30 novembro 2017

010-Jesus no Getsêmani e seu julgamento - A vida e obra de Jesus Cristo [Pr Afonso Chaves]28nov2017



MP3 PARA DOWNLOADS

LIÇÃO 10: 
JESUS NO GETSÊMANI E SEU JULGAMENTO 

TEXTO ÁUREO: 
“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão” (Jo 16.7) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 22.39-53 

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior estudamos os princípios compartilhados por Jesus com Seus discípulos com o objetivo de prepara-los para a Sua morte, ressurreição e ascensão. Hoje, vamos examinar as Escrituras a fim de compreendermos a agonia de Cristo no Getsêmani, bem como a injustiça aplicada a Ele em Seu julgamento. No Getsêmani e no Seu Julgamento, nosso Salvador revela o Seu amor incondicional de uma forma singular e inesquecível. Então, vamos conhecer mais a fundo o coração do nosso maravilhoso Salvador. 

I – A AGONIA DO SALVADOR NO GETSÊMANI (LC 22.39-46) 
Jesus, após celebrar a última Páscoa com os Seus discípulos, dirigiu-Se juntamente com eles ao Jardim do Getsêmani, o qual ficava ao pé do Monte das Oliveiras. Prevendo os sofrimentos que O aguardavam, nosso Salvador convocou seus discípulos para vigiarem com Ele em oração, com o objetivo de concluir a vontade do Pai. Era extremamente angustiante para Cristo pensar em levar sobre o Seu corpo o pecado do Seu povo e experimentar, ainda que por pouco tempo, o completo desamparo do Pai. Estas coisas eram para Cristo muito mais terríveis que as dores físicas provocadas pelo processo de crucificação. A angústia experimentada por Cristo neste momento foi intensa ao ponto de os poros da Sua pele verterem grandes gotas de sangue. Este fenômeno raro é causado por elevadíssimo nível de estresse capaz de aumentar os batimentos cardíacos e a pressão arterial a um nível absurdamente alto (Is 53.4-7; Rm 8.3-4). Seus discípulos foram vencidos pelo cansaço e pelo sono, porquanto não possuíam o mesmo grau de consciência dos fatos seguintes. Nem mesmo a displicência dos discípulos foi capaz de dissuadir o Cristo de fazer a vontade de Seu Pai. Jesus, após ser convencido da inevitabilidade de beber o cálice da ira de Deus em nosso lugar, submeteu-se prontamente para ser o nosso substituto e morrer a nossa morte. É importante fazermos um contraste entre a deslealdade de Adão no Éden e a lealdade de Cristo no Getsêmani. Adão traiu a confiança de seu Criador enquanto desfrutava das delícias e perfeições do Éden, enquanto Cristo foi obediente ao Pai celestial mesmo tendo que levar sobre o Seu próprio corpo o pecado do Seu povo. Adão, no Éden, desejou ser igual a Deus, no entanto, Jesus, no Getsêmani, mesmo “sendo forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.5-11). A fidelidade de Cristo ao Pai foi constituída por um profundo senso de amor (Jo 17.24-26). 

II – A PRISÃO DO SALVADOR (LC 22.47-53) 
Enquanto Jesus estava exortando Seus discípulos à vigilância, surgiu uma multidão acompanhando Judas, o qual saudou o Salvador com um beijo traiçoeiro que custou trinta moedas de prata. Beijar a face de alguém tem por objetivo expressar afeto, porém, no caso de Judas, foi o sinal estabelecido por ele para indicar aos servos do sumo sacerdote a identidade do Nazareno (Mc 14.43- 45). A reação imediata dos discípulos foi oferecer resistência aos enfurecidos algozes do Salvador. Contudo, Jesus mais uma vez revelou Sua total submissão ao Pai, bem como Seu amor incondicional para com os Seus inimigos (Mt 5.43-48). Ele sabia muito bem que não poderia evitar o cálice, portanto, entregou-se prontamente para ser conduzido ao julgamento injusto. A reação pacífica de Jesus à violência dos Seus inimigos é um exemplo inspirador para os Seus discípulos que são submetidos a muitas formas de perseguição e maus tratos por causa da fé no Salvador (Mt 10.16-20, 38 e 39). 

III – O JULGAMENTO DO SALVADOR (LC 22.63-71) 
Jesus, após ser preso, foi encaminhado para o Seu primeiro julgamento, realizado no Sinédrio pelos anciãos do povo, pelos principais dos sacerdotes e pelos escribas. Um julgamento injusto e 20 indecoroso, onde o Messias de Deus foi injustiçado com falsas acusações, bem como zombado e maltratado (Mt 26.59-61; Jo 18.19-23). Os líderes religiosos judeus acusavam Jesus de blasfêmia, por Ele afirmar ser o Filho de Deus. Parece irônico, mas esse é o fato, porquanto os membros do Sinédrio não criam em Jesus como sendo o verdadeiro Messias, mesmo com todos os sinais feitos por Suas mãos. A incredulidade cegou o entendimento dos doutores da Lei e, mesmo com provas tão cabais dadas por Deus acerca da identidade e propósito do Seu Filho, cometeram essa atrocidade contra o Cristo. Como o julgamento religioso não seria o bastante para assegurar a crucificação de Jesus, então, Seus adversários O conduziram até Pilatos, apresentando falsas acusações a fim de requererem a pena máxima contra o acusado: a crucificação (Jo 18.28-32). No Sinédrio, as acusações contra Jesus eram de cunho religioso, enquanto as falsas acusações apresentadas a Pilatos tinham cunho político, pois diziam que Jesus afirmava ser o Rei dos judeus, bem como contrário ao pagamento de tributos para o Império Romano (Lc 23.1-2). Pilatos ficou pressionado, por um lado, pela fúria dos judeus exigindo a crucificação de Jesus e, por outro lado, pelo bom senso de sua esposa, a qual havia recebido em sonho o discernimento da inocência de Jesus Cristo (Mt 27.19; Jo 18.33-38). Sendo assim, Pilatos, na tentativa de não se envolver nesse negócio, enviou Jesus a Herodes, pois este era governante da Galileia (Lc 23.6-11). No entanto, Herodes não achou qualquer culpa em Jesus que O fizesse digno de morte, por isso, enviouO novamente a Pilatos. Enquanto isso, a fúria dos judeus se avolumava cada vez mais, ao ponto de trocarem o Messias por um criminoso chamado Barrabás (Lc 23.17-18). Por fim, Pilatos não teve escolha e cedeu aos auspícios dos judeus de crucificarem o Salvador (Lc 23.20-24; Jo 19.1-5; 19.12- 16). 

CONCLUSÃO 
A prisão, o julgamento e a condenação de Jesus não foram imprevistos que surgiram para frustrar o Seu ministério. Pelo contrário, enquanto judeus e romanos acreditavam estar eliminando o ministério de Cristo, na verdade, eles estavam conduzindo o Salvador ao cumprimento total do Seu propósito aqui na terra. 

QUESTIONÁRIO 
1. Qual a razão da extrema agonia experimentada por Cristo no Getsêmani? 
2. Qual o sinal estabelecido por Judas para os servos do sumo sacerdote identificarem a Jesus? 
3. Por que Jesus foi submetido a um julgamento religioso e um julgamento político? 
4. Quais foram as pressões exercidas sobre Pilatos concernentes ao julgamento de Jesus? 


PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



Baixe o aplicativo Rádiosnet e ouça nossa rádio no celular onde você estiver 
https://www.radios.com.br/aovivo/radio-net-grata-nova/16059
https://www.radios.com.br/

INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL E DIVULGUE-O PARA OS SEUS AMIGOS E IRMÃOS







Nenhum comentário:

Postar um comentário