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LIÇÃO 8:
A VIDA SEGUNDO A VONTADE DE DEUS
A VIDA SEGUNDO A VONTADE DE DEUS
TEXTO ÁUREO:
“Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe a sua alma, como ao fiel Criador, fazendo o bem” (1 Pe 4.19).
LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 4.1-19
INTRODUÇÃO
Nesta lição, continuaremos a estudar o sofrimento na vida cristã a luz do exemplo de Cristo. Na aula anterior, vimos que os cristãos são afligidos por fazerem o bem, sendo assim, a palavra é que eles suportem esta injustiça com paciência, compreendendo que eles imitam o Senhor Jesus Cristo.
Hoje, aprenderemos o que as Sagradas Escrituras no ensinam sobre a disposição de sofrer a fim de evitar o pecado e a recompensa destinada àqueles que procuram viver fazendo a vontade de Deus.
I – VIVENDO UMA VIDA DE PUREZA E SANTIDADE (1-6)
No início desta seção, Pedro declara que “Cristo padeceu por nós na carne”. Esta afirmação resume o tema iniciado em 1 Pe 3.18, a saber, o valor de imitar o exemplo de Cristo: a disposição para, caso necessário, sofrer a fim de cumprir a vontade de Deus.
O cristão, tal como Cristo, deve estar convicto de que é melhor “obedecer” e “sofrer” por “fazer o bem” do que fazer o mal.
Se, anteriormente, a preocupação era incentivar os leitores a dar um bom testemunho cristão, no verso 1, a ênfase está na disposição de sofrer a fim de evitar o pecado: “que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado”.
Essa atitude demonstra que os cristãos deixaram de ser dominados pelo pecado, pois “crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscência”, não é que o cristão não peca mais, mas ele rompeu, definitivamente, e agora, declara guerra contra o pecado, pois sua mente está cativa à “obediência” ao senhorio de Cristo (1 Jo 3.6; Rm 6.2,7).
O apóstolo adverte seus leitores que a “experiência de pecado”, praticada no passado, já fora o suficiente.
Chega de viver daquela maneira fútil, em uma vida “desenfreada de dissoluções”, fazendo a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.
Aliás, aqueles que vivem segundo as “concupiscências humanas” terão que um dia prestar contas a Deus (Mt 12.36,37).
Portanto, o cristão deve ser sábio, remir o tempo, obedecer e cumprir em todo o tempo a “vontade de Deus”.
É por estes motivos que os incrédulos estranham quando os cristãos não participam de sua conduta reprovável nem aprova sua devassidão incorrigível, e como retaliação, os incrédulos se tornam hostis aos cristãos, falam mal, difamam e ferem a sua reputação (Jo 15.18).
II – DESPENSEIROS DA GRAÇA DE DEUS (7-11)
No verso 7, Pedro encoraja os leitores a verem a vida à luz do fim que está próximo.
Eles devem esperar paciente e fervorosamente pela volta de Cristo.
Mesmo que ninguém saiba quando virá o fim, os cristãos devem viver aguardando ardentemente a consumação desse fato (Hb 10.24,25; Tg 5.7-9).
Ao esperar a chegada do fim dos tempos, os cristãos devem demonstrar conduta exemplar. Suas vidas devem ser marcadas pela sobriedade, vigilância e oração.
Pedro instrui os leitores a cultivarem o amor mútuo.
Pedro ensina que todas as obras na vida cristã devem ser realizadas com amor, por isso, ele faz alusão à lei de Deus, que Jesus ensinou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração... Amarás o teu próximo como a ti mesmo” e recomendou prática da hospitalidade, “sem murmurações” (Rm 12.13; Mt 22.37,38; Hb 13.1-3).
Pedro sabe que o amor alivia as tensões e põe fim às hostilidades, por isso ele determina, e acrescenta que “o amor cobrirá a multidão de pecados”.
No verso 10, Pedro informa seus leitores de que cada membro da comunidade cristã recebeu dons de Deus.
Esses dons pertencem a Deus, e devem ser usados em favor do seu reino, por isso, é que “cada um administre aos outros o dom como o recebeu”.
Os dons, portanto, devem ser usados para o benefício mútuo dentro da comunidade e em harmonia com os planos e propósitos de Deus. Pedro ainda recomenda aos leitores sejam excelentes e fiéis administradores da graça de Deus, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre.
III – PARTICIPANTES DOS SOFRIMENTOS DE CRISTO (12-19)
Pedro considera as aflições do tempo presente como uma “ardente prova”, que mostra que o sofrimento tem um caráter pedagógico, pois vem provar a fé do cristão e não para destruí-la.
Os cristãos não devem estranhar o sofrimento como se fosse algo incompatível com a vida cristã, mas até mesmo esperar as provações.
Se o mundo perseguiu a Cristo, perseguirá aos seus discípulos também.
A igreja não se torna fiel por ser perseguida, mas ela é perseguida por ser fiel (At 14.22; 2 Tm 3.12). O cristão deve suportar a provação com resignação e alegria, pois sabe que Deus está no controle das situações de nossa vida (Is 41.10; 43.2).
Além deste fato, os fiéis também devem se alegrar pelo fato de se identificarem como o Seu Senhor no sofrimento, e como consequência, partilhar da Sua glória futura no “novo céu”, onde não haverá mais morte, nem prato, nem clamor e nem dor, pois Deus limpará de nossos olhos toda lágrima (Jó 19.25).
Então, Pedro conclui: “Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados (insultados), bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus".
Ressalta ainda, que antes de tratar com o mundo, Deus já começou a tratar com a Sua igreja, e se as Escrituras afirmam que apenas o justo se salva, “qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?”.
CONCLUSÃO
A Bíblia está repleta de relatos que dizem que Deus não nos poupa do sofrimento, mas caminha conosco pelo sofrimento.
Deus transforma as circunstâncias adversas em benefícios para nós. Mesmo que as situações não mudem, Deus continua sendo fiel e a razão na nossa alegria.
PARA USO DOS PROFESSORES
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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