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LIÇÃO 5:
A CONDUTA DO CRISTÃO NA SOCIEDADE
A CONDUTA DO CRISTÃO NA SOCIEDADE
TEXTO ÁUREO:
“Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós,
deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisaduras” (1 Pe 2.21).
LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 2.11-25
INTRODUÇÃO
Na oração sacerdotal, Jesus Cristo não orou para que seus discípulos fossem tirados do mundo,
mas sim preservados do mal que há no mundo (Jo 17.15).
Nesta aula, veremos como deve ser a conduta
do cristão no mundo, considerando que a missão dos discípulos de Cristo é ser “sal da terra” e “luz do
mundo”.
O modo de viver do cristão tanto pode exaltar como ser motivo para os ímpios blasfemarem do
nome de Cristo.
I – ABSTENDO-SE DE TODO DESEJO CARNAL
Nesta seção (vv. 11-12), Pedro não exorta os leitores a se isolarem de suas atividades no mundo,
ao invés disso, como verdadeiro pastor, suplica aos “peregrinos e forasteiros” que se abstenham “das
concupiscências carnais”, isto é, mantenham-se longe ou evitem os desejos intensos, característicos da
natureza pecaminosa, que fazem guerra contra a alma e que têm o propósito de destruí-la.
Esse desejo
maligno uma vez concebido, da à luz o pecado, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1.15; Gl
5.16,17,24).
Pedro lembra os leitores que as paixões carnais são atitudes da velha natureza como o
“andar em dissoluções (imoralidade), concupiscências, borracheiras (embriaguez), glutonarias,
bebedices e abomináveis idolatrias” (1 Pe 4.3).
Essas atitudes dão à pessoa uma satisfação física
temporária, mas, na realidade, estão guerreando contra sua alma.
O Altíssimo nos chama a viver na sociedade como Ele viveu, e ainda, quer que sejamos
testemunhas vivas de seu amor e misericórdia para com os pecadores, pois, através de nossas vidas,
Deus chama outros para si, por isso, que jamais devemos ser pedra de tropeço para os descrentes ao
nosso redor (Mt 5.13-16).
Os cristãos devem se esforçar para ter um “viver honesto”, uma conduta tão
exemplar a ponto de as acusações maledicentes dos incrédulos serem sempre infundadas (1 Pe 3.16).
Quando o cristão é tratado como malfeitor, o registro de sua conduta cristã deve revelar-se em “boas
obras” e uma ausência de falhas ou vícios, pois agindo desta maneira, o cristão faz emudecer a
ignorância dos insensatos e, certamente, os descrentes glorificarão a Deus, resultando ainda na salvação
de suas almas.
II – SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES INSTITUÍDAS
As Escrituras ensinam que os que governam o fazem por delegação divina, pois todo poder
pertence a Deus (Sl 62.11).
Nos versos 13-17, Pedro pede aos crentes que obedeçam e honrem as pessoas
que foram designadas para governá-los, pois esta é a vontade de Deus, então, agindo desta maneira, o
cristão reconhece que as autoridades governam pela graça de Deus, o Soberano dos reis da terra (Pv
8.15,16; Ap 1.5).
Salomão compreendeu que Deus lhe fizera reinar sobre Israel (1 Rs 8.20).
Daniel
também reconheceu que é Deus que estabelece e remove os reis (Dn 2.21; 37).
Jesus disse a Pilatos:
“nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado” (Jo 19.11).
A atribuição do magistrado, portanto, é de conter e punir os praticantes do mal, manter a lei e a
ordem e promover o bem-estar do povo (Rm 13.1-7).
O cristão se submete à autoridade “por amor ao
Senhor”, ou seja, a lei da terra deve ser seguida desde que não submeta o cristão a desobedecer à lei de
Deus (At 4.19; 5.29).
Em hipótese alguma o cristão deve usar a sua liberdade em Cristo para buscar seus próprios
interesses ou encobrir o mal, pois agindo assim, ele deixa de obedecer à lei do amor e, na realidade, ele deixa, então, de obedecer a Deus.
A verdadeira liberdade é aquela que a ninguém causa mal algum a seu
próximo.
É por isso, que Pedro admoesta os irmãos a continuarem sendo servos fiéis de Deus.
III – OS DEVERES DOS SERVOS CRISTÃOS
Nesta seção (vv. 18-25), veremos os deveres daqueles que prestam serviço a outrem.
Pedro
aconselha os servos a serem submissos com todo o temor ao Senhor, e mesmo fazendo o bem,
suportarem o sofrimento com paciência, pois Deus os abençoará por causa disso e foi para isso que Ele
os chamou.
O exemplo de obediência que o cristão sofredor deve seguir é o do próprio Cristo, que
mesmo não tendo cometido pecado, morreu pelos nossos pecados, e ainda, quando era insultado e
maltratado, não revidava com insultos e nem fazia ameaças, mas se entregava Àquele que julga
retamente (Mt 5.10,11).
Qualquer trabalho ou serviço deve ser prestado como se fosse oferecido ao próprio Senhor
celestial (Rm 14.7-9), ou seja, deve trabalhar como se Cristo fosse o seu patrão, sabendo que todo o
trabalho realizado "como ao Senhor", um dia será recompensado com um galardão (Ef 6.6-8).
Os patrões devem ser generosos e os empregados honestos e zelosos no seu trabalho, merecendo
assim o reconhecimento do seu serviço.
Essa relação deve basear-se no respeito e ajuda mútua, uma vez
que todos os homens têm um Senhor nos céus, a quem terão de prestar contas (Ef 6.9).
CONCLUSÃO
Nesta aula, aprendemos que o cristão, por sua vida e testemunho, deve ser um instrumento que
conduza outros ao reconhecimento da atuação de Deus nas pessoas e no mundo, de forma que possam se
chegar a Deus e glorificá-lo.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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