19 dezembro 2018

012-Os verdadeiros adoradores e a verdadeira adoração - Malaquias Lição 12 [Pr Afonso Chaves]18dez2018


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LIÇÃO 12: 
OS VERDADEIROS ADORADORES E A VERDADEIRA ADORAÇÃO

TEXTO ÁUREO
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão
ao Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4.23).

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 4.19-26

INTRODUÇÃO
Nesta lição, examinaremos as Sagradas Escrituras a fim de compreendermos a essência da verdadeira adoração que tanto agrada ao Senhor. Enquanto o mundo se divide com múltiplas doutrinas religiosas e diferentes formas de culto a diversos deuses falsos, a Bíblia aponta para uma única e legítima forma de adoração ao único Deus vivo e verdadeiro. Portanto, precisamoscompreender essa verdadeira adoração a fim de agradarmos em tudo ao verdadeiro Deus. 

I – O LOCAL IDEAL PARA A ADORAÇÃO (VV. 19-22)
No diálogo travado entre Jesus e a mulher samaritana em Sicar, os segredos da verdadeira adoração são revelados com tremenda profundidade. A mulher samaritana, ao constatar que Jesus era um profeta (na verdade, Ele é muito mais do que profeta), interrogou-O acerca de qual seria o local ideal para se prestar culto ao Senhor. A razão de sua indagação era a antiga divergência existente entre samaritanos e judeus: enquanto os samaritanos ocupavam o território norte de Israel e adoravam no monte de Siquém, a ordem de Deus aos judeus fora construir um templo em Jerusalém, onde todo culto e sacrifício deveria ser realizado segundo os ditames da lei de Moisés.
Com isso, a disputa sobre qual seria o lugar ideal de adoração ao Senhor separou samaritanos e judeus ao longo de séculos. Ainda que a Antiga Aliança apontava para o templo em Jerusalém como o local ideal para se prestar culto ao Senhor, a resposta de Jesus à samaritana nos oferece a revelação da adoração verdadeiramente espiritual agora possibilitada pelo poder do Evangelho.
A adoração espiritual independe do local onde se presta culto ao Senhor, porquanto uma adoração verdadeira depende exclusivamente da cooperação do Espírito Santo no coração humano, ao invés dos aparatos da religiosidade observada na Antiga Aliança. A divergência religiosa entre samaritanos e judeus não se restringia apenas ao local ideal de culto, mas também dizia respeito à interpretação das Sagradas Escrituras. Os samaritanos restringiam-se à tradição dos seus pais e adoravam o que não conheciam; já os judeus, consideravam o Antigo Testamento como um todo, o que, por sua vez, garantia-lhes melhor compreensão do plano divino da salvação do povo de Deus (v. 22). Por isso, Jesus declarou à samaritana a compreensão limitada dos samaritanos no que dizia respeito à salvação. O Mestre também aproveitou o ensejo do assunto para revelar a origem do Messias, pois afirmou que a salvação vinha dos judeus.
Este episódio do ministério de Jesus é extremamente importante para firmar conceitos essenciais para nossa fé hoje. Neste breve diálogo de Jesus com a samaritana, fica clara a divergência inevitável entre a tradição religiosa e a doutrina verdadeiramente bíblica. Da mesma forma, em nossos dias, é muito comum este tipo de divergência entre aqueles que baseiam suas opiniões em meras tradições religiosas e os que baseiam suas opiniões na sã doutrina. Não podemos abrir mão das doutrinas bíblicas para satisfazer ao discurso hipócrita do politicamente correto, nem à demagogia da chamada “tolerância religiosa”. Somos defensores do autêntico Evangelho, e temos de estar dispostos a derramar nosso próprio sangue para defender a verdade (Jo 8.31-32; 2 Co 13.8).

II – A ADORAÇÃO OFERECIDA PELOS VERDADEIROS ADORADORES (V. 23)
A referência ao fato de que “a hora vem”, modificada pela expressão “e agora é”, mostra claramente que é o ministério de Jesus que transformaria radicalmente a adoração. Esta transformação radical se daria com o derramamento do Espírito Santo sobre todos os que cressem no Evangelho. Na Nova Aliança, Ele não fica restrito apenas a alguns profetas, mas está disponível a todos os que creem (Jo 7.38; At 2.39; 5.32; Ef 2.17-18). De posse do Espírito Santo, o crente é apto para oferecer ao Senhor um culto verdadeiramente espiritual, ao invés de apenas palavras vazias (Is 29.13; Rm 12.1, 2). O Senhor está procurando adoradores verdadeiramente espirituais, porquanto somente estes são sinceros e agradáveis a Ele (Rm 8.5-9). Somente homens e mulheres desta qualidade estão qualificados para discernir a vontade de Deus e servi-Lo de forma realmente adequada, porquanto são ajudados pelo Espírito Santo no homem interior (Rm 8.26-27; 1 Co 2.9-16; Ef 3.14-19).
Pessoas carnais serão sempre inclinadas a criar diferentes formas de cultos para diferentes  deuses, porque não têm em si o Espírito Santo, para lhes oferecer o discernimento acerca do verdadeiro Deus que criou os céus e a terra. Portanto, precisamos nos firmar absolutamente na sã doutrina para não sermos enganados por falso mestres e falsos profetas, cuja intenção é tão somente desviar os incautos da sã doutrina para que sigam doutrinas de demônios (Ef 4.10-16; 2 Tm 3.1-17; 1 Co 10.14-21).

III – A NATUREZA SUBLIME DE DEUS REQUER UMA ADORAÇÃO SOBRENATURAL (VV. 24-26)

Esta declaração de Jesus é extremamente reveladora e libertadora, pois o Mestre nos oferece a compreensão da essência da verdadeira adoração oferecida a Deus, a saber: uma adoração espiritual compatível com a natureza de Deus. É preciso entender que nossos sentidos naturais (olfato, visão, audição e tato) são limitados para perceberem somente o ambiente material ao nosso redor, logo, são incapazes de perceber a natureza transcendental do nosso Criador. Somado à limitação dos nossos sentidos naturais, temos também o pecado como um tremendo impedimento à nossa adoração (Is 59.1-4). A limitação de sentidos, bem como a depravação moral do ser humano decaído, apontam para sua urgente necessidade de novo nascimento, a fim de que haja reconciliação com Deus e oferecimento de uma verdadeira adoração a Ele (Jo 3.1-8).
É totalmente inútil o homem tentar servir ao seu Criador seguindo seus próprios conceitos religiosos, porquanto o Deus Vivo e Verdadeiro já deixou registrado nas Sagradas Escrituras a Sua vontade, revelada aos profetas e apóstolos pelo Espírito Santo. Por isso Jesus foi categórico ao afirmar: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7.21). O Filho de Deus veio ao mundo para salvar Seu povo dos seus pecados e, para isso, Ele revelou o Pai por meio de Suas palavras e obras, a fim de garantir a libertação do Seu povo de toda forma de culto religioso que, mesmo nos mais corretos, não passa de sombras da realidade (Jo 1.17-18; 17.1-8).
Não podemos viver uma religiosidade ligada no “piloto automático”, sustentada por uma falsa segurança baseada em falsos pressupostos. Muitas pessoas que professam fé em Jesus Cristo ainda não nasceram verdadeiramente de novo e continuam vazias de Deus e oferecendo um culto destituído de verdadeira espiritualidade. Devemos humildemente fazer um autoexame com base nas verdades apresentadas neste estudo, para nos certificarmos se realmente somos verdadeiros adoradores ou meros religiosos (2 Co 13.5).

CONCLUSÃO
O verdadeiro Deus está à procura de verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade, portanto, devemos nos certificar de que somos os adoradores que Ele está procurando. Somente pelo poder do Espírito Santo habitando em nossos corações é que somos aptos para oferecer ao Senhor o verdadeiro culto que tanto Lhe agrada. Então, sejamos zelosos para conservar nossas vidas cheias do Espírito Santo, a fim de que uma verdadeira adoração seja ofertada ao verdadeiro Deus.

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13 dezembro 2018

011-A mensagem de João Batista às famílias - Malaquias Lição 11 [Pr Afonso Chaves]11dez2018



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LIÇÃO 11: 
A MENSAGEM DE JOÃO BATISTA ÀS FAMÍLIAS 

TEXTO ÁUREO: 
Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.5-6) 

LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 6.1-4 

INTRODUÇÃO 
Nesta lição, examinaremos a última predição do profeta Malaquias acerca da obra de Deus no meio do Seu povo. O entendimento do teor desta profecia nos auxiliará a compreender a estima do Senhor por um dos Seus projetos mais maravilhosos: a família. Portanto, estejamos atentos para absorver ao máximo os princípios abordados neste estudo, a fim de obtermos uma edificação consistente. 

I – JOÃO BATISTA, O ELIAS QUE HAVIA DE VIR (ML 4.5) Novamente, Malaquias prediz a vinda de um mensageiro incumbido de preparar o caminho do Senhor. Agora, o profeta dá mais detalhes acerca do ministério deste importante mensageiro. Primeiramente, ele é descrito como o “profeta Elias”, cuja a vinda precederia o grande e terrível dia do Senhor. Podemos afirmar categoricamente que este profeta é João Batista, porque o próprio Jesus Cristo fez esta identificação, a fim de esclarecer Seus discípulos sobre a identidade e propósito de João (Mt 11.14). A razão pela qual Malaquias utilizou a figura de Elias para descrever a pessoa de João provavelmente está ligada à similaridade dos ministérios de ambos. As semelhanças entre Elias e João não se limitaram ao estilo em que se vestiam, porquanto ambos enfrentaram a dureza do coração dos israelitas e, para isso, foram poderosamente revestidos com o poder de Deus para conduzirem os israelitas ao arrependimento e à conversão a Deus. Elias e João Batista foram profetas intensamente consagrados à defesa da causa de Deus na terra e cumpriram seus ministérios embasados no poder sobrenatural do Espírito Santo (Zc 4.6). Embora João não tenha clamado para cair fogo dos céus sobre um altar de holocausto, sua pregação lançava fogo sobre os corações dos seus ouvintes para convencê-los de pecado. Pessoas de diferentes camadas da sociedade arrependiam-se e batizavam-se nas águas do Jordão, em testemunho da sinceridade da transformação ocorrida em seus corações pelo poder da mensagem de João Batista (Lc 3.1-18). Outra similaridade do ministério de ambos os profetas é o fato de não terem constituído família. A missão deles exigia um compromisso total com a causa de Deus, portanto, a abstenção do casamento certamente era necessária para lhes conceder maior liberdade na atuação ministerial (1 Co 7.32-38). Não podemos nos esquecer da maneira como Elias e João ouviam a voz de Deus e O obedeciam em tudo, independentemente dos custos envolvidos (1 Rs 18.1-2; Jo 1.29-34). Por certo, a unção e a obediência foram fatores preponderantes para assegurar o êxito desses profetas de Deus (At 5.29-32). Sem dúvida alguma, Elias e João Batista são modelos de sucesso ministerial que nos inspiram a sermos cheios do Espírito Santo para obedecermos em tudo ao Senhor. 

II – O ARREPENDIMENTO E A CURA DOS CORAÇÕES FERIDOS (ML 4.6) 
No versículo em análise neste tópico, temos a descrição profética de um objetivo específico do ministério de João Batista: converter os corações dos pais aos filhos e os corações dos filhos aos pais. Alguém pode achar um tanto estranha esta declaração porque, afinal de contas, o trabalho de um profeta não deveria ser basicamente o de converter pecadores a Deus? Agora Malaquias diz que o trabalho de João Batista como profeta envolvia a restauração do relacionamento entre pais e filhos, com o objetivo de preparar o caminho do Messias e livrar a terra de ser ferida com grande maldição. Outra questão pertinente é a seguinte: como uma mensagem severa de arrependimento poderia trazer cura para corações feridos e amargurados? Embora as Sagradas Escrituras não ofereçam um registro específico das mensagens de João Batista proferidas com o propósito de tratar as relações entre pais e filhos, podemos deduzir pela lógica como a sua mensagem alcançou esse objetivo. Provavelmente o orgulho religioso vigente na cultura judaica nos dias de João Batista tornava a relação de pais e filhos um tanto ríspida e opressiva. O excesso de rigor por parte de pais orgulhosos e hipócritas oprimia e feria os filhos, os quais, por sua vez, não se sujeitavam de bom grado aos seus pais. Ainda por parte dos pais, não havendo o compromisso de servirem a Deus, naturalmente davam mau exemplo, não ensinando seus filhos no caminho de Deus (Gn 18.17-19). A restauração da relação entre pais e filhos torna-se uma realidade somente quando ambos reconhecem e arrependem-se de seus pecados. Seja o pai, por ser opressor, ou os filhos, por serem rebeldes e obstinados, o arrependimento é o caminho para cura e restauração. Corações arrependidos pedem perdão e perdoam, para garantir a paz e a comunhão (Lc 3.7-14). Podemos ter por certo que muitos pais se voltaram para seus filhos, bem como muitos filhos se voltaram para seus pais, como efeito da pregação de João Batista. Mas no que esta obra de restauração afetou os judeus, no tocante à recepção do Messias? A reposta é simples: visto que Jesus veio trazer a revelação do Senhor como Pai, os jovens daquela geração não poderiam ter em mente o conceito de um pai hipócrita e carrasco, mas sim de um pai compassivo e misericordioso. O conceito de um mau pai aqui na terra poderia atrapalhar o vislumbre do Pai celestial como alguém bom e amoroso de fato. Portanto, o trabalho de João Batista de converter o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais foi fundamental para preparar o caminho do Senhor.

III – A MENSAGEM DE JOÃO BATISTA PARA AS FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS (EF 6.1-4) Atualmente temos uma grande necessidade de mensagens focadas em produzir arrependimento, a fim de trazer cura e restauração nos relacionamentos familiares. Embora vivamos em tempos diferentes daquele do profeta João Batista, os problemas causados pelo orgulho humano são praticamente os mesmos, especialmente em se tratando de conflitos familiares. Muitos filhos de cristãos desenvolveram uma verdadeira aversão ao cristianismo, em função do orgulho e legalismo religioso praticado por seus pais. Nada é mais prejudicial para a construção da fé em crianças e jovens do que a ausência de verdadeira piedade por parte de pais que professam a fé em Jesus Cristo (Cl 3.18-22). A saúde nos relacionamentos familiares é restaurada principalmente pela pregação comprometida com a fiel exposição das doutrinas bíblicas que glorificam a Deus e forjam um caráter santo. Existem muitos pais cristãos que precisam humildemente reconhecer os erros cometidos ao longo do processo educacional de seus filhos, bem como muitos filhos de cristãos que precisam humildemente reconhecer a rebelião e obstinação de seus corações, para que haja uma verdadeira restauração dos laços afetivos e da espiritualidade autêntica. O amor é a essência do Evangelho de Jesus Cristo e, por esta razão, é poderoso para nos reconciliar eternamente com nosso Pai Celestial e curar nossos relacionamentos feridos, porquanto aquele que é nascido de Deus não aborrece o seu semelhante (1 Jo 3.14-16; 4.7-12). 

CONCLUSÃO 
A árdua tarefa do profeta João Batista de converter os israelitas ao Senhor envolvia também o desafio de converter os corações dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. Sua severa mensagem de arrependimento proporcionou cura e restauração a muitos relacionamentos familiares que se encontravam destruídos. Da mesma forma, nossa geração precisa ser confrontada, no tocante às suas falhas no trato familiar, para que o Evangelho resplandeça com máxima intensidade nos corações de pais e filhos.

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05 dezembro 2018

010-O prenúncio do juízo vindouro = Malaquias Lição 10 [Pr Afonso Chaves] 04dez2018



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LIÇÃO 10: 
O PRENÚNCIO DO JUÍZO VINDOURO 

TEXTO ÁUREO: 
“Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo” (Ml 4.1) 

LEITURA BÍBLICA: MALAQUIAS 4.1-4 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, estudamos sobre o contentamento do Senhor com aqueles que temem o Seu santo Nome. Hoje, vamos avançar em nossa meditação sobre as profecias de Malaquias a fim de compreendermos sua predição acerca do juízo vindouro. A compreensão desta profecia é útil para alertar os rebeldes e obstinados acerca da prestação de contas inevitável do tribunal de Cristo, bem como para alimentar nos crentes a esperança pela redenção eterna. 

I – PROFECIAS SOBRE O JUÍZO FINAL (V. 1) 
Profecias sobre o Juízo de Deus não são exclusividade do ministério de João Batista, porquanto outros profetas que o antecederam também alertaram os israelitas acerca deste mesmo fato (Is 51.5-8; Jr 25.29-31; Ez 33.12-19). Com isso, temos maior certeza do cumprimento de tal juízo, visto que diferentes profetas atestaram sua realidade. Considerar a doutrina do Juízo Final à luz das Sagradas Escrituras é essencial para o bom entendimento do plano divino para a salvação da humanidade e para escaparmos de muitas distorções feitas por teólogos acerca desta doutrina tão importante. A fidelidade de Deus com relação ao cumprimento do Juízo Final foi prenunciada pelos profetas e confirmada por Jesus e pelos apóstolos (Mt 25.31-34; 2 Co 5.10; 2 Pe 3.7-11). O prenuncio do Juízo Final segundo a profecia de Malaquias foi uma ótima resposta às murmurações dos israelitas que questionavam a efetividade do Juízo de Deus sobre os ímpios. E não somente isso, mas também um confronto tremendo para os israelitas cuja piedade era leviana e desqualificada. Qualquer israelita sensato, diante de tal profecia, deveria entender as implicações práticas deste terrível Juízo Final, e temer e tremer pela sua consumação. Sabendo que a mera alegação de pertencer à linhagem de Abraão é insuficiente para justificar quem quer que seja, a audiência de Malaquias deveria contristar-se diante do trono do Todo-Poderoso, abandonar seus maus caminhos e invoca-Lo por misericórdia. Todavia, por certo, muitos naquela época não fizeram caso da autenticidade desta profecia e endureceram seus corações pelo engano do pecado, assim como muitos fazem em nossos dias. Não podemos confiar na fidelidade de Deus somente no que tange ao cumprimento de Suas promessas positivas (bênçãos, redenção, livramento, provisão, cura, etc.), mas também precisamos ter por certa Sua fidelidade em cumprir Suas promessas de castigo e condenação. Malaquias, inspirado pelo Espírito Santo, assegura o justo juízo de Deus sobre os ímpios que aparentemente ficaram impunes aqui na terra. Portanto, nunca podemos perder de vista tanto a bondade como a severidade de Deus (Rm 2.5-11; 11.22). 

II – A RECOMPENSA DAQUELES QUE TEMEM AO SENHOR (VV. 2-4) 
Enquanto Malaquias assegura a destruição dos ímpios no Juízo Final, ele também assegura a recompensa daqueles cujos corações temem ao Senhor. Para estes, a justiça e a salvação nascerão como o sol em vívido resplendor, iluminando-os eternamente. Os justos frequentemente são tentados pelo maligno para desistirem da prática da justiça, no entanto, se os justos conservarem em seus corações a convicção da justa recompensa que receberão do Senhor, por certo, serão conservados na fé e na prática da justiça até o fim (Mt 24.13). Se os justos prestarem mais atenção em suas tribulações presentes do que na graça futura reservada por Deus, os resultados serão simplesmente catastróficos. Não são poucos os crentes que atualmente se encontram num estado de alma depressivo, em função de terem perdido de vista a graça que se revelará no futuro somente aos fiéis. O dinamismo do nosso ministério e sua produção de frutos é diretamente proporcional ao nível de entusiasmo e esperança contidos em nossos corações (1 Co 15.51-58). Um discípulo de Cristo que é entusiasmado e esperançoso jamais permitirá as pressões das adversidades sufocarem seus esforços em prol do Reino de Deus, logo, seu ministério jamais será inoperante nem estéril. O cumprimento de um ministério cristão exige muita fé e perseverança em função de toda oposição feita por Satanás e pelo mundo. Não podemos perder de vista a realidade de nossa batalha, a qual não é contra carne nem sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6.10-13). Nossos inimigos utilizarão todos os recursos possíveis a fim de destruir a nossa fé, portanto precisamos permanecer convictos sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e ficar firmes em nossa esperança. 

III – A PREGAÇÃO CONTEMPORÂNEA E O PRENÚNCIO DO JUÍZO FINAL (2 TM 4.1-5) 
O prenuncio do Juízo Final é um elemento indispensável para a pregação comprometida em anunciar todo o conselho de Deus ao mundo. Infelizmente, muitos pregadores contemporâneos abandonaram esta doutrina, por recearem ofender ou assustar seus ouvintes. No entanto, não existe a menor possibilidade de se pregar fielmente o Evangelho de Jesus Cristo e ser omisso com relação ao Juízo Final. Afinal de contas, Jesus Cristo veio ao mundo com o propósito de salvar Seu povo dos seus pecados e da condenação eterna. Sendo assim, podemos subentender que os pregadores que negligenciam a doutrina do Juízo Final são descomprometidos com a salvação de pecadores. Tais pregadores ocupam-se tão somente em proclamar um falso evangelho cuja finalidade é apenas proporcionar uma melhor qualidade de vida terrena, não levando em consideração a maior necessidade de todo ser humano: perdão e reconciliação com Deus (Gl 1.6-9). O ministro do Evangelho verdadeiramente fiel não priva seus ouvintes das doutrinas bíblicas necessárias para a salvação dos homens. A razão desta sua fidelidade é o seu temor do Senhor e seu amor pelos homens. Privar da verdade alguém que é cativo do engano não deixa de ser uma forma de contribuir para a manutenção deste cativeiro. Os ministros do Evangelho fiéis têm em mente receber a recompensa dada por Deus pela sua fidelidade no cumprimento de seus ministérios, enquanto os ministros infiéis buscam apenas a popularidade e o enriquecimento, os quais são proporcionados por todos aqueles que foram enganados pelo falso ensino. Estes ministros amantes da glória dos homens jamais contemplarão a glória de Deus (Jo 5.43, 44; 12.42, 43). Lamentavelmente, estão ficando cada vez mais notórias as consequências trágicas para a saúde da igreja causadas pela omissão de doutrinas fundamentais por parte dos pregadores. O zelo pela glória de Deus e pela pregação do evangelho são ausentes numa congregação onde o Evangelho não é pregado por completo. Somente o Evangelho verdadeiro pode produzir verdadeiros regenerados. O reavivamento de que a igreja contemporânea tanto necessita terá seu início somente quando o Evangelho for pregado com integridade e com poder sobrenatural do Espírito Santo (1 Co 2.1-5). 

CONCLUSÃO 
Malaquias trouxe para os israelitas uma dura resposta aos seus questionamentos: o Juízo Final. No Juízo Final, toda obra de justiça será generosamente recompensada e toda impiedade será severamente castigada. O Juízo Final é o terror dos ímpios e a esperança dos justos. Portanto, a fidelidade em profetizar o Juízo Final é absolutamente necessária para a salvação dos pecadores e a edificação dos santos. 

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29 novembro 2018

009-O contentamento do Senhor com aqueles que O temem - Malaquias Lição 09 [Pr Afonso Chaves]27nov2018


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LIÇÃO 9: 
O CONTENTAMENTO DO SENHOR COM AQUELES QUE O TEMEM 

TEXTO ÁUREO: 
“Então, aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro; e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome” (Ml 3.16). 

LEITURA BÍBLICA: MALAQUIAS 3.13-18 

INTRODUÇÃO 
Na lição de hoje, estudaremos mais uma seção das profecias de Malaquias, com o objetivo de compreendermos o apreço especial que o Senhor tem por todos aqueles que verdadeiramente O temem. O temor do Senhor é componente essencial do culto que oferecemos a Ele, portanto, devemos considerar esta temática com a máxima atenção. 

I – A SENSIBILIDADE DO SENHOR DIANTE DAS NOSSAS PALAVRAS (VV. 13-15) 
O texto em análise neste tópico inspira-nos a refletir seriamente acerca da consideração do Senhor pelas nossas palavras. Não foi por acaso o alerta do Cristo sobre o perigo das “palavras ociosas” (Mt 12.33-37). As pressões nas circunstâncias adversas tendem a expor realidades profundas de nossos corações por meio da murmuração. Os israelitas questionaram a utilidade de servir a Deus com sinceridade porque, aos seus olhos, os ímpios é que prosperavam, enquanto os justos eram atribulados. A adversidade vivida por eles favoreceu a exposição de uma real desconsideração que tinham pelo Senhor. A razão principal para o Senhor levar os israelitas para o deserto logo após a saída do Egito foi exatamente esta: expor o que realmente havia nos seus corações (Dt 8.1-6). Podemos também nos lembrar do caso dos doze espiões enviados por Moisés com a missão de sondar a condição da Terra Prometida, a fim de coletar informações relevantes para traçar o plano de ocupação da terra. Quando os espiões completaram a missão de avaliar a terra, dez deles trouxeram um relatório recheado de incredulidade e medo; por fim, acabaram difamando a terra perante os israelitas e provocando a ira do Senhor. Todavia, dois espiões, a saber, Josué e Calebe, trouxeram um relatório com uma perspectiva de fé e encorajamento. Mas, pelo primeiro relatório negativo, os israelitas tiveram mais consideração pelo tamanho dos gigantes moradores da terra do que pelo poder sobrenatural do Senhor, o qual era capaz de conceder vitória aos israelitas sobre os seus inimigos. O Senhor ficou tão irado com as palavras de murmuração dos espiões e do povo que os sentenciou a peregrinar por longos quarenta anos no deserto (Nm 13.25- 33; 14.35-38). A vigilância com os nossos lábios é um dos motivos pelos quais o Senhor se agrada de nós, bem como preserva nossas almas de grandes angústias (Pv 8.13; 13.3; 18.7; 21.23). Em todo tempo o Senhor está sensível às nossas palavras, portanto, precisamos atentar para esse fato com a máxima seriedade, se realmente quisermos aprofundar nossa comunhão com Ele (1 Pe 3.8-13). 

II – A DIFERENÇA ENTRE OS TEMENTES E OS QUE NÃO TEMEM AO SENHOR (VV. 16-18) Nesta seção da profecia, observamos o contraste feito por Deus entre os tementes e os irreverentes. O Senhor deixou claro o Seu especial apreço por todos os que O temem, porquanto suas boas palavras são registradas num memorial perante Ele a fim de recompensá-los em tempo oportuno. O apreço do Senhor por Seus servos tementes é tão intenso que Ele promete dar a estes um tratamento todo especial, porquanto os considera como Seu tesouro particular. E, como tesouro particular que são, estes servos são alvo do cuidado do Todo-Poderoso para serem preservados de toda e qualquer ameaça. O Senhor prometeu distinguir e destacar Seus servos tementes com o propósito de revelar por meio deles a Sua glória e majestade a um mundo mergulhado em densas trevas (Mt 5.13-16). A presença de um verdadeiro servo de Deus sempre será destacada em qualquer ambiente em que ele esteja presente. Sua fala e conduta destacarão seu caráter santo e influenciarão de forma transformadora as pessoas à sua volta. Se verdadeiramente desejamos agradar ao Senhor, então devemos certificar-nos de que nosso coração é movido pelo temor do Senhor antes mesmo de praticarmos qualquer boa-obra. Mesmo em tempos de adversidade, o justo precisa reter sua sinceridade e confiar no meticuloso cuidado do Pai, o qual jamais desampara os justos em dias de tribulações (Sl 34.15-22; 37.23-28; Hb 10.35-39). Em dias de tribulações, o inimigo lutará para nos induzir a duvidar do amor do Pai por nós, para só então nos induzir à transgressão dos Seus mandamentos. Sabendo disso, precisamos dobrar nossa vigilância e guardar nossos corações e lábios para não pecarmos contra o Senhor. 

III – O TEMOR DO SENHOR APERFEIÇOA NOSSA SANTIFICAÇÃO (2 CO 6.14-18 E 7.1) 
A eleição de Israel teve como propósito o estabelecimento de um povo especial, destinado a praticar boas obras e com a finalidade de revelar a glória do Senhor ao mundo. Todavia, conhecemos muito bem os inúmeros tropeços dos israelitas ao longo da história, que mais serviram para desonrar do que honrar o nome do Senhor. Todas as vezes que Israel falhou em temer a Deus, a desobediência e a desonra foram consequências inevitáveis. A razão disto é muito simples, pois o temor do Senhor é a base da obediência sincera, logo, não havendo temor, também não haverá obediência. Somente o temor do Senhor poderia gerar em Israel uma conduta diferente das demais nações. Pelo temor do Senhor, nos separamos do mundo a fim de nos consagrarmos a Ele. A santificação dos cristãos hoje depende também deste mesmo princípio do temor do Senhor como base da obediência. Por isso, Paulo exortou os coríntios a não se prenderem a um jugo desigual, nem estabelecerem sociedade com pessoas cujas vidas não eram embasadas no temor do Senhor. Quando consideramos seriamente a grandeza da promessa de plena comunhão com Deus como nosso Pai Celestial, é preciso considerarmos também o papel fundamental do temor do Senhor no cumprimento desta promessa. O Senhor tem ciúmes dos Seus filhos, portanto, Ele não aceita a ideia de nos compartilhar com o mundo ou com o diabo (Tg 4.4-12). Aquele que teme ao Senhor separa-se do mundo com o objetivo de agradá-Lo em tudo e desfrutar de intimidade com Ele (Sl 25.12-14). Pense bem no privilégio de podermos ser guiados pelo nosso Criador, bem como conhecermos os segredos do Seu coração. A consciência do valor de todos os benefícios gerados pelo temor do Senhor torna a obediência algo prático e prazeroso. Com isso, é formado em nossas vidas um ciclo virtuoso composto por três fases: temor do Senhor, obediência e recompensa. Enquanto o temor do Senhor é responsável por gerar a obediência, a recompensa aguça o desejo de temer ao Senhor, o que, por sua vez, aguça o desejo de obediência. Sendo assim, nossa santificação é aperfeiçoada continuamente pelo temor do Senhor até alcançarmos a tão desejada “imagem e semelhança de Cristo” (Rm 8.28-30). 

CONCLUSÃO 
O Senhor tem o Seu contentamento somente nos Seus filhos que O temem, porquanto somente os filhos tementes são verdadeiramente obedientes. Aqueles que verdadeiramente temem ao Senhor se destacam como verdadeiros servos d’Ele e, consequentemente, revelam a Sua glória ao mundo que jaz no maligno. Portanto, nós, os filhos de Deus, devemos almejar de todo o nosso coração crescer no temor do Senhor, para que possamos fazer toda a Sua vontade e para provarmos para o mundo que só o Senhor é Deus, e fora d’Ele não há outro.


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26 novembro 2018

008-A obediência no dízimo é requerida - Malaquias Lição 08 [Pr Afonso Chaves]20nov2018



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LIÇÃO 8: 
A OBEDIÊNCIA NO DÍZIMO É REQUERIDA 

TEXTO ÁUREO: 
“Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?” (Ml 3.7) 

LEITURA BÍBLICA: MALAQUIAS 3.7-12 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, estudamos a promessa divina acerca do envio do mensageiro e do anjo do concerto a fim de purificar os israelitas para oferecerem a Deus o perfeito louvor. Na lição de hoje, vamos buscar compreender a exigência do Senhor de obediência aos Seus mandamentos de ofertas e dízimos e como isso afeta nosso relacionamento com Ele. 

I – A DESOBEDIÊNCIA AO MANDAMENTO ACERCA DO DÍZIMO (V. 7-9) 
É notória, em toda a história de Israel, a frequente desobediência dos israelitas aos mandamentos de Deus, e todos seus efeitos terríveis. Sem dúvida alguma, a idolatria foi o pecado mais comum praticado pelos israelitas ao longo da história e a principal causa dos castigos aplicados por Deus ao Seu povo. Contudo, outro pecado bastante comum entre os israelitas era a negligência para com o templo e o sacerdócio. É exatamente esta questão que o profeta Malaquias, segundo a inspiração divina, está tratando neste texto. A negligência em pauta nos dias de Malaquias abrangia as ofertas alçadas, os sacrifícios e também os dízimos. Com isso, não somente o culto era afetado, mas também toda a estrutura sacerdotal, a qual era responsável pela ministração dos cultos no templo. Nisto temos mais uma evidência clara da falta de consideração e reverência por parte dos israelitas com relação Àquele que constituiu Israel como Sua geração eleita e nação santa (Dt 7.11-13). Por certo a avareza ocupou no coração dos israelitas o lugar de honra devido ao Senhor, consequentemente, não havia neles uma disposição sincera de oferecer sacrifícios, e dízimos e ofertas realmente significativas. É interessante notarmos a força dominadora que a avareza pode exercer sobre o coração humano ao ponto de arruinar toda e qualquer expressão de adoração ao nosso Criador. Nos quatro evangelhos não vemos Jesus Cristo admoestar os israelitas quanto à idolatria na forma de culto a imagem de escultura, porém, o Mestre foi bastante incisivo ao abordar a avareza como uma forma de idolatria corrente em Sua geração (Mt 6.19-24). Nesta abordagem feita pelo Mestre no Evangelho segundo escreveu Mateus, vale a pena destacarmos o versículo vinte e quatro. Servir a Deus e às riquezas simultaneamente é absolutamente impossível. Servir às riquezas envolve dedicação para defender os interesses próprios e usar de flexibilidade dos valores morais para garantir maiores lucros ou vantagens. Todavia, para servimos ao Senhor é necessário obedecermos absolutamente à sua vontade e termos zelo integral na observância de seus mandamentos (1 Tm 6.6-11). 

II – A RECOMPENSA PROMETIDA PARA OS FIÉIS (VV. 10-12) 
O Senhor Deus, ao denunciar que a infidelidade nos dízimos era roubo, ofereceu aos israelitas a oportunidade de reconhecerem o próprio pecado em negligenciar a devida entrega dos dízimos no templo e ainda usufruir de uma generosa recompensa. Em toda a Antiga Aliança verificamos muitas promessas de abundância econômica como meio de recompensa divina aos fiéis e obedientes (2 Cr 31:2-10). Contudo, mesmo com essas generosas promessas, o povo de Israel frequentemente se rebelava contra o Senhor e desprezava os Seus mandamentos. Embora eles conhecessem o dever de dizimar a fim de garantir a manutenção do templo e do serviço sacerdotal, a avareza dominava o desejo de seus corações de tal maneira que a ação de dizimar com alegria e liberdade era sabotada. A forma de religiosidade externa a que os israelitas se submetiam na Antiga Aliança expunha com muita facilidade a realidade enganosa de seus corações, porquanto eles jamais conseguiam cumprir todas as exigências da Lei. A Lei espiritual aplicada a um povo carnal gerava constantes conflitos entre a perfeita vontade do Senhor e o desejo carnal dos israelitas. No tocante aos dízimos, observamos este princípio no seguinte fato: enquanto a Lei exigia dos israelitas fidelidade e constância na entrega dos dízimos para garantir a manutenção do sacerdócio e do templo, os israelitas retinham o dízimo a fim de garantir o suprimento de suas necessidades e vaidades pessoais (Rm 10.16 e 21; Mt 6. 31- 34). Ainda sobre o dízimo, o próprio Jesus deixou a advertência: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23). 

III – O AMOR E A GENEROSIDADE NA NOVA ALIANÇA (FP 4.10-16) 
O assunto de contribuição financeira para obra de Deus na Nova Aliança foi tratado tanto por Jesus como pelos apóstolos devido à sua importância para o progresso do Reino de Deus sobre as nações. No texto proposto neste tópico observamos o entendimento do apóstolo Paulo concernente à importância das doações feitas com base no amor. Paulo reconheceu o amor dos filipenses para com ele e o cuidado dos mesmos em assegurar o suprimento de suas necessidades materiais e o cumprimento do seu ministério. Embora Paulo tivesse como profissão o ofício de confecção de tendas, em muitos momentos ele dependia de amorosas doações para suprir suas necessidades pessoais. Paulo tomava o devido cuidado de não depender financeiramente das pessoas que ele evangelizava (2 Co 11.8, 9), contudo, ele se alegrava com a generosidade dos irmãos em Cristo que supriam suas necessidades materiais. Tal assistência oferecida pelos discípulos de Cristo proporcionava para Paulo maior liberdade para evangelizar os povos que ainda não haviam sido alcançados. O sustento dos apóstolos e demais obreiros por meio das contribuições dos discípulos foi previsto por Jesus Cristo levando em consideração o ardor do trabalho de evangelização do mundo (Mt 10.7-10; 1 Co 9.7-14). Enquanto na Antiga Aliança a contribuição dos israelitas serviam para a manutenção do sacerdócio e do templo, na Nova Aliança, a contribuição financeira dos discípulos serve para a manutenção dos ministros do Evangelho que trabalham integralmente na evangelização e no pastorado, bem como na manutenção das congregações onde são realizados os cultos públicos. E não para por aí; verificamos na Nova Aliança orientações específicas para o direcionamento das contribuições financeira para assistir viúvas, órfãos e pobres de forma geral (At 2.44-45; 20.33-35; Gl 2.6-10; 2 Co 9.6-15). Embora a motivação da obediência na Nova Aliança seja o amor por Cristo, notamos em vários textos a promessa de recompensa para aqueles que generosamente contribuem com a obra de evangelização e assistência aos mais pobres. Vale a pena destacar que a recompensa prevista na Nova Aliança para os generosos contribuintes da obra não se restringe a bênçãos de ordem espiritual; a recompensa aqui em questão envolve também um crescimento dos nossos recursos financeiros que por fim servirá para aumentar nossa capacidade de contribuir ainda mais (Lc 6.38). 

CONCLUSÃO 
A obediência aos mandamentos de Deus é essencial para nosso culto a Ele ser verdadeiro, vivo, santo e agradável. Um culto destituído de obediência sempre será aos olhos de Deus sacrifício de um tolo hipócrita. Portanto, dependemos totalmente da graça divina para vivermos em obediência aos Seus mandamentos e oferecer um culto legítimo. 

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15 novembro 2018

007-A vinda do Anjo do Concerto e a purificação dos israelitas - Malaquias Lição 07 [Pr Afonso Chaves]13nov2018


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LIÇÃO 7: 
A VINDA DO ANJO DO CONCERTO E A PURIFICAÇÃO DOS ISRAELITAS 

TEXTO ÁUREO: 
“Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros”. (Ml 3.2) 

LEITURA BÍBLICA: MALAQUIAS 3.1-6 

INTRODUÇÃO 
Na lição da semana passada, estudamos o questionamento dos israelitas concernente à efetividade da justiça de Deus sobre os ímpios. Hoje, examinaremos as Sagradas Escrituras com o propósito de compreendermos claramente o tempo e o modo do Senhor para executar Seu justo juízo sobre os ímpios. Ainda que muitos possam ter como tardio o cumprimento das promessas de Deus, sabemos que há um tempo determinado soberanamente por Deus para o cumprimento de todo propósito debaixo do céu. 

I – A VINDA DO ANJO PARA PREPARAR O CAMINHO DO SENHOR (V. 1) 
Antes de o profeta Malaquias profetizar sobre um anjo (mensageiro) enviado por Deus com a missão de preparar-Lhe o caminho para se manifestar ao Seu povo, o profeta Isaías já havia profetizado sobre esse mesmo fato (Is 40.1-11). Segundo estes profetas, a manifestação do Messias de Deus seria precedida por um mensageiro incumbido pelo Senhor de preparar os israelitas para O receberem. Este mensageiro é identificado pelo próprio Messias como sendo João Batista (Mt 11.7-14). João Batista, ao trabalhar como um mensageiro para preparar o caminho do Messias Jesus, aponta para a realeza do ministério do Salvador, porquanto naqueles tempos somente os monarcas enviavam mensageiros diante de si com a finalidade de Lhe preparar o caminho rumo aos destinos desejados. Vilarejos e cidades eram alertados pelos mensageiros para se prepararem para receberem com a devida honra o monarca que estava a caminho para visita-los ou passar por suas terras. João Batista se distinguiu em muito dos profetas que o antecederam, pois ele foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe, consagrou totalmente sua vida ao Senhor, porquanto foi morar sozinho no deserto da Judeia e batizou nas águas do rio Jordão a todos quantos creram em sua mensagem e arrependeram-se de seus pecados (Lc 1.11-17; Lc 3.1-20). A distinção de João Batista como profeta não se ateve somente ao modo como ele trabalhou, mas principalmente pela magnitude do impacto do seu ministério na história da redenção da humanidade, porque seu ministério é um marco divisório entre a Antiga e a Nova Aliança do Senhor com Seu povo. A Lei e os profetas vigoraram até João Batista para então dar lugar à manifestação da graça e da verdade por meio de Jesus Cristo (Jo 1.17-18). João Batista surgiu em Israel num contexto marcado por uma estiagem espiritual onde o legalismo religioso promovido por líderes religiosos hipócritas havia atingido o seu ápice. Por isso, o arrependimento sincero constitui-se no cerne de sua mensagem para preparar os corações para recebem o Messias de Deus, o Salvador do mundo. A justiça própria e o orgulho religioso promovido pelos fariseus representavam grandes barreiras para o ministério do Cordeiro de Deus, portanto, João Batista, cheio do Espírito Santo, confrontou severamente toda a leviandade dos hipócritas com o objetivo de persuadir o povo de seus pecados e da necessidade de um Salvador (Mt 3.7-10). João Batista é categórico ao afirmar a insuficiência da tradição religiosa como meio de justificação e livramento da ira vindoura, portanto, somente o Cordeiro de Deus é competente para remover o pecado do mundo. 

II – A VINDA DO ANJO DO CONCERTO (VV. 1-5) O Senhor, em reposta aos questionamentos dos israelitas acerca da execução da Sua justiça sobre os ímpios, promete enviar um anjo do concerto com o propósito de purificar o Seu próprio povo. Enquanto os israelitas pleiteavam pela justiça de Deus sobre os seus opressores estrangeiros, o Senhor promete começar a executar justiça sobre os ímpios presentes no meio de Israel. Esta foi uma resposta bastante contundente para a hipocrisia daqueles que se consideravam justos aos seus próprios olhos. É interessante notar a consideração feita por Malaquias quanto ao fato da vinda do Messias ser desejada por todos, no entanto, Sua vinda não seria suportada por todos, em virtude da forma em que Ele lidaria com o pecado do Seu povo. Malaquias usou a figura do ourives e do lavandeiro para ilustrar o papel purificador do ministério do Messias junto aos israelitas. A necessidade de purificação moral e espiritual do povo era indispensável para garantir um culto agradável ao Senhor. Contudo, o Messias não utilizou literalmente fogo e sabão para purificar Seu povo de seus pecados, mas sim o Seu próprio sangue vertido na cruz do Calvário (Rm 3.21-26). Por esta razão, o Messias constitui-se um escândalo para os judeus e uma loucura para os gregos (1Co 1.17-25). O sacrifício do Filho de Deus na cruz para salvação dos pecadores de seus pecados é um grande mistério cuja compreensão só pode ser alcançada pelo testemunho do Espírito Santo no homem interior (Ef 3.8-12; Cl 2.1-3). Por isso, o apóstolo Paulo afirma que “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Co 2.14). 

III – A IMUTABILIDADE DO CARÁTER DE DEUS É A GARANTIA DO CUMPRIMENTO DE SUAS PROMESSAS (V. 6) 
A purificação do povo, conforme prometida por Deus nesta profecia, visava à correção, não somente do culto prestado à Deus, mas também da conduta cotidiana dos israelitas. A vinda do Messias de Deus traz consigo a solução de todos os problemas abordados pelas profecias de Malaquias, o que nos enche de confiança e esperança. Ainda que tenham sido necessários aproximadamente quatrocentos anos para ocorrer o cumprimento de tal promessa, vemos uma vez mais a fidelidade e imutabilidade do caráter do nosso Deus (Nm 23.19; Jr 1.11-12; Hb 6.18). Com um povo santificado pelo sangue da Nova e Eterna Aliança, seria possível um confronto mais incisivo da conduta dos ímpios no mundo. Desta maneira, o povo de Deus se tornaria um instrumento divino tanto para salvação como para o juízo dos ímpios. Enquanto os israelitas estavam questionando a efetividade do juízo divino, o Senhor estava planejando forjar um povo santo, dentre os israelitas e dentre os gentios, para cooperar no juízo dos ímpios. Nisto está a maravilhosa obra da graça divina, a qual manifesta-se a um povo indigno de qualquer favor da parte do Deus de Jacó, porquanto o cumprimento das promessas divinas se dá pela fidelidade de Deus antes de haver fidelidade no próprio povo (2 Co 1.19-20; Rm 5.8, 9). Somos diariamente cercados por tentações cujo objetivo principal é minar nossa fé em Jesus Cristo e nas promessas divinas. No entanto, se conservarmos nossos olhos fixos em Cristo e os nossos ouvidos atentos ao que o Espírito Santo diz à igreja, certamente seremos sustentados na fé até a conclusão da nossa peregrinação (1 Pe 1.3-9). 

CONCLUSÃO 
A resposta de Deus para o questionamento dos israelitas quanto a efetividade da Sua justiça manifestou-se na bendita pessoa de Jesus Cristo. A imutabilidade do caráter de Deus e Sua fidelidade em cumprir Suas promessas asseguram a consumação da redenção de Seus escolhidos. Portanto, temos por certo o triunfo de Cristo e de Sua igreja sobre este mundo tenebroso.

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09 novembro 2018

006-Por que cultuar a Deus se Ele não executa o Juízo -Malaquias Lição 06 [Pr Afonso Chaves]06nov2018


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LIÇÃO 6: 
POR QUE CULTUAR A DEUS SE ELE NÃO EXECUTA O JUÍZO

TEXTO ÁUREO: 
“Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que enfadamos? Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que Ele se agrada; ou onde está o Deus do juízo” (Ml 2.17).

LEITURA BÍBLICA: HABACUQUE 1.1-4

INTRODUÇÃO
Na lição anterior, estudamos a abordagem de Malaquias a respeito de como a deslealdade no matrimônio impede o culto a Deus. Nesta lição, vamos compreender o descontentamento de Deus com as queixas dos israelitas com respeito ao juízo de Deus sobre os maus.

I – A QUEIXA DOS ISRAELITAS PELO JUÍZO DE DEUS (ML 2.17)
Desde a queda de Adão e Eva, o mal marcou presença em toda história da humanidade. A própria Bíblia registra diversas histórias cujas narrativas evidenciam a multiplicação da iniquidade nas relações humanas. A prosperidade momentânea dos ímpios, bem como a aparente impunidade de suas maldades, frequentemente servem como argumentos para se questionar a efetividade da justiça divina (Sl 73.1-28). 
É exatamente este o questionamento dos israelitas neste texto em análise. Ao que tudo indica, havia nos corações dos israelitas uma amargura com relação a Deus por Ele não executar rapidamente o juízo sobre seus opressores. 
Com isso, as suas queixas subtraíam a alegria da genuína adoração. O que precisamos observar atentamente neste questionamento dos israelitas é a cegueira provocada pelo seu orgulho, pois, ao questionarem a aparente ineficácia do juízo de Deus sobre os maus, eles estão se colocando como justos aos seus próprios olhos e desconsiderando a verdade cantada pelo salmista Davi: “O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. 
Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” (Sl 14.2-3). Lembremo-nos de que a correção aplicada aos israelitas por Deus, utilizando a opressão dos babilônios e persas, foi a execução do justo juízo do Senhor segundo a Sua Lei. 
Enquanto julgavam o julgamento divino como ineficaz, tendo em vista a prosperidade de seus opressores, eles não percebiam que, na verdade, o que estava acontecendo era o contrário, porque o Senhor estava exercendo Sua reta justiça sobre Seu povo rebelde e obstinado (Jr 4.5-22).
O orgulho humano sempre distorce a realidade moral, fazendo o homem pensar de si mais do que é devido e, até mesmo, questionar a excelência moral do nosso Criador. Por isso, quando os israelitas foram arguidos quanto às queixas apresentadas por eles com relação ao juízo de Deus, a resposta por eles apresentada foi arrogante e cínica.
Sendo assim, antes de murmurarmos contra o governo e o juízo divino, é sempre bom considerarmos as sábias palavras do profeta Jeremias: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados” (Lm 3.39). É fácil para o pecador acusar Deus como o responsável por suas próprias mazelas, contudo, somente os mansos e humildes de coração podem reconhecer o próprio pecado e confessarem a Deus a sua própria culpa, a fim de alcançarem misericórdia em tempo oportuno (Pv 28.13).

II – SE DEUS É BOM, POR QUE O MAL EXISTE? (HC 1.1-4)
Os ateus contemporâneos, na tentativa de questionar a existência de um Deus criador conforme apresentado nas Sagradas Escrituras, utilizam como argumento principal o contraste entre o caráter benevolente e misericordioso do Senhor com os sofrimentos vivenciados pela humanidade ao longo da história, bem como toda a maldade praticada em larga escala em todas as culturas. A grande pergunta dos ateus é esta: “Se Deus é bom, por que o mal existe?”. Mas esse questionamento pode ir além: “Como um Deus justo, bom e todo-poderoso permite que o mal exista em Seu universo, que ímpios prosperem e pequem abertamente sem serem castigados? 
E por que Ele permite que o justo sofra neste mundo?” Embora estes questionamentos possam ser mais evidentes entre os ateus, há circunstâncias onde os justos também são tentados a questionar a justiça de Deus. 
O próprio profeta Habacuque tem dificuldade de compreender a razão pela qual Deus tarda em exercer justo juízo sobre os ímpios. A aparente ou temporária impunidade dos ímpios pode gerar muitos questionamentos até mesmo para os justos no tocante à efetividade da justiça de Deus, no entanto, quando entendemos a realidade do juízo de Deus, fica mais fácil compreendermos como Ele realmente pune os ímpios por suas maldades.
Em primeiro lugar, para compreendermos como o Senhor exerce Seu justo juízo sobre os ímpios, precisamos entender que o maior castigo aplicado por Ele a um ímpio não é na forma de sofrimento, mas sim, na forma de privação de Sua presença e graça (Is 59.1-4; Rm 3.23). 
Embora um ímpio possa desfrutar de riqueza e boa saúde enquanto pratica suas maldades livremente, ele está morto em ofensas e pecados, entenebrecido no entendimento, alienado da graça divina e privado da presença do Espírito Santo em seu coração. Todos os prazeres e riquezas do mundo não compensam a ausência de Deus no coração humano. 
Portanto, antes de pensarmos que os ímpios prosperam somente por considerarmos a aparência exterior, primeiro, precisamos considerar a aflição interior sofrida por eles em virtude da separação de Deus.
Em segundo lugar, para compreendermos como o Senhor exerce Seu justo juízo sobre os ímpios, precisamos compreender a dura realidade do Juízo Final, onde todos nós haveremos de prestar contas de nossas obras, sejam elas boas ou más (Mt 25.31-33; Rm 14.10; 2Co5.10). Não podemos subestimar o juízo de Deus, pois, mais cedo ou mais tarde, Ele trará a juízo todas as coisas (Ec 12. 13,14).

III – A JUSTIÇA DE DEUS E A NOSSA ADORAÇÃO (RM 2.1-11)
Os filhos de Deus, segundo o testemunho interior do Espírito Santo, têm plena convicção do caráter justo do Pai Celestial. Sabemos que a justiça de Deus jamais falha, logo, toda obra justa será recompensada e toda obra ímpia, condenada. 
Esta certeza acerca do justo juízo de Deus inspira seus filhos a uma adoração apaixonada, porquanto temos a certeza da nossa recompensa futura. Ao adorarmos ao Senhor por Seu caráter justo não estamos propriamente celebrando a condenação dos ímpios, mas sim, celebrando de antemão o galardão dos justos. Não temos prazer na morte e condenação do ímpio, no entanto, não podemos deixar de exaltar ao Senhor na certeza do Seu justo juízo.
A adoração cristã genuína preza pelo culto ao Senhor, levando em consideração principalmente Seus atributos maravilhosos. Nosso foco na adoração não pode basear-se somente nos feitos do Senhor no presente momento de nossas vidas, pois corremos o risco de duvidar de Sua bondade e justiça. 
A Bíblia está repleta de histórias de pessoas justas que sofreram terrivelmente, mas não negaram a fé, porque conservaram o foco no caráter de Deus e não em suas circunstâncias (Jó, Daniel, Davi, Isaías, Jeremias, os apóstolos, etc). O vislumbre da perfeição do caráter do nosso Pai Celestial sempre despertará em nós um senso da admiração e reverência intensos (Rm 11.33-36).

CONCLUSÃO
A aparente e temporária prosperidade dos ímpios pode gerar muitos questionamentos acerca da efetividade do juízo de Deus, no entanto, quando compreendemos a retidão do caráter de Deus, bem como seu plano para o Juízo Final, temos a certeza da infalibilidade da sua justiça em recompensar os justos e condenar os ímpios. 
A convicção da retidão do juízo de Deus desperta em nós uma adoração sincera e fervorosa, porquanto nossa recompensa está garantida por Aquele que nos chamou para tomarmos parte desta tão grande e maravilhosa salvação.

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01 novembro 2018

005-A deslealdade matrimonial e o culto a Deus - Malaquias Lição 05 [Pr Clédson Carvalho]30out2018


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LIÇÃO 5: 
A DESLEALDADE MATRIMONIAL E O CULTO A DEUS

TEXTO ÁUREO: 
“Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Ml 2.16).

LEITURA BÍBLICA: MALAQUIAS 2.10-16

INTRODUÇÃO
Na lição anterior, estudamos sobre o justo juízo de Deus sobre os sacerdotes infiéis. Nesta lição, examinaremos a influência profana da deslealdade matrimonial no culto à Deus. Vamos entender como a aliança matrimonial é tratada pelo Senhor com a máxima seriedade e zelo, porquanto a lealdade no matrimônio contribui para um culto vivo, santo e agradável a Deus.

I – ALIANÇA COM MULHERES ESTRANGEIRAS É UMA PROFANAÇÃO (VV. 10-12)
O plano original do Senhor para com o povo de Israel era formar uma nação constituída por pessoas que compartilhassem de uma mesma cultura e espiritualidade, segundo a Lei de Moisés, a fim de revelar a glória do Senhor às demais nações do mundo. Uma das medidas adotadas pelo Senhor para garantir a unidade cultural e espiritual de Seu povo foi proibir terminantemente o casamento de israelitas com pessoas oriundas de nações estrangeiras. 
Porquanto a cultura e a espiritualidade das nações estrangeiras divergiam totalmente do que o Senhor estava desenvolvendo em Israel, era mais saudável para o desenvolvimento dos filhos de Abraão esse
isolamento dos demais povos (Ex 34.12; Js 23.12-13). 
Entretanto, os israelitas contemporâneos de Malaquias estavam transgredindo este mandamento do Senhor ao estabelecerem aliança conjugal com mulheres “filhas de deuses estranhos” (estrangeiras). Aos olhos do Senhor, a união de israelitas com as “filhas de deuses estranhos” era uma tremenda profanação da Sua santidade, porque, além de ser transgressão do mandamento de Deus, era também o primeiro passo para retornarem à idolatria. 
Todas as vezes que os israelitas estabeleceram aliança conjugal com mulheres estrangeiras a idolatria invadiu Israel e arruinou o relacionamento deles com o Deus de Abraão (Ed 9.1-15; Ne 13.23-31).
A ira do Senhor contra tal pecado era tamanha que Ele prometeu extirpar do meio do Seu povo os culpados. O Senhor não permitiria que uniões abomináveis arruinassem Sua comunhão com os israelitas, o povo eleito para a glória do Seu Santo Nome (Is 42.8; Is 43.6-7). 
Privar os israelitas de casarem-se com mulheres estrangeiras era uma verdadeira vacina contra a idolatria e os cultos pagãos. 
O descontentamento do Senhor com as ofertas oferecidas pelos israelitas que se uniram com mulheres estrangeiras é mais uma prova consistente de como Ele considera a condição do coração do adorador antes de atentar para sua adoração. 
Precisamos considerar o seguinte fato: O Senhor importa-se mais com nossa santidade do que com nossa felicidade. Portanto, é inútil gozarmos o prazer do pecado e oferecermos culto profano ao Santo Deus.

II – A QUEBRA DA ALIANÇA MATRIMONIAL PELA DESLEALDADE (VV. 13-16)
No plano original do nosso Criador para o desenvolvimento da humanidade, a aliança matrimonial ocupa uma posição fundamental, pois somente matrimônios saudáveis podem gerar uma sociedade saudável e produtiva. 
Ao longo da história, todas as sociedades (...) que desprezaram o casamento acabaram por experimentar uma decadência moral, política, econômica e, por fim, perderam a sua soberania enquanto sociedade (tribos, cidades e nações). 
O desprezo do propósito divino original para com o casamento sempre resultará em efeitos nocivos para o bem comum, seja de uma única família, seja de uma nação inteira. Também haverá a rejeição de Deus, por isso a expressão: “cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão” (v. 13; cf. 1 Pd 3.7).
O Senhor revelou a Malaquias três razões principais para o Seu repúdio ao divórcio. 
Primeiro, Ele relembra o seu próprio testemunho da união de cada homem com sua mulher e dos votos feitos por ambos a fim de firmarem uma perpétua aliança. O casamento, aos olhos de Deus, não é um mero contrato, o qual pode ser invalidado a partir da quebra de qualquer uma das suas cláusulas. O Senhor vê o casamento como uma aliança, cujo fim se dá apenas com a morte de uma das partes. Uma aliança matrimonial é um pacto perpétuo de lealdade e não um acordo momentâneo de conveniências. 
A segunda razão para o Senhor repudiar completamente o divórcio leva em conta o seu projeto original de unir o homem a uma mulher para fazer de ambos uma só carne (Gn 2.18-24; Mt 19.3-12). O divórcio é a rejeição da vontade de Deus para um casal, logo, é uma explícita desonra à Sua sabedoria e glória. A verdade tem que ser dita: Todos os que se opõe ao Senhor tornam-se cacos sobre outros cacos (Is 45.9). 
Alguém pode até escolher o divórcio como um meio para tentar solucionar os problemas atuais em seu casamento, no entanto, não poderá evitar as consequências geradas por sua decisão. 
A terceira razão é o ódio de Deus com relação ao divórcio, pois Ele enxerga no divórcio uma forma de violência, onde a vida do casal ou da família é agredida e prejudicada, bem como a honra do Senhor.
Temos a responsabilidade, como filhos de Deus, de considerar com a máxima seriedade a perspectiva do nosso Pai celestial com relação ao casamento e ao divórcio. 
Do contrário, vamos assimilar os valores defendidos e propagados por uma geração incrédula e perversa (Pv 30.5)

III – O CASAMENTO NA NOVA ALIANÇA (EF 5.22-23)
Se alguém considera excessivamente rigoroso o conceito de casamento e divórcio descrito por Malaquias na Antiga Aliança, seria bom observar na Nova Aliança a intensificação desse rigor.
Conforme Paulo escreveu aos Efésios, a aliança matrimonial firmada entre um homem e uma mulher serve como alegoria para a relação entre Cristo e a igreja, e a relação entre Cristo e Sua igreja (...) serve como padrão de amor e submissão para os casais cristãos. 
A graça divina manifestada por meio de Jesus Cristo proporciona ao cristão a competência necessária para ele vivenciar um padrão tão excelente para aliança matrimonial (Tt 2.11-14; Tt 3.3-8). Por isso, o casamento cristão deve ser estabelecido por casais verdadeiramente regenerados pelo poder do Evangelho da Graça. 
Não é lícito ao cristão estabelecer uma aliança com alguém não regenerado, pois isso constitui-se numa forma de jugo desigual semelhante ao que foi combatido por Malaquias (2 Co 6.14-18). Quando o fiel se une com o infiel, o resultado certamente será devastador, porque tal união será marcada por frequentes discórdias.
Embora Moisés tenha dado carta de divórcio aos israelitas, em função da dureza do coração dos mesmos, na Nova Aliança o casamento é indissolúvel até a morte (Mc 10.1-12; Lc 16. 16-18). 
Os participantes da Nova Aliança receberam um coração de carne no lugar do antigo coração de pedra, o qual era insensível, indiferente e irreconciliável com relação a Deus e aos Seus mandamentos. De posse de um novo coração cheio do Espírito Santo e de disposição em obedecer ao Senhor, o cristão pode desfrutar de uma relação conjugal marcada pelo amor e pela harmonia.

CONCLUSÃO
O Senhor invariavelmente reprova a aliança matrimonial de um fiel com um infiel por tratar-se de uma forma de jugo desigual capaz de gerar muitos transtornos. O casamento é um projeto de Deus para garantir o bem-estar da humanidade, logo, a violação dos seus princípios causará a ruina de qualquer sociedade. 
Assim como Deus reprovou os israelitas por firmarem aliança com mulheres estrangeiras, Ele reprova a aliança feita entre um fiel e uma infiel, ou viceversa. Casamentos marcados pela graça divina são verdadeiros faróis para alumiar esta geração marcada pelo crescente número de divórcios e segundos casamentos. 
Os casais cristãos têm uma dupla responsabilidade, porque suas vidas precisam honrar a Deus e ser exemplo de piedade para o mundo. Portanto, precisamos atentar mais diligentemente para as admoestações do Senhor concernentes ao casamento para experimentarmos a plenitude de suas bênçãos.

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25 outubro 2018

004-O justo juízo de Deus sobre os sacerdotes infiéis - Malaquias Lição 04 [Pr Clédson Carvalho]23out2018


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LIÇÃO 4
O JUSTO JUÍZO DE DEUS SOBRE OS SACERDOTES INFIÉIS 

TEXTO ÁUREO: 
“Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exército. Mas vós vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei: corrompestes o concerto de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml 2.7-8). 

LEITURA BÍBLICA: MALAQUIAS 2.1-9 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, aprendemos sobre o que Deus espera em relação à adoração apresentada por Seu povo. Hoje, examinaremos um pouco mais o livro de Malaquias a fim de compreendermos o justo juízo de Deus sobre os sacerdotes infiéis, pois a infidelidade dos sacerdotes havia induzido os israelitas a oferecerem ao Senhor um culto deplorável. O juízo de Deus aplicado aos sacerdotes contemporâneos de Malaquias serve como um alerta em alto e bom som para os ministros do Evangelho de Cristo, os quais foram incumbidos com a mais alta responsabilidade de serem ministros da Nova e Eterna Aliança no sangue de Jesus Cristo. Portanto, se o rigor para os sacerdotes da Antiga Aliança foi severo, imagine o rigor aplicado aos ministros da Nova Aliança! 

I – O SENHOR CONFRONTA A INFIDELIDADE DOS SACERDOTES (VV. 1-2) 
O culto profano apresentado então pelos israelitas tinha sua origem na atitude desonrosa dos sacerdotes com relação à glória e majestade do Senhor. Por isto, aqui o profeta se dirige exclusivamente aos sacerdotes com o objetivo de confrontá-los acerca da irreverência com que estavam servindo no ministério sacerdotal. Na aliança feita pelo Senhor com Levi e sua descendência, cabia aos sacerdotes as seguintes responsabilidades: oferecer o sacrifício do povo de acordo com a Lei de Moisés, guardar o templo e instruir o povo na Lei de Deus, e lidera-lo no louvor e culto divino. Portanto, a qualidade do culto dedicado ao Senhor estava intimamente ligada com a qualidade do serviço prestado pelos sacerdotes. Quando o Senhor confronta os sacerdotes infiéis, seu objetivo principal é tratar a causa dos sintomas manifestados na conduta desobediente e no culto irreverente dos israelitas. Seria inútil o profeta Malaquias confrontar o povo se os sacerdotes permanecessem na mesma atitude leviana e irreverente em relação ao Senhor. Ao confrontar os sacerdotes, o Senhor faz uma ameaça bastante contundente: “Se não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração” (Ml 2.2). Na Antiga Aliança, os israelitas deviam cumprir a Lei de Moisés para merecerem as bênçãos prometidas pelo Senhor. No entanto, notamos, ao longo de toda a história de Israel, os israelitas frequentemente vivendo a “maldição da Lei” por serem naturalmente incompetentes para guardá-la perfeitamente. “Maldição” nada mais é que o contrário de “prosperidade”, logo, o Senhor está prometendo bloquear todo e qualquer empreendimento israelita que visasse o seu bem-estar e prosperidade. A conversão da bênção dos sacerdotes em maldição implicaria no seguinte fato: Todas as vezes que os israelitas trouxessem suas ofertas no templo para prestar culto ao Senhor e o sacerdote professasse palavras de bênçãos sobre os ofertantes, estas palavras teriam, na verdade, o efeito contrário, ou seja, seriam de maldição. Porquanto o culto era oferecido de forma profana, jamais poderia resultar em bênçãos genuínas (Dt 28.1-3; Dt 28.15-16). 

II – O CASTIGO DE DEUS PARA OS SACERDOTES QUE O DESONRAM (VV. 3-9) 
Na Antiga Aliança, o Senhor incumbiu Levi e seus descendentes da responsabilidade do sacerdócio perpetuamente, ou seja, nenhum homem de outra tribo poderia exercer o ofício Lições da E.B.D. – 4º Trimestre de 2018 – Malaquias 8 sacerdotal (Nm 3.1-4). Uma grandiosa honra foi concedida pelo Senhor a esta linhagem, contudo, eles perderam de vista a honra que haviam recebido e retribuíram ao Senhor com desonra. Por isso, o Senhor prometeu corromper a semente da linhagem levítica, bem como desonrar os sacerdotes infiéis, lançando o excremento dos animais em seus rostos. Nada mais justo, o Senhor recompensaria a desonra com desonra (Ez 34.1-5; Os 4.6-10). O concerto original de Deus com Levi foi de vida e paz, porém, seus descendentes converteram a benção em maldição por meio da rebelião. Os sacerdotes foram chamados para serem como anjos do Senhor, ou seja, mensageiros para o povo israelita se firmar na Lei. Mas os sacerdotes infiéis acabaram por desviar o povo do caminho e induzi-lo a tropeçar na Lei e, desta maneira, corromperam o concerto que o Senhor havia feito com Levi. A desonra expressa pelos sacerdotes com relação ao Senhor teria também como repercussão a perda da boa reputação dos mesmos perante o povo, pois os sacerdotes passariam a ser tratados como homens desprezíveis e indignos, porquanto foram os principais responsáveis pela indignação do Senhor com o Seu povo. 

III – O ZELO DE DEUS PELO SEU CULTO NÃO MUDOU (TG 3.1-2) 
Não podemos nos enganar pensando que o Senhor, na Nova Aliança, afrouxou o Seu zelo e agora aceita qualquer forma de culto que acharmos adequado oferecer-Lhe. Infelizmente, muitos cristãos enxergam na Nova Aliança uma espécie de “liberdade” que na verdade não existe. Na Nova Aliança o pecado não tem domínio sobre nós, pois não estamos mais debaixo da Lei, mas sim, debaixo da graça, logo, nosso culto apresentado ao Senhor deve ser impecável, com o mais alto grau de excelência (Rm 6.16-23). Enquanto na Antiga Aliança os adoradores do Senhor eram impelidos ao culto pela força da Lei com suas demandas e ameaças, na Nova Aliança eles são impelidos pela revelação do sacrifício vicário de Cristo na cruz e pela gratidão. Ou seja, o culto antigamente era motivado por um senso de obrigação; agora, por um senso de paixão e gratidão. Na Antiga Aliança, os sacerdotes eram responsáveis por orientar os israelitas a oferecerem um culto ao Senhor segundo os preceitos da Lei; já os ministros do Evangelho são responsáveis por orientar os cristãos a oferecerem ao Senhor um culto pelo poder do Espírito Santo e pela graça do Evangelho. Enquanto os sacerdotes na Antiga Aliança lidaram com uma forma de culto que nada mais era do que figura do que seria consumado através de Cristo, agora, os ministros do Evangelho, precisam lidar com uma nova realidade de culto que já foi consumada segundo a graça divina (Rm 12.1). Com isso, entendemos o porquê da severidade e instantaneidade com que a oferta profana trazida por Ananias e Safira foi tratada pelo Senhor (At 5.1-11). Portanto, nossa geração não pode, em hipótese alguma, ser leviana ou irreverente na adoração. O Senhor não terá o culpado por inocente (Na 1.2-3). Lamentavelmente, muitos ministros do Evangelho estão incentivando formas de culto onde o objetivo é agradar aos “adoradores” e não ao Senhor. Uma espécie de “culto show” tem dominado a liturgia de muitas congregações cujos líderes estão mais preocupados em atrair público do que verdadeiramente exaltar ao Senhor. Mais cedo ou mais tarde, o justo juízo de Deus se manifestará a fim de lidar com o culto profano de muitas igrejas dos nossos dias, e este juízo terá seu início com os ministros do Evangelho, os quais receberam do Senhor a missão de guiar as ovelhas de Cristo na verdade. 

CONCLUSÃO 
A indignação do Senhor com os sacerdotes era legítima devido à forma irreverente com que estavam exercendo o sacerdócio diante do Senhor e do povo. O Senhor tem um zelo tremendo pela glória do seu Santo Nome, portanto, Ele jamais será tolerante com qualquer prática irreverente ou profana do Seu povo. Sendo assim, precisamos ser absolutamente reverentes e zelosos quando oferecermos ao nosso Soberano Senhor o nosso culto racional.


PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
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