11 agosto 2025

006-Cristo Sua pessoa, obra e glória - Lição 06[Pr Afonso Chaves]05ago2025

MP3 PARA DOWNLOADS

LIÇÃO 6 

CRISTO (SUA PESSOA, OBRA E GLÓRIA) 

TEXTO ÁUREO: “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hebreus 1.3) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 1.1-14 

INTRODUÇÃO Chegamos àquele que, conforme apontamos na lição introdutória deste trimestre, é o tema central e mais importante das Escrituras, para o qual convergem todas as demais doutrinas, e que representa o propósito último de toda a revelação bíblica: Jesus Cristo, o Unigênito Filho de Deus. E, assim como é absolutamente imprescindível à salvação crer n’Ele, do mesmo modo tornaremos essa fé cada vez mais firme e constante na medida em que conhecermos melhor a Sua bendita pessoa, Sua obra perfeita e a glória incomparável dos Seus ofícios. 

I – A PESSOA DE CRISTO 

1. JESUS É O CRISTO. A primeira e mais extensa parte das Escrituras Sagradas (isto é, o Antigo Testamento) relata como Deus escolheu e preparou uma nação, Israel, para a vinda de um ungido (no hebraico, Messias; no grego, Cristo), pelo qual a humanidade seria salva do pecado. Já a segunda parte das Escrituras (o Novo Testamento) proclama que este Salvador já veio, e que ele é JESUS, O NAZARENO. Pois tudo o que estava escrito acerca do Cristo cumpriu-se de modo único e perfeito neste homem, conforme o testemunho daqueles que O viram e ouviram, e pela natureza das coisas que sucederam durante o Seu ministério, e dos sinais que Ele operou (Lc 24.44; Jo 20.30-31). De fato, crer que Jesus é o Cristo significa crer no testemunho do próprio Deus, que testificou claramente de seu Filho amado (Mt 3.17; 17.1-5). 

2. ELE É O FILHO DE DEUS. À luz da revelação divina, crer que Jesus é o Cristo prometido significa também crer que Ele é o Filho de Deus (Mt 16.15-17; 26.23-24). Enquanto o primeiro título revela a comissão de nosso Salvador (isto é, a Sua obra), o segundo expressa a Sua divindade (isto é, a Sua natureza eterna). É verdade que todo aquele em quem habita o Espírito de Deus é filho de Deus, mas Cristo é o Filho unigênito,no sentido único de que n’Ele habita a plenitude da divindade e, por isso, Cristo é Deus, igual ao Pai (Jo 1.1, 14; 5.18; 10.30-33; 14.7-11; Cl 1.15-19; Hb 1.3-9). E que o Pai e o Filho desfrutam de perfeita comunhão e unidade nesta glória, vemos no testemunho claro do próprio Cristo de que, por ser o Filho, Ele se submete à vontade do Pai, e não faz nada de Si mesmo; e o Pai, por sua vez, comprazendo-se sumamente nesta obediência perfeita, entrega ao Filho tudo o que é Seu, assim glorificando-O com a Sua própria glória junto de Si mesmo (Jo 3.35; 4.34; 5.19-23; 12.27-28; 17.5; cf. 1 Co 15.27-28). 

3. ELE É O FILHO DO HOMEM. Na mesma medida em que o título Filho de Deus aponta para a relação íntima de Cristo com Deus, Filho do Homem é o título que O aproxima de nós. Cristo se manifestou ao mundo em carne, tendo nascido de uma mulher israelita, da linhagem de Davi, sob o regime da lei e tendo recebido um nome tal como é dado entre os homens, para que se cumprissem as promessas que, desde o princípio do mundo, apontavam para um Salvador que seria tão humano quanto aqueles que viria salvar (Gl 4.4; Rm 1.2-3; Gl 3.16; Gn 3.15; Lc 1.68-69; Dn 7.13-14). 

II – A OBRA DE CRISTO 

1. SUA ENCARNAÇÃO. Concebido de modo sobrenatural no ventre de uma virgem (Is 7.14; Mt 1.18-23; Lc 1.30-35), o Filho de Deus se fez participante da nossa carne e sangue para que pudesse vencer a tentação, o pecado e a morte em nosso lugar (Hb 2.9, 14, 16-18). Contudo, em momento algum Ele deixou de ser o Filho do Altíssimo, cujo Ser glorioso, santo e cheio de graça e de verdade não poderia ser contaminado pelo mal (Hb 4.15; 1 Pe 2.22). Por isso, ao mesmo tempo em que pôde crescer em graça e conhecimento, sentir fome, sede, cansaço, dor e angústia; Jesus também pôde perdoar pecados, sondar os pensamentos e intenções do coração, exercer autoridade sobre as forças da natureza, sobre os demônios, sobre as doenças e até a morte, dispondo da Sua própria vida para tornar a tomá-la (Jo 10.17-18). 

2. SEU MINISTÉRIO. Durante os três últimos anos de Sua vida terrena, Jesus se manifestou ao mundo através do Seu ministério de pregação, ensino e cura, anunciando que o reino dos céus havia chegado (Mt 4.17, 23; 12.28). Assim, salvou a muitos da enfermidade e da opressão do diabo, libertou-os das trevas da ignorância e da mentira, perdoou e concedeu alívio de consciência aos que estavam sobrecarregados pelo pecado, e assim trouxe de volta as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 8.16-17; At 10.38). Mas tudo isto era um testemunho do Seu amor não apenas pelos israelitas, mas por todo o mundo, pois Ele veio para salvar não apenas os que estavam perto, mas também os que estavam longe (Ef 2.17-18; Jo 3.16; 11.51-52). 

3. SUA MORTE E RESSURREIÇÃO. Cada passo da vida de Cristo apontava para o momento derradeiro dos Seus sofrimentos e da Sua morte, sem os quais Ele não poderia cumprir a Sua obra, pois esta era a vontade de Deus – que Ele desse a Sua vida em resgate de muitos (Is 53.6-8; Mt 20.28; Lc 24.26). Chegada a terrível hora, apesar de angustiado, Jesus se submeteu voluntaria e obedientemente ao Pai, derramando toda Sua vida incalculavelmente preciosa na cruz do Calvário, em oferta sacrificial, e assim consumou a nossa eterna salvação (Mt 26.39; Jo 12.27; 19.30; cf. Hb 5.9). Depois disso, permaneceu sepultado apenas três dias, quando então Deus O ressuscitou com poder e glória, declarando a justiça de Seu Filho, a aceitação do Seu sacrifício em nosso lugar, e o senhorio que Ele havia conquistado pela Sua obediência (Rm 1.4; At 2.22-24; 13.32-39). Deste modo, ao mesmo tempo em que a cruz representa o extremo da humilhação de nosso Salvador, ela também é o princípio da Sua exaltação (Mt 16.21; Fp 2.5-11). 

III – A GLÓRIA DE CRISTO 

1. SEU REINADO E SENHORIO. Através da Sua ressurreição e ascensão aos céus, Cristo foi entronizado à destra de Deus e declarado como Senhor e Rei de todas as coisas criadas, nos céus e na terra, tanto visíveis como invisíveis (Mt 28.18-20; At 2.32-36; Ap 5.5-8). A partir de agora, todos devem se submeter à reconciliação assegurada através do sangue derramado na cruz para que, congregados em torno de Cristo Jesus, a cabeça da nova criação, possam subsistir eternamente; do contrário, serão destruídos por se oporem àqu’Ele que foi ungido Rei dos reis e Senhor dos senhores (Cl 1.15-20; Ef 1.20-23; 1 Co 15.24-26; Sl 2; Ap 19.11, 16). Inerente ao Seu reinado e senhorio é o Seu direito de julgar, isto é, de salvar ou condenar – o que Ele fará propriamente no último dia, quando se manifestará como Juiz dos vivos e dos mortos (Jo 5.22-24; At 17.31; 2 Co 5.10). 

2. SEU SACERDÓCIO E MEDIAÇÃO. Outro aspecto da glória que Cristo recebeu do Pai através do Seu sacrifício na cruz é o ofício sacerdotal que Ele agora exerce em nosso favor nos céus (Hb 3.1). Tendo oferecido uma oblação (“oferta”) perfeita na Sua morte, através da ressurreição, Deus tanto demonstrou que Seu sacrifício foi aceito como também O constituiu como o próprio oficiante que, tendo adentrado na presença da Majestade divina, ali permanece para interceder eternamente por nós (Hb 4.14-16; 7.22-25). Por isso Ele é o único Mediador entre Deus e os homens, tendo conhecido nossas fraquezas quando esteve na carne, tendo oferecido um único sacrifício eficaz e suficiente pelos pecadores, e assim possuindo legitimidade para nos representar diante de Deus de modo a torná-l’O propício a nós (1 Tm 2.5-6; 1 Jo 2.1-2). 

CONCLUSÃO Jesus Cristo é a personificação máxima do amor, poder, sabedoria e de todas as excelências de Deus. Por isso confessamos que Ele é tudo para nós, e n’Ele buscamos nossa felicidade, procurando conhecê-l’O melhor, seguindo Suas pisadas e assim fortalecendo nossa esperança de que um dia O veremos face a face, pois seremos como Ele é.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 

Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira

Baixe o aplicativo Rádiosnet e ouça nossa rádio no celular onde você estiver 

https://www.radios.com.br/aovivo/radio-net-grata-nova/16059
https://www.radios.com.br/


INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL  NO YOUTUBE E DIVULGUE-O PARA OS SEUS AMIGOS E IRMÃOS

OUÇA A RÁDIO NET GRATA NOVA

ESTUDOS BÍBLICOS NOS SEGUINTES HORÁRIOS DE SEGUNDA A SEGUNDA: 00h, 09h, 13h, 20h.



Nenhum comentário:

Postar um comentário