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LIÇÃO 1:
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS CARTAS DE PEDRO
TEXTO ÁUREO:
“... escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira
graça de Deus, na qual estais firmes” (1 Pe 5.12b).
LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 1.1-2, 5.12-14
INTRODUÇÃO
Nesta série, estudaremos a 1ª e a 2ª epístola do apóstolo Pedro. Escritas por volta de 60-68 d.C,
de Babilônia, têm o propósito de fortalecer a fé dos irmãos abalada pelos ventos das perseguições e
sofrimentos e advertir a igreja sobre os falsos apóstolos, trazendo à memória os ensinos dos santos
profetas, bem como o mandamento do Senhor que eles receberam por intermédio dos apóstolos “a
verdadeira graça de Deus”, que traz segurança, esperança e paz aos fiéis.
I – ASPECTOS GERAIS
O autor se identifica como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (1 Pe 1.1; cf 2 Pd 1.1). Pedro (rocha),
também chamado de Simão e Cefas, era bem conhecido entre os irmãos primitivos e pertencia ao grupo
dos discípulos mais próximos de Jesus, e reconhecido como coluna da igreja (Jo 1.40-42; Mt 17.1,2; Gl
2.9).
Ele era pescador, da cidade de Betsaida na Galileia, e nos tempos de Jesus, residia com sua família
em Cafarnaum (Jo 21.1-3; Lc 4.31,38).
Nas cartas, Pedro identifica-se como presbítero (1 Pe 5.1),
evidencia que foi testemunha dos acontecimentos ocorridos no ministério de Jesus (2 Pe 1.16-18; cf Mt
17.4,5) e dos Seus sofrimentos, antes da crucificação (1 Pe 2.21-24; cf Lc 22.54,63-65).
Ele é um “apóstolo de Jesus Cristo”, e por isso, está comprometido com a “verdadeira graça de
Deus”, diferente dos “falsos profetas” e “falsos doutores” que torcem as Escrituras e introduzem
“heresias” e “fábulas” no meio do rebanho do Senhor (2 Pe 1.16; 2.1,3).
Por ser apóstolo tinha autoridade
equivalente à dos profetas do AT (At 5.3-10; 2 Pe 1.19-21), então, o que Pedro escreve são palavras de
Deus, e, como tais, devem ser recebidas e obedecidas pelos ouvintes.
Silvano e Marcos são exemplos de cooperadores do ministério de Pedro.
O primeiro, conhecido
por Silas, foi o portador da carta às comunidades dispersas, ele é um “fiel irmão”, alguém que as
comunidades conhecem e que exercia com fidelidade o ministério de despenseiro da obra de Deus (2 Co
1.19), assim como Marcos, companheiro de viagem de Paulo e Barnabé, um verdadeiro “filho na fé” (1 Pe
5.12,13).
II – A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DOS DESTINATÁRIOS
Eles são “estrangeiros” ou “peregrinos”, residem provisoriamente em um local fora do seu lugar
de origem, assim como Abraão e os heróis da fé, que reconheceram ser “estrangeiros e peregrinos na
terra” (Hb 11.13), entretanto, com fé e esperança de que alcançariam uma pátria melhor, isto é, a
celestial, uma cidade eterna preparada pelo próprio Deus (Hb 11.14-16).
Eles são peregrinos “eleitos”, a
quem Deus escolheu para formar seu próprio povo, para desfrutar de sua proteção, participar da
herança dos santos na luz e habitar no Reino do seu Filho Amado (Cl 1.12, 13; 1 Pe 2.9).
Os leitores
estavam dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, que eram províncias romanas ao sul do
mar Negro, na região conhecida como Ásia Menor.
A Dispersão (diáspora) era um termo usado para se
referir ao povo judeu “espalhado” entre as nações, “disperso” de sua terra de origem, Israel (At 2.5,9-11).
Em termo espiritual, são cristãos que foram “dispersos” pelo mundo e vivem longe do lar celestial, mas
com a esperança de um dia estar lá (Fp 3.20; 2 Pe 3.13).
III – OS CUIDADOS DE DEUS COM O SEU POVO
Os fiéis foram “eleitos segundo a presciência de Deus”, a situação como peregrinos, seus
privilégios como povo escolhido de Deus e até o ambiente hostil que enfrentavam eram conhecidos por
Deus, desde a eternidade, o que lhes dá garantia, em todo o tempo, de esperança, socorro e consolo
proveniente dos céus (2 Co 1.3-5). Pedro ressalta que a obra santificadora do Espírito Santo é realizada
gradualmente no fiel, com o perdão dos pecados e tornando-nos, a cada dia, mais semelhantes à imagem
de Cristo, em santidade, fé e amor (Rm 8.28; 2 Co 4.16-18; Tg 1.2-4).
O propósito de Deus para seu povo
é uma obediência diária cada vez maior a Jesus Cristo, e como isto seria impossível por mérito humano,
então, a obediência plena é tornada possível através da “aspersão do sangue de Jesus Cristo”, que nos
purifica de todo o pecado, para uma vida de perdão contínuo e diário (Hb 9.11-14).
CONCLUSÃO
O Senhor em quem eles criam é o mesmo em quem nós cremos e adoramos, além disso, o
Espírito que inspirou a escrita dessas cartas é o mesmo que se manifesta entre nós, que assim como eles,
mesmo sofrendo aflições, continuamos comprometidos, com a “verdadeira graça de Deus”.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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