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LIÇÃO 1
ÊXODO, O LIVRO DA REDENÇÃO
ÊXODO, O LIVRO DA REDENÇÃO
TEXTO ÁUREO: “Tu, com a tua beneficência, guiaste este povo, que salvaste; com a tua força o
levaste à habitação da tua santidade.” (Ex 15.13).
LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 1.1-14
INTRODUÇÃO
Neste trimestre o nosso estudo está voltado para o livro de Êxodo, o segundo livro do
Pentateuco – os cinco primeiros livros da Bíblia escritos por Moisés.
Historicamente, o livro do Êxodo
trata do livramento do povo de Israel do Egito; mas, considerando-o doutrinariamente, trata da
redenção.
Em Gênesis, lemos que Deus nos escolhe para a salvação, enquanto em Êxodo Ele nos ensina
como o faz, ou seja, pela redenção.
Portanto, a redenção é o tema principal do livro. Êxodo e outros
livros iniciais da Bíblia contêm muito mais do que uma história inspirada de eventos que aconteceram
há milhares de anos; eles estão repletos de ensinos doutrinários.
Isso se pode constatar no Novo
Testamento: “tudo o que dantes foi escrito, para o nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4).
I – O LIVRO DE ÊXODO
O vocábulo “êxodo” significa “saída”. O livro foi escrito por Moisés e mostra como Deus
formou e resgatou para Si um povo. Nos primeiros versículos é relatado como a família de Jacó se
estabeleceu no Egito, inicialmente contando com um número de 70 almas.
Faraó concedeu à família de
José uma das melhores regiões do Egito – a terra de Gósen. Contudo, é necessário ressaltar porque o
povo desceu para o Egito.
Isso está registrado em Gn 15.13-16 e, para que se cumprisse esta palavra,
primeiramente José é enviado por Deus à frente da família (Gn 45.5, 7) e, com a fome em toda a terra
em redor e apenas no Egito existindo comida, a família de Jacó desce para lá, onde irá se estabelecer em
paz até a mudança administrativa do Egito.
Nessa ocasião o número dos filhos de Israel já havia se multiplicado grandemente. Certamente é
um povo abençoado por Deus.
A paz não dura muito mais, pois Faraó tem uma preocupação: “Eis que o
povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós”. E, para que não crescesse ainda mais e em uma
possível guerra eles se juntassem aos inimigos de Faraó, este resolve então escravizá-los.
Cumpre-se
assim o que Deus falara a Abrão: “...peregrina será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-ão; e afligi-los-ão quatrocentos anos.” Assim o povo foi escravizado.
Porém, quanto mais o povo era oprimido, mais o
povo crescia. Faraó utiliza de várias estratégias para impedir o crescimento do povo, mas tudo em vão.
II – O NASCIMENTO DE MOISÉS
As riquezas dos detalhes no texto revelam o quanto o Senhor Deus é cuidadoso em cumprir na
íntegra a Sua palavra. A família na qual está agindo é da tribo de Levi, afinal, o menino que nasceria
seria um legislador.
Esse menino nasce no momento mais crítico da escravidão, quando os meninos que
nascessem deveriam ser jogados no rio, mas pela fé os pais o escondem por três meses, porque era
“formoso”. Mas não era uma formosura simplesmente aos olhos dos homens. Os seus pais sabiam que o
era à vista de Deus.
Assim a fé começa a operar na vida do casal. Tudo de acordo com os projetos de
Deus. Essa era a pior época no meio dos hebreus para uma mulher engravidar, e a situação pioraria por
ser a criança um menino.
Aquilo que deveria ser motivo de alegria se tornaria em tristeza, pois ele
deveria ser lançado no rio. Mas nesta família de Levi havia a proteção de Deus, porque o menino fazia parte dos seus projetos. Portanto, onde normalmente haveria tristeza agora se tem alegria, afinal Deus
está no controle – e isso faz a diferença.
Após os três meses, não podendo mais escondê-lo, os pais tomam uma decisão que o homem
natural não tomaria. Levar o menino para o lugar onde normalmente seria morto. Fizeram uma arca,
betumaram e colocaram-na no rio em meio aos juncos, momento em que a irmã se coloca à distância
para ver o que aconteceria.
A ação de Deus continua – a filha de Faraó, ao ouvir o choro do menino, o
toma-o, momento em que se aproxima a irmã se oferecendo para encontrar uma ama para cria-lo. A
criança volta para a própria mãe, que ainda recebe salário do palácio.
Nestes poucos versículos nota-se a
maravilhosa providência de Deus na vida daqueles que fazem parte de um projeto de Deus na terra. A
tipologia bíblica desse texto aponta claramente para a obra de Cristo Jesus.
Moisés é levado exatamente
para o lugar de morte – o rio Nilo, lugar onde os meninos hebreus eram mortos. Moisés é colocado em
uma arca e preservado da morte, a mesma figura da época de Noé. Assim também foi com Jesus, que
veio em nosso ambiente de morte para vencer a morte e garantir a redenção do Seu povo. Quando Jesus
ressuscita – sai da morte – todos aqueles que creem também ressuscitam com Ele.
III – O ZELO DE MOISÉS E SUA FUGA
Embora Moisés tenha sido adotado pela filha de Faraó, ele foi criado por sua mãe e pode-se
dizer educado na fé dos hebreus, embora não se saiba ao certo até que idade permaneceu com sua
família.
Quando já grande, diz o texto sagrado que foi levado para a filha de Faraó. Já teve a sua
educação religiosa e chegou o momento da outra parte de sua preparação para a obra que realizaria. Os
textos de Atos 7 e Hebreus 11 esclarecem muitos pontos desse texto: “E Moisés foi instruído em toda a
ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras” (Atos 7.22).
Contudo, o seu coração não estava
posto nessas coisas e, conforme a educação que sua mãe lhe dera, buscava coisas melhores. Em Hb
11:24-26 lemos: “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser
maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o
vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa”.
Completados os seus primeiros 40 anos, inicia-se então outra fase da sua preparação. Embora
criado como egípcio, ele sabia que esta não era a sua pátria – afinal, era hebreu, e não pertencia àquele
lugar. Um certo dia, ao ver um egípcio maltratando um israelita, Moisés tomou as dores do seu povo e
resolveu defender um de seus irmãos.
Moisés acabou matando um homem e enterrando-o na areia. No
dia seguinte, dois hebreus contendiam, e repreendeu o injusto, que disse: “Quem te tem posto a ti por
maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio?”
O ocorrido era já de conhecimento
público, então temeu Moisés a Faraó, porque este queria matá-lo, e fugiu para Midiã. Ali foi convidado
para a casa de Jetro, um sacerdote. Moisés casou-se com uma das filhas de Jetro.
Teve que ir para um
lugar desconhecido e tornou-se um estrangeiro. As mãos de Deus continuavam sobre a vida de Moisés,
quando em terra estrangeira – em Midiã – providenciando uma casa e uma família para ele durante sua
permanência por lá. Socorro de Deus sempre vem.
CONCLUSÃO
Ao se estudar os primeiros anos da vida de Moisés, nota-se as providências de Deus para a vida
do seu povo, embora muitas vezes não percebidas no dia a dia. Moisés nasceu em um dos momentos
mais difíceis para um casal, ainda mais quando a mãe, ao abraçar o recém-nascido, notava que era um
menino.
Contudo, nesse caso Moisés era uma providência de socorro para o povo. É necessário, em
meio às aflições, confiar totalmente em Deus, afinal, Ele tem o controle de toda a situação que diz
respeito ao Seu povo.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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