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LIÇÃO 7
OS DEZ MANDAMENTOS
TEXTO ÁUREO:
“E disse Moisés ao povo: Não temais que Deus veio para provar-vos e para que o
seu temor esteja diante de vós, para que não pequeis” (Ex 20.20).
LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 20.1-21
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos o capítulo 20 do livro de Êxodo. Trata-se dos Dez Mandamentos que
foram entregues por Deus a Moisés. As Leis de Deus, às vezes chamadas de “Lei de Moisés”, eram
sombras dos bens futuros e se cumpriram em Cristo, mas continuam vigentes, sendo eternas e imutáveis;
por isso, precisamos conhece-las.
I – OS PROPÓSITOS DA LEI
O termo decálogo literalmente significa “dez enunciados” ou “dez declarações”. Ele foi proferido
e também escrito por Deus em duas tábuas de pedra no monte Horebe (Ex 31.18). O decálogo exprime a
vontade de Deus em relação ao ser humano.
É, na verdade, um resumo de toda prescrição de Deus. A
Lei visava alcançar alguns propósitos, como por exemplo, prover um padrão de moralidade para o
caráter e a conduta do homem (Dt 4.8; Rm 7.12).
A Lei também serviu para mostrar ao homem a sua natureza caída e maligna. Sem o
conhecimento das leis de Deus, o homem caminha naturalmente sem perceber o risco que está
correndo. Mas, quando se depara com a Lei e, não tendo condição de cumpri-la, passa então a ter
conhecimento do seu total afastamento de Deus e da necessidade que tem da Sua graça.
A Lei expõe a
malignidade oculta do homem – ela não trouxe o pecado para o homem, mas mostra o que já existe nele
(Rm 7.13, 14).
E mais ainda, a Lei também demonstra a própria santidade de Deus (Lv 19.1, 2), logo, ficam
cada vez mais em evidência as iniquidades do homem. Assim existe um abismo intransponível entre o
homem e Deus, contudo, a mesma Lei serve de aio para conduzir o homem até Cristo, que o justificará
pela Sua obra salvífica e então o apresentará a Deus como uma oferta de cheiro suave (Jo 3.16; Gl 3.22-
24; Rm 10.4).
II – AS RESPONSABILIDADES DO HOMEM PARA COM DEUS
O primeiro mandamento, “não terás outros deuses diante de mim”, é muito mais do que um simples
estabelecimento de um monoteísmo. O povo teve a oportunidade de ver os juízos de Deus sobre os
ídolos do Egito, deixando claro que deuses não eram. Ademais, quem libertou o povo da escravidão
fora o Senhor, por isso Ele deveria ser o único Deus reconhecido pelo povo. Deus não é mais um entre
muitos para ser escolhido,
Ele é o Único. Este mandamento também proíbe a adoração ou a veneração
de qualquer outra coisa, em pensamento, palavra ou ato, porque a preeminência é sempre do Senhor
Deus (Is 44.6-8; 45.11).
O segundo mandamento proíbe a representação do Senhor através de imagens de escultura, porque o Senhor é espírito, portanto, não deve ser reduzido à imagem de homem ou de qualquer outra criatura. O único que é a imagem do Deus invisível é Cristo (Jo 4.24; Rm 1.18-23; At 17.29).
O segundo mandamento proíbe a representação do Senhor através de imagens de escultura, porque o Senhor é espírito, portanto, não deve ser reduzido à imagem de homem ou de qualquer outra criatura. O único que é a imagem do Deus invisível é Cristo (Jo 4.24; Rm 1.18-23; At 17.29).
O terceiro
mandamento reza que não se deve usar o Nome do Senhor de modo banal, profano, secular e de forma
irreverente. Quantos, para ocultar a falsidade, a mentira, fazem uso do Nome do Senhor.
O quarto mandamento é: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar”. O uso do verbo lembrar
aponta para o fato de que é fácil para o homem negligenciar o mandamento.
Este dia deve ser retirado
do uso comum e dedicado a Deus. Todo o trabalho comum seria feito nos seis dias, mas o sétimo seria
santificado ao Senhor. Antes da aplicação espiritual, deve-se observar a literalidade do mandamento.
Deve-se reservar um dia em que o homem deve repousar do trabalho e se alegrar com o trabalho já
realizado, e assim glorificar a Deus pela saúde, oportunidades, etc. Todos estes mandamentos tratam do
relacionamento do homem com Deus.
III – AS RESPONSABILIDADES DO HOMEM PARA COM O SEU PRÓXIMO
O quinto mandamento faz claramente uma divisão entre os mandamentos que tratam do
relacionamento do homem com Deus e aqueles que o relacionam com o seu próximo, além de ser o
único com promessa.
O homem deve honrar os seus pais assim como honra a Deus, e as mesmas
responsabilidades que tem para com o seu próximo também deve assumir para com os seus pais. A
promessa é: “para que se prolonguem os seus dias sobre a face da terra”.
O sexto mandamento proíbe o
homem de tirar a vida do seu próximo – ela é dádiva de Deus.
O sétimo mandamento não é dirigido apenas à pureza e santidade do casamento, mas também à
imoralidade em pensamentos e atos (Mt 5.27, 28).
O oitavo mandamento, ao direito de propriedade privada, que deve
ser respeitado – e isto abrange toda forma de desonestidade, de mentira, de ocultação, por palavras ou
atos, sobre aquilo que pertence ao próximo; é preciso respeitar os seus bens através da honestidade, da
pureza no viver, no agir, no proceder.
No nono mandamento, é proibida a mentira, as provas falsas e
infundadas.
O décimo mandamento trata da cobiça, que é “o desejo desordenado daquilo que não
possuímos”, e visa coibir não apenas um comportamento externo, mas principalmente algo escondido
na mente. Adão e Eva transgrediram exatamente nisso, quando desejaram aquilo que não era a vontade
de Deus que tivessem (Gn 3.6; 1 Jo 2.15-17).
CONCLUSÃO
Em cada mandamento o homem se depara com propósitos maravilhosos de Deus que, se os
cumprisse, viveria por eles, e viveria muito bem. Mas ele não consegue cumpri-los por si mesmo, então
o resultado da desobediência é a morte.
Mas aprouve a Deus entregar Seu próprio Filho para morrer por
nós, sendo nós ainda pecadores, e agora, através da Sua justiça, podemos viver em obediência à vontade
de Deus e como se fossemos cumpridores de toda a Sua Lei.
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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