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Lição 6:
A Escravidão do Pecado e da Lei
A Escravidão do Pecado e da Lei
Texto Áureo: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.19)
Leitura Bíblica: Romanos 7.1-6
Introdução
Na lição anterior vimos que o dom gratuito não estimula a prática do pecado, mas, pelo contrário, requer a crucificação da natureza corrupta do homem e uma vida de serviço santo a Deus. Na sequência, Paulo aborda sobre a nossa relação com a lei, o real propósito de Deus em concedê-la e a situação daqueles que tentam se justificar pelas obras da lei.
I – Livres do domínio da lei (7.1-6)
A lei tem domínio sobre o homem enquanto ele viver. Para dar ênfase a essa verdade, já conhecida dos irmãos em Roma, Paulo usa a comparação com o casamento. Essa ilustração serve, também, para frisar a vontade de Deus para o casamento. O casamento é para a vida toda, e deve ser interrompido somente pela morte de um dos cônjuges. O laço de obrigação é com a lei conjugal (de Deus), e não somente com o cônjuge. Por isso, a pessoa divorciada não tem autorização de Deus para casar de novo, e o segundo casamento se caracteriza como adultério (Lc 16.18; Mc 6.17-18 e 10.2-12; Ml 2.14-16).
Uma vez que a lei não pode ser revogada (Mt 5.17) e tem domínio enquanto vivermos, somente a nossa identificação com Cristo na sua morte (v. 4) pode nos libertar, não somente do pecado, mas também daquilo que dá força ao pecado, a lei. Antes, tudo que fazíamos estava contaminado pelo pecado e era fruto para a morte (v. 5), mas agora, libertos do pecado e do domínio da lei, podemos servir a Deus em novidade de espírito e não na velhice da letra. Ele nos tornou agradáveis a si no amado (Ef 1.6).
II – O propósito da lei (7.7-13)
Nenhuma carne será justificada diante de Deus pelas obras da lei (Rm 3.20). Não porque a lei seja pecado, não porque não seja boa, não porque não seja santa, mas porque o homem não consegue cumpri-la e porque ela não foi dada com esse propósito.
A lei tem como objetivo desmascarar o pecado e nos convencer de que somos pecadores, é ela que nos revela o tipo de pessoa que temos sido, diante de Deus. Ao nos revelar essa verdade, presta-nos um grande serviço, pois nos enseja a oportunidade de mudança para melhor. A lei funciona como uma espécie de espelho diante do qual os nossos defeitos nos são revelados, ou seja, “desmascara a hipocrisia do coração humano”. “Pelo mandamento o pecado se fez excessivamente maligno” (v. 13).
III – O efeito da lei (7.14-25)
A lei traz as justas demandas de Deus para o viver do homem, mas não traz consigo o poder de capacitar o homem a observá-las.
Qualquer homem que tentar obedecer a lei de Deus de todo o seu coração, e ser honesto diante de Deus, logo vai descobrir ser isso impossível (“porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”). Todo homem inevitavelmente falhará nessa tarefa, e terá o seu orgulho quebrado e sentirá a sua miséria diante de Deus.
Esse homem cheio de culpa, afogado na própria miséria e gritando por socorro (“Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”) está na condição de receber a revelação daquele que verdadeiramente o justificará. Assim a lei cumpre a sua função de servir de guia até Cristo (Gl 3.24).
Conclusão
A nossa união com Cristo nos libertou do pecado e do domínio da lei. A lei cumpriu o seu papel de nos revelar a grandeza do pecado e a nossa incapacidade em vencê-lo, ficando patente o quanto necessitamos do nosso Salvador.
PARA USO DO PROFESSOR
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AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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