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LIÇÃO 3
A PLENITUDE DE TODAS AS COISAS EM CRISTO JESUS
TEXTO ÁUREO: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse” (Cl 1.19).
LEITURA BÍBLICA: COLOSSENSES 1.14-23
INTRODUÇÃO
Chegamos a um dos momentos de maior enlevação da epístola aos Colossenses. Na verdade, esta Escritura já começou de uma forma bastante devocional, com a demonstração de afeto do apóstolo pela igreja em Colossos e pela sua petição-exortação para que os fiéis alcançassem a plenitude de Deus em suas vidas. Tendo então mencionado o Filho do amor de Deus, o apóstolo passa a demonstrar que essa plenitude de vida só pode ser alcançada n’Ele; mais ainda, que a plenitude de todas as coisas, nos céus e na terra, espirituais e materiais, também se encontra na sua relação com Cristo Jesus.
I – CRISTO JESUS E A PLENITUDE DA CRIAÇÃO (VV. 14-17)
Como vimos na lição passada, em sua petição, Paulo desejava que os irmãos colossenses compreendessem como deveriam ser gratos ao Pai por tê-los tirado da potestade das trevas e transportado para o Filho do seu amor. Esta é uma obra espiritual, onde Cristo quebrou o jugo do pecado, pelo qual os poderes da maldade nos mantinham cativos e cegos para a verdade, e então nos estabeleceu, como livres, em uma posição superior e triunfante sobre essas forças da maldade. O apóstolo discorrerá mais sobre este assunto, mas, por enquanto, basta entender que essa libertação ou redenção foi comprada pelo sangue de Cristo derramado na cruz – sangue pelo qual obtemos a remissão dos pecados (cf. Hb 2.14-15). Embora a redenção do povo de Deus seja o aspecto mais profetizado e explicado nas Escrituras com relação à obra de Cristo, não é esta a única razão pela qual o Filho de Deus se fez carne e morreu na cruz. O sacrifício do Calvário representa o fundamento para a realização de um propósito amplíssimo, sábio, soberano e perfeito da parte de Deus para com todas as coisas, por toda a eternidade. Assim, quando expressa que Cristo é “a imagem do Deus invisível”, o apóstolo quer dizer que Ele é a forma visível, compreensível do Pai; e, mesmo que essa forma divina pudesse ser reconhecida apenas espiritualmente, nem por isso deixou de assumir a própria carne e entrar em contato com o mundo que o rejeitou (cf. Jo 1.10, 11). Já a denominação “primogênito” não significa que Ele tenha sido o primeiro a ser criado, mas, como se explica no verso seguinte, é porque “nele foram criadas todas as coisas” e “tudo foi criado por ele e para ele”. Portanto, significa que Cristo é o herdeiro da criação; tudo o que Deus propôs na eternidade trazer à existência Ele o fez através de Seu Filho e por causa de Seu Filho, de modo que tudo pertence ao Filho. Isto também implica que nenhuma potência e autoridade, seja material ou terrena, espiritual ou celestial, subsiste nem pode ser impingida à consciência dos homens sob pretexto de sujeição a Deus, à parte da sujeição absoluta ao próprio Cristo (cf. At 5.29; Hb 1.6, 14; Ap 22.9).
II – CRISTO JESUS E A PLENITUDE DA IGREJA (VV. 18-20) Mas é na relação entre Cristo e a igreja que essa plenitude divina, proposta como a razão de ser de todas as coisas, encontra a sua mais perceptível expressão, aqui representada no simbolismo da cabeça e do corpo. Pois a igreja é formada por aqueles que, alcançados pela graça e virtude do sacrifício de Jesus Cristo, são reconciliados com Deus e feitos voluntariamente submissos ao Seu senhorio (Ef 5.22-24). Estes são aqueles que, como o apóstolo havia orado, precisam entender que a plenitude de Deus para suas vidas foi alcançada quando Cristo nasceu em seus corações, e agora precisam se conservar nela.
Mas, além da criação e da igreja, há outro campo em que o senhorio do Filho de Deus deve ser considerado: os mortos. Não é porque não fazem mais parte da presente existência material ou espiritual, que esses não têm nenhuma relação com Cristo. O propósito divino também lhes reservou uma parte na plenitude que há em Cristo, afinal, Jesus é também a ressurreição, tendo Ele mesmo ressuscitado, e um dia, ao Seu comando, “todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (Jo 5.28). Assim Ele será juiz dos vivos e dos mortos, decidindo o destino eterno de todos (2 Tm 4.1; Ap 20.11, 12). O argumento da plenitude de todas as coisas em Cristo chega ao ápice nos versos 19 e 20, onde o apóstolo explica que “foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”. Uma expressão semelhante ocorre mais a frente nesta epístola, mas aqui plenitude se refere ao propósito ou a razão de ser de todas as coisas. Deus quis que todas as coisas convergissem em torno e sob o domínio de seu Filho amado, de maneira que nada possa subsistir fora d’Ele. Por isso dissemos que o sacrifício da cruz não visava apenas a reconciliação do povo de Deus, pois Deus queria reconciliar todas as coisas, tanto nos céus como na terra. Não que outros seres além do homem precisassem do perdão de pecados – animais não podem pecar, pois seguem uma lei fixada por Deus, que chamamos de “instintos”; e os anjos que pecaram já foram eternamente julgados, não podendo ser objetos da graça divina (2 Pe 2.4). Devemos considerar esta expressão à luz do lugar ocupado pelo homem no princípio, como regente ou mordomo de toda a criação. Assim como o pecado de Adão trouxe vitupério e corrupção sobre todos os seres sob a sua responsabilidade, do mesmo modo sua reconciliação trará a restauração de todas as coisas (Rm 8.20- 22). De fato, os fiéis são considerados a nova criação de Deus (cf. 2 Co 5.17-18; Tg 1.18).
III – APELO AOS COLOSSENSES (VV. 21-23) Depois de explanar o escopo muito mais amplo da plenitude divina, que os colossenses deveriam almejar em sua vida cristã, Paulo se volta novamente para eles para lembra-los de que eles estavam incluídos neste grandioso propósito de Deus, de fazer todas as coisas convergir em Cristo Jesus. “A vós também... agora, contudo, vos reconciliou”. Notemos que há um destaque sobre a necessidade da reconciliação, pelo fato de que o homem, pelo pecado, se fez estranho e inimigo no entendimento, e que essa reconciliação se deu através da morte do Filho amado de Deus (cf. Ef 2.11-13). E ainda que este sacrifício é eficaz para suprir todas as suas necessidades espirituais, até aquele dia: “para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis”. A partir dessa plenitude que eles já haviam alcançado na pessoa e obra de Cristo Jesus, o apóstolo faz então um apelo aos colossenses, no sentido de que não deveriam se deixar afastar do que já haviam ouvido pelo evangelho, ou, em outras palavras, de que deveriam permanecer fundados e firmes na fé. Esta era uma forma de exortá-los a recusarem qualquer novidade doutrinária que estivesse se insinuando entre eles, tentando desviar o seu foco da suficiência da pessoa e obra de Cristo, ou separálos de tantos outros em todo o mundo que também haviam crido, ou ainda invalidar todo o empenho e esforço apostólico para levar até eles o verdadeiro evangelho.
CONCLUSÃO A razão última de todas as coisas é Cristo Jesus. Isto quer dizer que, assim como tudo teve origem n’Ele, tudo finalmente convergirá n’Ele, seja para destruição ou para vida eterna. Como membros da Sua igreja, do Seu corpo, consideremos o grandioso privilégio que temos recebido, de compreender nossa relação com o Filho de Deus e saber que n’Ele encontramos a plenitude e a razão de tudo o que somos e fazemos, seja na vida presente, seja na eternidade futura.
A PLENITUDE DE TODAS AS COISAS EM CRISTO JESUS
TEXTO ÁUREO: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse” (Cl 1.19).
LEITURA BÍBLICA: COLOSSENSES 1.14-23
INTRODUÇÃO
Chegamos a um dos momentos de maior enlevação da epístola aos Colossenses. Na verdade, esta Escritura já começou de uma forma bastante devocional, com a demonstração de afeto do apóstolo pela igreja em Colossos e pela sua petição-exortação para que os fiéis alcançassem a plenitude de Deus em suas vidas. Tendo então mencionado o Filho do amor de Deus, o apóstolo passa a demonstrar que essa plenitude de vida só pode ser alcançada n’Ele; mais ainda, que a plenitude de todas as coisas, nos céus e na terra, espirituais e materiais, também se encontra na sua relação com Cristo Jesus.
I – CRISTO JESUS E A PLENITUDE DA CRIAÇÃO (VV. 14-17)
Como vimos na lição passada, em sua petição, Paulo desejava que os irmãos colossenses compreendessem como deveriam ser gratos ao Pai por tê-los tirado da potestade das trevas e transportado para o Filho do seu amor. Esta é uma obra espiritual, onde Cristo quebrou o jugo do pecado, pelo qual os poderes da maldade nos mantinham cativos e cegos para a verdade, e então nos estabeleceu, como livres, em uma posição superior e triunfante sobre essas forças da maldade. O apóstolo discorrerá mais sobre este assunto, mas, por enquanto, basta entender que essa libertação ou redenção foi comprada pelo sangue de Cristo derramado na cruz – sangue pelo qual obtemos a remissão dos pecados (cf. Hb 2.14-15). Embora a redenção do povo de Deus seja o aspecto mais profetizado e explicado nas Escrituras com relação à obra de Cristo, não é esta a única razão pela qual o Filho de Deus se fez carne e morreu na cruz. O sacrifício do Calvário representa o fundamento para a realização de um propósito amplíssimo, sábio, soberano e perfeito da parte de Deus para com todas as coisas, por toda a eternidade. Assim, quando expressa que Cristo é “a imagem do Deus invisível”, o apóstolo quer dizer que Ele é a forma visível, compreensível do Pai; e, mesmo que essa forma divina pudesse ser reconhecida apenas espiritualmente, nem por isso deixou de assumir a própria carne e entrar em contato com o mundo que o rejeitou (cf. Jo 1.10, 11). Já a denominação “primogênito” não significa que Ele tenha sido o primeiro a ser criado, mas, como se explica no verso seguinte, é porque “nele foram criadas todas as coisas” e “tudo foi criado por ele e para ele”. Portanto, significa que Cristo é o herdeiro da criação; tudo o que Deus propôs na eternidade trazer à existência Ele o fez através de Seu Filho e por causa de Seu Filho, de modo que tudo pertence ao Filho. Isto também implica que nenhuma potência e autoridade, seja material ou terrena, espiritual ou celestial, subsiste nem pode ser impingida à consciência dos homens sob pretexto de sujeição a Deus, à parte da sujeição absoluta ao próprio Cristo (cf. At 5.29; Hb 1.6, 14; Ap 22.9).
II – CRISTO JESUS E A PLENITUDE DA IGREJA (VV. 18-20) Mas é na relação entre Cristo e a igreja que essa plenitude divina, proposta como a razão de ser de todas as coisas, encontra a sua mais perceptível expressão, aqui representada no simbolismo da cabeça e do corpo. Pois a igreja é formada por aqueles que, alcançados pela graça e virtude do sacrifício de Jesus Cristo, são reconciliados com Deus e feitos voluntariamente submissos ao Seu senhorio (Ef 5.22-24). Estes são aqueles que, como o apóstolo havia orado, precisam entender que a plenitude de Deus para suas vidas foi alcançada quando Cristo nasceu em seus corações, e agora precisam se conservar nela.
Mas, além da criação e da igreja, há outro campo em que o senhorio do Filho de Deus deve ser considerado: os mortos. Não é porque não fazem mais parte da presente existência material ou espiritual, que esses não têm nenhuma relação com Cristo. O propósito divino também lhes reservou uma parte na plenitude que há em Cristo, afinal, Jesus é também a ressurreição, tendo Ele mesmo ressuscitado, e um dia, ao Seu comando, “todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (Jo 5.28). Assim Ele será juiz dos vivos e dos mortos, decidindo o destino eterno de todos (2 Tm 4.1; Ap 20.11, 12). O argumento da plenitude de todas as coisas em Cristo chega ao ápice nos versos 19 e 20, onde o apóstolo explica que “foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”. Uma expressão semelhante ocorre mais a frente nesta epístola, mas aqui plenitude se refere ao propósito ou a razão de ser de todas as coisas. Deus quis que todas as coisas convergissem em torno e sob o domínio de seu Filho amado, de maneira que nada possa subsistir fora d’Ele. Por isso dissemos que o sacrifício da cruz não visava apenas a reconciliação do povo de Deus, pois Deus queria reconciliar todas as coisas, tanto nos céus como na terra. Não que outros seres além do homem precisassem do perdão de pecados – animais não podem pecar, pois seguem uma lei fixada por Deus, que chamamos de “instintos”; e os anjos que pecaram já foram eternamente julgados, não podendo ser objetos da graça divina (2 Pe 2.4). Devemos considerar esta expressão à luz do lugar ocupado pelo homem no princípio, como regente ou mordomo de toda a criação. Assim como o pecado de Adão trouxe vitupério e corrupção sobre todos os seres sob a sua responsabilidade, do mesmo modo sua reconciliação trará a restauração de todas as coisas (Rm 8.20- 22). De fato, os fiéis são considerados a nova criação de Deus (cf. 2 Co 5.17-18; Tg 1.18).
III – APELO AOS COLOSSENSES (VV. 21-23) Depois de explanar o escopo muito mais amplo da plenitude divina, que os colossenses deveriam almejar em sua vida cristã, Paulo se volta novamente para eles para lembra-los de que eles estavam incluídos neste grandioso propósito de Deus, de fazer todas as coisas convergir em Cristo Jesus. “A vós também... agora, contudo, vos reconciliou”. Notemos que há um destaque sobre a necessidade da reconciliação, pelo fato de que o homem, pelo pecado, se fez estranho e inimigo no entendimento, e que essa reconciliação se deu através da morte do Filho amado de Deus (cf. Ef 2.11-13). E ainda que este sacrifício é eficaz para suprir todas as suas necessidades espirituais, até aquele dia: “para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis”. A partir dessa plenitude que eles já haviam alcançado na pessoa e obra de Cristo Jesus, o apóstolo faz então um apelo aos colossenses, no sentido de que não deveriam se deixar afastar do que já haviam ouvido pelo evangelho, ou, em outras palavras, de que deveriam permanecer fundados e firmes na fé. Esta era uma forma de exortá-los a recusarem qualquer novidade doutrinária que estivesse se insinuando entre eles, tentando desviar o seu foco da suficiência da pessoa e obra de Cristo, ou separálos de tantos outros em todo o mundo que também haviam crido, ou ainda invalidar todo o empenho e esforço apostólico para levar até eles o verdadeiro evangelho.
CONCLUSÃO A razão última de todas as coisas é Cristo Jesus. Isto quer dizer que, assim como tudo teve origem n’Ele, tudo finalmente convergirá n’Ele, seja para destruição ou para vida eterna. Como membros da Sua igreja, do Seu corpo, consideremos o grandioso privilégio que temos recebido, de compreender nossa relação com o Filho de Deus e saber que n’Ele encontramos a plenitude e a razão de tudo o que somos e fazemos, seja na vida presente, seja na eternidade futura.
PARA USO DOS PROFESSORES
AUTORIA
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