27 janeiro 2025

005-O toque das trombetas (1ª parte) - Apocalipse Lição 05[Pr Afonso Chaves]27JAN2025

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LIÇÃO 5 

O TOQUE DAS TROMBETAS (1ª PARTE): 

"REPREENSÕES DE DEUS" 

TEXTO ÁUREO: “E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.” (Ap 8.2) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 8.7-13 

INTRODUÇÃO Na lição passada vimos que a abertura do sétimo selo revela uma nova visão, onde sete trombetas são preparadas para serem tocadas, desencadeando diversos acontecimentos cuja descrição se estende até o final do capítulo 15. Contudo, não se deve entender uma sequência cronológica entre os eventos revelados na abertura dos selos e os desencadeados pelo toque das trombetas, mas sim que se trata de duas formas de apresentar os desígnios de Deus: ora são decretos firmemente estabelecidos (“sete selos”); ora são ordens para tenham início eventos que se desencadearão até ao fim (“sete trombetas”). 

I – O TOQUE DAS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS (8.7-13) De um modo geral, ao toque das quatro primeiras trombetas são revelados acontecimentos que se abaterão sobre a criação material, causando grandes perdas – ainda parciais (fala-se na “terça parte”). Consequentemente, as condições da vida humana vão sendo progressivamente prejudicadas por esses males, de modo que, na medida em que nos aproximamos do fim, podemos notar cada vez mais claramente os seus efeitos no mundo (cf. Mt 24.7, 8). De modo particular, o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) dá início à destruição parcial da vegetação – a flora terrestre – da qual dependem tanto os homens quanto os animais para sua subsistência. A segunda trombeta (Ap 8.8, 9) desencadeia a contaminação dos mares, com morte de vidas marinhas e prejuízo para a economia humana. A terceira trombeta (Ap 8.10, 11) atinge as fontes das águas potáveis, afetando diretamente os homens. E ainda a quarta trombeta (Ap 8.12) afeta as fontes de claridade para o homem – o sol, a lua, as estrelas. O toque das trombetas, repetimos, dá início a destruições que vão progredindo através dos séculos até alcançarem o limite da terça parte. Mas apesar da gravidade dos eventos desencadeados ante o toque das quatro primeiras trombetas, veremos que ainda há outros males determinados para se abaterem sobre os que habitam na terra – “Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar!”, é o clamor dos próprios anjos no céu. 

II – O TOQUE DA QUINTA E DA SEXTA TROMBETA (9.1-19) O toque da quinta trombeta (Ap 9.1-6) desencadeia um mal que afeta diretamente “os homens que não têm nas suas testas o selo de Deus” – o selo que, conforme já vimos, todos aqueles que Deus chamará para servi-lo receberão antes do fim do mundo. Embora não possamos afirmar exatamente do que se trata a aflição aqui descrita, seu propósito não é matar os ímpios, mas sim atormentá-los a ponto de desejarem a morte e não a encontrarem, incomodando ou frustrando-os na sua busca pelo deleite desenfreado dos prazeres da vida terrena. O aspecto dos  gafanhotos que lhes causam tanta aflição é aterrador (Ap 9.7-10), mas estas não são necessariamente criaturas naturais, terrenas, nem espirituais. Não nos detendo na complexidade da sua descrição (parte escorpião, gafanhoto, cavalo, leão, homem e mulher), basta-nos entender que aqui se trata de males dirigidos (“tinham sobre si rei, o anjo do abismo”) especialmente contra os ímpios, para lhes causar sofrimento. Tanto Abadom como Apoliom significam “destruidor”. Assim é passado um ai (Ap 9.12). A sexta trombeta (Ap 9.13-19) revela que, após todos esses males, a repreensão sobre a humanidade será ainda mais agravada, pois muitos (a terça parte dos homens) perderão suas vidas devido a males mortíferos, desencadeados em larga escala, como por um exército gigantesco (“e o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões”). Deus sempre teve exércitos à Sua disposição, para com eles castigar e destruir aqueles que são contrários à Sua vontade (Jl 2.11). O rio Eufrates é mencionado por ser conhecido nas Escrituras como o limite de separação entre a terra destinada ao povo de Deus e a terra do norte, de onde Deus trazia povos e exércitos para executar os Seus castigos contra os rebeldes (Gn 15.18; Jr 1.14). 

III – O PROPÓSITO DOS CASTIGOS DE DEUS CONTRA A HUMANIDADE (9.20-21) Na conclusão do toque da sexta trombeta, podemos ver que todos esses males da parte de Deus, sendo parciais, têm um só propósito: que os homens venham a se arrepender dos seus pecados; e representam a forma como Deus contende com eles durante sua breve existência, de geração em geração (Gn 6.3). Assim Deus vem tratando a rebelião do homem desde o princípio: quando da transgressão de Adão e Eva, a terra foi amaldiçoada (Gn 3.17); o mesmo aconteceu em consequência do pecado de Caim; para quebrar a dureza do coração de Faraó e do seu povo, a terra do Egito foi visitada com toda sorte de males; e o próprio povo de Israel padecia essa forma de castigo, quando desobedecia à lei de Deus. Contudo, a visão revela que, mesmo depois desses castigos, os ímpios que escaparem com vida não se arrependerão, mas permanecerão indiferentes. As transgressões enumeradas aqui continuarão a se multiplicar sobre a face da terra até o fim (Mt 24.12). Nisto também há uma semelhança com os desígnios desvendados na abertura dos sete selos: aqueles que não se submeterem ao senhorio de Cristo Jesus serão atingidos pela falta de paz, pela carestia de alimentos, por doenças e, por fim, pela morte, conforme vimos na lição anterior (cf. Na 1.2-6). 

CONCLUSÃO Deus não tem prazer em afligir e muito menos ceifar a vida do ímpio, mas quer que este se converta. Para isto, Ele envia castigos que afetam os homens na sua frágil e limitada existência, para que, na angústia e na dor, eles percebam quem os fere e se voltem para Deus em arrependimento para que Ele os salve. E, se mesmo assim não se arrependerem, Deus ainda será glorificado.

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21 janeiro 2025

004-A Abertura dos Sete Selos - Apocalipse Lição 04[Pr Afonso Chaves]20jan2025

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LIÇÃO 4 

A ABERTURA DOS SETE SELOS 

TEXTO ÁUREO: “E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!” (Ap 6.1) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 6.1-11 

INTRODUÇÃO Tendo o Cordeiro tomado o livro selado da destra do que estava assentado sobre o trono, conforme estudamos na lição anterior, veremos agora a revelação dos desígnios de Deus na abertura dos sete selos. No estudo desta seção de Apocalipse (6.1-8.6), observamos que a abertura dos seis primeiros selos é seguida por um parêntese – uma condição necessária para que as determinações de Deus reveladas nos selos se completem – e só então se apresenta a abertura do sétimo e último selo. 

I – A ABERTURA DOS QUATRO PRIMEIROS SELOS (6.1-8) Na medida em que o Cordeiro abre os selos do livro, João é chamado a ver o que se revela, mas, ao invés de letras ou figuras estáticas, o que ele contempla é uma visão dinâmica que se abre diante de seus olhos. O conteúdo dos quatro primeiros selos se apresenta na forma simbólica de quatro cavalos e seus cavaleiros. O primeiro e mais importante dos cavaleiros (Ap 6.1, 2) é um rei, guerreiro e vitorioso, que representa o grandioso desígnio de Deus estabelecido em Cristo Jesus, de dar a Seu Filho a primazia sobre todas as coisas, de fazê-lo Rei dos reis e Senhor dos senhores, e sempre vitorioso sobre os Seus inimigos (Sl 2.1-6). Portanto, a sorte da humanidade, em todas as gerações, vem sendo decidida de acordo com a sua atitude em relação a esse primeiro decreto. É certo que vencerão os que estão com o Cordeiro (Ap 17.14); por outro lado, aqueles que rejeitam o Seu senhorio e reinado são alertados por Deus, através de castigos representados pelos demais cavaleiros, quanto ao fim que os aguarda. Assim, o segundo cavaleiro (Ap 6.3, 4) fala de desentendimentos mútuos e guerras a que os homens são entregues por não se sujeitarem àqu’Ele que é o Príncipe da Paz (Is 57.20, 21). O terceiro cavaleiro (Ap 6.5, 6) se refere a limitações de ordem material sobre a face da terra – particularmente fomes – embora a graça de Deus para com o Seu povo não seja afetada nem diminuída: “não danifiques o azeite e o vinho” (graça e alegria do Espírito). O quarto cavaleiro (Ap 6.7, 8) finaliza o quadro dos males que sobrevêm aos povos rebeldes, trazendo pestes e mortandade, ainda que com dano parcial (“para matar a quarta parte da terra”, cf. Mt 21.38-43). 

II – A ABERTURA DO QUINTO E DO SEXTO SELO (6.9-17) O quinto selo (Ap 6.9-11) revela a situação particular daqueles que, ao longo das gerações, têm sido fiéis até a morte (“os que foram mortos por amor da palavra de Deus”). Embora João os veja debaixo do altar, clamando a Deus por justiça, a verdade é que nenhum dos santos que já morreram está atualmente consciente na presença de Deus, mas todos descansam no pó da terra aguardando a vinda do Senhor e a ressurreição. Contudo, para Deus todos vivem em Sua memória (Lc 20.38), e Ele tem como que anseio por revê-los, e fazer-lhes logo justiça – o fato de terem sido afligidos e mortos num mundo injusto soa como um clamor por vingança aos Seus ouvidos (cf. Gn 4.10, 11). A visão revela que Deus só não atendeu ainda ao seu clamor porque é necessário que primeiro se complete o número exato daqueles que hão de se salvar e juntar-se a eles, para que assim Deus possa fazer justiça a todos de uma só vez (“até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos”, cf. Hb 11.39, 40). Este número é algo do conhecimento de Deus, e sobre isto se falará novamente mais adiante. A representação dos santos debaixo do altar significa que aqueles que morrem pela causa do Senhor são como holocaustos (ofertas totalmente queimadas) no altar de Deus (Rm 8.36) e, mesmo reduzidos a cinzas, ainda são reservados em lugar próprio na memória do seu Senhor, onde aguardam a ressurreição. O sexto selo (Ap 6.12-17) anuncia que é chegado o fim, o tempo da ira do Cordeiro ser derramada sobre o mundo, pois os céus são removidos e todos os sólidos fundamentos da terra são abalados, numa clara alusão ao dia da vinda de Cristo e do juízo final (2 Pe 3.7, 10; Ap 20.10). 

III – UM EVENTO EM PARÊNTESE E A ABERTURA DO SÉTIMO SELO (7.1-8.6) O evento narrado no capítulo 7 constitui um parêntese para explicar que o fim de todas as coisas, já prenunciado na abertura do sexto selo, não acontecerá sem que antes sejam assinalados aqueles que pertencem a Deus. Mais uma vez, a visão revela que há um número definido daqueles que serão salvos, os quais receberão o Espírito de Deus como selo e garantia da sua redenção final (“até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus”, cf. Ef 1.13, 14). Notemos como o número dos assinalados e sua distribuição pelas tribos de Israel corresponde à visão ideal e perfeita que Deus tem de Seu povo. Mas também é importante notar a diferença entre o que João ouviu quanto ao número e a identidade dos assinalados e aquilo que ele viu ao contemplá-los: “uma multidão, a qual ninguém podia contar”, e “de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas”. Em outras palavras, ele viu o verdadeiro Israel de Deus, a Igreja (Rm 2.28, 29), de modo que 144.000 é um número figurado, representando as doze tribos multiplicadas aos milhares, totalizando um número que ninguém pode contar, como as estrelas do céu (Gn 15.5). Observe-se ainda que as vestes brancas identificam o povo de Deus como aqueles que foram redimidos, purificados e justificados pelo Cordeiro (Ap 1.5) e passaram por grande tribulação por amor do Seu nome (Dn 12.1, 2; 2 Tm 3.12). Encerramos com uma breve consideração sobre o sétimo selo (Ap 8.1-6), cuja abertura impõe um solene silêncio no céu ante a expectativa e a gravidade do que estava prestes a ser revelado e dos eventos que se desencadeariam a partir do toque de sete trombetas, que sete anjos prepararam-se para tocar, conforme estudaremos nas próximas lições. 

CONCLUSÃO Jesus Cristo é o Senhor. Todo aquele que se rebelar contra o Seu senhorio será castigado já nesta vida, ao passo que, quando da Sua vinda, esse castigo tomará a forma de ira e juízo inescapáveis. Já aqueles que Lhe ofertarem a vida serão contados entre o número dos Seus eleitos e reservados para o dia em que serão reunidos para estarem sempre na presença do Cordeiro, como ovelhas junto ao seu pastor.

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16 janeiro 2025

003-A Corte Celestial e o Cordeiro que venceu - Apocalipse Lição 03 [Pr Afonso Chaves]15jan2025

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LIÇÃO 3 

A CORTE CELESTIAL E O CORDEIRO QUE VENCEU 

TEXTO ÁUREO: “E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” (Ap 5.13) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 5.1-10 

INTRODUÇÃO Na presente lição, estudaremos os capítulos 4 e 5 de Apocalipse. Após a visão inicial do Senhor Jesus glorificado, e das coisas ditas por Ele a respeito das igrejas, João tem uma nova visão, na qual é convidado a subir ao céu para ver o que ali se passa. E, a partir desta posição mais excelente e elevada, ele contempla a glória excelsa do Deus Todo-poderoso, e a exaltação do Cordeiro – Cristo Jesus – que, tendo vencido, ocupou o Seu lugar junto a Deus, onde recebe adoração de todas as criaturas nos céus e na terra. 

I – DEUS NO SEU TRONO E A CORTE CELESTIAL (4.1-11) Ao contrário do que entendem alguns, as “coisas que depois destas devem acontecer”, que seriam mostradas a João após a mensagem às igrejas, não dizem respeito a acontecimentos necessariamente futuros, mas a realidades que abarcam todo o tempo e, portanto, servem de contexto para entendermos como os eventos que ainda seriam mostrados – quer passados, presentes ou futuros – decorrem do que essa visão nos revela. Por isso, a primeira coisa que o apóstolo vê é a semelhança da glória, onipotência e soberania de Deus assentado no Seu trono – uma visão rica em detalhes, e que outros profetas também tiveram em tempos passados (Ez 1; Dn 7). Só é possível descrever o que ele viu através de comparações com o que há de mais excelente e precioso na criação material (“semelhante à pedra jaspe e sardônica”, “semelhante à esmeralda”). Junto ao trono de Deus pode-se notar o arco celeste sempre presente, como sinal da Sua fidelidade à aliança feita com os homens (Gn 9); além de espantosos sinais de Seu poder (“E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes”, cf. Ex 19). Muito próximo ao trono de Deus João também vê um séquito, ou corte celestial, composta de seres os quais, como numa hierarquia, ocupam posições distintas e assistem ao Criador: vinte e quatro anciãos assentados também em tronos, cuja identidade não nos é claramente revelada; e quatro seres viventes de aspecto extraordinário, já dantes vistos por Ezequiel e dele conhecidos como querubins (Ez 10.20); e também por Isaías, que os chamou de serafins (Is 6.1-3); os quais são incumbidos de resguardar e proclamar a Santidade de Deus. Mais adiante, esse séquito se mostrará muito mais amplo, composto por miríades de seres celestiais que assistem perante Deus como uma verdadeira corte de ministros e emissários que Ele, como Rei e Juiz de todo o universo, comanda e envia para cumprir os Seus decretos (Sl 103.19-21). Mas, por maior e mais magnífica que seja a glória e exaltação desses seres junto a Deus, não se vê neles nenhuma pretensão ou vanglória; antes, todos unanimemente reconhecem que somente o Todo-poderoso e Eterno é digno de glória e adoração (“O Senhor Deus, o Todo Poderoso, que era, e que é, e que há de vir”), e a Ele devem todos os seres sua própria existência e grandeza relativa (“por tua vontade são e foram criadas”). 

II – O LIVRO SELADO E O CORDEIRO QUE VENCEU (5.1-6) Enquanto contempla o trono de Deus, João tem sua atenção voltada para um livro perfeitamente fechado (“selado com sete selos”) à destra do Todo-poderoso. Este livro simboliza os desígnios de Deus, Seu projeto estabelecido antes da fundação do mundo para todas as coisas, oculto na eternidade, e que nenhuma criatura (nem mesmo Sua corte celestial) tem poder ou dignidade para abrir, exceto Cristo Jesus, o único que conhece os segredos do Pai (Mt 11.27), e a quem todas as coisas foram dadas (Jo 16.15), e que as pode revelar a quem Ele quiser – como de fato as revelou à Sua Igreja (Ap 1.1). O Senhor Jesus é então apresentado como o Leão da tribo de Judá em função da Sua majestade, realeza, bravura, mas, ao mesmo tempo, é contemplado por João como um Cordeiro que foi morto, em alusão à Sua obra redentora na cruz, em total obediência e submissão a Deus (Jo 1.29; Is 53.7); e por essas características Ele é e será conhecido por toda a eternidade. Outras características da Sua descrição também podem ser identificadas no simbolismo das sete pontas (ou chifres) – que representam onipotência, isto é, a plenitude do poder – e nos sete olhos, que aludem à plenitude do Espírito, que lhe dá pleno conhecimento e visão de todas as coisas – enfim, são atributos e qualidades que denotam a Sua divindade (Cl 1.19; 2.9). 

III – A GLÓRIA DO CORDEIRO (5.7-14) Após descrever a visão do Cordeiro que venceu, João tem um vislumbre da Sua glória e exaltação no céu, e da sujeição de todos os seres celestiais a Ele, em reconhecimento ao mérito infinito da Sua obra consumada na cruz, pela qual se revelou digno da mais elevada posição de honra junto a Deus, acima de toda a criação (Fp 2.8-11). E agora se ouve não apenas a voz dos anciãos e dos querubins, mas de muitos milhares de anjos, que são contemplados todos em adoração a Deus e ao Cordeiro, proclamando a Sua dignidade de ser adorado assim como aquele que está assentado no trono e, portanto, de tomar o livro e desatar os seus selos (Ap 5.9, 12, 13). Isto significa que, ao consagrar para Deus um povo como reino e sacerdócio através do Seu próprio sangue, revelando através de Si mesmo o mistério da redenção da humanidade, Cristo demonstrou que somente Ele pode revelar os desígnios ou propósitos de Deus para consolação e orientação dos Seus (Jo 16.12, 13). 

CONCLUSÃO Deus é o Senhor e Dominador de toda a criação. Todos os seres, nos céus e na terra, devem dar-Lhe honra, glória e louvor, reconhecendo-O como o seu Criador, e a Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, por ter Ele morrido e vencido para que todas as coisas, nos céus e na terra, pudessem ser reconciliadas e trazidas novamente à paz com Deus.

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12 janeiro 2025

002-As Cartas às Sete Igrejas - Apocalipse Liçã0 02[Pr Afonso Chaves]10jan2025

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LIÇÃO 2 

AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS 

TEXTO ÁUREO: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap 2.29) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 3.14-22 

INTRODUÇÃO Já vimos que o livro de Apocalipse foi originalmente escrito a sete igrejas da província romana da Ásia, a saber: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Tendo se apresentado como aquele que anda no meio das igrejas e que tem os seus mensageiros (anjos) na Sua destra, veremos, na sequência dos capítulos 2 e 3, que o Senhor Jesus tem uma mensagem particular a ser dirigida ao Seu povo, antes de desvendar os desígnios gerais de Deus. 

I – A ESTRUTURA COMUM DAS CARTAS ÀS SETE IGREJAS A mensagem das Cartas é primeiramente direcionada aos anjos, isto é, aos mensageiros das igrejas (“Escreve ao anjo da igreja”), os quais, perante Deus, são os primeiros responsáveis pela situação espiritual em que suas respectivas igrejas se encontram. Mas como estas sete igrejas representam a totalidade das igrejas, ou ainda, a Igreja de Deus em todos os tempos, até a volta de Cristo, cada uma destas cartas, e todas elas ao mesmo tempo, servem de instrução e alerta para todos nós, que fazemos parte da mesma Igreja (“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”). Apesar das características particulares de cada carta, todas elas apresentam uma estrutura comum, na qual podemos destacar basicamente quatro elementos: 1) o Senhor Jesus se identifica, por uma descrição simbólica do Seu poder e glória, como o autor da carta; 2) revela a situação espiritual da igreja, apontando o que é aprovado por Ele, e ou o que Ele reprova; 3) exorta ou corrige a igreja e seu mensageiro, de acordo com a necessidade do caso; e 4) anuncia uma promessa de recompensa aos que vencerem. Nesta oportunidade, faremos alguns destaques importantes em cada uma das sete Cartas. 

II – AS CARTAS A ÉFESO, ESMIRNA, PÉRGAMO E TIATIRA (2.1-29) À igreja de Éfeso (Ap 2.1-7), o Senhor reconhece seu grande esforço e perseverança em servi-lo, mas chama a atenção para a perda do genuíno amor a Deus: “deixaste o teu primeiro amor” – o que denota uma situação grave, da qual deviam se arrepender (Mt 22.37-40). Por outro lado, eles não haviam caído a ponto de se corromperem com as obras abomináveis dos nicolaítas – estes identificados pelo nome de um homem porque não eram de Cristo (1 Tm 1.3, 4). À igreja de Esmirna (Ap 2.8-11), o Senhor não faz nenhuma correção em particular, contrastando as muitas adversidades pelas quais esses irmãos passavam (tribulação, pobreza, blasfêmia dos incrédulos) com a preciosidade da sua fé (“mas tu és rico”, cf. 1 Pe 1.3-9). Avisa-os que suas tribulações se estenderiam por muito tempo (“dez dias” aqui simbolizando multiplicidade – muitos dias), mas também assegura que, àqueles que perseverarem até o fim, inclusive sob a possibilidade de serem mortos, seria dada a vida eterna (“dar-te-ei a coroa da vida” e “não receberá o dano da segunda morte”, que é a morte eterna, cf. Ap 20.14; 21.8).  À igreja de Pérgamo (Ap 2.12-17), o Senhor louva sua perseverança e fidelidade, mesmo habitando esses irmãos numa cidade que é tomada como representação do domínio de Satanás sobre todo o mundo (“o trono de Satanás”). Cita o caso particular de Antipas, uma testemunha que, como muitas outras, foi fiel até a morte em dias de grande perseguição (At 7.59). Mas também chama a igreja ao arrependimento em vista daqueles que seguiam a doutrina de Balaão, enganando os fiéis para que se contaminassem com os ídolos (Nm 31.16). À igreja de Tiatira (Ap 2.18-29), apesar de louvá-los pelas suas obras e seu crescimento na fé, no amor e na paciência, o Senhor reprova a tolerância para com certa Jezabel que, à semelhança de sua homônima na história bíblica, estava induzindo muitos irmãos a se contaminarem com a idolatria. Os discípulos, ou filhos espirituais gerados a partir do falso ensinamento desta mulher não são reconhecidos por Deus e, por isso, seriam extirpados da igreja (“eis que a porei numa cama”, “ferirei de morte a seus filhos”). Aos que não haviam se contaminado, o Senhor exorta apenas a perseverarem, retendo a graça que haviam recebido (“o que tendes, retendo-o até que eu venha”). 

III – AS CARTAS A SARDES, FILADÉLFIA E LAODICEIA (3.1-22) À igreja de Sardes (Ap 3.1-6), o Senhor chama a atenção para a verdadeira condição espiritual de muitos (“estás morto”), exortando-os a despertarem através do arrependimento e da vigilância, antes que fosse tarde demais (“se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão”, cf. Rm 13.11-14). Contudo, aqueles que haviam se conservado na pureza eram conhecidos do Senhor, e seriam preservados para a vida eterna (“comigo andarão de branco”). À igreja de Filadélfia (Ap 3.7-13), o Senhor não faz nenhuma repreensão; é provada no mundo, inclusive por aqueles que se diziam ser povo de Deus (“os que se dizem judeus e não são, mas mentem”, cf. Jo 16.2, 3; Ap 2.9), e vinha se mostrando inabalável, tendo grande paciência e perseverança (“guardaste a minha palavra” e “não negaste o meu nome”). Portanto, o Senhor promete guardá-la de cair (“te guardarei da hora da tentação”, cf. Jo 17.15) e reconhecer os seus membros como colunas e não se envergonhar deles diante de Deus (Mt 10.32-33). À igreja de Laodiceia (Ap 3.14-22), o Senhor não dirige nenhuma aprovação, mas antes reprova o seu amor pelo mundo que a divide na lealdade para com Deus (“não és frio ou quente”), e que não só a levava a se gloriar em riquezas, mas a cegava para sua pobreza espiritual (“Como dizes: Rico sou... e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre”, Lc 12.18- 21). Mas, mesmo assim, esta igreja ainda é amada por Cristo, e por isso é exortada ao arrependimento e a buscar a verdadeira riqueza em Deus. 

CONCLUSÃO O Senhor nos repreende porque nos ama, e nos trata de acordo com nossas verdadeiras necessidades espirituais, ora nos exortando à perseverança, ora nos corrigindo para o arrependimento, mas sempre nos incentivando por meio de gloriosas promessas que se cumprirão para todo aquele que vencer.

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03 janeiro 2025

001-O Livro das Revelações - Apocalipse Lição 01[Pr Afonso Chaves] 03jan 2025

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LIÇÃO 1 

APOCALIPSE – O LIVRO DAS REVELAÇÕES 

TEXTO ÁUREO: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Ap 1.3) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 1.1-9 

INTRODUÇÃO O estudo do livro de Apocalipse é de extrema importância para a Igreja em todos os tempos, pois sua mensagem, uma vez desvendada a linguagem figurada em que nos é apresentada, proporciona grande consolação e esperança pela compreensão de como o Todopoderoso tem cumprido os Seus propósitos sábios e justos ao longo da história. Voltemo-nos então para este último livro da Bíblia, certos de que seremos grandemente abençoados e edificados pela compreensão dos mistérios de Deus que o Senhor Jesus nos quis revelar nele. 

I – PREFÁCIO E APRESENTAÇÃO (1.1-8) Apocalipse significa “revelação”, e por isso o livro também se chama “revelação de Jesus Cristo” (Ap 1.1). Foi escrito por João, apóstolo e testemunha de Cristo (Ap 1.2), e enviado às sete igrejas da província romana da Ásia (Ap 1.4, 11) – aqui tomadas em representação de todas as igrejas, ou ainda, da Igreja em todos os tempos (Ap 22.16). O objetivo do livro é mostrar aos cristãos tudo o que diz respeito aos desígnios de Deus, conclamando-os à fidelidade e perseverança, até a volta do Senhor Jesus. Por isso, sua mensagem é sempre atual para o povo de Deus. É um livro que a Igreja tem a obrigação de ler – ao contrário do que alegam alguns, que Apocalipse não é para a Igreja (Ap 1.3). Apocalipse difere dos outros livros do Novo Testamento por ser um livro de profecias, mostradas através de visões simbólicas; mas a familiaridade com certos livros do Antigo Testamento, especialmente Ezequiel e Daniel, ajudará no entendimento da mensagem desses símbolos. Além disso, o livro caracteriza-se pela abundante citação de números, em particular do número 7 (sete), que simboliza plenitude ou totalidade. À semelhança de uma epístola, o livro contém uma saudação, não apenas da parte do seu escritor, João, mas também do verdadeiro autor da revelação nele contida: JESUS (“e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha...” e “aquele que é, e que era, e que há de vir”). A menção aos sete Espíritos refere-se à onisciência de Deus, que sabe tudo o que acontece no mundo (Ap 5.6). O Senhor Jesus aqui é especialmente apresentado em diversos aspectos da Sua obra: Sua morte pelos nossos pecados (“em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”, Seu amor por nós (“aquele que nos ama”), Sua ressurreição (“o primogênito dos mortos”), Sua vinda (“eis que vem com as nuvens”) e Seu poder e autoridade supremos (“eu sou o Alfa e o Ômega”). 

II – O ARREBATAMENTO DE JOÃO (1.9-16) Passando à narrativa do seu arrebatamento e das visões que teve, João primeiramente se identifica com os seus irmãos – não apenas como participante das suas aflições e paciência, mas também do reino de Deus (Ap 1.9), pois nele os fiéis já foram introduzidos por Cristo (Ap 1.6; Cl 1.12, 13). A seguir, o apóstolo descreve o local e a ocasião das visões: ele se encontrava numa ilha do Mar Egeu chamada Patmos – não em exílio, mas “por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”. O dia do Senhor a que se refere certamente é o Sábado, pois João era de origem judaica (Ap 1.10). Aí João foi arrebatado em espírito, de modo que tudo o que viu foi fora de seu corpo – e por isso, veremos o cenário frequentemente mudar da terra para o céu e daí para a terra, na medida em que o apóstolo será transportado, em visão, de um lugar para o outro (Ap 1.10; 4.1). A visão inicial de João apresenta o Senhor Jesus glorificado e o Seu cuidado com a Igreja. Usando de comparações em linguagem humana (note as expressões “semelhante”, “como”), o apóstolo ressalta, dentre outras coisas, que Cristo, na Sua glória, sendo o Todopoderoso (Ap 1.8), ainda é semelhante ao Filho do homem (Ap 1.13; 1 Tm 2.5). E Ele se apresenta como estando no meio dos sete castiçais porque o Senhor Jesus conhece as Suas igrejas e está presente nelas (Ap 1.12, 13; Mt 28.20). 

III – O SENHOR JESUS FALA A JOÃO (1.17-20) Cristo se identifica a João através daquilo que padeceu (“o que foi morto”), e da Sua vitória sobre a morte na ressurreição (“eis aqui estou vivo para todo o sempre”) como prova do Seu poder de livrar da morte e do inferno (isto é, da sepultura, o lugar dos mortos) a quem Ele quiser (“tenho as chaves da morte e do inferno”, Ap 1.18; cf. Jo 17.2). O verso 19 é importante para entendermos que Apocalipse não trata apenas de coisas futuras, pois a João seriam mostradas coisas passadas (“as que tens visto”), presentes (“as que são”) e, finalmente, futuras (“as que depois destas hão de acontecer”); e muito do que seria futuro para João já aconteceu nesses quase dois mil anos transcorridos, tornando-se passado ou presente para nós. Esta seção se encerra com a explicação de Cristo sobre o mistério dos sete castiçais e das sete estrelas: as igrejas são como castiçais diante do Senhor porque Ele, que é a luz do mundo, anda no meio das igrejas; e aqueles que Ele constitui como mensageiros (isto é, anjos), são como estrelas na Sua destra, estando no Seu total controle (Ap 1.20; Mt 5.14; At 20.28). 

CONCLUSÃO Apesar de o modo simbólico e visionário de Apocalipse criar uma ambiguidade de sentido para muitos, este livro de fato mostra uma descrição da realidade nunca vista antes. É um livro que revela claramente o senhorio e a soberania de Jesus Cristo, e mediante esse fato contém tanto avisos de julgamento para os rebeldes como promessas de bênçãos para os fiéis.

PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

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