29 outubro 2019

005-A travessia do Mar Vermelho - Êxodo Lição 05 [Pr Afonso Chaves] 29out2019



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LIÇÃO 5 

A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO 

TEXTO ÁUREO
“E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.22). 

LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 14.1-14 

INTRODUÇÃO 
A presente lição tem o propósito de ensinar que Deus tem um caminho preparado para o Seu povo, e que esse caminho é diferente do caminho dos homens. 
O homem natural não compreende, nem anda por ele. O Senhor manteve oculto esse caminho até o momento oportuno do livramento do povo. 
É um caminho alto e sublime porque, ao mesmo tempo em que é de salvação para o povo escolhido, é de destruição para os inimigos de Deus. 

I – DEUS GUIA O POVO PELO CAMINHO DO DESERTO (13.17-22) 
Havia uma rota direta entre o Egito e a Palestina, uma boa estrada subindo pelo litoral e passando por Gaza. Era um caminho utilizado pelos egípcios – portanto, conhecido – mas que passava pela terra dos filisteus. 
O percurso era de 320 quilômetros e poderia ser realizado em menos de um mês. Contudo, esse caminho faria com que o povo se deparasse com fortalezas, e então teria que enfrentar a guerra. Mas o Senhor, na Sua grande misericórdia e sabedoria, pouparia o Seu povo dessa guerra inoportuna. 
O povo ainda não estava preparado física nem psicologicamente para a guerra. Não foram treinados para isso, e a fé que seria a poderosa arma espiritual ainda não estava aperfeiçoada. 
O texto relata que, se o povo visse a guerra, arrepender-se-ia e voltaria para o Egito. Como o Senhor é conhecedor da força limitada do Seu povo, Ele o protege desse inconveniente no momento (1 Co 10.13). 
Por vezes os caminhos de Deus não são os mais simples e diretos. O Senhor está separando para si um povo santo e zeloso de boas obras e já mostra que o caminho utilizado por esse povo não são os já conhecidos, mas sim o caminho preparado pelo Senhor. 
Assim Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto, indo adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que assim pudessem caminhar de dia e de noite. 
O Senhor esteve com o povo durante toda a caminhada no deserto e nunca se apartou deles. 

II – DEUS PREPARA A RUÍNA DOS EGÍPCIOS (14.1-10) 
Embora o Senhor estivesse diante do povo na coluna de nuvem e de fogo, eles não estavam muito dispostos a segui-Lo. 
Então Ele endurece mais uma vez o coração de Faraó para que os perseguisse e o impulsiona a tomar o caminho preparado pelo Senhor. Quando o povo avista Faraó, eles temem muito e clamam ao Senhor. 
O povo ainda não tinha paciência para esperar a resposta de Deus, então se inicia entre eles uma murmuração conta Moisés por conta dessa situação. 
É uma situação de grande aperto e tristeza, porque na frente do povo está um grande mar – não há escape nem para a direita nem para a esquerda; e atrás vem Faraó, disposto a capturar e reconduzir o povo de volta para o Egito. 
Em todo o tempo o Senhor está no controle da situação, mas isso não quer dizer que não haja dificuldades. O povo precisa aprender a confiar no grande poder de Deus, afinal, é para isso que Deus os está separando para si. 
A questão da murmuração apresentada nos versos 11 e 12 é muito recorrente no livro de Êxodo. Isso se explica por conta de um povo que ainda tem uma mentalidade escravizada. 
Tantos anos em escravidão condicionaram aquelas mentes a não terem esperança de livramento antes que este se concretizasse; tanto que Moisés pede para se aquietarem, pois os egípcios, que naquele momento estavam vendo, nunca mais os veriam. “O Senhor pelejará por vós e vos calareis”. 
Deus é tão grande e poderoso que se utiliza do maior inimigo para ensinar o povo a depender e confiar n’Ele, e ao mesmo tempo atrair este inimigo para a sua destruição total diante de seus olhos. 

III – A PASSAGEM PELO MAR (14.15-31) 
Os israelitas estão totalmente sem saída, pois adiante está o mar e atrás vem Faraó pelo vale que acabaram de atravessar. Eles estão encurralados. Após a resposta do Senhor, o povo precisa colocar a palavra recebida em ação – “diga ao povo que marchem”. 
A ordem de Deus para Moisés era “levanta a tua vara, estende a tua mão sobre o mar, e fende-o”. No momento em que o mar se abre, revela-se o caminho que estava até então oculto pelas águas, que é exatamente o caminho preparado por Deus para o povo atravessar, caminhando durante toda aquela noite. 
Não há como negar que tudo é providência de um Deus que conhece todas as coisas, afinal, foi Ele quem formou a topografia local e a reservou para este momento. O verso 19 diz que o anjo do Senhor e a coluna de nuvem se retiraram para a retaguarda do povo, entre o campo dos egípcios e o campo de Israel. 
A nuvem escurecia a noite ainda mais para os egípcios e para Israel era claridade, de modo que, em toda aquela noite, não se chegaram um ao outro. O objetivo de Deus em relação a Faraó não era permitir que este chegasse até ao povo, mas sim empurrá-lo para o lugar certo preparado por Ele. Quando as águas foram partidas por um forte vento oriental, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco – o que vendo os egípcios os seguiram com seus carros e cavalos até ao meio do mar. Mas o Senhor na coluna de fogo e de nuvem alvoroçou o campo dos egípcios, quebrou os seus carros e os fez andar dificultosamente, e então os egípcios quiseram fugir de Israel, porque viram que Deus pelejava por eles. 
Mas era tarde demais; quando o povo alcança a outra margem, Moisés, segundo a ordem de Deus, estendeu a mão e o mar se fechou sobre o exército egípcio. O caminho preparado por Deus é apenas para Seu povo; qualquer outro que entrar por ele perecerá (Is 35.8). 

CONCLUSÃO 
Há muitos caminhos construídos pelos homens que parecem direitos, mas o seu fim é a morte. Em contrapartida, o caminho do Senhor é de vida e vida com abundância. 
O homem natural jamais poderá contemplar esse caminho, pois está encoberto; somente quando Deus sopra o forte vento oriental é que o caminho é revelado. 
Assim também em relação ao Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gregos, loucura, mas para os chamados, poder e sabedoria de Deus (1 Co 1.21-24). 

PARA USO DO PROFESSOR:


AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
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