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A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS
TEXTO ÁUREO:
“E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus
filhos, para que me administrem o sacerdócio” (Ex 29.44).
LEITURA BÍBLICA: ÊXODO 29.1-11
INTRODUÇÃO
Deus ordenou a Moisés que primeiro construísse o Tabernáculo, depois, separasse Arão e seus
filhos para o sacerdócio, estabelecendo o vestiário apropriado. Na lição de hoje, estudaremos a respeito
do ato de consagração e purificação do sacerdócio, conforme as determinações de Deus.
I – A SANTIFICAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS
O procedimento estabelecido por Deus era que Moisés deveria lavar Arão e seus filhos com
água, simbolizando a sua purificação. “Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e
os lavarás com água” (Êx 29.4).
Na sequência, Arão seria vestido com as vestes santas e ungido com o
azeite (Êx 29.3, 4; 30.23-25). O azeite da unção deveria ser derramado sobre a cabeça de Arão e
representava a presença do Espírito Santo para o ministério (v. 7).
Após isto seriam também vestidos
Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (vv. 8, 9).
Moisés ministraria tudo isto, embora aqueles homens fossem
adultos – mostrando que não competia a eles, nem seria possível ao homem santificar-se por si só, pois é
Deus quem nos santifica e justifica (Ez 36.25; Is 43.25).
Prosseguindo, o novilho da expiação de pecados seria imolado e com o seu sangue seria ungido
o altar dos sacrifícios (Êx 29.10-12). Era necessário que, antes de ministrar em favor do povo, o
sacerdote oferecesse sacrifício para expiação de sua própria vida.
O novilho morto tipificava a morte
vicária de Jesus Cristo, que “morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Co 15.3; 1 Pe 1.18, 19).
Arão e seus filhos deveriam, ainda, trazer um cordeiro, sem mancha ou defeito, diante do altar,
representando sua entrega total para o ministério – seria o sacrifício do holocausto, totalmente
consumido em fogo (vv. 15-18).
II – AS OFERTAS DA CONSAGRAÇÃO
As ofertas da consagração consistiam no sacrifício pacífico e na oferta de manjares específica.
Um segundo carneiro seria sacrificado na consagração como oferta pacífica (Êx 29.19-21), seguindo-se a
unção da orelha direita, do dedo polegar da mão direita e do dedo polegar do pé direito de todos os
sacerdotes, e então a aspersão de sangue e azeite sobre todos eles (v. 21).
A oferta de manjares da
consagração deveria ser totalmente queimada sobre o altar e o estipulado por Deus foi pão, um bolo de
pão azeitado e um coscorão do cesto dos pães asmos (vv. 23-25).
Arão e seus filhos deveriam deter-se, ainda, por sete dias no Santuário como parte desta
consagração e, a cada dia, oferecer o sacrifício de expiação de pecados e holocausto, chamado de
“holocausto contínuo”, pela manhã e pela tarde, colocado como propiciação contínua – simbolizando a
propiciação alcançada no sacrifício de Jesus, feito uma única vez.
No Tabernáculo, tudo deveria estar
sempre pronto para o culto diário a Deus. Isto concluído, disse Deus: “E ali virei aos filhos de Israel para
que por minha glória sejam santificados; e santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e
seus filhos, para que me administrem o sacerdócio; e habitarei no meio dos filhos de Israel e lhes serei por Deus” (vv.
43-45).
III – JESUS, O ETERNO SUMO SACERDOTE
Sobre o fato de Jesus ser o Sumo Sacerdote dos bens eternos, isto é encontrado em vários
registros das Escrituras, em especial nos Salmos, em Zacarias e no livro aos Hebreus.
É em Gênesis que
encontramos a primeira referência a Melquisedeque como sumo sacerdote (Gn 14.18) e depois em
Hebreus a extensa argumentação do escritor mostrando nisso a referência expressa em relação a Jesus:
“primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe,
sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus,
permanece sacerdote para sempre” (Hb 7.2, 3).
Em Salmos, temos a declaração claríssima que diz: “Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à
minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Jurou o SENHOR e não se
arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.1, 4).
Jesus não pertencia à
tribo de Levi, mas Seu sacerdócio era segundo a ordem de Melquisedeque; era superior ao de Arão, pois
é anterior; não é de uma aliança que Israel depois quebrou; e é de um sacerdócio que também reina (Zc
6.12, 13).
Está aqui o ponto máximo das coisas que temos dito: Nós temos um Sumo Sacerdote como
aquele que estudamos. Só que este Sumo Sacerdote está no céu, sentado à direita do trono de Deus.
Sua
ministração é no Lugar Santíssimo, no verdadeiro tabernáculo, não tendo que oferecer cada dia
sacrifício, pois, quanto à purificação dos nossos pecados, ofereceu um único sacrifício de si mesmo,
perfeito e de validade eterna, pelo que também abriu o acesso ao Pai de uma vez para sempre (Hb 7.25-
28; 9.11-15).
CONCLUSÃO
Deus estabeleceu o sacerdócio e as cerimônias de purificação e consagração. Estas cerimônias
apontavam para o sacrifício perfeito e o sacerdócio eterno de Cristo.
Ele se ofereceu como holocausto
em nosso lugar. Sem Cristo, jamais poderíamos nos achegar à presença santa e eterna de Deus e ter
comunhão com Ele.
PARA USO DO PROFESSOR:
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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