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LIÇÃO 7:
O SOFRIMENTO NA VIDA CRISTÃ
O SOFRIMENTO NA VIDA CRISTÃ
TEXTO ÁUREO:
“Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre
preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós” (1 Pe 3.15).
LEITURA BÍBLICA: 1 PEDRO 3.13-22
INTRODUÇÃO
Por que o cristão sofre? Se ele é amado por Deus desde antes da fundação do mundo, salvo de
sua ira e preservado para viver a eternidade no paraíso, qual seria a necessidade de ele sofrer aqui?
Essa
pergunta ganha mais peso principalmente se considerarmos o tipo de teologia que ensina vitórias sobre
os males, curas de doenças e prosperidade financeira.
Qual seria a razão de o crente sofrer? Nós não
temos todas as respostas, mas as Escrituras nos dão claras indicações de algumas.
I – PERSEVERANDO EM MEIO AO SOFRIMENTO
Nesta seção (13-17), Pedro enfocará questões relativas ao sofrimento na vida do cristão, para
isso, parte da seguinte indagação: “E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?”
É
compreensível que aqueles que fazem o que é correto, certamente, serão recompensados e não
castigados, mas nem sempre ocorre desta forma.
Embora a perseguição do justo seja anormal, ela de
fato acontece, de modo que Pedro reconhece a possibilidade de que o cristão venha a sofrer por causa da
justiça.
Se essa for a causa do sofrimento, os cristãos devem-se considerar “bem-aventurados”, pois
todas as situações cooperam para o bem daqueles que servem a Deus.
Pedro, ainda recomenda, que os
cristãos que sofrem não devem temer as ameaças e nem ficar angustiados pela “leve e momentânea”
situação que enfrentam.
O crente que sofre deve ter a atitude de “santificar a Cristo, como Senhor, em
seu coração”, isto é, considerar que Cristo é o seu Senhor e crer verdadeiramente que Ele está no
controle dos acontecimentos e não os adversários humanos (Mt 10.27,28; 1 Pe 3.22).
Quando o homem se entrega a Deus é natural que abandone os hábitos da velha natureza e
procure não se envolver com o pecado.
Esta atitude de uma vida em santificação chama a atenção das
pessoas próximas a ele, que logo perguntam a razão disso tudo.
Como resposta aos questionamentos dos
incrédulos, Pedro ensina que os cristãos, em todo tempo, devem estar “preparados” a testemunhar com
“mansidão, temor e com a consciência limpa” sua fé em Cristo, confiando que é o próprio Espírito Santo
que convencerá o ouvinte (Mt 5.16).
O resultado do “bom procedimento” daquele que está em Cristo
silenciará os caluniadores, os fará refletir sobre o evangelho e levá-los-á a crer em Deus (Gn 26.25-29).
Pedro por fim, no verso 17, enfatiza há um valor no sofrimento injusto, pois se o cristão suportar
com paciência será algo nobre e notável que se torna um potente testemunho de fé, conduzindo os
incrédulos à salvação (1 Pedro 4.13).
II – O EXEMPLO DE SOFRIMENTO DE CRISTO
No verso 18, o apóstolo enfatiza que também “Cristo padeceu uma vez pelos pecados”, como o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos uma vez por ano para aspergir sangue como uma expiação
pelos pecados do povo, assim também Jesus sofreu e ofereceu um único sacrifício pelos pecados de seu
povo.
Não tendo culpa alguma pela qual deveria pagar, pois era “justo” e reto diante de Deus, foi o
substituto perfeito que morreu pelos “injustos” e pecadores, suportando todo o castigo que merecíamos
(a ira de Deus), e por meio d’Ele, reconciliou consigo mesmo todas as coisas para “levar-nos a Deus” (Hb
9.26,28).
Pedro apresenta os aspectos da natureza humana e espiritual de Cristo. Na carne,
verdadeiramente Ele sofreu e padeceu injustamente pelos pecados dos homens, mas em Seu Espírito estava vivificado e encontrava-se em paz com Deus.
Isto mostra que mesmo quando Jesus era
injustiçado, Ele permanecia em silêncio, e quando falava dizia: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem” (Lc 23.33,34; At 7.56-60).
III – A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS ANTIGOS
No verso 19 e 20, Pedro relata que Cristo Jesus, em Espírito, foi e pregou aos espíritos em prisão.
Quando isto ocorreu? No tempo em que os homens se encontravam rebeldes, quando a longanimidade
de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual oito almas se salvaram pela
água.
Em 1 Pe 1.10-11 vimos que os profetas falavam inspirados pelo Espírito de Cristo.
O Espírito de Jesus estava nos profetas falando ao povo da época dos profetas, assim também,
Jesus, em Espírito, falava pelo pregador da época, que era Noé, chamado pregoeiro da justiça.
As
pessoas, que estavam rebeldes (espíritos em prisão), não deram ouvidos ao que o Espírito de Cristo
falava pela boca de Noé, na época da preparação da arca. (Ap 19:10c)
Em tempo algum, Deus deixou faltar palavra e oportunidade de salvação.
Nos versos 20 e 21,
Pedro esclarece que por não ouvirem as palavras de Noé que enfocava o arrependimento e o retorno a
Deus para receberem a salvação, foram condenados na água do dilúvio, mas agora, seus leitores podem
desfrutar da plena salvação oferecida pelo Senhor Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Não é fácil sofrer por haver praticado o bem, ficar em silêncio quando se é injustiçado e não
procurar vingar-se de alguém que nos causou o sofrimento.
Porém, ao olharmos para o exemplo de
Cristo, encontramos forças para prosseguir na caminhada sem murmurações.
Lembrando que nossos
sofrimentos por Cristo, não se comparam com a glória que em nós há de ser revelada na eternidade.
PARA USO DO PROFESSOR:
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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