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LIÇÃO 10
A ESCOLHA DOS SACERDOTES
TEXTO ÁUREO:
“Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos
filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú,
Eleazar e Itamar” (Ex 28.1).
LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 28.1-11
INTRODUÇÃO
Esta lição trata da chamada divina para o sacerdócio em Israel. Moisés construiu o tabernáculo
e agora o povo precisava aprender a adorar a Deus. Era necessário que homens chamados por Deus
cuidassem da prática do culto ao Senhor no tabernáculo. Assim, o Senhor separou, dentro da tribo de
Levi, a família de Arão para o santo ministério sacerdotal.
I – O SACERDÓCIO (VV. 1-5)
A primeira consideração a respeito dos sacerdotes é que eles foram chamados por Deus.
Conforme a determinação do Senhor, Moisés separa Arão e seus filhos – Nadabe, Abiú, Eleazar e
Itamar – para exercerem o sacerdócio.
Assim Arão teve o privilégio de ser o primeiro sacerdote em
Israel e, a partir de então, seria preciso que os sacerdotes não somente pertencessem à tribo de Levi, mas
fossem descendentes de Arão.
O sacerdócio de Arão apontava para Cristo, nosso Sumo Sacerdote
eterno (Hb 4.14). Arão era um ser humano e, portanto, um pecador que carecia de se apresentar diante
de Deus primeiramente com sacrifícios pelos seus próprios pecados.
Mas Cristo é perfeito e seu
sacrifício por nós foi único, completo e aceito pelo Pai.
O ministério dos sacerdotes consistia em apresentar o homem pecador diante do Deus santo.
Eram, especificamente, três as obrigações básicas do sacerdote: “santificar o povo, oferecer dons e sacrifícios
pelo povo e interceder pelos transgressores”.
Eles também atuavam como mestres da lei (Lv 10.10, 11). O
sacerdócio de Arão apontava para Cristo, nosso único mediador diante de Deus. Como Sumo
Sacerdote, Cristo intercede por nós diante do Pai (1 Tm 2.5).
A atuação de um sacerdote já era conhecida pelas nações que estavam ao redor dos hebreus –
vimos anteriormente que Jetro, sogro de Moisés, era sacerdote dos midianitas. Assim compreendia-se
que os sacerdotes não receberiam nenhuma herança de terras quando as tribos entrassem na Terra
Prometida, pois a sua recompensa era servir ao Todo-Poderoso.
E ainda eles seriam sustentados pelas
ofertas e os sacrifícios trazidos ao Tabernáculo. Não foi uma escolha do principal da tribo de Levi viver
nessas condições, mas uma determinação de Deus (Nm 18.19-21; Dt 18.1, 2; Ez 44.28).
II – AS INDUMENTÁRIAS SACERDOTAIS (VV. 2-42)
O ministério sacerdotal era divino e santo e isto exigia que o ministro fosse separado para tal
obra. Não somente isso, mas as suas vestimentas também deviam ser confeccionadas de acordo com as
determinações de Deus.
Eles não poderiam se apresentar diante do Senhor de qualquer maneira. Assim
foram preparadas vestimentas sacerdotais para santifica-los (Êx. 28.3).
Todos os sacerdotes tinham os mesmos tipos de roupas, a saber: o turbante, o calção para vestir
por baixo da túnica, indo da cintura até ao joelho; a túnica de linho fino, bordada; e o cinto, do mesmo material.
O linho fino apontava para a pureza, perfeição e justiça de Cristo, nosso sacerdote (Êx 28.40-
42).
As vestes de Arão seriam diferenciadas em relação aos seus filhos por causa da sua maior
responsabilidade e também da figura representada pelo Sumo sacerdote – Jesus Cristo, conforme a
tipologia apresentada na carta aos Hebreus.
Estas vestimentas representavam glória e perfeição para o
ofício sacerdotal. Elas davam dignidade à sua pessoa, sendo um vestuário conveniente à sua posição.
Às
vestes normais usadas pelos sacerdotes, acrescentava-se: o éfode, onde havia duas pedras de ônix com os
nomes das doze tribos – Arão deveria levar e apresentar diante de Deus as doze tribos de Israel; o
peitoral, contendo doze pedras preciosas com os nomes dos doze filhos de Israel; o Urim e o Tumim, que
eram pedras que os sacerdotes carregavam junto ao coração e utilizavam na hora de tomar decisões; e o
turbante, com uma chapa de ouro com o escrito: “Santidade ao Senhor”.
Esta relação das suas vestimentas
se encontra nos versículos 4 a 39.
III – OS MINISTROS DE CRISTO HOJE
Os verdadeiros ministros da igreja são chamados e vocacionados pelo Senhor. Quem exerce o
santo ministério sem a direta chamada do Senhor — o Dono da obra — é um intruso e está profanando
a obra de Deus.
O ministério pastoral não é simplesmente um cargo ou uma forma de se alcançar status
seja ele qual for. Muitos querem viver da obra e não para ela. Arão, como todos os levitas, não tinham
herança no meio do povo (1 Pd 5.1-4).
O sacerdote não podia se apresentar diante de Deus e da congregação de qualquer maneira. Um
pastor deve sempre agir de modo a dar um bom testemunho (1 Tm 3.7). O reconhecimento de um bom
testemunho deve vir não somente dos que estão fora da igreja, mas especialmente pelos irmãos em
Cristo.
É preciso viver uma vida digna diante dos homens e da Igreja e, também, diante de Deus (1 Tm
3.2, 7; 6.11, 12). O pastor deve em tudo ser o exemplo (Tt 2.7). Os sacerdotes também tinham a função
de ensinar a Palavra de Deus. Da mesma forma, Paulo recomenda que o ministro seja apto para
ensinar. É preciso que seja alguém capacitado na Palavra.
A missão dos ministros de Cristo consiste no
serviço, na mordomia, isto é, na administração dos negócios de Deus e, sobretudo, em sua fidelidade e
santidade.
Contrastando o acesso limitado a Deus que os israelitas tinham na Antiga Aliança, Cristo, ao
dar sua vida por nós como sacrifício perfeito, abriu o caminho para a própria presença de Deus e para o
trono da graça (Hb 4.16).
Por isso, na Nova Aliança, os crentes podem com muita liberdade achegar-se
a Deus em oração (Ef 2.18, 19), chamando-o de Pai, como Jesus nos ensinou e como o Espírito Santo
nos leva a fazer (Rm 8.15).
E isto era a vontade de Deus na colocação feita: “vós me sereis reino sacerdotal e
povo santo” (Ex 19.6; Ap 1.6; 5.9, 10)
CONCLUSÃO
Os sacerdotes levavam os israelitas até a presença de Deus. O sacerdócio de Arão apontava para
o sacerdócio perfeito de Cristo. Atualmente, todos os que creem em Jesus e no seu sacrifício na cruz
foram feitos, pela fé, reis e sacerdotes do Deus Altíssimo.
Você é um representante de Deus aqui na
terra, e nessa posição, você deve levar outros até Cristo.
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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