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Lição 8:
A Soberania de Deus na Salvação
Texto Áureo:
“Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se
compadece” (Rm 9.16)
Leitura Bíblica: Romanos 9.6-16
Introdução
Tendo concluído nosso estudo sobre a justiça pela fé em Cristo Jesus, e suas gloriosas consequências de uma
nova vida de paz e liberdade no Espírito, e da certeza da vida eterna, passamos a considerar o que poderia
parecer um grande problema para a mensagem do evangelho: a incredulidade de Israel.
O fato de os judeus
terem rejeitado a justiça pela fé poderia suscitar um questionamento quanto à consistência das promessas de
Deus feitas a esse povo.
Assim, o apóstolo se dedica, nos capítulos 9, 10 e 11, a apresentar as razões dessa rejeição
– e a primeira delas é a da soberania de Deus na eleição e salvação dos homens, que estudaremos no capítulo 9.
I – A Soberania de Deus na Eleição (9.1-13)
Paulo expressa o quanto se lamentava por ter o seu povo rejeitado o evangelho (“tenho grande tristeza e
contínua dor no meu coração”), pois eles haviam sido abençoados por Deus com toda sorte de bênçãos (“a
adoção de filhos, a glória, os concertos, a lei, o culto, as promessas”), e com a manifestação do próprio Filho de
Deus (“Cristo segundo a carne”).
Mas, como era frustrante saber que tudo o que eram, possuíam e esperavam
deveria tê-los levado a aceitar aquilo que agora tão obstinadamente rejeitavam – a justiça pela fé em Cristo Jesus!
Contudo, isto não aconteceu por alguma falha no propósito de Deus (“não que a palavra de Deus haja
faltado”), e sim pelo fato, já demonstrado antes (Rm 2.28, 29), de que o verdadeiro povo de Deus não o é segundo
a carne, e sim no espírito, por uma obra determinada e realizada pelo próprio Deus (“os filhos da promessa são
contados como descendência”) – a exemplo de Isaque (“por este tempo virei, e Sara terá um filho”, cf. Gn 17.21).
Não somente isto, mas esta promessa e o seu cumprimento – a geração espiritual (Jo 3.3, 5 e 6) – se dão
segundo a livre escolha e soberana vontade de Deus, não tendo em consideração qualquer ação ou decisão da
vontade humana (“para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme”, cf. Tt 3.5; Tg 1.18; 1 Pe 1.3).
Notemos que, a exemplo de Jacó e Esaú, a eleição de um para ser objeto do amor de Deus implicava na rejeição
de outro para ser odiado (“amei a Jacó, e aborreci a Esaú”, cf. Ml 1.2, 3).
II – O Propósito de Deus na Eleição (9.14-24)
De modo algum Deus seria injusto ao agir dessa maneira, pois a eleição depende exclusivamente da
disposição de Deus em amar e ter misericórdia (“compadecer-me-ei de quem me compadecer...”), e não daquilo
que o homem é, tem, quer ou faz (“não depende do que quer, nem do que corre”).
Por outro lado, a rejeição do
Evangelho pelos judeus (como por qualquer outro homem) também é o cumprimento da vontade de Deus, pois
Ele “endurece a quem quer”.
Deus não incita ninguém ao mal (Tg 1.13; Hc 1.13), mas até mesmo as decisões e
ações malignas da vontade humana ocorrem segundo a vontade de Deus, atendendo ao Seu propósito – a
exemplo de Faraó (“para isto mesmo te levantei”, cf. Ex 7.1-3; Pv 16.4).
O homem não tem direito de questionar a Deus sobre estas coisas (dizendo: “por que se queixa ele
ainda?”, “quem resiste à sua vontade?”), pois Deus tem todo o poder e direito de fazer o que quiser com o
homem, como um oleiro o tem e o faz com o barro (Is 64.8; Jr 18.6).
Além disso, mesmo quando destina uns para
a condenação (“os vasos de ira”), Deus não deixa de ser glorificado, assim como o é quando destina outros à
salvação (“os vasos de misericórdia”, cf. Ef 1.3-6).
III – O Povo da Eleição (9.24-33)
Nas Escrituras temos amplo testemunho sobre a eleição e soberania de Deus na salvação do seu povo,
tanto dentre os gentios (“chamarei meu povo ao que não era meu povo”, cf. Os 1.10, 11), como de um pequeno
número dentre os judeus (“o remanescente é que será salvo”, cf. Is 10.20-23; Sl 100.1-3).
É a eleição que explica por que alcançaram a justiça aqueles que não a buscavam (os gentios) – pois foi
pela fé (entenda-se, por obra da graça de Deus, cf. Ef 2.8).
Ao passo que os que a buscavam (os judeus) não a
alcançaram – pois foi sem a fé (sem essa obra da graça), ou seja, através do seu próprio mérito (Rm 3.27).
Conclusão
Deus é absolutamente livre para salvar e condenar, receber e rejeitar, amar e odiar, o homem que Ele
criou.
Seus métodos e razões são inquestionáveis, e Ele não se deixa influenciar ou subordinar pela vontade e ação
humana.
Se de fato alcançamos a justiça, e estamos entre os amados e eleitos de Deus, não nos esqueçamos de
que foi por Sua livre e soberana graça, e não porque a desejamos ou buscamos, tampouco porque a merecemos.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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