12 setembro 2023

012-Josué despede o povo e o exorta â obediência - Josué Lição 12[Pr Denilson Lemes]12set2023

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LIÇÃO 12 

JOSUÉ DESPEDE O POVO E O EXORTA À OBEDIÊNCIA 

TEXTO ÁUREO: “Esforçai-vos, pois, muito para guardardes e para fazerdes tudo quanto está escrito no livro da Lei de Moisés, para que dele não vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda.” (Josué 23.6) 

LEITURA BÍBLICA: JOSUÉ 22.1-9 

INTRODUÇÃO Esta lição trata da despedida das duas tribos e meia de volta para as suas terras do outro lado do Jordão, após terem ajudado seus irmãos na conquista da terra além de Canaã e serem recompensados e abençoados por Josué. Veremos que o Senhor trabalha em prol da união do Seu povo, afinal, não pode haver guerra entre os irmãos. Por fim, também consideraremos a exortação de Josué para o povo não se apartar da Lei do Senhor, pois a obediência a esta lei era a garantia da sua vitória. 

I – JOSUÉ ABENÇOA E DESPEDE AS DUAS TRIBOS E MEIA (22.1-9) O capítulo 22 trata da bênção de Josué sobre as tribos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés, representadas ali pelos seus homens de guerra; como foram despedidos para suas terras e também um incidente relacionado a elas após a campanha e distribuição das heranças entre as tribos de Israel. Na despedida desses israelitas para que voltassem para o outro lado do Jordão, Josué reconhece o zelo que tiveram em obedecer à Palavra do Senhor; assim como o cuidado para com os demais irmãos, demonstrado na perseverança em guerrear juntamente com eles até que o Senhor desse toda a terra às demais tribos. Josué os despede com uma recomendação: “Que ameis o Senhor, vosso Deus, e andeis em todos os seus caminhos, e guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais de todo vosso coração e com toda a vossa alma” (v. 5). Josué assim os abençoou e os despediu de volta para suas tendas e famílias. Estes guerreiros não retornaram de mãos vazias, pelo contrário, levaram sua parte do despojo conquistado às cidades dos cananeus – grande riqueza e muitíssimo gado, bem como prata, e ouro, e muitas vestes, que deveriam ser repartidos entre seus parentes que haviam ficado do outro lado do Jordão (v. 8). Isso mostra que aquele que trabalha em prol da obra de Deus nunca volta de mãos vazias. Tal passagem deve nos animar a perseverarmos em ajudar uns aos outros, porque esta é a verdadeira obra de Deus (2 Cr 15.7; 1 Co 15.58). O capítulo também destaca que o estabelecimento dessas duas tribos e meia a leste do Jordão estava de acordo com a vontade de Deus. Não podemos dizer que elas erraram ao fazer esta escolha, pois Deus também havia entregue Siom e Ogue, reis dos amorreus que habitavam aquela terra, a Israel – o que era um sinal de que eles deveriam herdá-la, ainda mais que Deus de boa vontade concordou dar-lhes essa Terra, quando pediram. Assim, estas tribos estavam estabelecidas numa terra prometida por Deus tanto quanto as demais que habitaram além do Jordão. 

II – O ALTAR DO TESTEMUNHO (22.10-34) Contudo, ao retornarem para as suas possessões, os filhos de Rúben, Gade e da meia tribo de Manassés levantaram um altar próximo ao Jordão, diante da terra de Israel, e isto pareceu mal aos olhos das outras tribos, que perceberam aí um ato de rebelião e idolatria. O versículo 12 mostra que já estavam preparando um exército para batalhar contra os próprios irmãos, quando reuniram e enviaram uma comissão liderada por Fineias para averiguar o que realmente havia acontecido. A resposta branda e sensata dos israelitas que haviam edificado o altar acalmou os ânimos. O único lugar de adoração era aquele onde se encontrasse a Arca da Aliança. O sacerdote trouxe à lembrança os erros do passado e como Deus se irou contra o povo, de modo que tal coisa não deveria mais acontecer entre eles (vv. 17- 20). Mas o altar havia sido edificado, não para culto ou sacrifícios, mas para memorial às gerações futuras das duas tribos e meia, para que não se alienassem do Deus de Israel por habitarem separadas das demais tribos; ou ainda para que os filhos das outras tribos não alienassem seus próprios irmãos, separados pelo rio, da identidade e filiação divina dos filhos de Israel. O texto mostra o grande cuidado de Deus em manter a harmonia dentro de Israel (cf. v. 31). É verdade que estes homens agiram de forma inusitada ao edificar um altar como memorial, sem consultar previamente aos seus irmãos, mas o caminho para a solução do problema tampouco estava numa guerra fratricida. Às vezes benefícios são facilmente esquecidos por uma única atitude impensada. A leitura que os irmãos fizeram não correspondia à verdadeira intenção dos rubenitas, gaditas e manassitas. Esclarecida a situação, trouxeram resposta para os filhos de Israel em Siló e todos louvaram ao Senhor, e não falaram mais em subir contra eles para os destruírem, e assim a terra permaneceu em paz. 

III – JOSUÉ EXORTA O POVO A OBSERVAR A LEI DO SENHOR (23.1S.) O livro de Josué começa com Deus mandando que Josué assuma o comando, e termina com Josué exortando a nação a completar a conquista da terra. Josué já estava velho e entrado em dias (v. 2) e naqueles anos subsequentes ele observou a crescente complacência de Israel e sua tendência em se comprometer com os pagãos. Afinal, segundo o v. 7, ainda havia cananeus entre eles. Dessa forma, Josué chama os líderes de Israel e os exorta a respeito dos perigos de se apostatar da Lei do Senhor. Assim, em primeiro lugar, ele os encoraja a recordar o que Deus havia feito por eles e também as Suas promessas de desarraigar aquelas nações que ainda restavam. Depois, roga para que fossem resolutos em seguir a Lei, como ele fora para que eles não se misturassem nem se associassem aos cananeus idólatras que ainda não tinham sido expulsos. Insistiu com eles para que continuassem a se apegar devotadamente (v. 8) ao Senhor. É a mesma exortação do apóstolo João à igreja – permanecei em Cristo (cf. 1 Jo 2.28). Terceiro, Josué os adverte severamente das consequências do casamento com seus vizinhos, pois tal associação seduziria os israelitas e os levaria a praticar o culto a ídolos, e isto se tornaria um açoite para as suas costas e amargura para os seus olhos. Concluindo, resumiu seus pensamentos, enfatizando a maldição que sobreviria pela transgressão da aliança, baseando seus alertas nas palavras de Deus ditas anteriormente a Moisés (cf. Lv. 26.14-17; Dt. 28.15-19). 

CONCLUSÃO O Livro de Josué destaca em seus últimos capítulos alguns detalhes importantes sobre a vida cristã. Primeiro, que sempre devemos nos ajudar uns aos outros e nunca deve haver peleja entre nós. É através da nossa união que vencemos o mal e agradamos ao Senhor. E também que devemos tomar sempre o cuidado de observar os Mandamentos do Senhor e assim cumpri-los em todo o tempo da nossa jornada.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira




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