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LIÇÃO 12:
OS MIL ANOS E A DESTRUIÇÃO DO DRAGÃO
TEXTO ÁUREO:
" E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre" (Ap 20.10)
LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 20.1-10
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, consideramos o desfecho da batalha do Armagedom, na qual a besta, o falso profeta e os reis da terra foram todos vencidos pelo Cordeiro - Cristo Jesus - e lançados vivos no lago de fogo.
Lembremos, contudo, que esses não são os únicos inimigos de Deus, uma vez que, atuando nesse tempo do fim juntamente com eles estava também o dragão - o diabo.
Resta, portanto, considerarmos o que está revelado sobre a destruição de Satanás, e como, ou quando, isto se dará.
I - OS MIL ANOS (Ap 20.1-6)
A fim de revelar a condição em que Satanás se encontra, e como será julgado e destruído, Deus apresenta agora uma nova visão, na qual transcorrem diversos acontecimentos, num período determinado pela expressão mil anos (vv. 2, 3 e 5).
Já estamos familiarizados com a natureza simbólica dos números em Apocalipse, como vimos no caso de outras expressões de tempo ("mil duzentos e sessenta dias". "quarenta e dois meses", "tempo, tempos e metade de um tempo", "uma hora", etc.), pelo que não é diferente aqui - trata-se de um período indeterminado para nós, mas muito longo, e expressivo da longanimidade de Deus 9cf. 2Pe 3.8,9).
Os mil anos são definidos pelas seguintes ocorrências: a prisão de Satanás, a manifestação do reino de Deus, os que vivem e vencem a besta, e os mortos que permanecem mortos.
Claramente, esse período começa com a prisão de Satanás (o anjo "prendeu o dragão", "amarrou-o por mil anos", "lançou-o no abismo, e ali o encerrou"), que não deve ser entendida como uma prisão física, mas espiritual, em trevas de entendimento e sob uma limitação imposta por Deus, para que ele não faça o que quiser, e que se reporta a um tempo antiquíssimo, no passado, estendendo-se até o dia do juízo final (Gn 3.14; 2Pe 2.4; Jd 6; 1Jo 5.18; 1Pe 5.8-9).
É também nesse período que os santos participam da glória do reino de Deus (cf. Ap 1.6; 5.10), ao mesmo tempo que passam por grande tribulação e, pela morte, vencem a besta ("foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos" cf. Ap 6.9-11; 7.13, 14; 13.7; 15.2).
À luz do que ja foi revelado, podemos dizer que esta situação também vem desde um passado remoto, onde os reinos deste mundo vêm se sucedendo, e Deus vem formando o Seu próprio reino, pelo Evangelho (Dn 2.44; Mt 4.17; Cl 1.13); ainda que venham a ser mortos pela besta, para Deus vivem, e não podem mais morrer (Jo 6.57; 11.25,26)
Mas, nesses mesmos mil anos, os outros mortos "não reviveram", pois o Evangelho é pregado ao homens, espiritualmente mortos para Deus; os que não crêem, permanecem na morte (Jo 5.24,25). Portanto, esses mil anos referem-se a todo o tempo da revelação de Deus, desde o principio até o aniquilamento dos reinos na vinda de Jesus (1Co 15.22-25).
Observemos que os vencedores, além de viverem e reinarem com Cristo por mil anos, também viverão e reinarão com Ele por toda a eternidade ("serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos"); aqui os mil anos colocados no futuro descortinam o período eterno na glória de Deus, que se manifestará na sua plenitude (2 Co 5.6,7).
II - O FIM DO DRAGÃO (Ap 20.7-10)
A fim de que plenamente se cumpra o propósito de Deus quanto à eliminação de todo o mal e de tudo o que se opõe à Sua obra, Satanás ainda será solto da sua prisão ("um pouco de tempo", "acabando-se os mil anos").
E uma vez mais sair, ele próprio a "enganar as nações", que a Escritura identifica como povos das bandas do norte "Gogue e Magogue"), e que são a multidão das hostes demoníacas que já antes ele arrastou na sua rebelião (cf. Ap 12.4a; Is 14.13-15; Ez 38.3,6).
Seu propósito é destruir a Igreja de Deus já arrebatada ("subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada", isto é, a Jerusalém celestial), e justamente aí encontrará o seu fim - não somente ele, mas todas as suas tropas ("de Deus desceu fogo do céu, e os devorou").
Essa batalha final com as hostes sob o comando de Satanás na verdade já havia sido revelada muito tempo antes, e em maiores detalhes, na profecia de Ezequiel (cf. Ez 38 e 39).
III - O JUÍZO FINAL (Ap 20.11-15)
A visão conclui com o fim do mundo ("fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles") - desta vez, diante do juízo final ("vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele", "vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono", "deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia", cf. Ap 6.12-17; Mt 25.31-33; 2Tm 4.1; Jo 5.28,29).
Notamos aqui que todos serão julgados pelas suas próprias obras, não havendo livramento da condenação por não estarem arrolados como sendo de Cristo ("aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo", cf. Ap 3.5; 13.8; 17.8; Dl 69.28).
CONCLUSÃO
Toda a oposição ao reino de Deus - seja terrena (a besta, ou o falso profeta) ou celestial (o dragão) - será destruída na vinda de Cristo. O último inimigo a ser vencido é a morte, e desta vitória Deus já nos deu plena certeza e segurança, ao nos dar uma nova vida - vida eterna - através do Evangelho.
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Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira
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