 e 11, veremos por que Israel rejeitou a justiça de Deus e como, apesar disto, Deus reservou para Si um remanescente fiel no qual, juntamente com os gentios, Ele cumpre o Seu propósito de salvar todo o Seu povo. 

I – O tropeço de Israel no Evangelho (10.1-21) 
Mais uma vez expressando o seu anelo pela salvação do seu próprio povo, o apóstolo Paulo testifica em favor dos judeus, dizendo que tinham zelo por Deus, mas não haviam entendido a natureza da justiça divina que tanto buscavam (“não conhecendo a justiça de Deus... não se sujeitaram à justiça de Deus”, cf. Rm 9.31-33). 
Encontrada no evangelho (“Cristo para justiça de todo aquele que crê”), a justiça de Deus não exige a perfeição humanamente impossível da lei (“o homem que fizer estas coisas viverá por elas”), mas, tendo Cristo feito o que nos era impossível (descido do alto, subido dentre os mortos), essa justiça foi posta ao alcance de todo aquele que crê (“a palavra está junto de ti... se com a tua boca confessares... e em teu coração creres...”, cf. At 13.39), seja judeu ou gentio (“porquanto não há diferença entre judeu e grego”, cf. At 15.9-11). 
Ora, é pela pregação que a palavra é levada ao coração de todo o homem, para que este creia e invoque ao Senhor, e seja salvo (“a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”); e os judeus também ouviram essa palavra (“porventura não a ouviram? Sim, por certo”, cf. Mt 10.6; At 3.26; 13.26; 17.1-3). 
Contudo, não somente a rejeitaram, como se opuseram violentamente ao evangelho (“um povo rebelde e contradizente”) e à salvação dos gentios (“vos meterei em ciúmes... vos provocarei à ira”, cf. At 13.45). 

II – A salvação do Israel de Deus e a rejeição do Israel carnal (11.1-10) 
Mas esta lamentável situação de Israel em relação ao evangelho não deve sugerir que o povo de Deus tenha sido rejeitado, e a vocação passada, em vão (“porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum”). 
A exemplo do próprio Apóstolo, um número significativo de israelitas, conhecidos e eleitos de Deus, e contados como um remanescente fiel, haviam crido no evangelho, alcançando assim a justiça que buscavam (“mas por graça... não por obras”, cf. At 14.1; 21.20), e chegando ao fim da lei, que é Cristo. 
Quanto aos demais, seguiram o destino já previsto nas Escrituras, determinado pela soberania de Deus, que aborrece e endurece a quem quer (“os outros foram endurecidos... Deus lhes deu espírito de profundo sono”). 
Para estes, os privilégios outrora recebidos acabaram por se tornar em tropeço e embaraço para que não cressem no evangelho (“torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço”, cf. At 13.40, 41). 

III – A entrada dos gentios no Israel de Deus (11.11-36) 
Por outro lado, em vista da incredulidade de Israel, os gentios não deviam pensar que foi por serem menos aptos ou idôneos para a salvação que os judeus foram rejeitados (“porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum”). 
Se eles caíram, foi pelo escândalo do evangelho, e isto para que Deus, segundo o seu eterno propósito, estendesse a salvação aos gentios (“pela sua queda, veio a salvação aos gentios”, cf. Mt 8.11-12; 21.43; At 13.46-48; 18.4-6; 26.24-28). 
Se os gentios, sendo completamente alheios a Deus, foram admitidos (“tu, sendo zambujeiro... contra a natureza, enxertado na boa oliveira”), isto foi pela fé e graça de Deus (“tu estás de pé pela fé”, cf. Rm 9.30). 
E os judeus, outrora ricamente abençoados por Deus, ainda mais prontamente poderiam ser readmitidos (“quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!”), se tão somente cressem (“se não permanecerem na incredulidade”, cf. 2 Co 3.16). Por isso Paulo tinha esperança de ainda converter, entre aqueles que estavam endurecidos, os eleitos segundo a graça de Deus (“para ver se de alguma maneira... posso salvar alguns deles”). 
O propósito de Deus, por muito tempo oculto em mistério, não era que os gentios fossem salvos à parte dos judeus, mas que, pelo endurecimento de alguns israelitas (“o endurecimento veio em parte sobre Israel”), aqueles pudessem ser admitidos em grande número (“até que a plenitude dos gentios haja entrado”) na mesma comunidade de Israel, formando um só povo com os israelitas fiéis, ambos reconciliados com Deus e uns com os outros – o verdadeiro Israel de Deus (“assim todo o Israel será salvo”, cf. Rm 9.24; Ef 2.11-18; 3.4-6; Gl 6.15-16). 
Diante dessa obra, pela qual Deus faz tanto judeus como gentios dependerem da Sua misericórdia para salvação (“Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia”), Paulo conclui exultando com a grandeza dos insondáveis, sábios, soberanos e gloriosos desígnios de Deus. 

Conclusão 
A rejeição de Israel não frustrou de modo algum o propósito de Deus, tampouco a pregação do evangelho aos gentios foi uma solução improvisada de última hora. Ambas as situações cumprem de modo maravilhoso e assombroso o que Deus havia planejado e anunciado de antemão para salvar todos e cada um daqueles que Ele conheceu e amou antes da fundação do mundo.

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18 maio 2016

008-A Soberania de Deus na Salvação - Romanos Parte 8ª [Pr Afonso Chaves]17MAI2016

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Lição 8: 
A Soberania de Deus na Salvação 

Texto Áureo: 
“Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece” (Rm 9.16) 

Leitura Bíblica: Romanos 9.6-16 

Introdução 
Tendo concluído nosso estudo sobre a justiça pela fé em Cristo Jesus, e suas gloriosas consequências de uma nova vida de paz e liberdade no Espírito, e da certeza da vida eterna, passamos a considerar o que poderia parecer um grande problema para a mensagem do evangelho: a incredulidade de Israel. 
O fato de os judeus terem rejeitado a justiça pela fé poderia suscitar um questionamento quanto à consistência das promessas de Deus feitas a esse povo. 
Assim, o apóstolo se dedica, nos capítulos 9, 10 e 11, a apresentar as razões dessa rejeição – e a primeira delas é a da soberania de Deus na eleição e salvação dos homens, que estudaremos no capítulo 9. 

I – A Soberania de Deus na Eleição (9.1-13) 
Paulo expressa o quanto se lamentava por ter o seu povo rejeitado o evangelho (“tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração”), pois eles haviam sido abençoados por Deus com toda sorte de bênçãos (“a adoção de filhos, a glória, os concertos, a lei, o culto, as promessas”), e com a manifestação do próprio Filho de Deus (“Cristo segundo a carne”). 
Mas, como era frustrante saber que tudo o que eram, possuíam e esperavam deveria tê-los levado a aceitar aquilo que agora tão obstinadamente rejeitavam – a justiça pela fé em Cristo Jesus! 
Contudo, isto não aconteceu por alguma falha no propósito de Deus (“não que a palavra de Deus haja faltado”), e sim pelo fato, já demonstrado antes (Rm 2.28, 29), de que o verdadeiro povo de Deus não o é segundo a carne, e sim no espírito, por uma obra determinada e realizada pelo próprio Deus (“os filhos da promessa são contados como descendência”) – a exemplo de Isaque (“por este tempo virei, e Sara terá um filho”, cf. Gn 17.21). 
Não somente isto, mas esta promessa e o seu cumprimento – a geração espiritual (Jo 3.3, 5 e 6) – se dão segundo a livre escolha e soberana vontade de Deus, não tendo em consideração qualquer ação ou decisão da vontade humana (“para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme”, cf. Tt 3.5; Tg 1.18; 1 Pe 1.3). 
Notemos que, a exemplo de Jacó e Esaú, a eleição de um para ser objeto do amor de Deus implicava na rejeição de outro para ser odiado (“amei a Jacó, e aborreci a Esaú”, cf. Ml 1.2, 3). 

II – O Propósito de Deus na Eleição (9.14-24) 
De modo algum Deus seria injusto ao agir dessa maneira, pois a eleição depende exclusivamente da disposição de Deus em amar e ter misericórdia (“compadecer-me-ei de quem me compadecer...”), e não daquilo que o homem é, tem, quer ou faz (“não depende do que quer, nem do que corre”). 
Por outro lado, a rejeição do Evangelho pelos judeus (como por qualquer outro homem) também é o cumprimento da vontade de Deus, pois Ele “endurece a quem quer”. 
Deus não incita ninguém ao mal (Tg 1.13; Hc 1.13), mas até mesmo as decisões e ações malignas da vontade humana ocorrem segundo a vontade de Deus, atendendo ao Seu propósito – a exemplo de Faraó (“para isto mesmo te levantei”, cf. Ex 7.1-3; Pv 16.4). 
O homem não tem direito de questionar a Deus sobre estas coisas (dizendo: “por que se queixa ele ainda?”, “quem resiste à sua vontade?”), pois Deus tem todo o poder e direito de fazer o que quiser com o homem, como um oleiro o tem e o faz com o barro (Is 64.8; Jr 18.6). 
Além disso, mesmo quando destina uns para a condenação (“os vasos de ira”), Deus não deixa de ser glorificado, assim como o é quando destina outros à salvação (“os vasos de misericórdia”, cf. Ef 1.3-6). 

III – O Povo da Eleição (9.24-33) 
Nas Escrituras temos amplo testemunho sobre a eleição e soberania de Deus na salvação do seu povo, tanto dentre os gentios (“chamarei meu povo ao que não era meu povo”, cf. Os 1.10, 11), como de um pequeno número dentre os judeus (“o remanescente é que será salvo”, cf. Is 10.20-23; Sl 100.1-3). 
É a eleição que explica por que alcançaram a justiça aqueles que não a buscavam (os gentios) – pois foi pela fé (entenda-se, por obra da graça de Deus, cf. Ef 2.8). 
Ao passo que os que a buscavam (os judeus) não a alcançaram – pois foi sem a fé (sem essa obra da graça), ou seja, através do seu próprio mérito (Rm 3.27). 

Conclusão 
Deus é absolutamente livre para salvar e condenar, receber e rejeitar, amar e odiar, o homem que Ele criou. 
Seus métodos e razões são inquestionáveis, e Ele não se deixa influenciar ou subordinar pela vontade e ação humana. 
Se de fato alcançamos a justiça, e estamos entre os amados e eleitos de Deus, não nos esqueçamos de que foi por Sua livre e soberana graça, e não porque a desejamos ou buscamos, tampouco porque a merecemos.

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12 maio 2016

007-A Lei da Liberdade do Espírito - Romanos Parte 7ª [Pr Afonso Chaves]

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Lição 7: 
A Lei da Liberdade do Espírito 

Texto Áureo: 
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Rm 8.14) 

Leitura Bíblica: Romanos 8.6-16 

Introdução 
Tendo sido justificado pela fé e se identificado com Cristo na Sua morte e ressurreição, o cristão está livre do pecado e do domínio da lei, não há mais condenação; no entanto, a luta para mortificar a velha natureza não acaba enquanto durar sua vida na terra. 
Nessa luta o cristão não está sozinho (“não vos deixarei órfãos”, Jo 14.18), ele conta com a ajuda do Espírito Santo. 
Provavelmente esse seja o capítulo da Bíblia que mais cita o Espírito e a sua operação na vida daqueles que se achegam a Deus. 

I – A Operação do Espírito nos Justificados (8.1-17) 
Para nós que estamos em Cristo não há mais condenação alguma, pois o salário do pecado, Cristo sofreu na cruz do calvário em nosso lugar. 
Alcançamos nossa liberdade não pela obediência à lei, não pelo nosso próprio esforço, mas porque Deus enviou o seu Filho “na semelhança da carne pecaminosa” e condenou na carne o pecado. 
Fomos libertos do domínio do pecado, mas continuamos na fraqueza da carne; ainda não fomos transformados em um novo corpo, por isso estaremos sempre em luta contra a velha natureza inclinada ao pecado. 
Nessa luta as armas não são carnais e somente nos rendendo ao Espírito seremos capazes de vencer (“se pelo Espírito mortificardes as obras da carne vivereis”, v. 13; cf. Gl 5.16). 
O ser conduzido pelo Espírito gera privilégios: somos filhos de Deus (v. 14) e temos o testemunho interior desta filiação; somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. 

II – O Socorro do Espírito (8.18-30) 
A nova vida em Cristo não é isenta de aflições; no entanto, temos a presença do Espírito, é Ele que nos consola, renovando a esperança com a revelação da glória que nos espera. 
Enquanto esperamos a redenção do nosso corpo, sofremos e gememos, e até mesmo a criação sofre e geme com dores de parto; somente por termos as primícias do Espírito somos por Ele capacitados a esperar com paciência aquilo que ainda não vemos. 
Nas dores e aflições da nossa jornada temos o socorro do Espírito em nossas fraquezas, mesmo na oração é Ele que nos ajuda porque, na verdade, em nós mesmos, não sabemos como pedir, mas o Espírito intercede por nós. 
A presença do Espírito traz a convicção de que tudo que nos acontece resultará em benefício para as nossas almas (v. 28). 

III – O triunfo dos justificados (8.31-39) 
O triunfo do cristão é certo. Deus está do nosso lado, para nos resgatar Ele não poupou nem mesmo o seu próprio Filho, antes O entregou à morte. 
Com certeza Ele nos concederá tudo de que necessitarmos. Isto não significa que não teremos oposição, mas que os opositores não serão capazes de nos remover da fé. 
Tribulação, angústia, perseguição, fome – nada nos separará do Senhor. A mensagem não é que não seremos alcançados por essas aflições, mas é que em todas essas coisas nós somos mais que vencedores, e isso por causa do grande amor de Deus. 

Conclusão 
Aquele que está em Cristo goza de uma nova vida, livre da condenação do pecado. Nessa nova vida a vitória sobre a carne e demais opositores vem da operação graciosa do Espírito Santo.

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04 maio 2016

006-A escravidão do pecado e da lei - Romanos Parte 6ª [Pr Afonso Chaves]03MAI2016

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Lição 6:
A Escravidão do Pecado e da Lei 

Texto Áureo: Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.19) 

Leitura Bíblica: Romanos 7.1-6 

Introdução 
Na lição anterior vimos que o dom gratuito não estimula a prática do pecado, mas, pelo contrário, requer  a crucificação da natureza corrupta do homem e uma vida de serviço santo a Deus. Na sequência, Paulo aborda sobre a nossa relação com a lei, o real propósito de Deus em concedê-la e a situação daqueles que tentam se justificar pelas obras da lei. 

I – Livres do domínio da lei (7.1-6) 
A lei tem domínio sobre o homem enquanto ele viver. Para dar ênfase a essa verdade, já conhecida dos irmãos em Roma, Paulo usa a comparação com o casamento. Essa ilustração serve, também, para frisar a vontade de Deus para o casamento. O casamento é para a vida toda, e deve ser interrompido somente pela morte de um dos cônjuges. O laço de obrigação é com a lei conjugal (de Deus), e não somente com o cônjuge. Por isso, a pessoa divorciada não tem autorização de Deus para casar de novo, e o segundo casamento se caracteriza como adultério (Lc 16.18; Mc 6.17-18 e 10.2-12; Ml 2.14-16). 
Uma vez que a lei não pode ser revogada (Mt 5.17) e tem domínio enquanto vivermos, somente  a nossa identificação com Cristo na sua morte (v. 4) pode nos libertar, não somente do pecado, mas também daquilo que dá força ao pecado, a lei. Antes, tudo que fazíamos estava contaminado pelo pecado e era fruto para a morte (v. 5), mas agora, libertos do pecado e do domínio da lei, podemos servir a Deus em novidade de espírito e não na velhice da letra. Ele nos tornou agradáveis a si no amado (Ef 1.6).  

II – O propósito da lei (7.7-13) 
Nenhuma carne será justificada diante de Deus pelas obras da lei (Rm 3.20). Não porque a lei seja pecado, não porque não seja boa, não porque não seja santa, mas porque o homem não consegue cumpri-la e porque ela não foi dada com esse propósito. 
A lei tem como objetivo desmascarar o pecado e nos convencer de que somos pecadores, é ela que nos revela o tipo de pessoa que temos sido, diante de Deus. Ao nos revelar essa verdade, presta-nos um grande serviço, pois nos enseja a oportunidade de mudança para melhor.  A lei funciona como uma espécie de espelho diante do qual os nossos defeitos nos são revelados, ou seja, “desmascara a hipocrisia do coração humano”. Pelo mandamento o pecado se fez excessivamente maligno” (v. 13). 

III – O efeito da lei (7.14-25) 
A lei traz as justas demandas de Deus para o viver do homem, mas não traz consigo o poder de capacitar o homem a observá-las. 
Qualquer homem que tentar obedecer a lei de Deus de todo o seu coração, e ser honesto diante de Deus, logo vai descobrir ser isso impossível (porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”). Todo homem inevitavelmente falhará nessa tarefa, e terá o seu orgulho quebrado e sentirá a sua miséria diante de Deus.  
Esse homem cheio de culpa, afogado na própria miséria e gritando por socorro (Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”) está na condição de receber a revelação daquele que verdadeiramente o justificará.  Assim a lei cumpre a sua função de servir de guia até Cristo (Gl 3.24). 

Conclusão 
A nossa união com Cristo nos libertou do pecado e do domínio da lei. A lei cumpriu o seu papel de nos revelar a grandeza do pecado e a nossa incapacidade em vencê-lo, ficando patente o quanto necessitamos  do nosso Salvador. 

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