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LIÇÃO 8:
A DOUTRINA SOBRE A SALVAÇÃO (SUA ORDEM)
A DOUTRINA SOBRE A SALVAÇÃO (SUA ORDEM)
TEXTO ÁUREO:
“E aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou a
estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (Rm 8.30).
LEITURA BÍBLICA: EFÉSIOS 2.1-10
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, estudamos a doutrina da salvação sob o aspecto geral de como foi proposta por
Deus na eternidade e de como Cristo Jesus a tornou possível pelo Seu sacrifício na cruz. Agora
precisamos considerar o que as Escrituras ensinam sobre como Deus salva aqueles por quem Cristo
morreu, bem como a ordem em que as operações da Sua graça se manifestam em suas vidas.
I – O PRINCÍPIO DA SALVAÇÃO
1. A Chamada do Evangelho.
A primeira etapa da salvação na experiência particular dos eleitos é a vocação, ou a chamada através do Evangelho (Rm 8.30). Aqui precisamos diferenciar entre a chamada formal que Deus faz a todos os homens na proclamação da Sua palavra (Mc 16.15; At 17.30-31); e a chamada eficaz com que Deus, pela mesma palavra, atrai os eleitos para Si (Mt 22.14; Jo 6.37).
A palavra que pregamos é o único meio pelo qual Deus alcança os homens para salvação (At 5.20; Rm 10.17); mas somente a Ele pertence comunicar o Seu poder e graça aos corações dos que a ouvem, convencendo-os do seus pecados, do juízo vindouro e da justiça que há em Seu Filho Jesus (Jo 16.8; At 16.14; 1 Co 1.18; 2 Ts 2.13-14).
2. A Regeneração do Espírito.
Naturalmente, o pecador não é capaz de responder positivamente à chamada da salvação, pois seu coração ama o pecado e seu entendimento está em trevas; sua única reação possível será sempre a de endurecimento e incredulidade (Jo 3.19; 2 Co 4.3-4).
Por isso, tanto o arrependimento quanto a fé que o Evangelho requer dos homens, como elementos essenciais de uma genuína conversão, só podem ser produzidas por obra da graça de Deus, e não por uma capacidade humana natural (Ef 2.8; At 11.18; 2 Co 7.9-10).
Para isto, através da palavra, Deus comunica ao coração do homem uma nova natureza, completamente nova, espiritual e divina, levantando-o do seu estado de inércia e morte no pecado e capacitando-o a responder à chamada da salvação – em outras palavras, ele precisa ser regenerado, nascer de novo, ser gerado por Deus como nova criatura (Jo 3.1-7; Tt 3.4-7; 2 Co 5.17; 1 Pe 1.3, 23).
3. A Justificação pela Fé.
Consequência imediata da fé dada por Deus é a imputação da justiça perfeita de Cristo à conta do salvo, tornando-o a partir de agora justo diante de Deus (Rm 3.21- 28). Na lição passada, consideramos que, mediante a expiação dos pecados realizada no sacrifício de Cristo, nossa dívida foi saldada e nossa culpa, removida.
Agora, devemos frisar que a justificação implica em sermos feitos merecedores dos benefícios com que a lei premia a justiça, a saber: paz e comunhão com Deus (Rm 5.1, 9); adoção, ou o direito de sermos chamados filhos de Deus, e de chamarmos Deus de nosso Pai (Rm 8.15-17; Gl 3.24-26); e a vida eterna (Rm 5.17; 8.17).
A primeira etapa da salvação na experiência particular dos eleitos é a vocação, ou a chamada através do Evangelho (Rm 8.30). Aqui precisamos diferenciar entre a chamada formal que Deus faz a todos os homens na proclamação da Sua palavra (Mc 16.15; At 17.30-31); e a chamada eficaz com que Deus, pela mesma palavra, atrai os eleitos para Si (Mt 22.14; Jo 6.37).
A palavra que pregamos é o único meio pelo qual Deus alcança os homens para salvação (At 5.20; Rm 10.17); mas somente a Ele pertence comunicar o Seu poder e graça aos corações dos que a ouvem, convencendo-os do seus pecados, do juízo vindouro e da justiça que há em Seu Filho Jesus (Jo 16.8; At 16.14; 1 Co 1.18; 2 Ts 2.13-14).
2. A Regeneração do Espírito.
Naturalmente, o pecador não é capaz de responder positivamente à chamada da salvação, pois seu coração ama o pecado e seu entendimento está em trevas; sua única reação possível será sempre a de endurecimento e incredulidade (Jo 3.19; 2 Co 4.3-4).
Por isso, tanto o arrependimento quanto a fé que o Evangelho requer dos homens, como elementos essenciais de uma genuína conversão, só podem ser produzidas por obra da graça de Deus, e não por uma capacidade humana natural (Ef 2.8; At 11.18; 2 Co 7.9-10).
Para isto, através da palavra, Deus comunica ao coração do homem uma nova natureza, completamente nova, espiritual e divina, levantando-o do seu estado de inércia e morte no pecado e capacitando-o a responder à chamada da salvação – em outras palavras, ele precisa ser regenerado, nascer de novo, ser gerado por Deus como nova criatura (Jo 3.1-7; Tt 3.4-7; 2 Co 5.17; 1 Pe 1.3, 23).
3. A Justificação pela Fé.
Consequência imediata da fé dada por Deus é a imputação da justiça perfeita de Cristo à conta do salvo, tornando-o a partir de agora justo diante de Deus (Rm 3.21- 28). Na lição passada, consideramos que, mediante a expiação dos pecados realizada no sacrifício de Cristo, nossa dívida foi saldada e nossa culpa, removida.
Agora, devemos frisar que a justificação implica em sermos feitos merecedores dos benefícios com que a lei premia a justiça, a saber: paz e comunhão com Deus (Rm 5.1, 9); adoção, ou o direito de sermos chamados filhos de Deus, e de chamarmos Deus de nosso Pai (Rm 8.15-17; Gl 3.24-26); e a vida eterna (Rm 5.17; 8.17).
II – O PROGRESSO DA SALVAÇÃO
1. A Morte para o Pecado.
Embora a salvação seja um dom gratuito de Deus, e as obras não sejam de valor algum para este fim; uma vez salvos, somos informados pelas Escrituras que o propósito para o qual fomos salvos é a prática de boas obras (Ef 1.4; 2.10); e que, na verdade, “a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg 2.17).
Esse aspecto prático e indispensável da salvação é chamado de santificação, e possui tanto o sentido negativo de morte para o pecado e o mundo, como também positivo, de estar vivo para Deus (Rm 6.4, 6).
No primeiro caso, aquele que foi regenerado está crucificado com Cristo, e agora deve se considerar morto para o pecado e o mundo, sendo este um poderoso argumento para resistir e rejeitar o pecado, mortificando os membros do corpo (Rm 6.11-13; 8.13; Gl 5.24; Cl 3.5-10; 1 Pe 4.1-2).
E, se pecar, aquele que é nascido de Deus dispõe da propiciação que há em Cristo para seu perdão, e assim não permanece no pecado (1 Jo 2.1-2; 3.4-9).
2. A Vida de Obediência.
No sentido positivo, a santificação consiste em apresentar-se vivo para Deus, dispondo-se a amar e obedecer a Sua vontade (Rm 6.16-18; 12.1-2).
Expressa objetivamente nas Escrituras Sagradas, a vontade de Deus é aplicada pelo Espírito ao coração do salvo de tal modo que agora ele se inclina para a lei de Deus, não apenas desejando cumpri-la, mas também a cumprindo de fato, toda obra de justiça sendo devida a Deus, como legítimo fruto do Espírito (Jo 14.15; Rm 8.1-5; Hb 8.10-11; Fp 2.12-13).
3. A Certeza da Salvação.
Uma vez que a salvação é obra inteiramente de Deus, sendo Ele quem opera em nós “tanto o querer como o efetuar”, não há nada do que nos gloriarmos, senão naqu’Ele que a conquistou para nós – em nosso Salvador Jesus (1 Co 1.31).
Isto, porém, não quer dizer que não podemos, ou antes não devemos ter certeza da nossa salvação. Trata-se de confiar na palavra de Deus, que não pode mentir, e que disse que tudo o que Seu Filho Jesus fez para salvar o Seu povo é eficaz para salva-lo (Jo 10.27-29).
E o progresso da salvação, em um viver de mortificação do pecado e obediência a Deus, tende a tornar mais firme e inabalável essa certeza, para maior consolação e paz dos fieis (2 Pe 1.3- 10).
Embora a salvação seja um dom gratuito de Deus, e as obras não sejam de valor algum para este fim; uma vez salvos, somos informados pelas Escrituras que o propósito para o qual fomos salvos é a prática de boas obras (Ef 1.4; 2.10); e que, na verdade, “a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg 2.17).
Esse aspecto prático e indispensável da salvação é chamado de santificação, e possui tanto o sentido negativo de morte para o pecado e o mundo, como também positivo, de estar vivo para Deus (Rm 6.4, 6).
No primeiro caso, aquele que foi regenerado está crucificado com Cristo, e agora deve se considerar morto para o pecado e o mundo, sendo este um poderoso argumento para resistir e rejeitar o pecado, mortificando os membros do corpo (Rm 6.11-13; 8.13; Gl 5.24; Cl 3.5-10; 1 Pe 4.1-2).
E, se pecar, aquele que é nascido de Deus dispõe da propiciação que há em Cristo para seu perdão, e assim não permanece no pecado (1 Jo 2.1-2; 3.4-9).
2. A Vida de Obediência.
No sentido positivo, a santificação consiste em apresentar-se vivo para Deus, dispondo-se a amar e obedecer a Sua vontade (Rm 6.16-18; 12.1-2).
Expressa objetivamente nas Escrituras Sagradas, a vontade de Deus é aplicada pelo Espírito ao coração do salvo de tal modo que agora ele se inclina para a lei de Deus, não apenas desejando cumpri-la, mas também a cumprindo de fato, toda obra de justiça sendo devida a Deus, como legítimo fruto do Espírito (Jo 14.15; Rm 8.1-5; Hb 8.10-11; Fp 2.12-13).
3. A Certeza da Salvação.
Uma vez que a salvação é obra inteiramente de Deus, sendo Ele quem opera em nós “tanto o querer como o efetuar”, não há nada do que nos gloriarmos, senão naqu’Ele que a conquistou para nós – em nosso Salvador Jesus (1 Co 1.31).
Isto, porém, não quer dizer que não podemos, ou antes não devemos ter certeza da nossa salvação. Trata-se de confiar na palavra de Deus, que não pode mentir, e que disse que tudo o que Seu Filho Jesus fez para salvar o Seu povo é eficaz para salva-lo (Jo 10.27-29).
E o progresso da salvação, em um viver de mortificação do pecado e obediência a Deus, tende a tornar mais firme e inabalável essa certeza, para maior consolação e paz dos fieis (2 Pe 1.3- 10).
III – A CONSUMAÇÃO DA SALVAÇÃO
1. A Perseverança dos Santos.
É ensino claro das Escrituras que naqueles em quem Deus iniciou a Sua obra de salvação Ele a acabará (1 Pe 5.10; 1 Co 1.7-9). Não se pode negar esta verdade à luz do que já estudamos sobre o eterno e imutável propósito de Deus e sobre a independência e soberania da Sua graça na salvação.
Isto quer dizer que os salvos perseverarão até o fim, serão preservados na fé, e alcançarão o prêmio que lhes está preparado desde a eternidade (1 Pe 1.5-9; 2 Tm 1.12; Mt 25.34; cf. Rm 8.35-39).
2. A Redenção Final.
A morte representa um momento decisivo no progresso da vida cristã (Sl 116.15; 2 Tm 4.8; Ap 2.10), mas não é a consumação do propósito salvífico de Deus.
A salvação implica tanto no livramento do pecado e sua condenação como na aquisição da vida eterna (Jo 3.16; 5.24). Contudo, o cristão morre na esperança dessa vida que, se já lhe foi dada na forma de um penhor e princípio latente no homem interior, ele ainda não pode desfrutar dela na plenitude do seu ser (Jo 6.47; 2 Co 4.16-5.4).
Essa plenitude virá no dia da vinda de Cristo, quando se dará a nossa completa redenção, e seremos libertados da corrupção de nossos corpos (Rm 8.11, 22-23; 1 Co 15.51-54).
Como isto traz implicações escatológicas, que serão oportunamente estudadas em outra lição, acrescentamos apenas que, com a redenção final, seremos feitos semelhantes a Cristo Jesus, quais irmãos e herdeiros da glória que Ele recebeu do Pai (1 Jo 3.1-2; Ap 3.21).
É ensino claro das Escrituras que naqueles em quem Deus iniciou a Sua obra de salvação Ele a acabará (1 Pe 5.10; 1 Co 1.7-9). Não se pode negar esta verdade à luz do que já estudamos sobre o eterno e imutável propósito de Deus e sobre a independência e soberania da Sua graça na salvação.
Isto quer dizer que os salvos perseverarão até o fim, serão preservados na fé, e alcançarão o prêmio que lhes está preparado desde a eternidade (1 Pe 1.5-9; 2 Tm 1.12; Mt 25.34; cf. Rm 8.35-39).
2. A Redenção Final.
A morte representa um momento decisivo no progresso da vida cristã (Sl 116.15; 2 Tm 4.8; Ap 2.10), mas não é a consumação do propósito salvífico de Deus.
A salvação implica tanto no livramento do pecado e sua condenação como na aquisição da vida eterna (Jo 3.16; 5.24). Contudo, o cristão morre na esperança dessa vida que, se já lhe foi dada na forma de um penhor e princípio latente no homem interior, ele ainda não pode desfrutar dela na plenitude do seu ser (Jo 6.47; 2 Co 4.16-5.4).
Essa plenitude virá no dia da vinda de Cristo, quando se dará a nossa completa redenção, e seremos libertados da corrupção de nossos corpos (Rm 8.11, 22-23; 1 Co 15.51-54).
Como isto traz implicações escatológicas, que serão oportunamente estudadas em outra lição, acrescentamos apenas que, com a redenção final, seremos feitos semelhantes a Cristo Jesus, quais irmãos e herdeiros da glória que Ele recebeu do Pai (1 Jo 3.1-2; Ap 3.21).
CONCLUSÃO
A salvação é uma obra maravilhosa e perfeita porque é Deus, e somente Ele, que a opera, do
começo ao fim.
Nada há que o homem possa fazer para alcança-la ou acrescentar qualquer coisa que a melhore, muito menos para frustra-la. Tudo o que ele faz é ser como um simples recipiente de barro que Deus enche das Suas misericórdias, e que se torna valioso não pelo que é, mas pelo tesouro que contém.
Nada há que o homem possa fazer para alcança-la ou acrescentar qualquer coisa que a melhore, muito menos para frustra-la. Tudo o que ele faz é ser como um simples recipiente de barro que Deus enche das Suas misericórdias, e que se torna valioso não pelo que é, mas pelo tesouro que contém.
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
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