02 maio 2019

005-A conduta do Cristão... - Cartas do Apóstolo Pedro - Lição 05[Pr Afonso Chaves]30abr2019



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LIÇÃO 5:
A CONDUTA DO CRISTÃO NA SOCIEDADE

TEXTO ÁUREO: 
“Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisaduras” (1 Pe 2.21). 

LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 2.11-25 

INTRODUÇÃO 
Na oração sacerdotal, Jesus Cristo não orou para que seus discípulos fossem tirados do mundo, mas sim preservados do mal que há no mundo (Jo 17.15). 
Nesta aula, veremos como deve ser a conduta do cristão no mundo, considerando que a missão dos discípulos de Cristo é ser “sal da terra” e “luz do mundo”. 
O modo de viver do cristão tanto pode exaltar como ser motivo para os ímpios blasfemarem do nome de Cristo. 

I – ABSTENDO-SE DE TODO DESEJO CARNAL 
Nesta seção (vv. 11-12), Pedro não exorta os leitores a se isolarem de suas atividades no mundo, ao invés disso, como verdadeiro pastor, suplica aos “peregrinos e forasteiros” que se abstenham “das concupiscências carnais”, isto é, mantenham-se longe ou evitem os desejos intensos, característicos da natureza pecaminosa, que fazem guerra contra a alma e que têm o propósito de destruí-la. 
Esse desejo maligno uma vez concebido, da à luz o pecado, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1.15; Gl 5.16,17,24). 
Pedro lembra os leitores que as paixões carnais são atitudes da velha natureza como o “andar em dissoluções (imoralidade), concupiscências, borracheiras (embriaguez), glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias” (1 Pe 4.3). 
Essas atitudes dão à pessoa uma satisfação física temporária, mas, na realidade, estão guerreando contra sua alma. 
O Altíssimo nos chama a viver na sociedade como Ele viveu, e ainda, quer que sejamos testemunhas vivas de seu amor e misericórdia para com os pecadores, pois, através de nossas vidas, Deus chama outros para si, por isso, que jamais devemos ser pedra de tropeço para os descrentes ao nosso redor (Mt 5.13-16). 
Os cristãos devem se esforçar para ter um “viver honesto”, uma conduta tão exemplar a ponto de as acusações maledicentes dos incrédulos serem sempre infundadas (1 Pe 3.16). 
Quando o cristão é tratado como malfeitor, o registro de sua conduta cristã deve revelar-se em “boas obras” e uma ausência de falhas ou vícios, pois agindo desta maneira, o cristão faz emudecer a ignorância dos insensatos e, certamente, os descrentes glorificarão a Deus, resultando ainda na salvação de suas almas. 

II – SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES INSTITUÍDAS 
As Escrituras ensinam que os que governam o fazem por delegação divina, pois todo poder pertence a Deus (Sl 62.11). 
Nos versos 13-17, Pedro pede aos crentes que obedeçam e honrem as pessoas que foram designadas para governá-los, pois esta é a vontade de Deus, então, agindo desta maneira, o cristão reconhece que as autoridades governam pela graça de Deus, o Soberano dos reis da terra (Pv 8.15,16; Ap 1.5). 
Salomão compreendeu que Deus lhe fizera reinar sobre Israel (1 Rs 8.20). 
Daniel também reconheceu que é Deus que estabelece e remove os reis (Dn 2.21; 37). 
Jesus disse a Pilatos: “nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado” (Jo 19.11). 
A atribuição do magistrado, portanto, é de conter e punir os praticantes do mal, manter a lei e a ordem e promover o bem-estar do povo (Rm 13.1-7). 
O cristão se submete à autoridade “por amor ao Senhor”, ou seja, a lei da terra deve ser seguida desde que não submeta o cristão a desobedecer à lei de Deus (At 4.19; 5.29). 
Em hipótese alguma o cristão deve usar a sua liberdade em Cristo para buscar seus próprios interesses ou encobrir o mal, pois agindo assim, ele deixa de obedecer à lei do amor e, na realidade, ele  deixa, então, de obedecer a Deus. 
A verdadeira liberdade é aquela que a ninguém causa mal algum a seu próximo. 
É por isso, que Pedro admoesta os irmãos a continuarem sendo servos fiéis de Deus. 

III – OS DEVERES DOS SERVOS CRISTÃOS 
Nesta seção (vv. 18-25), veremos os deveres daqueles que prestam serviço a outrem. 
Pedro aconselha os servos a serem submissos com todo o temor ao Senhor, e mesmo fazendo o bem, suportarem o sofrimento com paciência, pois Deus os abençoará por causa disso e foi para isso que Ele os chamou. 
O exemplo de obediência que o cristão sofredor deve seguir é o do próprio Cristo, que mesmo não tendo cometido pecado, morreu pelos nossos pecados, e ainda, quando era insultado e maltratado, não revidava com insultos e nem fazia ameaças, mas se entregava Àquele que julga retamente (Mt 5.10,11). 
Qualquer trabalho ou serviço deve ser prestado como se fosse oferecido ao próprio Senhor celestial (Rm 14.7-9), ou seja, deve trabalhar como se Cristo fosse o seu patrão, sabendo que todo o trabalho realizado "como ao Senhor", um dia será recompensado com um galardão (Ef 6.6-8). 
Os patrões devem ser generosos e os empregados honestos e zelosos no seu trabalho, merecendo assim o reconhecimento do seu serviço. 
Essa relação deve basear-se no respeito e ajuda mútua, uma vez que todos os homens têm um Senhor nos céus, a quem terão de prestar contas (Ef 6.9). 

CONCLUSÃO 
Nesta aula, aprendemos que o cristão, por sua vida e testemunho, deve ser um instrumento que conduza outros ao reconhecimento da atuação de Deus nas pessoas e no mundo, de forma que possam se chegar a Deus e glorificá-lo. 

PARA USO DO PROFESSOR


AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.


APOIO
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