05 dezembro 2025

010As gerações dos filhos de Noé e a disperção dos povos - Gênesis Lição 10[Pr Denilson Lemes]04dez2025

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 LIÇÃO 10

AS GERAÇÕES DOS FILHOS DE NOÉ E A DISPERSÃO DOS POVOS

TEXTO ÁUREO: “Estas são as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, em suas nações; e destes foram divididas as nações na terra, depois do dilúvio.” (Gn 10.32) 

LEITURA BÍBLICA: GÊNESIS 11.1-9 

INTRODUÇÃO Finalmente chegamos aos capítulos 10 e 11 de Gênesis, concluindo o estudo da primeira parte deste livro. Não existe, de fato, nenhuma interrupção na narrativa antes do capítulo 12, mas é perceptível que, ao término do capítulo 11, a atenção do escritor sagrado se volta para a linhagem de Sem – mais propriamente, para Abrão (ou Abraão) e seus descendentes. Portanto, na lição de hoje estudaremos os dois últimos acontecimentos envolvendo as nações de um modo geral e definem os rumos que estas seguirão enquanto Deus chama um homem para a partir dele formar uma nação que será a depositária das bençãos que, eventualmente, alcançarão todas estas nações. 

I – AS LINHAGENS DE SEM, CAM E JAFÉ (10.1-32) Ao contrário do capítulo 5, que apresenta a genealogia de Sete, o capítulo 10 relaciona de forma mais abrangente, e sem informações cronológicas, os descendentes dos três filhos de Noé em suas primeiras gerações. O objetivo desta genealogia é esclarecer a origem dos diferentes povos que habitavam o mundo antigo, destacando aqueles que deram nome tanto a essas nações como às terras que essas nações ocuparam após a dispersão em Babel. É por isso que a relação de cada uma das três grandes linhagens se encerra dizendo que por esses povos foram repartidas as ilhas segundo suas línguas (vv. 5, 20, 31) – antecipando-se aqui o evento narrado no capítulo seguinte. De um ponto de vista histórico, geográfico e etimológico, podemos fazer as seguintes considerações sobre os nomes citados nesta genealogia: os descendentes dos filhos de Jafé foram mais numerosos e se espalharam por um território mais amplo que os demais (note-se o detalhe no verso 5, de que por estes se dividiram as ilhas das nações – uma possível alusão aos continentes), incluindo desde o centro da Ásia até o sudeste, leste e centro da Europa. Em termos de História Antiga, a esta linhagem pertenceram os indianos, medos e persas, hititas (ou heteus), gregos e romanos – os povos indo-europeus, de que já falamos na lição anterior. Em relação aos filhos de Cam, seus descendentes identificam-se majoritariamente com povos que até hoje habitaram o norte da África, a saber: egípcios, líbios e etíopes. A exceção são os cananeus, que ocuparam a mesma região que recebeu o seu nome; e Ninrode, fundador de um reino tanto no sul como no norte da Mesopotâmia (Sinar e Assíria, respectivamente). O texto não fornece detalhes suficientes para julgarmos o mérito deste personagem, mas atentemos para o fato de que o princípio do seu reinado foi justamente na cidade onde se deu a revolta cuja punição foi eternizada no próprio nome – Babel, isto é, “confusão”. Quanto aos filhos de Sem, seus nomes podem ser facilmente identificados com os dos povos que habitaram o Oriente Próximo, como os caldeus e assírios na Mesopotâmia, os elamitas ao oriente do rio Tigre, e os arameus na Síria. Sobre a localização de Arfaxade (outro personagem que, como Ninrode, é citado particularmente) e seus descendentes, o texto declara: “E foi a sua habitação desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente” (v. 30) – provavelmente a região desértica que separa a Mesopotâmia da terra de Canaã e que se estende até a Península Arábica. Alguns destes grupos semitas poderiam ter dado origem aos povos beduínos que até hoje habitam essas terras. Mas um detalhe importante a ser notado aqui é a menção a Pelegue, filho de Éber, em conexão com a repartição da terra, a qual se deu em seus dias – uma referência clara ao acontecimento narrado na sequência. 

II – A CONFUSÃO DAS LÍNGUAS E A DISPERSÃO DOS POVOS (11.1-9)  O texto começa sugerindo que, ainda enquanto estavam na região do Ararate (aqui chamado de Oriente), as famílias dos três filhos de Noé se multiplicaram consideravelmente, mas permaneceram unidos, não apenas falando um mesmo idioma, mas falando uma mesma coisa. Então, ao chegarem à região mais baixa de Sinar, no sul da Mesopotâmia, resolveram construir uma cidade e uma torre, com o propósito de fazer para si mesmos um nome e não serem espalhados pela face da terra. Esse desejo de se tornarem poderosos certamente está relacionado ao reino de Ninrode, o qual ficou conhecido como um guerreiro, ou caçador poderoso. Ao mesmo tempo, a expressão do verso 4 parece catalisar o temor geral do povo em relação a um novo dilúvio, como se Deus pudesse destruí-los novamente da mesma forma – o que revela que a humanidade naquelas primeiras gerações, ao invés de confiar nas promessas do Criador, de que não mais enviaria as águas do dilúvio, e ao invés de cumprirem o mandato divino de repovoar e dominar a terra, preferiu se voltar contra o Criador, formulando um propósito contrário ao concerto firmado com Noé e seus pais, em uma vã tentativa de forjar uma paz e alcançar uma segurança sem Deus, que por isso seria em breve desmantelada pelo juízo vindo dos céus (1 Ts 5.3). Deus tudo sabe e tudo vê, não precisando ser informado de nada por ninguém para realizar a Sua vontade com justiça e sabedoria, portanto, a expressão de que Ele desceu para ver o que os filhos dos homens faziam é mais uma mensagem para nós mesmos, denotando a longanimidade do Criador e a Sua fidelidade à palavra pactuada, não executando o juízo de forma temerária e sumária sobre a humanidade, mas apenas na medida adequada a frustrar a ação pecaminosa e deixar um alerta à posteridade (vv. 8-9). A atitude de confiar, não em Deus, mas na sua própria força e inteligência, levou aquela geração a incorrer no mesmo caminho dos seus antepassados antediluvianos e, na sua indiferença para com a vontade do Criador, logo contaminariam a terra com a sua violência: “e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (v. 6). A fim de frear esse propósito perverso, o Senhor Deus resolve punir aquele povo confundindo sua língua – ou seja, desfazendo o vínculo que os mantinha unidos na rebelião e desobediência. Como conseqüência natural do desentendimento e da dificuldade de se comunicarem umas com as outras, as famílias se afastaram umas das outras, espalhando-se pelas terras vizinhas ao longo das gerações seguintes, nos moldes antecipados no capítulo anterior. 

III – AS GERAÇÕES DE SEM ATÉ ABRÃO (11.10-32) A partir deste ponto, nossa atenção é dirigida novamente para a linhagem de Sem, especialmente para sua continuidade através de Arfaxade. Tanto que a genealogia aqui elaborada volta a seguir os moldes daquela apresentada no capítulo 5, citando-se apenas o primogênito de cada geração, e o ano do seu nascimento e morte, permitindo-nos estabelecer uma cronologia em conexão com a o período antediluviano. A partir das informações reunidas desta genealogia, podemos situar o nascimento de Abraão a cerca de 292 anos depois do dilúvio, apenas 58 anos antes da morte de Noé. Notemos como, antes de relatar o chamado divino de Abrão, o texto sagrado fornece maiores detalhes sobre as suas origens, indicando o nome de seus irmãos, mulher, sobrinho e pai, e como Terá, sendo o patriarca da família, esteve à frente da jornada em direção à terra de Canaã. Contudo, tendo morrido em Harã, nem por isso seu filho Abrão, sabendo por quem havia sido chamado, se sentiu impedido ou desanimado de continuar a viagem, mas antes prosseguiu, pela fé, em direção à terra que o Senhor lhe mostraria (cf. At 7.2-4; Hb 11.8). 

CONCLUSÃO Chegamos ao final de uma etapa da narrativa bíblica, a partir de onde o Espírito Santo nos direcionará à história particular de uma linhagem, de uma nação, através da qual o Senhor Deus fará avançar o Seu grandioso e sábio propósito, que redundará na redenção não apenas deste povo, mas de todas as famílias da terra. 

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009-O Concerto de Deus com a Criação - Genesis Lição 09 [Pr Denilson Lemes] 26nov2025

 

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LIÇÃO 9 

O CONCERTO DE DEUS COM A CRIAÇÃO

TEXTO ÁUREO: ““E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.” (Gn 9.11

LEITURA BÍBLICA: GÊNESIS 9.1-11 

INTRODUÇÃO A terra que se apresentava aos olhos de Noé, de sua família e dos animais que saíram com ele de dentro da arca ainda era a mesma da criação original, com a diferença de que, purificada da geração perversa que a contaminara com violência e corrupção, havia sido como que renovada para servir de habitação para as criaturas com as quais Deus estabeleceria um concerto de misericórdia e longanimidade. Veremos nesta lição em que consistiu esse concerto e que propósito o Senhor visava alcançar ao prometer não mais destruir a terra com o dilúvio, mesmo sabendo que a realidade do pecado permanecia e eventualmente se manifestaria como no passado. 

I – DEUS REFREIA A VIOLÊNCIA (9.1-7) Vimos que, após o dilúvio, chamando Noé e seus filhos para fora da arca, o Senhor ordenou que os animais fossem soltos para cumprirem o seu propósito de se multiplicarem e povoarem a terra. Agora, dirigindo-se particularmente ao patriarca e sua família, o Criador renova-lhes o mandato da procriação e do domínio sobre todas as demais criaturas, tal como originalmente determinara ao primeiro casal, com a diferença de que, diante da realidade do pecado e da perda daquela relação harmoniosa que havia entre o homem e os animais, esse domínio só poderia ser assegurado pelo uso da força e da violência. Como os animais não mais se submeteriam pacificamente ao homem (como antes da Queda e, certamente, enquanto estiveram dentro da arca), este deveria se impor, e o fato de Deus tê-los entregue como mantimento era uma forma de incentivar o homem a exercer esse domínio pelo medo. Notemos, contudo, a exceção feita ao sangue, mencionado aqui pela primeira vez como símbolo da vida, e vedado ao consumo porque, sendo constituído mordomo da criação, e não senhor, o homem pode dispor da carne dos animais como alimento, mas não da vida em si, a qual é superior ao corpo, e somente Deus pode dar e tomar de volta. Ingerir sangue, portanto, é uma atitude afrontosa a esse direito exclusivamente divino, e um desprezo pelo dom da vida (Lv 17.10-11; At 15.20). A fim de assegurar a santidade da vida, além de proibir o consumo do sangue de animais, o Criador proíbe o derramar de sangue humano – que, observemos, está implícito no ato de consumir a carne dos animais de um modo lícito (Lv 17.13). Sem dúvida, é uma palavra que condena o homicida, nada justificando a morte de um ser humano pela mão do seu próximo. Anteriormente, o Senhor havia proibido a qualquer outro vingar-se de Caim pelo assassinato de seu irmão Abel; mas agora, aquele que derramasse o sangue do seu próximo, pelo homem o seu sangue seria derramado. Significa que a violação a esse mandamento deveria ser punida da forma mais severa possível, pois constitui-se em um crime contra o próprio Deus, já que o homem foi feito à sua imagem. Eis aqui, portanto, o precedente para a punição capital – isto é, a aplicação da pena de morte nos casos de homicídio, não como vingança, mas como aplicação da justiça (Ex 20.13; 21.12-15; Rm 13.3-4). 

II – O CONCERTO DE DEUS COM TODA A CRIAÇÃO (9.8-17) A natureza do concerto que o Criador estabelece com os homens e os animais que saíram da arca não está relacionada à salvação, como no caso do concerto eterno primeiramente expresso no jardim pela representação da árvore da vida, ou no concerto firmado com o povo de Israel no Sinai, e que de maneira definitiva e perfeita seria selado através da morte sacrificial de Cristo Jesus. No caso, aqui temos um concerto baseado na promessa de preservação da vida na terra, envolvendo Noé e sua família, bem como os animais que saíram da arca, por gerações eternas – quer dizer, enquanto as gerações se sucedessem até o fim do mundo. Como já ressaltamos na lição anterior, não significa que o Senhor deixaria de julgar indivíduos e povos, fazendo de casos particulares exemplos de um juízo futuro e universal – como fez com Sodoma e Gomorra, com a geração israelita que pereceu no deserto, etc. (cf. Jd 5-7; Is 3.13-14). Mas, enquanto não chegasse o tempo determinado para a destruição dos céus e da terra que agora existem, desta criação, o Senhor não mais visitaria a humanidade com uma catástrofe universal, mas exerceria Sua paciência e longanimidade para com os pecadores, geração após geração, para que ao menos alguns não perecessem eternamente, mas viessem ao arrependimento (2 Pe 3.9-15). Como sinal visível deste concerto, o Criador estabelece o arco multicolorido que aparece em dias de chuva – que comumente chamamos de arco-íris, mas na Escritura é o arco de Deus, ou o arco celeste (Ap 4.3; cf. Ez 1.28) – cuja beleza testifica da misericórdia de Deus e da Sua fidelidade à promessa de não mais destruir a terra por meio de um dilúvio, ainda que continuaria a haver chuvas sobre a terra. 

III – A DESCENDÊNCIA ELEITA É PRENUNCIADA (9.18-29) A narrativa que segue é de grande importância profética, pois nela são delineados os desígnios gerais de Deus em relação aos três grandes ramos da família humana que descenderiam a partir dos filhos de Noé. O episódio envolvendo Noé e seu filho Cam tende a ser interpretado por muitos em desfavor do patriarca, embora seja verdadeiro que a Escritura condena a embriaguez e por isso aquele que deseja ser sábio e piedoso é orientado a evitá-la como a qualquer outro vício ou fruto da carne (Pv 31.4-5; Gl 5.21). Mas a importância deste relato não está na embriaguez de Noé, pois a Escritura não julga o ato em si, mas antes explica que, mesmo sob o efeito do vinho, ele se retirou para a privacidade de sua tenda, e ali se despiu, longe da vista de qualquer pessoa. Seu filho Cam, adentrando desavisadamente a tenda do pai, viu-o naquele estado e expôs aquela situação aos irmãos que estavam do lado de fora, para constrangimento do patriarca e escândalo dos seus familiares. Tal atitude revela que faltou a Cam tanto o respeito para com o pai como o senso de vergonha que mesmo Noé, embriagado, demonstrou ter, ao refugiar-se na sua tenda para não se expor naquele estado aos familiares. Ao recobrar a lucidez, e informado do mal que seu filho Cam lhe fizera, e de que Sem e Jafé evitaram vê-lo naquele estado vergonhoso e cobriram a sua nudez, Noé, sem dúvida sob inspiração divina, pronunciou a recompensa de cada um deles na forma de uma profecia. “Bendito seja o Senhor, Deus de Sem” é clara indicação de que aquela invocação do nome do Senhor, iniciada nos dias de Sete, manteve-se, após o dilúvio, em Sem e nos seus descendentes (chamados de semitas), com os quais Deus manteria um relacionamento mais próximo, até chamar Abraão, o hebreu, através do qual formaria a nação de Israel. “Alargue Deus a Jafé” é uma alusão ao grande número de povos que descenderia deste filho de Noé, espalhando-se por uma ampla faixa de terra do mundo antigo e que, embora vivessem por grande tempo andando segundo os seus próprios caminhos, eventualmente, pela pregação do evangelho, seriam reconciliados por Cristo para servirem ao Deus dos semitas (por isso disse Noé em relação a Jafé: “habite nas tendas de Sem”, cf. Gl 3.8, 16, 26-28). Cam, por sua vez, havia dado causa a uma maldição sobre um de seus filhos, Canaã, que veio a se tornar um grande povo que habitou a terra de mesmo nome, mas que seria tanto submetido aos semitas (o que se deu com a conquista da terra por Israel, cf. Gn 15.16, 17-21) como também aos descendentes de Jafé, os quais, após o cativeiro babilônico, alternaram-se com os semitas no controle daquela região até os tempos modernos (persas, gregos, judeus, romanos, árabes, turcos, europeus das nações modernas e, por último, os judeus novamente). 

CONCLUSÃO O concerto de Deus com Noé e todos os que com ele saíram da arca assinalou o princípio de um ciclo contínuo de gerações cujos indivíduos deveriam encontrar o seu lugar entre a sorte de um dos três filhos de Noé, ao mesmo tempo em que, com a aproximação do fim dos tempos, vai se tornando mais e mais patente quem são aqueles que estão na sorte de Sem, cujo Deus, o Senhor, é bendito eternamente.

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