01 junho 2023

010-Eliseu e o seu testemunho de fé - Heróis da Fé Lição 10[Pr Afonso Chaves]30mai2023

 

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LIÇÃO 10 

ELISEU E O SEU TESTEMUNHO DE FÉ 

TEXTO ÁUREO: “Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu.” (2 Rs 2.15) 

LEITURA BÍBLICA: 2 RS 2.9-15 

INTRODUÇÃO Tendo alcançado testemunho de que agradara a Deus, Elias foi levado deste mundo e não se viu mais. Mas, em seu lugar, havia deixado um sucessor, um filho, por assim dizer, cujo testemunho de fé não seria em nada inferior, e cuja graça e poder de Deus para operar grandes e numerosos milagres seria propriamente um sinal de que Eliseu havia sido atendido quanto à porção dobrada que havia pedido a seu pai, antes deste partir. Nesta lição procuramos destacar evidências dessa fé em alguns dos muitos sinais realizados pelo profeta, conforme narrados nas Escrituras. 

I – ELISEU PEDE PORÇÃO DOBRADA DO ESPÍRITO (2 RS 2.9-15) O chamado de Eliseu para o ministério profético resulta de um momento de grande aflição na vida de seu antecessor, Elias, quando este expressava sua frustração ante o que pensava ser o fim daqueles que serviam ao Senhor e dos Seus profetas. Deus não apenas revelou que tinha entre o povo milhares que não haviam curvado seus joelhos a Baal, mas havia escolhido um para ocupar o lugar de Elias. E, para que não restasse dúvida quanto à eficiência deste escolhido, o Senhor revela ao Seu profeta que ele asseguraria que o juízo contra a idolatria dos reis de Israel se cumprisse, pois “o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu” (1 Rs 19.17). Vemos então a primeira evidência da grande fé de Eliseu quando este responde prontamente ao chamado de Elias, entendendo que o ato do profeta era simbólico do seu chamado para seguir após ele e ocupar o seu lugar, e não tardando em atende-lo – seu pedido para despedir-se de seus pais não tendo nada em comum com o daqueles que o fazem para protelar o chamado de Deus. Passados alguns anos servindo a Elias, o jovem discípulo havia se tornado conhecido como aquele que deitava água sobre as mãos do famoso profeta (2 Rs 3.11). Chega então o tempo em que o Senhor iria “elevar Elias num redemoinho ao céu”, e Eliseu, acompanhando seu mestre de cidade em cidade, é avisado pelos filhos dos profetas acerca do que ia acontecer com Elias, como também exortado por este a permanecer em alguma das cidades pelas quais passaram. Não deixando se dissuadir de seu propósito, Eliseu persevera em acompanhar Elias até o seu derradeiro momento neste mundo, demonstrando seu sincero amor por seu pai espiritual, como também o desejo de seguir os passos do profeta até a morte, como vemos que Eliseu seguiu Elias além das águas do Jordão miraculosamente divididas. Como recompensa pela sua perseverança, Elias propõe a Eliseu pedir qualquer coisa, ao que o jovem discípulo responde: “Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim”. Era algo que Elias, mesmo tendo realizado tão grandes sinais, afirma ser difícil de conceder; mas ele sabia que Eliseu certamente seria profeta em seu lugar, e que o seu ministério seria eficaz e poderoso, de modo que orienta seu fiel seguidor a buscar um sinal de Deus quando o profeta fosse arrebatado do seu lado: “se me vires quando for tomado de ti, assim se fará”. E, de fato, Eliseu viu, ainda que por um pouco de tempo, o profeta sendo separado dele pelos carros e cavaleiros, e elevado ao céu num redemoinho: “Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu”, e a partir de então, imbuído do mesmo Espírito que esteve sobre Elias, invoca o Senhor Deus, e realiza seu primeiro sinal aos olhos dos filhos dos profetas, recebendo então testemunho de que “o espírito de Elias repousa sobre Eliseu”.

II – ELISEU OPERA VÁRIOS SINAIS Em todos os episódios do ministério de Eliseu, é visível que o profeta atuava movido pelo Espírito de Deus através da fé, executando atos figurativos ou simbólicos da intervenção divina suplicada que resultavam na resposta de Deus. Em um deles, por meio de Eliseu, o Senhor tanto saciou a sede dos exércitos de Israel, Judá e Edom, que rodeavam uma terra árida para enfrentar Moabe, como também entregou os moabitas na mão daqueles três reis. Notemos como o profeta, em consideração ao piedoso Josafá, conteve sua indignação com o ímpio rei de Israel e buscou ao Senhor, que o orientou sobre como deveriam proceder a fim de que a provisão divina se cumprisse (2 Rs 3.11-18). À semelhança de seu antecessor, Eliseu também foi usado pelo Senhor para prover às necessidades de uma viúva, não apenas provendo azeite para sustento dela e de sua família, mas para vender e pagar as dívidas deixadas pelo marido (2 Rs 4.1-7). Lembremos também da mulher sunamita socorrida pelo profeta, a qual, tendo perdido seu filho, lançou-se aos pés de Eliseu, o qual, comovido pela aflição dessa mãe, foi pessoalmente até a casa onde se encontrava o menino e, depois de orar ao Senhor, o milagre aconteceu e o garoto foi devolvido com vida à sua mãe (2 Rs 4.32-37). Memorável também é a cura de Naamã, o qual, tendo recebido testemunho em sua terra acerca do “profeta que está em Samaria”, partiu na esperança de ser atendido pessoalmente pelo profeta e, embora indignado com a orientação recebida para se banhar nas águas do Jordão, resolveu obedecer à palavra e, para sua surpresa, foi curado da lepra. Embora, de certo modo, o “protagonista” deste episódio seja Naamã, o qual confessou que o Senhor é o único Deus e se comprometeu a adorá-l’O, mesmo de volta à sua terra; podemos chamar a atenção para o fato de Eliseu não ter aceitado nenhum presente do comandante sírio, antes permitindo-lhe levar mais do que a cura, isto é, uma porção de terra de Israel, a fim de prestar sua adoração ao Senhor (2 Rs 5.9-17). 

III – UM ÚLTIMO TESTEMUNHO DE FÉ (2 RS 13.14-21) Embora realizasse grandes e numerosos sinais, Eliseu estava destinado a ser recolhido deste mundo de um modo não tão extraordinário quanto seu antecessor Elias, mas não com menor testemunho de fé e demonstração da porção do Espírito de Deus concedida a este profeta. É interessante notar como Joás, rei de Israel, que visitou o profeta em seu leito de enfermidade, clamou assim como este havia feito quando foi separado de Elias; ao que Eliseu provou sua fé, por um ato simbólico ao qual Joás correspondeu pobremente. “Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então, feririas os siros até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os siros” (vv. 14-19). Por fim, a Escritura também registra um fato extraordinário em relação à sua morte que, embora tenha ocorrido de forma “natural”, isto é, devido à sua enfermidade, foi seguida de um sinal extraordinário de que havia agradado a Deus até o fim, a saber, que, mesmo passado tempo suficiente para que no sepulcro do profeta restassem apenas seus ossos, quando o corpo do soldado moabita foi lançado inadvertidamente no local, foi revivido – um testemunho diferente do de Elias quanto à forma, mas cujo teor é o mesmo, de que Deus não é de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos vivem (vv. 20-21). 

CONCLUSÃO Eliseu, à semelhança de Elias, exerceu seu ministério com grande virtude e graça do Espírito, mas em tudo isso a fé também foi a virtude pela qual o profeta não apenas contemplou a intervenção divina na história de Israel, mas foi um instrumento ativo dessa intervenção, seja através de suas palavras inspiradoras da fé em outros, seja em suas ações enigmáticas, mas pontualmente sintonizadas com a vontade de Deus.

PARA USO DO PROFESSOR


AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira




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