13 fevereiro 2016

007-A sétima trombeta 1ª parte - Apocalipse Lição 07 [Pr Afonso Chaves]09fev2016

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LIÇÃO 7:
A SÉTIMA TROMBETA (1ª PARTE):
A MULHER E O DRAGÃO

TEXTO ÁUREO:

"Alegrai-vos ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo" (Ap 12.120

LEITURA BÍBLICA: Apocalipse 12.1-12

INTRODUÇÃO 

Conforme explicado na lição anterior, o toque da sétima trombeta (Ap 11.15-19) introduz um novo ciclo de visões, nas quais grandes sinais serão revelados no céu: a mulher e o dragão (Ap 12); duas bestas (Ap 13); o exército celestial (Ap 14); e a própria visão dos sete anjos com as últimas sete pragas (Ap 15 e 16). Na presente lição, estudaremos os sinais de que fala o capítulo 12: a mulher e o dragão.

I - A MULHER E O DRAGÃO (Ap 12.1-6)
O primeiro sinal no céu visto por João é o de uma mulher ricamente adornada ("vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça"), que estava grávida. Nas Escrituras, essa é a figura usada com mais frequência para se referir ao povo de Deus, seja no passado, representado pela nação de Israel (Is 54.4-8; Ez 16.8; Os 2.19-20), seja no presente, na plenitude do Israel de Deus, formado tanto por judeus como gentios (Ef 5.31-32).
Desde o princípio, o povo de Deus aguardava ansiosamente pelo cumprimento da promessa sobre a vinda do Messias, o Salvador (Gn 3.15; Is 7.14-16; 9.6-7) - a promessa estava em gestação e prestes a vir à luz.
O segundo sinal no céu é o de um terrível dragão, cuja identidade é apresentada no próprio texto ("o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo" v.9), e em cuja pretensão de formar para si um reino, em oposição ao Criador, levou muitos outros anjos à queda ("a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu", cf Is 14.12-15; 2Pe 2.4; Jd 6)
Ainda é revelada a tentativa de Satanás em destruir o Menino Cristo Jesus ("parou diante da mulher... para que lhe tragasse o filho", cf Mt 2.13-18; 4.5-7; Jo 8.40,44; etc. ). 
Contudo, os desígnios de Deus em relação a Cristo cumpriram-se rapidamente no Seu nascimento, morte e ressurreição (ele "foi arrebatado para Deus e para o seu trono"), sem que Satanás pudesse fazer coisa alguma para impedi-los.

II - A BATALHA NO CÉU (Ap 12.7-12)
O arrebatamento do Filho de Deus para o céu resulta numa batalha espiritual ("Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão"), ou seja, numa grande mudança na ordem das coisas e dos seres celestiais.
Antes da morte e ressurreição do Senhor Jesus, Satanás é visto estar presente em mais de uma ocasião entre as hostes celestiais, seja para acusar os servos de Deus ("o acusador de nossos irmãos", cf. Jó 1.6-12; 2.4-6; Zc 3.1-2), seja para propor ou sugerir estratagemas em que a sua malícia e engano pudessem ser empregados ("que engana todo o mundo", cf. 1Rs 22.19-22).
Porém, quando Cristo morreu na cruz, provando e cumprindo em Si mesmo a justiça de Deus, resgatando nossas almas pela oferta de Sua própria vida, e ressuscitando para comparecer por nós diante do Pai, as acusações do diabo foram caladas, e ele foi vencido ("eles o venceram pelo sangue do Cordeiro", cf. Lc 10.18; Rm 8.1; 31-34; Cl 2.13-15; Hb 9.23), precipitado na terra ("nem mais o seu lugar se achou nos céus")
e colocado sob um juízo que em breve se cumprirá ("tem pouco tempo", cf. Jo 16.8-11; Rm 16.20; Ez 28.15 e 19; Ap 20.10).

III - A FÚRIA DO DRAGÃO (Ap 12.13-17)
Frustado em seu intento de destruir o Filho de Deus, e agora privado de acesso ao céu, Satanás logo se volta contra a mulher, a Igreja, na tentativa de destruí-la ("o dragão... perseguiu à mulher", cf. At 7.54-60; 8.1; 12.1-3) e fazê-la desaparecer entre a multidão de povos, nações e línguas ("a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar") - do que a história fornece amplo testemunho, tanto nas perseguições como nas tentativas de suprimir ou corromper o testemunho característico do povo de Deus.
Contudo, a mulher é socorrida, sendo levada para o deserto (vv. 6,14, cf. Ex 19.1-4), lugar onde não pode ser alcançada por Satanás e onde também é sustentada milagrosamente por Deus (cf. Ex 16.13-18); ao mesmo tempo em que seus perseguidores perecem pela brevidade e males da vida terrena ("a terra ajudou a mulher... abriu a sua boca, e tragou o rio", cf. Mt 2.20; At 12.21-23).
Mais uma vez frustado, Satanás agora se volta contra aqueles que, nesse tempo presente, tornam-se também filhos da mulher ("o resta da sua semente", Is 66.7-9; Rm 8.29), na tentativa de destruí-los (1Pe 5.8-10).
È importante notar a menção do tempo em que a mulher está obrigada no deserto: 1260 dias (v.6), ou ainda um tempo, e tempos, e metade de um tempo (v.14) - o mesmo período em que, conforme vimos no capítulo anterior, a cidade e o átrio estão entregues às nações e as duas testemunhas estão profetizando (Ap 11.2,3).

CONCLUSÃO
A manifestação de Cristo e Sua vitória sobre Satanás é o segredo de Deus, que haveria de se cumprir ao toque da sétima trombeta (Ap 10.7).
A salvação dos servos do Senhor está agora assegurada pela justiça de Deus manisfestada em Cristo na cruz e apresentada diante de Deus através da Sua ressurreição e exaltação ao céu.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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