19 setembro 2023

013-O Grande legado de Josué - Josué Lição 13[Pr Denilson Lemes]19set2023

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LIÇÃO 13 

O GRANDE LEGADO DE JOSUÉ 

TEXTO ÁUREO: “Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao Senhor.” (Josué 24.14) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 24.1-13 

INTRODUÇÃO Há muita semelhança entre os capítulos 23 e 24 de Josué, pois ambos tratam das últimas palavras do grande líder. No capítulo 23, Josué mostra as ações de Deus no passado, enquanto no 24, muito embora traga alguma recordação, ele se preocupa com o futuro da nação. Por isso vemos nesses últimos capítulos uma síntese dos atos de Deus em favor do Seu povo, com o propósito de conduzi-lo a servir exclusivamente ao seu Senhor, deixando claro que não há sentido em servir os deuses de inimigos já derrotados. 

I – MEMÓRIA DOS FEITOS DE DEUS (VV. 1-13) Ainda havia no meio do povo muitos que coxeavam entre dois pensamentos no que diz respeito a servir a Deus ou não. Por esta razão, Josué convoca mais uma vez os líderes do povo, não para se apresentarem apenas diante do líder, mas diante do próprio Deus. E ali os lembra de que seus pais, antigamente, habitaram d’além do rio (o Eufrates) e serviram a outros deuses, mas o Senhor os chamou e os tirou daquela terra para servirem ao único Deus verdadeiro. Josué lembra que o Senhor deu filhos a Abraão, primeiro Isaque e Ismael; depois, a Isaque deu Jacó e Esaú. Enquanto a Esaú o Senhor deu as montanhas de Seir em possessão, e isto num período de tempo relativamente breve, Jacó teve de esperar com paciência pela sua herança, porque o patriarca e a sua semente ainda seriam peregrinos em terra estranha por muitos anos. E somente quando se completou o tempo oportuno de Deus é que Israel tomou posse da terra que lhe havia sido prometida, não sem muitas maravilhas e sinais operados por Deus – grandes e fortes inimigos sendo entregues nas mãos dos filhos de Israel. Atravessando eles o Jordão, não houve cidade murada ou exércitos reunidos que pudessem resistir ao pequeno exército de Israel, porque no meio deles ia o Deus verdadeiro, que enviava vespões à sua frente aterrorizando os exércitos inimigos, de modo que Israel era imbatível. Destaca Josué que tal vitória não foi pela espada nem pelo arco, mas pelo poder de Deus (cf. 2 Co 10.4, 5). E assim Deus entregou ao Seu povo uma terra em que não trabalharam e cidades que não edificaram. 

II – JOSUÉ CHAMA O POVO PARA FIRMAR UM CONCERTO COM DEUS (VV. 14-28) A exortação de Josué no verso 14 significa muito mais do que uma simples leitura pode sugerir – o tempo do verbo servir não encerra uma escolha pontual no passado e que já estava finalizada, mas implica em uma ação contínua – ou seja, diária. “Servi-o com sinceridade e com verdade ...” envolve o passado, o presente e o futuro. É uma renúncia diária, como disse Jesus em Lucas 9.23, 24. Eles deviam abandonar todos os velhos costumes, a começar com os antigos deuses a que serviram seus pais, e perseverar nesta renúncia, como sinal de uma nova vida transformada (cf. 2 Co 5.17; Rm 12.2). A caminhada com Deus jamais dever ser em comunhão com as trevas – é preciso ser feita uma escolha. Deus sempre conclamou o Seu povo a essa decisão: “escolhei hoje a quem sirvais...”. Tal proposta aparece em Deuteronômio 30.19, onde o Senhor diz que diante do povo estão os caminhos da vida e da morte; a bênção e a maldição. Contudo, a palavra da parte de Deus é: “Escolhe o caminho da vida...”. Situação semelhante estava diante de Adão e Eva no jardim, assim como diante dos israelitas na época de Elias. Mas o triste é que sempre a escolha humana é inclinada ao contrário da proposta de Deus. No entanto, Josué deixa claro que, seja qual fosse a escolha do povo, a dele era: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. O desejo do povo, despertado pelo posicionamento de Josué, se expressa no sentido de também servir a Deus, contudo, Josué diz que não era possível servir ao Senhor daquela forma em que eles se achavam, conciliando o Senhor com os deuses da terra. O Deus zeloso iria consumi-los por conta desse pecado. Diante disso, o povo faz um concerto de servir apenas o Senhor e ouvir a sua voz. 

III – O ALTAR DO TESTEMUNHO. A MORTE DE JOSUÉ E ELEASAR (VV. 29-33) A decisão do povo é registrada e Josué erigiu um monumento em testemunho àquela decisão, para que fosse lembrada durante as próximas gerações, e nunca esquecida. Serviria também de encorajamento para o povo continuar confiando no Senhor ao enfrentar seus inimigos. E ainda serviria esse memorial para testificar às gerações futuras acerca da fidelidade de Deus e das bênçãos advindas da fidelidade do povo à aliança com o Senhor. E a exortação termina com: “não mintais ao vosso Deus”. O término do livro se assemelha ao seu começo (cf. Js 1.1; 24.29). As vidas de José, Josué e Eleazar são exemplos de obediência e fidelidade a Deus, que cumpre todas as Suas promessas. Todos foram sepultados na terra prometida, e assim ficaram em suas próprias terras. Israel serviu ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que sabiam dos feitos de Deus. Estes sempre conclamavam o povo a renovar seu concerto com Deus. 

CONCLUSÃO O livro de Josué nos deixa muitas lições, mas nesta última, a principal – o legado de Josué. Devemos sempre lembrar que nossas vidas não falam apenas à nossa geração, mas também às próximas que virão. Cada um de nós deve pensar a respeito do legado que deixará. Que impacto o nosso testemunho causará no futuro do povo de Deus? Tomara que sejamos lembrados como grandes, não diante dos homens, mas diante de Deus.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira




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