29 junho 2017

001-O evangelho chega a Éfeso - Carta de Paulo aos Efésios - Lição 01[Pr Afonso Chaves]27jun2017


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LIÇÃO 1: 
O EVANGELHO CHEGA A ÉFESO 

TEXTO ÁUREO: 
“Assim, a Palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia” (At 19.20) 

LEITURA BÍBLICA: ATOS 19.1-12 

INTRODUÇÃO 
Neste trimestre nosso estudo está baseado na Carta de Paulo aos Efésios. É bem aceito que esta carta foi escrita enquanto Paulo se encontrava em uma prisão (Ef 3.1; 4.1; 6.20); e temos ainda outras cartas escritas da mesma situação: Filipenses (Fp 1.12-14; 4.22); Colossenses (Cl 4.3,10); 2 Timóteo (2 Tm 2.9); e Filemon (Fl 10-14). Nesta primeira aula vamos fazer um estudo histórico da carta, importante para a compreensão do seu contexto. 

I – PAULO EM ÉFESO 
Os primeiros relatos de Paulo em Éfeso encontram-se em Atos 18.19-21, momento da sua 2ª Viagem Missionária, ocasião em que não permaneceu muito tempo na cidade, diferentemente da 3ª Viagem, no capítulo 19, quando permaneceu ali por um espaço de 2 anos (cf. verso 10). 
Neste período de tempo, todos os habitantes da Ásia ouviram a pregação do Evangelho, tanto judeus como gregos. Nesta região parece que não existiu apenas uma igreja, mas sim um conjunto delas espalhadas pela região – isto se depreende da leitura do próprio verso 10 e também do capítulo 20.17. 
O trabalho realizado com afinco nesta cidade – na sinagoga por espaço de 3 meses e mais na escola de um certo Tirano (vv. 8 e 9) – resultou em muitas conversões que eram confessadas publicamente. Diz o verso 19 do capítulo 19 de Atos que muitos dos seguiam artes mágicas queimavam seus livros na presença de todos. 
Tão grande obra tem explicação no verso 20: “Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia”. 

 II – GRANDES BATALHAS ESPIRITUAIS 
Éfeso era a cidade onde se encontrava o templo da grande deusa Diana, cujo prestígio começa a cair em descrédito com o crescimento poderoso da Palavra de Deus. E não só ela como também a profissão dos artífices. 
Esse é o resultado de um trabalho árduo, sério, com a pregação e ensino da Palavra de Deus. Mas, em contrapartida, também houve muita perseguição sobre os que criam. A cidade se reúne em um grande ajuntamento para barrar o avanço daquela obra, preocupada com a sua deusa e suas profissões, e então os discípulos são perseguidos e Paulo sai da cidade (At 19.23-29). 
Há uma grande batalha espiritual que é repercutida no mundo físico, todavia a obra não cessou. Sobre esta batalha, Paulo escreve a esta igreja trazendo orientações e instruções. Apesar das batalhas aparecerem no mundo físico, contudo são espirituais e, em aulas à frente, teremos instruções específicas de como se preparar para também vencê-las. 

III – ZELO E CUIDADO PELA OBRA 
Por fim, em sua última oportunidade de falar pessoalmente aos Anciãos de Éfeso, Paulo recomendou que estes apascentassem o rebanho de Deus, porquanto, após sua partida, as batalhas iriam se intensificar, exigindo dos pastores maiores cuidados com a igreja (At 20.17-21). 
Além do cuidado com o rebanho, também deveria haver cuidado com eles próprios para não serem amantes de si mesmos, avarentos ou presunçosos. Porque isso seria um laço e um embaraço para o avanço da obra. 
E o antídoto para tal veneno espiritual é: lembrar-se sempre da palavra de nosso Senhor Jesus Cristo: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). 

CONCLUSÃO 
A maior preocupação do obreiro não deve ser com a quantidade de outras igrejas existentes onde milita. Pode predominar a religião que for, se a obra for realizada a exemplo de Éfeso, os resultados para o Reino de Deus também serão os mesmos. Não haverá força das trevas para resistir à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. 
O que transforma uma cidade não são movimentos causados pelo homem, mas sim manifestações poderosas de Deus. 
O trabalho que se iniciou em Éfeso no período da 3ª viagem não parou; agora, na época da escrita da carta – provavelmente no ano 61 d.C., Paulo continua a ensinar a igreja. Ou seja, o trabalho na obra é constante, sem intervalos. 
A igreja deve ser sempre instruída em todas as áreas de atuação. Isto é o que vamos estudar neste trimestre: obra espiritual, vida cristã, social, família, etc. Bom estudo! 

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23 junho 2017

013-As parábolas do rico, da figueira e do mordomo - Lição 13[Pr Afonso Chaves]21jun2017



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LIÇÃO 13: 

AS PARÁBOLAS DO RICO INSENSATO, DA FIGUEIRA ESTÉRIL E DO MORDOMO INFIEL 

TEXTO ÁUREO: 
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lc 16.10) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 12.15-21 

INTRODUÇÃO 
Chegamos à última lição sobre as parábolas de Jesus. Não encerramos o assunto, pois é muito extenso para ser abordado em apenas um trimestre. Abordamos as principais parábolas; as demais devem ser estudadas à parte por cada um nós. Para isso, devemos utilizar os princípios básicos de buscar o assunto principal da narrativa, atentando para a verdade ilustrada, dar atenção ao contexto e não nos atermos demasiadamente aos detalhes da parábola. Para concluir o trimestre, estudaremos mais três parábolas: a do rico insensato, a da figueira estéril e a do mordomo infiel. 

I – A LOUCURA DA AVAREZA (LC 12.15-21) 
A parábola do rico insensato deve ser entendida à luz de seu contexto imediato, que neste caso está nos versículos 13 a 15. Ela é parte da argumentação de Jesus em relação ao pedido de um jovem que lhe roga para intervir em uma disputa por uma herança. Jesus responde ao jovem, condenando o buscar a Deus com interesses puramente materiais; então, para alertar acerca dos perigos da avareza, conta esta parábola que ilustra a pequenez e insensatez de um homem que vive apenas em função das riquezas e dos bens materiais. Jesus não está condenando o ter riquezas, mas a ganância e a avareza, que é a insatisfação da alma desejando cada vez mais, idolatrando e divinizando o dinheiro e dobrando-se diante dele (Pv 11.24-28). De forma negativa, ilustrando como não se deve fazer, Jesus nos ensina com essa parábola que a conquista dos bens materiais não deve ser o nosso objetivo. Vejamos por que Deus chama o homem de insensato: ele busca a autossuficiência nos bens materiais, ao invés de depender de Deus; ele deseja a segurança para o futuro e se prepara para evitar qualquer imprevisto; ele opta por um modo de vida egoísta, pensando exclusivamente em si mesmo; o objetivo final da sua vida era descansar, comer, beber e folgar; ele não considera que todos hão de comparecer perante Deus e prestar contas. Toda a sua vida estava em desacordo com os ensinamentos das Sagradas Escrituras. A Bíblia ensina a nunca confiarmos nas riquezas (Sl 62.10) e que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.9-10). Além disso, a Bíblia diz que nosso sustento vem do Senhor (Sl 104.27-30). É Ele o dono de todas as coisas (Sl 24.1; Ag 2.8). É uma loucura querer o controle sobre o futuro – o dia de amanhã é incerto e imprevisível. Jesus nos ensinou a não ficarmos ansiosos pelo futuro, bastando “a cada dia o seu mal”. Entretanto, é do ser humano o desejo de controlar o que ainda está para vir e de estar preparado para o inesperado. Quão enganoso é este desejo – naquela mesma noite aquele homem seria surpreendido sem a mínima condição de concretizar seus planos e projetos (Tg 4.13-17). O cristão não deve se inquietar por coisa alguma, muito menos pela incerteza do futuro. Os que confiam no Senhor estão seguros, não pelos bens que possuem, mas pelo Deus que servem (1 Pe 5.7; Mt 6.25-34; Fp 4.6; Sl 125.1). 

II – PRODUZIR FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO (LC 12.6-9) 
O contexto da parábola da figueira estéril é o ensino de Jesus sobre a necessidade do arrependimento verdadeiro. Citando os galileus que Pilatos matara, alguns atribuíam a ocorrência de calamidades somente sobre os que, não sendo judeus, cometem pecados grosseiros. Jesus ensina que os que sofrem tais calamidades não são necessariamente mais pecadores que os outros, mas que todos necessitam igualmente de se arrependerem. Ele demonstrou que todos os homens, não importando se judeus ou gentios, estão em igual condição diante de Deus. Deste modo, caso os judeus, que se consideravam privilegiados diante de Deus por serem descendentes de Abraão, não mudassem de conceito, de igual modo pereceriam – passariam para a eternidade sem Deus e sem salvação. O ensino ilustrado é que, conforme a pregação do profeta, o Senhor espera que aqueles que se arrependem produzam frutos dignos da sua nova natureza. A ausência de frutos significa ausência de arrependimento e tem como consequência a perdição – não é admitido ocupar a terra inutilmente. Nas palavras do Mestre, toda vara que não dá fruto é cortada e lançada no fogo. São vários os textos paralelos que se relacionam com essa parábola: os servos do Senhor estão plantados na Sua casa, são a Sua vinha, comparados a árvores de justiça, são galhos da videira verdadeira e chamados lavoura de Deus. Todas essas passagens remetem à necessidade de sermos frutíferos, e o fruto esperado é nada menos que o fruto do Espírito (Gl 5.22). Há na narrativa referência também à longanimidade de Deus. Antes da condenação, o Senhor concede todas as oportunidades, todos os recursos, todo o tempo necessário; somente diante do desprezo a todas as manifestações do amor de Deus o juízo alcança o pecador de forma definitiva (2 Pe 3.9; Ap 2.21; 2 Pe 2.5). 

III – FIÉIS NAS RIQUEZAS DA INJUSTIÇA (LC 16.1-9) 
Na parábola do mordomo infiel, Jesus narra a situação de um administrador dos bens do seu senhor, que diante da iminência de ser destituído dos seus recursos, usa de esperteza e desonestidade para garantir o seu sustento depois de ser destituído do seu cargo. A busca da interpretação desta parábola tem causado muita controvérsia, pois, à primeira vista, seria um incentivo à desonestidade. Lancemos mão de passagens semelhantes como a de Lucas 18.1-8, na qual a atitude de Deus é comparada com a atitude de um juiz sem justiça, ou da leitura de Mateus 10.16, na qual Jesus convida os discípulos a terem atitudes semelhantes às das serpentes; convenhamos que o Senhor não está dizendo que os seus seguidores são serpentes ou que Deus não é um juiz justo. O Mestre usa determinado aspecto de uma situação para ilustrar uma verdade específica. Jesus está ensinando que todos os bens deste mundo, em comparação com os celestiais, são considerados riquezas de injustiça (lembremos quanta injustiça há no mundo), e que os que estão empenhados em chegar aos céus devem utilizar os bens colocados à sua disposição em prol do reino de Deus, com o mesmo ânimo e com a mesma prudência que os ímpios usam os seus para atingir os objetivos neste mundo. Encerrando a parábola, Jesus alerta que aquele que não for fiel nas riquezas injustas não receberá as verdadeiras. O que é elogiado no mordomo é a sua prudência, não a sua desonestidade (Lc 7.4-5; At 4.34-37; At 10.1-2). 

CONCLUSÃO 
Encerrando o nosso estudo das parábolas, vimos o ensino de Jesus sobre o cuidado com as riquezas e a loucura que é a avareza; a necessidade dos que estão plantados na casa do Senhor de serem frutíferos, e o uso adequado dos bens colocados sob a nossa administração. Como verdadeiros mordomos do Senhor, vamos usar com sabedoria todos os dons que Ele graciosamente nos tem concedido, pois com certeza havemos de prestar contas da nossa mordomia. Coloquemos, pois, em prática a Palavra de Deus.

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14 junho 2017

012-As parábolas da semente, do fermento, das coisas novas - Lição 12[Pr Afonso Chaves]12jun2017


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LIÇÃO 12: 
AS PARÁBOLAS DA SEMENTE DE MOSTARDA E DO FERMENTO, DAS COISAS NOVAS E VELHAS, E DO REMENDO EM PANOS E DO VINHO EM ODRES 

TEXTO ÁUREO: 
“E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.” (Mt 13.52) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 13.31-34 

INTRODUÇÃO
Para falar a respeito do reino de Deus, Jesus usou de muitas ilustrações e comparações de maneira a manifestar os vários aspectos do reino dos céus. Na presente lição estudaremos diversas parábolas proferidas pelo Senhor – são textos curtos, mas repletos de ensinamentos. Estejamos atentos e clamando por sabedoria em humilde receptividade – o Mestre pode abrir o nosso entendimento e encher o nosso depósito com os tesouros que Ele reserva para os filhos do reino. 

I – CRESCIMENTO E EFEITO 
Para falar do crescimento do reino de Deus e da sua capacidade influenciadora, Jesus narra as parábolas do grão de mostarda e do fermento adicionado à massa. Na primeira parábola, Jesus compara o reino com o grão de mostarda, que é a menor das sementes, mas se torna a maior das hortaliças. Seu crescimento supera o de qualquer outra semente. Ela parece insignificante, frágil e quase invisível diante de tantas outras, mas torna-se incomparavelmente maior em proporção a qualquer outra semente depois de germinar, sendo capaz de abrigar as aves nos seus galhos. Com essa narrativa, Jesus ilustra o fato do reino de Deus, que começa de forma pequena, humilde e não contendo nada de visivelmente precioso, mas está destinado a crescer e encher toda a terra (Dn 2.34, 35), trazendo consigo abrigo e proteção aos que se achegam a ele. Essa capacidade de crescimento é explicada na segunda parábola – a do fermento adicionado à massa. Na segunda parábola, o Senhor destaca o fato de o fermento, uma vez que é adicionado à farinha, permeia toda a porção de massa, até que cada partícula seja atingida. O fermento fica invisível, mas todos podem ver o seu efeito. Isso mostra o modo penetrante pelo qual o reino influencia tudo o que toca. Quando o poder do reino chega em nós, todos os aspectos das nossas vidas são atingidos – a mente é mudada, o coração muda, os interesses, as afeições, o falar, o vestir, o sentir, o agir – todo o ser é atingido. Em consequência, colegas de trabalho ou de escola e outras pessoas que se relacionam conosco perceberão a influência fermentadora provinda do Evangelho em nossas vidas. Sendo sal da terra e luz do mundo seremos capazes de influenciar outras pessoas. 

II – O VELHO E O NOVO 
Em Mateus, capítulo treze, Jesus, após narrar várias parábolas, pergunta aos Seus discípulos se eles haviam entendido tudo, e, diante da resposta afirmativa, o Mestre compara o escriba instruído acerca do reino de Deus a um pai de família que tira do seu tesouro coisas velhas e novas. Os escribas se ocupavam das Sagradas Escrituras, eram encarregados das cópias dos textos sagrados e alguns se dedicavam também ao ensino da Lei (Ed 7.6, 10). Sobressai no texto o valor que é dado à Palavra de Deus, comparada a um tesouro de onde o pai de família busca a provisão para sua casa; é destacado também o relacionamento entre o que ensina e os seus discípulos – comparando à interação entre o pai e a sua família (Sl 19.7; 1 Jo 2.1). Falando da Palavra de Deus, ao mencionar que o tesouro se constitui de coisas velhas e novas, Jesus valoriza tanto o velho quanto o novo, colocando-os no mesmo patamar. O contexto nos leva a crer que Jesus se referia aos escritos da Lei, na qual a mensagem do reino vem através de profecias, sombras e figuras – “coisas velhas”, bem como a manifestação do reino de Deus, com o advento do Messias, o cumprimento das profecias e a realidade para a qual as sombras e figuras apontavam – “as coisas novas”. Para o Senhor o valor está em aproveitar tudo do “velho”, mas com o real significado manifestado no “novo”. Aquele que é instruído saberá ver o novo no velho e o velho no novo – nisso está a riqueza (Jo 1.17, 29; 1 Co 10.6; Cl 2.16, 17; Hb 10.1; 1 Jo 2.7, 8). 

III – TUDO NOVO 
Para ilustrar a necessidade da renovação completa dos que entram no reino de Deus, Jesus usa duas comparações: a parábola do remendo novo em roupa velha e a do vinho novo em odres velhos. Em ambos os casos o prejuízo é total, perde-se a roupa e entorna-se o vinho e danifica-se os odres. Nas duas narrativas é retratada a incompatibilidade da excelência da vida cristã se manifestar em um coração ainda não conquistado pelo poder do Evangelho. A mudança efetuada no que ingressa no reino de Deus não é simplesmente um remendo, ou apenas algumas alterações no comportamento. Possuir o reino significa passar por uma transformação radical, equivalente a um novo nascimento, implica um rompimento total com o velho homem e a antiga maneira de viver. Verdadeiramente, o que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas se passaram e tudo se faz novo. A pedra cortada sem mãos, conforme a interpretação dada a Daniel, cresce e forma um grande monte e enche toda a terra, aniquilando todos os reinos e conceitos anteriores. Para viver com Cristo é necessário antes morrer com Ele. Temos a promessa de um novo coração, mas antes o coração de pedra deve ser arrancado (2 Co 5.17; Ez 36.26-28; Dn 2.34, 35; Rm 6.8). 

CONCLUSÃO 
Vimos mais uma vez que o Senhor, na Sua sabedoria, usa objetos e situações normais do conhecimento dos Seus ouvintes, com o intuito de transmitir o conhecimento de verdades espirituais sobre o reino de Deus. Resta-nos atentar para as diversas lições dessas parábolas e nos esforçar para coloca-las em prática. Lembremos, somos chamados a ser praticantes da palavra, e não simplesmente ouvintes. 

QUESTIONÁRIO 
1. Com que propósito o Senhor compara o Reino de Deus a um grão de mostarda? 
2. Você é capaz de influenciar outras pessoas a respeito do reino de Deus? Por que Jesus usou o fermento para falar sobre isso? 
3. Podemos desconsiderar o Antigo Testamento e pregar só o Novo? Justifique. 
4. Pode se colocar remendo de pano novo em pano velho? Que aplicação podemos dar a essa ilustração? 
5. Explique o porquê de em uma parábola coisas novas e velhas serem um tesouro e em outra o novo no velho resultar em prejuízo.

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09 junho 2017

011-A parábola do rico e Lázaro - Lição 12[Pr Denilson Lemes]06jun2017



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LIÇÃO 11: A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO 

TEXTO ÁUREO: “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.” (Lc 12.21) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 16.19-31 

INTRODUÇÃO Nesta lição vamos estudar uma parábola sobre a qual existem idéias controversas. Muitos deduzem, a partir do que é aqui ilustrado, o ensino de que, ao morrer, os justos entrariam em uma existência de deleites e felicidade, ao passo que os ímpios padeceriam sofrimentos indescritíveis em um lugar de tormento. Mas isso está em franca contradição com o ensino geral das Escrituras sobre o assunto. Entre a morte e a ressurreição não existe qualquer estado intermediário consciente, seja de felicidade para os justos, ou de sofrimento para os ímpios – todos aguardam inconscientes no pó da terra até a ressurreição e o juízo do último dia (cf. Ec 9.5, 6; Sl 6.5; Is 38.18, 19; Dn 12.2; Jo 5.28, 29). Portanto, aconselha-se a não se sair do objetivo principal pelo qual Jesus contou a parábola do rico e Lázaro; como em todas as demais parábolas, o objetivo desta que ora estudaremos se encontra no contexto imediato dos versos 13 a 18, conforme passamos a analisar. 

I – OS FARISEUS E A AVAREZA 
Jesus havia acabado de contar a Seus discípulos uma parábola acerca de um mordomo ou administrador infiel (Lc 16.1-13), o qual, ao saber que seria despedido por seu senhor, fez uso dos bens que lhe haviam sido confiados para granjear favor e aceitação entre os próprios devedores de seu senhor. Jesus elogia a prudência desse homem e ensina que, do mesmo modo, devemos usar nossos bens materiais – que são as “riquezas da injustiça”, o pouco e o alheio que nos foi confiado – visando a glória de Deus, em benefício do nosso próximo (cf. Lc 12.33; 18.22); enquanto apegar-se às riquezas é como servi-las em lugar de Deus. Em suma: “Não podeis servir a Deus e a Mamom” (v. 13). Os fariseus, amantes do dinheiro, quando ouviram estas palavras, ao invés de se sentirem compungidos em seus corações pela sua avareza, escarneceram, ridicularizando as palavras de Cristo diante dos Seus ouvintes (v. 14). Isto levou o Senhor Jesus a Se dirigir a eles, desmascarando-os como homens que se justificavam a si mesmos, ou seja, sempre apresentavam razões para todos os seus atos, inclusive quando agiam em flagrante contradição com a Lei de Deus – como no presente caso, em que preferiam nutrir sua ganância por bens materiais, do que empregá-los como recursos que o próprio Deus lhes confiou para lançarem “um bom fundamento para o futuro” (cf. 1 Tm 6.17-19). Assim, a parábola que se segue tem o propósito de ilustrar vividamente o engano de tais homens que confiam nas riquezas, e não se preocupam em ser primeiramente ricos para com Deus. 

II – O CAMINHO DE LÁZARO E O CAMINHO DO RICO 
A parábola começa retratando o extremo oposto de duas vidas: um homem rico que desfrutava de todos os luxos e satisfações que sua riqueza podia lhe proporcionar; e outro homem, Lázaro, que, além de padecer toda a penúria e necessidade de um mendigo, ainda era assolado pela enfermidade, não recebendo qualquer benefício material nesta vida, senão o de cães que vinham lamber suas feridas. Ocorre, porém, que tanto Lázaro como o rico morrem e, a partir desse momento, a condição de ambos se inverte. Tendo o cuidado de não interpretar literalmente os detalhes da narrativa, notemos, porém, o contraste entre uma morte gloriosa, na descrição de que os anjos levaram o sofrido Lázaro para o seio de Abraão; e a morte do rico, descrita friamente pela expressão: “e foi sepultado”. A imagem tornase ainda mais forte nos detalhes seguintes: Lázaro desfruta do privilégio de estar junto de Abraão, ao passo que o rico é atormentado numa chama. Enquanto em vida era Lázaro quem jazia à porta do rico, ansiando pelas suas migalhas, sem as receber; agora, é a vez de o rico contemplar a felicidade daquele, e ansiar por um mínimo de refrigério, que do mesmo modo não lhe pode ser dado. Contudo, Lázaro não foi salvo por ser pobre, tampouco o rico condenado por ser rico. A parábola ilustra o comportamento típico dos fariseus, ou seja, a de homens que serviam ao mundo e confiavam nas riquezas (Mc 10.21-24; Tg 4.4; cf. Sl 73.3-7), preocupando-se mais com o reconhecimento social e o prestígio mundano que elas lhes proporcionavam, do que com a glória de Deus, na renúncia do amor próprio e dos deleites desta vida (Mt 16.24; 1 Jo 2.15, 16), ainda que isto resultasse em vergonha e desprezo pelos homens. A recompensa dos que servem a Mamom é irremediavelmente a sepultura e a condenação no futuro (Lc 12.15-21; Sl 73.18-20; Tg 1.9-11; 5.1-5). Em Lázaro, por sua vez, está retratado todo o crente que se resigna às dores e aflições que possam lhe sobrevir, confiando e esperando na providência e socorro de Deus (Lázaro é outra forma do nome Eliezer, que significa: “Deus é a minha ajuda”, ou “Deus ajudou”). Ainda que desprezado pelos homens, este é conhecido de Deus, e será chamado para Sua glória e para a vida eterna naquele grande dia (cf. Mt 19.27-29; 2 Co 4.16-5.1; 2 Ts 1.3- 5). A resposta de Abraão também mostra a justiça de Deus na consolação de Lázaro e no sofrimento do rico, precisamente porque este viveu somente para si, sem preocupar-se com a vida futura: “recebeste os teus bens em tua vida”. 

III – A SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS 
O diálogo entre o rico e Abraão prossegue, agora revelando outro aspecto da culpabilidade deste homem – ele era um filho de Abraão, assim como Lázaro, mas isto não impediu que ficasse de fora do reino dos céus (cf. Mt 8.11, 12). Era inútil se gloriar em ter Abraão como pai, como faziam os fariseus; mas era necessário “empregar força para entrar no reino”, produzir os frutos de um genuíno arrependimento e obediência a Deus (Mt 3.9). Sem solução para o seu caso particular (cf. Hb 9.27), o rico ainda roga em favor de seus irmãos, os quais provavelmente viviam da mesma forma que ele havia vivido e, conseqüentemente, também estavam a caminho da perdição. A primeira resposta de Abraão é categórica: “Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. Ou seja, os vivos têm as Escrituras, que constituem testemunho abundante e suficiente para que o homem possa se orientar no caminho da vida eterna (Sl 119.9-11; 2 Tm 3.16-17). Como o próprio Jesus havia dito, “é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei” (v. 17). Em outras palavras, não havia justificativa para a avareza, nem para o adultério, nem para qualquer outro pecado que os fariseus procuravam justificar diante dos homens. Na segunda resposta de Abraão, fica evidente que, para homens que desprezavam o testemunho de Moisés e dos profetas – as maiores testemunhas pelas quais Deus já havia falado ao Seu povo – tampouco a palavra de qualquer outro homem, como Lázaro, surtiria qualquer efeito. Deste modo, Jesus desmascara a hipocrisia dos fariseus que pediam sinais para crer em Sua palavra, quando, na verdade, tudo o que Ele ensinava estava em perfeita harmonia com a Lei e os profetas (Mt 5.17, 18). 

CONCLUSÃO 
Através da parábola do rico e Lázaro, aprendemos que Deus não olha para a aparência do homem, nem para a sua glória neste mundo; mas sim para o seu coração, e para o Seu interesse pela glória de Deus, ainda que com sofrimentos e aflições. Ninguém é salvo por ser pobre, nem condenado por ser rico; mas é melhor ser como a escória deste mundo, pobre, desprezado, mas ter nome, isto é, ser conhecido de Deus; do que gozar dos prazeres passageiros, ser rico, aclamado, mas sem nome, isto é, desconhecido e pobre para com Deus (compare Ap 2.9 e 3.17). 

QUESTIONÁRIO 
1. Por que os detalhes desta parábola não podem ser entendidos literalmente? 2. Qual é o objetivo principal desta parábola? 
3. Por que ao morrer o rico passou a ser atormentado e Lázaro, consolado? 
4. A riqueza é um pecado e a pobreza, uma virtude? Explique. 
5. Por que os irmãos do rico não creriam em alguém que ressuscitasse dos mortos e desse testemunho diante deles? 


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01 junho 2017

010-As parábolas da ovelha, da dracma e do filho - As Parábolas de Jesus - Lição 10[Pr Afonso Chaves]30mai2017


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LIÇÃO 10: 
AS PARÁBOLAS DA OVELHA PERDIDA, DA DRACMA PERDIDA E DO FILHO PRÓDIGO

TEXTO ÁUREO: 
“Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se” (Lc 15.32)

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 15.1-7

INTRODUÇÃO
Jesus foi cercado por publicanos e pecadores que haviam se reunido para ouvi-lo. Os publicanos eram judeus que trabalhavam para o Império Romano como coletores de impostos; eram considerados desonestos e traidores pelo povo judeu. Aqui, os publicanos são mencionados juntamente com os “pecadores”, que eram todas as demais pessoas marginalizadas moralmente e de má reputação, que não viviam conforme as normas estabelecidas pelos rabinos, e que acabavam excluídos da sociedade da época pelos religiosos. O povo judeu era aconselhado a não ter qualquer contato com essas pessoas, e muito menos a comer com elas. Entretanto, Jesus frequentemente estava acompanhado dessas pessoas, comia com elas (Lc 5.27-29) e, inclusive, escolheu um coletor de impostos para ser um dos doze apóstolos. Tais coisas faziam com que os fariseus e os escribas se escandalizassem e murmurassem.
Os fariseus não conseguiam enxergar o verdadeiro propósito pelo qual o Filho de Deus veio ao mundo, a saber, buscar e salvar os perdidos. Então, com o intuito de expor o comportamento reprovável e injusto dos religiosos, e ao mesmo tempo mais uma vez lhes oferecer a oportunidade de se converterem
de tal perversidade, Jesus contou três parábolas: a Parábola da Ovelha Perdida, a Parábola da Dracma Perdida e a Parábola do Filho Pródigo. Nas três parábolas o tema é a redenção dos perdidos, a qual Deus opera pela sua graça e resulta em grande alegria. 

I – TODOS ANDÁVAMOS DESGARRADOS
Nas três narrativas encontramos o primeiro ponto em comum: trata-se de algo ou alguém que se encontrava perdido e é encontrado. A ovelha, a dracma e o filho menor compartilham da mesma situação – perdidos. Em verdade, as circunstâncias podem ser diferentes, mas todos nós éramos como ovelhas que não têm pastor, andávamos desgarrados e o Senhor nos achou (Is 53.6; 1 Pe 2.25). Os fariseus apontavam o dedo para os outros e se consideravam justos, mas Jesus os desmascara e revela que eles também estão entre os perdidos (Jo 9.41; Lc 18.9-14).
Os gentios falharam ao não reconhecerem Deus na obra da criação e honraram e serviram mais à criatura do que ao Criador; os judeus, por sua vez, apesar de todos os benefícios dispensados a eles, não foram sinceros em guardar mandamentos do Senhor Deus. De modo que todos pecaram e encontravam-se  perdidos – esta é a situação de toda a humanidade (Rm 3.23; Gl 3.10).

II – A GRAÇA DE DEUS ENCONTRA E SALVA
Nas três narrativas, vemos o trabalho zeloso do pastor, buscando a ovelha extraviada; a diligência da mulher, na procura da moeda; e a expectativa do pai pela da volta do filho que se afastara. Jesus enfatiza a grandeza do amor de Deus – é dEle a iniciativa de ir buscar, empreendendo todos os esforços para arrebanhar as ovelhas desgarradas. Para isso, Ele enviou Seu Filho o mundo (Lc 19.10; Jo 3.16, 17).
Na parábola do filho que retorna à casa do pai, é enfatizada a importância do arrependimento.
Depois de gastar todos os seus recursos, ele cai em si e lembra-se da casa do seu pai. O reconhecimento da própria indignidade fala de um verdadeiro arrependimento e de conversão genuína, imprescindíveis para voltar à casa do Pai (v. 19). O fato de o pai avistar o filho de longe e o modo como o recebeu revelam que ele esperava pela volta do filho, e falam da prontidão de Deus em perdoar o pecador arrependido (Mt 18.2, 4, 10, 11; Is 57.15; Sl 51.1-7, 17).
Existe nas narrativas uma mensagem notoriamente evangelística – diante de todo o esforço e dedicação do Senhor em prol da nossa salvação, não deveríamos nós com gratidão nos colocar como instrumentos Seus na busca aos perdidos? (Ef 5.1; 1 Co 3.9) Ante a ordem expressa do Senhor, essa disposição se torna um dever a ser cumprido (Mc 16.15).

III – A ALEGRIA DA SALVAÇÃO
A salvação de um perdido traz verdadeira e imensa alegria; vemos essa alegria ilustrada nas três narrativas. O pastor, a mulher e o pai grandemente se alegraram ao recuperarem o que se havia perdido – tão grande era a alegria que eles convidam amigos e vizinhos a se alegrarem também (vv. 6, 9 e 32). O que é alcançado pela salvação, por certo, desfruta de uma alegria inimaginável e que ninguém poderá tirar, alegria que transborda e alcança o  ambiente em que ele vive, mas o destaque nas narrativas é a alegria dos céus; não somente os anjos, mas o próprio Deus se alegra – há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende (Jo 16.22; Sl 103.1-4).
Temos nós desfrutado e conservado essa alegria? Temos buscado e nos alegrado com a salvação dos outros? O filho mais velho, de certa forma, foi admoestado pelo pai, pois deveria também ter se alegrado com a volta do irmão (v. 32).

CONCLUSÃO
Nas três parábolas estudadas vimos Jesus ilustrar o porquê de Ele se reunir e até se alimentar com os publicanos e pecadores. Ele estava em busca da ovelha, da dracma e do filho pródigo – todos perdidos – assim como os fariseus, apesar de eles não reconhecerem isso. O Senhor ensina que Ele não veio chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento; os sãos não necessitam de médico, mas os doentes. E há grande alegria quando o pecador se arrepende.

QUESTIONÁRIO
1. Qual o “pano de fundo” das três parábolas?
2. O que há em comum nas três parábolas estudadas?
3. O que ilustra o zelo do pastor e a diligência da mulher em procurar o que se havia perdido?
4. Segundo os três relatos, o que acompanha a salvação?
5. O filho mais velho se aborreceu pelo modo como o irmão foi recebido. Ele tinha razão para isso?

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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