13 setembro 2025

011-Os últimos acontecimentos - Doutrina Bíblica Lição 11[Pr Afonso Chaves]12set2025

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LIÇÃO 11 

OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS 

TEXTO ÁUREO: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hebreus 9.27-28) 

LEITURA BÍBLICA: 1 CORÍNTIOS 15.19-26 

INTRODUÇÃO Juntamente com a fé e o amor, a esperança é uma das grandes virtudes cristãs e, como tal, está no cerne da revelação bíblica. Sem ela, nosso futuro seria uma incógnita, e nosso presente, miserável. Mas, ao nos revelar o Seu grandioso propósito de salvação, Deus deseja que creiamos e vivamos piamente não apenas em função desta breve existência terrena, mas na certeza de uma vida futura, eterna e gloriosa, para a qual Ele está nos preparando e da qual nem a morte nos privará, e que se manifestará na consumação do mundo. 

I – A VINDA DE CRISTO 

1. A ESPERANÇA MESSIÂNICA DOS PAIS. 

Já desde o seu primeiro anúncio, no Éden, a salvação havia sido revelada por Deus aos patriarcas como uma redenção, ou livramento, dos males consequentes do pecado e a destruição daqueles que, identificando-se com as obras do diabo, fizeram-se inimigos de Deus. Esta salvação seria operada por um descendente da mulher, mais tarde identificado como o Messias (Gn 3.15; 49.10; Nm 24.17; Is 49.5-6; Ml 4.1-2). Embora muitos patriarcas tenham vislumbrado essa salvação de forma figurada nas visitações de Deus sobre os ímpios e no Seu socorro aos fiéis; ou ainda sendo informados mediante a palavra profética; o fato é que todos eles viveram e morreram na esperança de um último dia em que o Senhor viria para tratar com todos (2 Pe 2.4-9; Jd 14-15; Hb 11.13-16). Em outras palavras, eles ansiavam pela manifestação do reino de Deus, o reino do Messias que aniquilaria todos os opressores e inimigos do povo de Deus e traria aos eleitos glória e paz eternas (Lc 1.67-75; cf. Sl 2; Dn 2.44; 7.27). 

2. A PLENITUDE DOS TEMPOS. 

Com a vinda do Filho de Deus a este mundo, chega então o tempo de se cumprir tudo o que os profetas haviam anunciado quanto à manifestação do reino dos céus, e assim os dias em que Cristo viveu segundo a carne assinalam esse tempo do fim tão aguardado pelos pais, que por isso é chamado de plenitude dos tempos ou últimos dias (Gl 4.4-5; Hb 1.1; cf. Mt 13.16-17). De fato, ao consumar a Sua obra na cruz e ressuscitar dentre os mortos, o Senhor Jesus estabeleceu o fundamento inabalável e suficiente para assegurar uma salvação eterna e gloriosa para o Seu povo, como já vimos em lições anteriores. O que resta agora é que os filhos de Deus – aqueles por quem Cristo morreu – sejam reunidos, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios (Jo 10.16; At 15.13-18; Ef 3.4-6; Rm 11.1-5, 25). Completando-se então o número dos salvos, o Senhor Jesus terá esmagado toda a oposição e o último inimigo que resta – a morte – será vencido (Hb 10.12-14; 1 Co 15.23-26; cf. Mt 24.14; Ap 7.1-3).

 3. A ESPERANÇA CRISTÃ

Embora fosse necessário que voltasse para o Pai, sem que os Seus pudessem acompanhá-l’O de imediato, o Senhor Jesus prometeu que voltaria para nos levar até o lugar que prepararia para nós na casa do Pai – isto é, na eternidade com Deus (Jo 14.1-3). Assim, vivemos a vida que nos resta neste mundo na expectativa desse dia, quando o Senhor se manifestará novamente, aos olhos de todas as nações, para reunir os seus eleitos a Si e recompensá-los segundo as suas obras; e ao mesmo tempo exercer a Sua ira contra aqueles que, desprezando a longanimidade de Deus, fizeram rejeição à Sua graça (Rm 5.1-5; Hb 9.27-28; 2 Ts 1.3-9; 2 Pe 3.9-14; Ap 22.11-12). 

II – A VITÓRIA DE CRISTO SOBRE A MORTE 

1. A MORTE E O ESTADO DOS MORTOS. Como conseqüência do pecado do primeiro homem, Adão, a morte passou a todos os homens, assinalando, desde a Queda, o fim inevitável de cada indivíduo, de cada geração dos filhos dos homens, sejam justos ou injustos. A morte é a antítese da vida e um inimigo aos olhos de Deus, pois o homem foi criado para viver e buscar ao Senhor, ao passo que na sepultura, para onde os mortos vão, não há consciência de Deus, nem distinção entre o justo e o ímpio, nem recompensas ou castigos (Jó 7.7-10; Ec 9.6, 10; Sl 115.17). A salvação implica, portanto, em livramento da própria morte – do que os antigos tiveram suficiente testemunho e esperança em Deus (Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; At 24.15; cf. Hb 11.5). 

2. A VIDA ETERNA E RESSURREIÇÃO DOS MORTOS. Mas é através do Evangelho que a esperança do povo de Deus acerca da ressurreição dos mortos é confirmada; primeiro, porque aqueles que crêem em Cristo Jesus tornam-se participantes da vida eterna – ou seja, já ressuscitaram da morte no pecado e agora vivem eternamente para Deus (Jo 5.24-25; Ef 2.1-6; cf. Ap 20.6). Segundo, porque a ressurreição do próprio Salvador é o fundamento e a garantia de que serão ressuscitados do pó da terra todos aqueles que, crendo em Cristo, vierem a morrer antes da Sua vinda (Jo 11.25-26; 1 Co 15.20-23). Nem todos os fiéis morrerão segundo a carne, de fato; mas, mesmo os que morrerem neste sentido, para Deus ainda vivem, pois, mediante a ressurreição, receberão novo corpo, incorruptível e imortal, assim como os que estiverem vivos para a vinda de Jesus (1 Co 15.50-54; 1 Ts 4.13-18; cf. Lc 20.37-38). 

III – O FIM DO MUNDO E A GLÓRIA ETERNA

1. SINAIS DO FIM DOS TEMPOS. Cerca de dois mil anos já se passaram desde que a humanidade entrou no período escatológico conhecido como o fim dos tempos. À luz do que já estudamos, desde então, pouca coisa resta a se cumprir e a vinda de Cristo é um acontecimento iminente – aqueles que não tomarem a demora, como prova de perseverança serão enlaçados pelos cuidados desta vida e apanhados desprevenidos naquele dia (Mt 25.1-13; Lc 21.34-36; Rm 13.11-12; 2 Pe 3.1-9). Assim, por vivermos no limiar deste grandioso e esperado evento, é certo que o nosso combate contra as hostes de Satanás deverá ser mais intenso, uma vez que o tempo da sua destruição se aproxima (Ef 6.11-12; 1 Pe 5.8-9; cf. Ap 12.12, 17). Não podendo exercer seu domínio sobre aqueles que pertencem a Cristo, a antiga serpente tentará frustrar a obra de Deus incitando o mundo contra os fiéis, seja por meio de perseguição e oposição violenta, seja por meio do engano religioso ou filosófico da falsa ciência, para que outros não creiam no Evangelho (Mt 24.4-9, 23-24; 2 Ts 2.11-12). O efeito dessa atuação contrária a Cristo – ou seja, dessa operação do espírito do anticristo – afetará grandemente a ordem das igrejas, produzindo dissensões, heresias, apostasias e multiplicação da iniqüidade até mesmo entre os cristãos (1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-5; 4.1-3; 1 Jo 2.18-19). 

2. A VINDA DE JESUS E O JUÍZO FINAL. A vinda de Jesus será um evento único, universal ao qual ninguém poderá se furtar (Mt 24.29-31; Ap 1.7). Neste dia, o último dia, além de ressuscitar os que dormem, transformar os vivos e arrebatá-los para junto de Si, como já estudamos nos tópicos anteriores; o Senhor também julgará, tanto os vivos como os mortos, dando aos pecadores a paga da sua rebelião e incredulidade – a ira de Deus, manifestada na figura do lago de fogo, que é a segunda morte, ou a morte eterna (Jo 5.28-29; Mt 25.31-46; Ap 20.11-15). 

3. NOVOS CÉUS E NOVA TERRA. Nenhuma comparação com esta criação poderia nos dar uma medida adequada do que significa a bem-aventurança eterna preparada para os fiéis desfrutarem na presença de Deus. A expressão novos céus e nova terra é usada para descrever o quanto essa habitação é perfeita para o homem cumprir o propósito para o qual foi criado, ao mesmo tempo em que sugere ser algo completamente diferente e inédito em relação àquilo que conhecemos agora (2 Pe 3.13; Ap 21.1-3; 22.3-5). É, de fato, a verdadeira habitação do homem, preparada desde o princípio para durar eternamente, e da qual os céus e a terra que agora existem são uma amostra fraca e, devido à corrupção do pecado, passageira (Mt 25.34; Hb 1.10-12; Is 51.6; Mq 2.10). 

CONCLUSÃO Que a nossa esperança possa se fortalecer sobre a consideração da doutrina das últimas coisas, para que não desfaleçamos ante as limitações e dificuldades desta vida, nem criemos vãs esperanças sobre os bens de que desfrutamos no presente. Somente na certeza de que um dia estaremos face a face com Cristo é que poderemos viver o tempo que nos resta neste mundo de forma proveitosa para toda a eternidade.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 

Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira

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